domingo, 24 de abril de 2011

Escolas deverão oferecer alimentação saudável na merenda

As escolas da rede pública e particular deverão

oferecer alimentação saudável, segundo projeto 

aprovado na CAS (Comissão de Assuntos Sociais) do

Senado nesta quarta-feira (13).

De autoria do ex-senador Sergio Zambiazi (PTB-RS), a proposta fixa normas para a oferta de uma merenda saudável nas redes de ensino. Também prevê que deverá ser oferecido um programa alimentar específico para crianças e adolescentes portadores de doenças relacionadas ao metabolismo, como diabetes, hipertensão e problemas renais.
A inclusão desse programa partiu de uma sugestão do senador e médico Paulo Davim (PV RS). A relatora, senadora Lucia Vânia (PSDB-GO), agradeceu a emenda apresentada.
"Consideremos extremamente necessário contar com uma norma legal que disciplina a oferta de alimentos aos estudantes das escolas de ensino infantil, fundamental e médio tanto nas escolas públicas quanto privadas Do ponto de vista de saúde das crianças e adolescentes o projeto representa importante medida de proteção e merece nosso total apoio", disse.
O projeto será agora enviado para analise da Comissão de Educação do Senado, de onde poderá seguir para a Câmara dos Deputados.
Segundo o texto aprovado, deverão ser levados em consideração os hábitos alimentares regionais; estimulada a criação de hortas para atividades educativas e produção de alimentos na própria escola, e devem ser incentivadas boas práticas de manipulação de alimentos no ambiente escolar. A situação nutricional dos alunos também deverá ser monitorada.
As informações são da Rádio Senado

Material e portal do MEC têm erros de ortografia PUBLICIDADE REYNALDO TUROLLO JR. COLABORAÇÃO PARA A FOLHA.

Em página que dá acesso à coleção de livros Explorando o Ensino, voltada para professores da educação básica, o portal do Ministério da Educação na internet grafava, até esta segunda-feira (18), o nome da disciplina "lingua portuguêsa" sem acento agudo em "língua" e com um acento inexistente em "portuguesa". O MEC corrigiu à tarde a grafia das palavras, depois de ser procurado pela reportagem.
Na capa do livro de língua portuguesa, disponível para download no portal, a palavra "lingua" também aparecia sem acento. O arquivo foi tirado do ar momentaneamente e voltou a estar disponível hoje, com a ortografia correta na capa, informou a assessoria do ministério.
O MEC não quis divulgar quem são os responsáveis pelo conteúdo do portal, nem desde quando o erro estava no ar. A assessoria limitou-se a dizer que "o portal está em constante processo de atualização e revisão".
O órgão também não respondeu se os livros com o erro na capa foram impressos. No próprio portal, porém, um texto diz que o material deve chegar a todas as escolas da rede pública do país no início do segundo semestre. O ministério não informou se vai ter de refazer as capas.
PADRONIZAÇÃO
Para o professor Pasquale Cipro Neto, a gravidade de erros de ortografia "depende do território em que eles estão". "É desejável que, em documentos oficiais, a grafia seja a oficial, se não vira bagunça", diz. A questão, para ele, é de padronização.
"Mário de Andrade dizia que não tinha nada contra 'jente' com 'j', desde que todos escrevessem assim", brinca.
A palavra "portuguesa" perdeu o acento circunflexo no acordo ortográfico que entrou em vigor em 18 de dezembro de 1971. Segundo o professor, no entanto, a mudança parece não ter sido "totalmente absorvida".
"Eu comparo as mudanças ortográficas a garrafas pet. Elas levam centenas de anos para serem absorvidas pela natureza." As últimas mudanças na ortografia da língua portuguesa foram implantadas no Brasil por um acordo regulamentado em 29 de setembro de 2008, e passaram a valer em 1º de janeiro de 2009.
O revisor Leonardo Fatore diz que erros de ortografia não devem ser minimizados. Ele trabalhou como examinador de concursos públicos em São Paulo e afirma que, em geral, um terço da nota da redação de um candidato depende da ortografia. "Os erros são contados numericamente. Um erro de ortografia numa redação tem o mesmo peso de um erro de concordância, por exemplo."
A assessoria do MEC não quis informar o peso da ortografia na prova do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio).
Não foi a primeira vez que documentos do ministério apresentaram erros dessa natureza. Na última edição do exame, o cartão de confirmação de inscrição trazia, na seção "informações importantes", a palavra "extrangeiros" grafada com "x".
Editoria de Arte/Folhapress

Austríaco encontra tesouro perdido com centenas de joias

Um homem austríaco encontrou um tesouro enterrado com centenas de objetos preciosos e jóias, em um ato que as autoridades do país classificaram como um achado de "conto de fadas" neste sábado.

O departamento de antiguidades nacionais da Áustria disse que o acervo consiste em mais de 200 anéis, broches, fivelas ornamentadas, bandejas de ouro e prata e outras peças ou fragmentos --muitos deles incrustados com pérolas e outros enfeites. Eles teriam sido encontrados em um jardim.
Bettina Sidonie/Bundesdenkmalamt/Associated Press
Foto divulgada pelas autoridades austríacas mostra um broche ornamentado com pedras; joias têm 650 anos
Foto divulgada pelas autoridades austríacas mostra um broche ornamentado com pedras; joias têm 650 anos
Os objetos têm por volta de 650 anos e estão sendo avaliados com o intuito de saber a proveniência e valor.
"Contos de fadas existem!", exclama o comunicado oficial do Escritório Federal de Memórias austríaco. "Um sensacional tesouro privado foi encontrado em um jardim."
A nota descreve ainda que os ornamentos são "uma das descobertas quantitativas mais significantes do tesouro medieval da Áustria."
O comunicado não dá mais detalhes sobre quem encontrou o tesouro perdido, mas a revista "Profil" identificou o homem apenas como Andreas K., do bairro Neustadt, sul de Viena. Ele pediu sigilo sobre a sua identidade.
Ainda de acordo com a revista, o homem não está interessado em dinheiro ou recompensa pelo tesouro, e que estava considerando emprestá-los a um dos museus austríacos para exibição.

Cosmonautas nunca fizeram sexo no espaço

Os cosmonautas soviéticos e russos nunca fizeram sexo no espaço, nem sequer com fins científicos, declarou o subchefe do Instituto de Problemas Médico-Biológicos da Academia de Ciências da Rússia, Valeri Bogomolov, na última sexta-feira.
"Não há dados que indiquem que tenham ocorrido atos sexuais no espaço ou experiências deste tipo", afirmou Bogomolov, segundo a agência de notícias estatal Interfax.
O especialista fez as afirmações devido às recentes informações divulgadas na imprensa dos Estados Unidos e da Rússia de que os dois países teriam feito experiências com fins reprodutivos no espaço.
"Com relação aos americanos, não tenho dados para descartar nada. O que há são brincadeiras e rumores da imprensa, informação que não é fidedigna", apontou Bogomolov.
Vários tablóides comentaram que astronautas americanos e cosmonautas russos teriam praticado sexo no espaço para identificar as posturas sexuais mais confortáveis na falta de gravidade.
24/04/2011 - 17h58

Mosquito modificado pode brecar transmissão da malária

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DA REUTERS
Cientistas envolvidos no combate à malária descobriram uma forma de manipular geneticamente populações de mosquitos, com a esperança de no futuro reduzir drasticamente a proliferação da doença.
Em estudo publicado na revista "Nature", os pesquisadores do Imperial College, de Londres, e da University de Washington, de Seattle (EUA), relataram que, após fazer alterações genéticas específicas em alguns mosquitos e permitir que eles procriassem, tais alterações poderiam ser transmitidas para grandes populações de mosquitos em poucas gerações.
Esse é o primeiro experimento demonstrando esse princípio, segundo os cientistas, e o resultado sugere que no futuro será possível difundir mudanças genéticas que dificultem a transmissão da malária pelos mosquitos.
A malária é uma doença infecciosa que afeta mais de 240 milhões de pessoas por ano, matando cerca de 850 mil delas --inclui um grande número de crianças na África.
Não existe vacina, e a prevenção é feita por pesticidas e mosquiteiros (redes sobre as camas).
Na nova experiência, os cientistas demonstraram que um elemento genético modificado, chamado I-SceI, pode ser incorporado ao DNA de mosquitos em cativeiro, sendo transferido a outras gerações na natureza.
Seria possível, então, alterar o código genético dos mosquitos para impedi-los de transmitir o parasita da malária, o Plasmodium falciparum.
Há cerca de 3.500 espécies de mosquitos no mundo, mas poucas delas transmitem a malária. Os pesquisadores disseram que a manipulação genética poderia permitir um maior foco no controle apenas das espécies mais perigosas.
Na experiência, foi usado um gene fluorescente verde para monitorar a mudança genética e sua transmissão a outras gerações.
Agora, a equipe está voltada para genes que o mosquito usa para se reproduzir ou para transmitir a malária.
24/04/2011 - 17h30

Cientista identifica ativo que torna larva de abelha em rainha

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DA EFE
Uma das proteínas que contém a geleia real (57-kDa) é o ingrediente ativo que resulta na transformação de uma larva de abelha em rainha, segundo um estudo publicado no último número da revista "Nature".
Uma larva de abelha fêmea (Apis mellifera) pode se transformar tanto em uma operária estéril como em uma rainha que, fértil e com um corpo mais longo, tem evolução mais rápida e uma vida muito mais longa.
Jon Sulivan/Creative Commons
O ingrediente ativo 57-kDa resulta na transformação de uma larva de abelha em rainha, mostra pesquisa japonesa
O ingrediente ativo 57-kDa resulta na transformação de uma larva de abelha em rainha, mostra pesquisa japonesa
A rainha põe ovos fecundados que dão origem às operárias e a o ovos não fecundados dos quais saem as abelhas macho, os zangões.
Os cientistas sabiam que o dimorfismo das fêmeas de abelhas se baseia no consumo de geleia real, nutriente segregado pelas operárias, e que não depende de diferenças genéticas.
Entretanto, o ingrediente ativo e o mecanismo que guia o desenvolvimento das abelhas rainha não eram muito conhecidos.
O grupo dirigido pelo cientista da Universidade de Toyama (Japão) Masaki Kamakura constatou, por meio de experimentos com moscas-das-frutas (Drosophila melanogaster), como a proteína 57-kDa ativa a quinase p70 S6 e aumenta a atividade da MAP quinase.
Os estudiosos acreditam que a quinase p70 S6 é responsável pelo aumento do tamanho do corpo da abelha rainha, enquanto a MAP quinase causa a aceleração em seu desenvolvimento.
Estes processos, mediados pelo EGFR (sigla em inglês de Receptor do Fator de Crescimento Epidérmico), produziram nas moscas-das-frutas fenotipos similares aos das abelhas rainha.