sábado, 30 de abril de 2011

Agência espacial europeia fotografa galáxia Andrômeda

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DE SÃO PAULO
A ESA (Agência Espacial Europeia) divulgou nesta quarta-feira a foto da galáxia Andrômeda, também conhecida como M31.
Ela é uma combinação de várias imagens que são feitas por diferentes telescópios espacias, como o Planck e o XMM-Newton.
Com esse cruzamento de imagens, os astrônomos conseguem estudar os vários estágios de uma estrela porque cada um dos telescópios registra uma nuance da galáxia que geralmente não é visível por olhos humanos.
O XMM-Newton acompanha, por meio de raios-X e ultravioleta, as estrelas que estão se formando ou se encontram quase extintas na Andrômeda desde 2002.
ESA
Foto da galáxia Andrômeda é uma combinação de imagens tiradas por diferentes telescópios espaciais
Foto da galáxia Andrômeda é uma combinação de imagens tiradas por diferentes telescópios espaciais

Nasa divulga imagem da Lua tirada por fotógrafo amador

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DE SÃO PAULO
O engenheiro aposentado e fotógrafo amador Ralph H. Bernstein é o autor da foto divulgada nesta quinta-feira pela Nasa, que mostra o satélite natural da Terra, a Lua, durante a fase quarto minguante.
Bernstein, que trabalhou na companhia telefônica AT&T e mora no condado de Monmouth, em Nova Jersey (EUA), produziu a imagem no último dia 14.
O quarto minguante é uma das fases lunares e ocorre quando a área iluminada é maior do que a metade do objeto.
Na foto, a parte iluminada é equivalente a 80% do tamanho da Lua.
Ralph H. Bernstein/Nasa
Foto da Lua tirada por engenheiro aposentado; área iluminada correspondente a 80% do satélite
Foto da Lua tirada por engenheiro aposentado; área iluminada correspondente a 80% do satélite

Greenpeace faz protesto contra usina nuclear no Rio

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DE SÃO PAULO
DA REUTERS
Atualizado às 13h52.
Cerca de 20 integrantes da ONG Greenpeace se reuniram em frente ao prédio do BNDES (IBanco Nacional de Desenvolvimento Social) no centro do Rio, nesta segunda-feira, onde soltaram fumaça laranja para chamar a atenção da população sobre a questão da energia nuclear no Brasil.
A concentração ocorreu por volta das 9h30, com grupos que dispararam sinalizadores de fumaça e simularam um resgate de contaminação por radiação. Por medida de segurança, as entradas do edifício sede do BNDES foram interditadas e fechadas com grades. A interdição durou cerca de meia hora.
O ato é um protesto contra o financiamento do BNDES, do valor de R$ 6,1 bilhões, destinado à usina nuclear Angra 3. Um texto no site da ONG se refere ao financiamento como sendo um "calhambeque atômico".
Rafael Andrade/Folhapress
Ativistas do Greenpeace realizam protesto com sinalizadores na entrada principal da sede do BNDES no centro do Rio
Ativistas do Greenpeace realizam protesto com sinalizadores na entrada principal da sede do BNDES no centro do Rio
O dinheiro será usado em obras de construção da terceira usina termonuclear no Brasil, que fica em Angra dos Reis, no litoral sul fluminense.
A verba foi aprovada no final do ano passado, como parte do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).
Prevê-se que a usina terá potência instalada de 1.405 megawatts (MW), que seria equivalente a um terço do consumo de todo Estado.
De acordo com o banco, a construção de Angra 3 contribuirá para reduzir a importação de energia gerada fora do Rio.
Situado na ponta de linhas de transmissão, o Rio é tido como vulnerável a contingências operacionais que ocorrem no sistema elétrico interligado Sul/Sudeste/Centro-Oeste, com riscos de queda e desligamento de linhas de transmissão.
"Queremos chamar atenção, amanhã o desastre nuclear de Chernobyl completa 25 anos, e lembrar também que os nossos reatores nucleares são obsoletos e datam da década de 70", disse o coordenador do movimento, Ricardo Baitelo.
No mês de março, um terremoto seguido de tsunami provocou um grave acidente nuclear na cidade de Fukushima, no Japão, e desde então, a discussão sobre o uso da energia nuclear se intensificou em todo o mundo.


28/04/2011 16h48 - Atualizado em 28/04/2011 16h50

Pesquisadores criam desequilíbrio ecológico em lago para monitorá-lo

Nos EUA, eles introduziram peixe predador e desfiguraram cadeia alimentar.
Trabalho conclui que é possível antever desequilíbrio com monitoramento.

Do Globo Natureza, em São Paulo
Mike Pace, cientista do Instituto Cary, solta peixe predador no lago para ver como ele interfere no novo ambiente. (Foto: Divulgação)Mike Pace, cientista do Instituto Cary, solta peixe predador no lago para ver como ele interfere no novo ambiente. (Foto: Divulgação)
Artigo publicado na última edição da revista ‘Science’ descreve como pesquisadores criaram propositalmente um desequilíbrio ecológico num lago no estado de Wisconsin, nos EUA, com o objetivo de verificar os sintomas de que a cadeia alimentar no local estava alterada.
No lago predominavam peixes pequenos que se alimentam de pequenos invertebrados. Os pesquisadores então introduziram exemplares de achigã, uma subespécie de black bass, um predador das espécies menores.
Os peixes naturais do lago logo passaram a nadar mais nas margens, deixando que os pequenos invertebrados crescessem livremente no centro. O fitoplâncton que alimenta estes invertebrados logo começou a apresentar variações também.
Em três anos, o ecossistema havia se transformado completamente por influência dos peixes predadores. Mas o que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi que, um ano antes, já era possível detectar a mudança em curso por meio da variação da clorofila na água.
Os autores propõem que fazendo determinados tipos de medição em cada ecossistema, é possível antecipar mudanças ambientais que, em muitos casos são irreversíveis. Atualmente, com o uso de sensores eletrônicos remotos, esse tipo de monitoramento já não é tão difícil de ser feito.
Estudo da composição da água do lago revelou sinais da mudança antes que ela se concretizasse. (Foto: Divulgação)Estudo da composição da água do lago revelou sinais da mudança antes que ela se concretizasse. (Foto: Divulgação)

28/04/2011 16h48 - Atualizado em 28/04/2011 16h50

Pesquisadores criam desequilíbrio ecológico em lago para monitorá-lo

Nos EUA, eles introduziram peixe predador e desfiguraram cadeia alimentar.
Trabalho conclui que é possível antever desequilíbrio com monitoramento.

Do Globo Natureza, em São Paulo
Mike Pace, cientista do Instituto Cary, solta peixe predador no lago para ver como ele interfere no novo ambiente. (Foto: Divulgação)Mike Pace, cientista do Instituto Cary, solta peixe predador no lago para ver como ele interfere no novo ambiente. (Foto: Divulgação)
Artigo publicado na última edição da revista ‘Science’ descreve como pesquisadores criaram propositalmente um desequilíbrio ecológico num lago no estado de Wisconsin, nos EUA, com o objetivo de verificar os sintomas de que a cadeia alimentar no local estava alterada.
No lago predominavam peixes pequenos que se alimentam de pequenos invertebrados. Os pesquisadores então introduziram exemplares de achigã, uma subespécie de black bass, um predador das espécies menores.
Os peixes naturais do lago logo passaram a nadar mais nas margens, deixando que os pequenos invertebrados crescessem livremente no centro. O fitoplâncton que alimenta estes invertebrados logo começou a apresentar variações também.
Em três anos, o ecossistema havia se transformado completamente por influência dos peixes predadores. Mas o que mais chamou a atenção dos pesquisadores foi que, um ano antes, já era possível detectar a mudança em curso por meio da variação da clorofila na água.
Os autores propõem que fazendo determinados tipos de medição em cada ecossistema, é possível antecipar mudanças ambientais que, em muitos casos são irreversíveis. Atualmente, com o uso de sensores eletrônicos remotos, esse tipo de monitoramento já não é tão difícil de ser feito.
Estudo da composição da água do lago revelou sinais da mudança antes que ela se concretizasse. (Foto: Divulgação)Estudo da composição da água do lago revelou sinais da mudança antes que ela se concretizasse. (Foto: Divulgação)