domingo, 26 de agosto de 2012

Estudar "ainda" faz a diferença! ~ RPManaus

Estudar "ainda" faz a diferença! ~ RPManaus


Estudar "ainda" faz a diferença!

Extraído da Revista- CREA- Amazonas


Este texto visa fornecer a importância dos estudos. Pela primeira vez, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apresentou informações sobre o sexo e nível de escolaridade das pessoas assalariadas. Segundo o IBGE, trabalhadores com nível superior recebem salário 225,0% maior do que aqueles que não concluíram uma faculdade. Os dados são referentes ao ano de 2009 e foram divulgados em maio deste ano. A pesquisa só comprova o que os milhões de brasileiros já descobriram: Ter diploma gera um grande impacto na carreira profissional.

Segundo o Presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos- ABRH/AM, os profissionais de nível superior, técnicos e tecnólogos das áreas de engenharia, arquitetura, agronomia, geologia, comunicação social e meteorologia e estão com o mercado aquecido, mas o País tem um saldo negativo em relação à especialistas para essa áreas: '' O problema maior é a pouca disponibilidade de profissionais para o mercado que as Universidades e Faculdades entregam por ano. Existe um déficit enorme entre a oferta e a demanda". Vale ressaltar, que segundo a Confederação Nacional da Indústria-CNI estima que 150 mil vagas de engenheiros não conseguirão ser preenchidas até o ano de 2012. '' A evasão dos alunos que cursam engenharia é de algo em torno de 80%- 150 mil iniciam a formação, porém apenas 30 mil se formam. A estatística aponta que de cada 4 profissionais formados, apenas 1 tem a formação adequada".

E ainda tem as qualificações como o domínio em idiomas, saber utilizar as ferramentas do computador, idade, a capacitação, experiências, são algumas das barreiras que se encontra no mercado. Diante deste cenário, fica evidente que a necessidade de mão de obra qualificada existe, postos de trabalhos aguardam especialistas em diversas áreas, o reconhecimento financeiro também é assegurado, mas diante de um mercado cada vez mais competitivo é justamente quem ajuda mais que consegue os melhores empregos. Enfim, não desanime e corra atrás dos seus objetivos, invista em você e adquira mais conhecimento.

Fonte: Revista CREA-Amazonas, Junho de 2011

As diferentes ciências que estudam o homem e seus aspectos - Fatos Gerais - Grupo Escolar

As diferentes ciências que estudam o homem e seus aspectos - Fatos Gerais - Grupo Escolar


As diferentes ciências que estudam o homem e seus aspectos

Por Angela Maria
De que maneira o homem é estudado por diferentes ciências e quais os aspectos do ser humano que ele procura escrever e explicar


O homem é objeto de estudo das mais diferentes ciências, como Filosofia, Física, Biologia, Psicologia, Sociologia, Antropologia, etc., que procuram descrever e explicar os aspectos multiformes de sua vida.

Filosofia
“Filosofia” é um termo com variadas definições, tanto quanto os ramos dessa ciência. É um conjunto de conhecimento ou idéias desenvolvidas segundo parâmetros racionais, práticos ou teóricos acerca das coisas e dos seres. As primeiras idéias foram desenvolvidas no século VI a.C., com o filósofo grego Tales de Mileto e, mais tarde, com Platão, Sócrates e Aristóteles. Eis alguns dos principais filósofos: Tales de Mileto (c. 630-545 a.C.), matemático e filósofo grego; Sócrates (c. 470-399 a.C.), Demócrito (460-370 a.C.), Platão (428-348 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.), filósofos gregos; Roger Bacon (1214-1294) e Francis Bacon (1561-1626), filósofos ingleses; Descartes (1596-1650), filósofo francês; Leibniz (1646-1716), matemático e filósofo alemão; La Mattrie (1709-1751); Kant (1724-1804), filósofo alemão.

A filosofia busca o saber absoluto, as causas últimas de todas as coisas, a essência do ser, a realidade total e absoluta. Em todos os tempos a filosofia tenta interpretar o mundo e entender e transformar o homem (a procura da verdade) , isto significa que todo tema importante é assunto de preocupação filosófica. A filosofia estuda tudo e é o fundamento de qualquer conhecimento. Ela estuda o valor do conhecimento, quer como pesquisa sobre o fim do homem, quer como estudo da linguagem, do ser, da história, da arte, da cultura, da política, da ética, etc. Representa o esforço da razão teórica em conhecer o real (o ser), e a razão prática em transformá-lo. Procurando a verdade, ela engloba todas as coisas como objeto de indagação filosófica: o homem, os animais, o mundo, o universo, o esporte, a religião, Deus. A filosofia estudará sempre tudo e não se esgotará jamais, pois é um processo em desenvolvimento.

Física
Física é a ciência que estuda os fenômenos naturais e as propriedades da matéria, segundo ordem e critérios teóricos e experimentais. Os mais importantes físicos: Arquimedes (287-212 a.C.); Ptolomeu (100-178); Copérnico (1473-1543); Galileu (1564-1642); Kepler (1571-1630); Newton (16421727), matemático, físico e astrônomo inglês, suas pesquisas causaram uma verdadeira revolução na história de diversas ciências; Bessel (1784-1846); Einsten (1879-1955), um dos maiores cientistas do século XX.


Biologia
Biologia é a ciência que estuda a estrutura, a função e a evolução dos seres vivos. Destacaram-se nesse ramo da ciência: Hipócrates (460-380 a.C.), considerado o pai da medicina; Herófilo e Erasistrato (século III a.C.); Galeno (século II); Vesálio (1514-1564); Harvey (1578-1657); Van Leeuwenhoek (1632-1723); Lineu (1707-1778).

Antropologia:
Vem do grego anthropos (homem) + logos (tratado) + ia: estudo das raças e variedades humanas; história natural do homem, enquanto um ser animal. A antropologia filosófica tem como objeto de estudo a origem, a natureza e o destino do homem, bem como o seu lugar no universo.


Psicologia
Psicologia é a ciência que estuda a conduta dos organismos superiores em geral e em especial o homem. Produto dos séculos XIX e XX, estuda as relações entre os sentimentos, pensamentos, emoções, fenômenos psíquicos e seus efeitos sobre o comportamento humano. É mais bem definida como a ciência do comportamento. No século XIX, conquistou a sua independência


Aspectos do ser humano que ele procura escrever e explicar
Os aspectos do desenvolvimento humano iniciam-se a partir do nascimento do indivíduo; atravessa várias fases e só tem um fim com a não existência deste indivíduo. Deve ser entendido como uma globalidade. Mas são quatro os aspectos que devemos voltar nossa atenção para efeito de estudo.

É de suma importância salientar que esses aspectos (físico-motor, intelectual, afetivo-emocional e social) relaciona-se permanentemente e apresentam-se sempre interligados, ou seja, um sempre depende do outro.

Aspecto físico-motor: Maturação neurofisiológica, ligada diretamente ao crescimento orgânico, é o exercício do próprio corpo e a capacidade de manipular objetos. Como exemplos têm: A criança que na ausência do seio materno, usa o dedo para satisfazer sua necessidade de sucção. Um recém-nascido com duas semanas de vida mama melhor que anteriormente quando tinha apenas três dias de nascido. Isso mostra que com exercício há melhora no aspecto físico-motor e que ele é sempre aperfeiçoado com o passar do tempo.

Aspecto intelectual: Refere-se a capacidade de raciocínio, pensamento. Ex: Um adolescente que faz a opção de uma profissão discernindo o que é melhor e mais lucrativo para ele. No recém-nascido o raciocínio está ligeiramente a reflexos, ou seja, as coordenações sensoriais e motoras. Assim sendo, fica fácil observar que todos os aspectos estão realmente integrados.

Aspecto afetivo-emocional: Forma com que o indivíduo integra suas experiências. Resumi-se em sentimentos. Citando novamente uma forma de integridade nos aspectos, vemos que na criança o aparecimento da fala modifica profundamente o aspecto afetivo-emocional.

Aspecto social: Na escola é muito fácil que alguns jovens são mais atirados (expressivos, expontâneos) e outros são mais retraídos (com dificuldades de comunicação). O aspecto social é o comportamento do indivíduo diante de um grupo ou pessoa.



Indagação Filosófica e Científica

Indagação filosófica
Indagação filosófica é racional. Baseia-se na especulação em torno do real, tendo como objeto a busca da verdade. Por isso, diz-se que é uma atitude. Vai à raiz das coisas e é produzido segundo o rigor lógico que a razão exige de um conhecimento que se quer buscando a verdade do existente.Nessa investigação, o conhecimento filosófico visa aos "porquês" de tudo o que existe. É ativo, pois coloca o humano à procura de respostas para as inúmeras perguntas que ele próprio pode formular. Exemplos: Quem é o homem? De onde ele veio? Para onde ele vai? Qual é o valor da vida humana? O que é o tempo? O que é o sentido da vida?


Indagação científica
Semelhantemente a indagação filosófica, o saber científico também é racional e é produzido mediante a investigação da realidade, seja por meio de experimentos seja por meio da busca do entendimento lógico de fatos, fenômenos, relações, coisas, seres e acontecimentos que ocorrem na realidade cósmica, humana e natural. Trata-se de um conhecimento que é sistemático, metódico e que não é realizado de maneira espontânea, intuitiva, baseada na fé ou simplesmente na lógica racional. Ele prevê, ainda, experimentação, validação e comprovação daquilo a que chega a título de representação do real. Mediante as leis que formula, o conhecimento científico possibilita ao ser humano elaborar instrumentos os quais são utilizados para intervir na realidade e transformá-la para melhor ou para pior.


Todas as coisas podem ser examinadas no nível científico e também no filosófico. Assim, os homens, os animais, as plantas, a matéria, estudados por muitas ciências e sob diversos pontos de vista, podem ser objeto também da indagação filosófica. De fato, os cientistas se perguntam de que é feita a matéria, que coisa é a vida, como são formados os animais e o homem, mas não consideram outros problemas que dizem respeito também ao homem, aos animais, às plantas, à matéria, como, por exemplo, o que é a existência. Especialmente a respeito do homem, que as ciências estudam sob vários aspectos, muitos são os problemas que nenhuma delas estuda (supondo-os já resolvidos), como o do valor da vida e do conhecimento humanos, o da natureza do mal, o da origem e do valor da lei moral.

O que distingue o ser humano dos demais seres vivos? Entre o homem e o animal, há continuidade ou salto qualitativo? Em que consiste a natureza humana? O homem é composto de corpo e alma (ou espírito) ou é de natureza puramente corpórea? Essas são algumas das questões centrais da antropologia filosófica. Ela se apresenta como indagação e reflexão sobre o homem, sobre o lugar que ele ocupa no universo e sobre sua função de arquiteto da história e criador de diferentes culturas.

Essas definições, embora esclarecedoras, não esgotam as possíveis respostas à pergunta inicial: “O que é o homem?”. Na verdade, a dificuldade ou mesmo impossibilidade de se elaborarem respostas definitivas sobre a natureza humana, longe de ser um dado negativo, é o que impulsiona os filósofos a elucidar as diversas questões acerca da essência do homem.

Do ponto de vista filosófico, falar e natureza humana significa falar da essência do homem. Não há consenso sobre o que vem a ser essa essência, embora se concorde que ela existe e é o que diferencia o ser humano dos demais seres do universo.

Exemplifiquemos a controvérsia sobre a existência ou não de uma natureza humana, bem como sobre seus elementos constitutivos: do ponto de vista dos evolucionistas, o homem é resultado de um processo evolutivo contínuo, e sua vida representa a passagem de formas inferiores e mais simples para formas superiores e mais complexas. O homem é apenas mais perfeito; no entanto descende, em linha direta, de seus antepassados animais. Para os representantes da antropologia filosófica, há um salto qualitativo do animal para o homem que não pode ser explicado por transformações progressivas, mas somente por uma diferenciação inicial entre ambos.

Essência: Aquilo que faz cada coisa ser ela mesma e não outra; o que a distingue das demais, colocando à parte características acidentais e secundárias, como forma, tamanho, cor, etc. É a natureza de cada coisa.

Retomando a indagação inicial, qual ou quais são essas características distintivas do ser humano? O que, na verdade, constitui a essencialidade do homem? Como resultado de um exercício de “tempestade cerebral”, chega-se a um número relativamente amplo de respostas:
  • é um ser que tem alma ou espírito;
  • é livre;
  • elege valores e atua de acordo com eles;
  • tem uma inteligência teórica e sentimento superiores;
  • vive em sociedade e tem uma história, porque é capaz de evoluir constantemente;
  • cria bens culturais e faz uso de uma linguagem convencional, etc.


Agrupando essas diferentes respostas, pode-se afirmar que a linguagem convencional, bem como as normas morais e valores que regem a conduta de um indivíduo ou de um grupo, são bens culturais que resultam da vida do homem em sociedade; toda cultura é histórica em sua origem e em suas projeções; o homem é livre porque pode fazer escolhas e isso é possível somente porque possui uma inteligência teórica.


Conclusão
Como se vê, o ser humano produz diversos tipos de informações, conhecimentos e saberes. Ele é capaz porque pensa, problematiza, raciocina, julga, avalia, decide e age no mundo. O humano é interacional e relacional, e é em meio às múltiplas relações que vivencia no mundo que ele pode construir representações aproximativas deste mundo.


Bibliografia
http://filipebh.sites.uol.com.br/antropologia/index.html
http://philosophosdrm.blogspot.com/2010/10/indagacao-filosofica.html
http://www.coladaweb.com/filosofia/a-filosofia