segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Físico trabalha com temas que vão da medicina a finanças


Físico trabalha com temas que vão da medicina a finanças

Estudante pode seguir bacharelado ou licenciatura.
Gosto por ciências, matemática e curiosidade são fundamentais.
Simone HarnikDo G1, em São Paulo
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Foto: Divulgação/Unifei
Aparelho utilizado no ensino da física que também diverte (Foto: Divulgação/Unifei)
A física está em tudo e é a ciência que busca explicações para o que acontece na natureza. Por isso não é fácil definir o que faz o profissional da área. Os temas de trabalho são muito variados e podem ir desde a medicina até os sistemas financeiros; desde a menor partícula até a compreensão do universo. A profissão de físico é o tema do Guia de Carreiras do G1 desta terça-feira (16).
“Grande parte das fronteiras do conhecimento estão na física, as coisas muito pequenas e o universo. Indústria física é tudo o que não é indústria química”, afirma o presidente da Sociedade Brasileira Física (SBF), Alaôr Silvério Chaves. Se esse conceito não ajuda a explicar a carreira, outro dado pode ser tentador: “Um terço do PIB norte-americano é baseado em tecnologias com mecânica quântica”, diz Chaves.

Seja lá qual for a aplicação, os fundamentos vêm de um lugar só: da graduação em física. E, posteriormente, a pós-graduação, já que a carreira exige muitos anos de estudo a quem se destina à pesquisa.

A graduação, segundo resolução do Conselho Nacional de Educação (CNE), pode ter de três a quatro anos, mas, em geral não é oferecida em tempo inferior do que quatro anos. Para cursar é necessário ter gosto por física e matemática.

“De maneira geral, a pessoa tem de ter uma verdadeira paixão por ciências. É preciso ser curioso, ter uma mente aguçada, aberta, que tenha alguma habilidade matemática ou de observação que possa carregar pessoa adiante”, afirma o coordenador do curso de física na Pontifícia Universidade Católica do Rio (PUC-Rio).

O curso tem bastante carga de exatas dividas em um ciclo mais básico, com disciplinas de cálculo, física e até química, e em matérias que se aprofundam nas teorias e aplicações físicas. “A maior parte das pessoas considera o curso exigente. E é preciso gente cada vez melhor. Por isso não pode ser curso fraco. É necessário bastante transpiração”, diz Morgado. 



 Lecionar ou pesquisar
Em nível superior existem duas modalidades possíveis na física: o bacharelado e a licenciatura. Em geral, o bacharelado é para quem pretende fazer pesquisa na academia, em empresas públicas ou particulares. “Quem vai fazer bacharelado, em geral, segue para o mestrado e doutorado. Nesse filão, os estudos demoram cerca de dez anos”, afirma Mikael Frank Rezende Junior, professor do departamento de física da Universidade Federal de Itajubá (Unifei), em Minas.

Já a licenciatura é para quem pretende lecionar no ensino médio e fundamental. “Hoje faltam no Brasil 55 mil professores de física. O aluno que entra no curso de licenciatura tem o emprego garantido. O salário ainda é defasado, mas a carreira é muito certa”, afirma Rezende Júnior.
  • Eduardo|13/07/200911h47
    Olá, eu estou terminando o 3ºcol. e vou prestar Física nesse ano. Eu quero dar meus parabéns ao G1 por essa reportagem que já nos diz mais um pouco da área de atuação do Físico. 
  • Tonhão - Jampa -PB|20/12/200808h42
    Sou biólogo e acho que a Física me dá um excelente suporte teórico para se entender muitas coisas nas áreas onde eu me interesso (Genética, Células-tronco, Sistemática e Genômica). Não acho tão difícil. Negócio é usar a cabeça e o raciocínio lógico. Acho até mais simples que Biologia q é detalhista. 
  • Lucas|18/07/200822h19
    Bem, faço Física na Unicamp, estou no 1° ano e posso simplesmente dizer uma coisa: a Física é 99% de transpiração e 1% de inspiração. Mas, o saldo de todo esse esforço é extremamente valioso, você simplesmente vai entender o que passa no Universo ao seu redor... 

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