segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Campo de trabalho da dança se diversifica


Campo de trabalho da dança se diversifica

Além dos espetáculos, há possibilidade de lecionar em escolas e academias.
Mas não basta a faculdade para conhecer dança.
Simone HarnikDo G1, em São Paulo
Tamanho da letra


Foto: Divulgação/Unicamp
Apresentação de alunos da Unicamp (Foto: Divulgação/Unicamp)
Espetáculos, academias de dança de salão, programas na TV, aulas nas escolinhas infantis de jazz ou balé clássico, projetos sociais e até mesmo circos, como o de Soleil. O campo de atuação para o profissional da dança expandiu bastante nas últimas décadas e abre espaço tanto para bailarinos com longos anos de estudo, quanto para iniciantes que querem investir em um negócio próprio.


Para atuar como profissional do palco, seja como coreógrafo, seja como intérprete, não há necessidade de diploma. Aliás, ninguém aprende uma dança só em quatro anos, que é o tempo da faculdade.

“A importância do diploma depende do campo. Se o estudante quiser dar aula, fazer mestrado, doutorado, conseguir as vantagens que o mundo acadêmico propicia, o diploma abre muitas portas. Mas não é o diploma que faz o artista”, diz Angela Nolf, coordenadora do curso da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). 



Com a abertura de portas, amantes das artes do corpo buscam a formação em uma das 20 graduações em dança, em todo o país, que fazem parte da lista do Ministério da Educação. Há dois tipos de cursos: os de bacharelado, que procuram aperfeiçoar a técnica e possibilitam a pesquisa e a docência da dança em curso superior; e os de licenciatura, obrigatório para quem pretende lecionar no ensino fundamental.

A duração dos cursos varia conforme a instituição de ensino. Na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), por exemplo, só há bacharelado, que pode ser concluído em quatro anos e meio.

“Aqui o curso é voltado para a composição e interpretação. Cerca de 85% do curso é prático e o currículo tem fundamentos da dança, laboratórios de pesquisas corporais e técnicas”, afirma a coordenadora do curso, Kátia Gualter.
Já na Universidade Estadual de Campinas, são oferecidos bacharelado e licenciatura. Ambos podem ser realizados em, no mínimo, quatro anos. Quem preferir, pode abrir mão da licenciatura.
 Mercado

Foto: Divulgação/UFRJ
Estudantes da UFRJ que participaram da abertura dos jogos Pan-Americanos (Foto: Divulgação/UFRJ)
É difícil enriquecer com a carreira, mas, de acordo com a presidente do Sindicato dos Profissionais da Dança do Rio de Janeiro (SPDRJ), Lourdes Braga, dá pra viver bem. Ela mesma estudou direito na faculdade, mas sempre retirou o sustento da dança.

“Agora há companhias bancando salário. Também há oportunidade de ter patrocínio de empresas como a Petrobras ou o Banco do Brasil. A valorização vem acontecendo”, afirma. O pagamento pode ser feito por espetáculos e ensaios, mas já há companhias de dança que pagam salários fechados por mês, de cerca de R$ 3 mil. No Teatro Municipal do Rio, os salários variam de R$ 2 mil a R$ 6 mil por mês.

Até a exportação de bailarinos vem acontecendo. “Há circos internacionais que pagam US$ 400 por semana, sendo que o artista não tem custos com a estadia nem com a alimentação. Também é interessante”, diz Lourdes.
 

  • Lizis|27/08/200815h40
    Olha eu sou dançarina de axé e a dança é uma ginática corporal.Pra mim é a mlehor coisa que existe,quando estou estressada vou pra academia dançar,assim o estress vai embora que vc nem percebe....É uma maravilha,pretendo fazer cursos e coisas relacionadas a dança,pq gostoooooooo mtooo....Dançar é td 
  • Camila|05/07/200801h57
    De fato esta reportagem nos deu a conhecer um pouco mais deste universo. Compreendo que esta se faz muito importante pois digo por mim mesma que desconhecia alguns pontos e agora posso dar passos mais as claras diante deste mundo que desejo explorar. No mínimo interessante. Parabéns ao idealizador! 
  • karina darla braga soares|17/06/200810h01
    eu queria saber a profissao da danca aqui em brasilia? 

Nenhum comentário :

Postar um comentário