domingo, 1 de abril de 2012

As 12 principais dúvidas sobre a escolha da profissão: Por Marla Rodrigues





Mesmo com todas as dicas ainda está difícil decidir pelo curso que vai fazer sua cabeça pelos próximos 4 ou 5 anos? Quem sabe se fizermos uma espécie de entrevista ping-pong com um leitor imaginário fique mais fácil identificar suas maiores dúvidas - e encontrar uma resposta para elas. Abaixo seguem as 12 principais dúvidas que tomam o sono de 8 entre 10 estudantes do Ensino Médio.

1 - Como faço pra me decidir sobre qual faculdade cursar?

Primeiramente não existe uma fórmula mágica, isso é uma questão de autoconhecimento e pesquisa. Você deve pensar que, a princípio, é esta profissão que vai lhe sustentar para o resto da vida (claro que você poderá mudar o rumo de sua vida profissional ao longo do tempo, mas este é o primeiro ponto a ser analisado). É uma espécie de aposta no futuro, onde devem ser pesados seus interesses nesta carreira, se as atividades desta profissão vão lhe dar satisfação e se se enquadram no seu estilo de vida. Por exemplo, não dá pra escolher o Direito se você gosta mesmo é de praticar exercícios e esportes radicais... O ideal é se inteirar sobre as diferentes carreiras e o que elas esperam deste profissional. Você poderá obter bastante informação em nosso Guia de Profissões e também em Profissões do Futuro.

2 - Será que a carreira que eu escolhi vai me trazer retorno no futuro?

Qual retorno você procura? Financeiro? Reconhecimento? Fama? Profissionais afirmam que a melhor escolha é a escolha que te faz feliz e que na maioria das vezes está associada ao prazer de se fazer o que gosta. Este é o maior incentivo para continuar se aperfeiçoando, se atualizando e estudando. O profissional que tem reconhecimento e retorno financeiro é aquele que consegue enxergar novas oportunidades e se destacar dentre os outros e para isso é preciso ficar atento às chances de estágio e emprego.

3 - Tenho algumas opções de curso em mente. Opto por aquela que me identifico ou por aquela outra que trará maior retorno financeiro?

A resposta da pergunta anterior já pode dar uma norteada nesses pensamentos. Qual o padrão de vida que você deseja levar na sua vida adulta? Simples ou luxuosa? Isso deve ser pesado se o aspecto financeiro é muito importante para você, no entanto, especialistas recomendam que a escolha por um curso não seja feita com base na moda ou no momento atual do mercado de trabalho, pois este está em constante mudança e aquela carreira que você gostava, e que decidiu abandonar, pode ser uma boa opção para daqui 5 ou 10 anos.

4 - Me interesso por diversas áreas do conhecimento. Como me decidir?

Conhecendo o dia a dia do profissional. As atividades que ele exerce em seu cotidiano se encaixam em seu estilo de vida? Isto lhe faria feliz e realizado como profissional? É preciso pesar os prós e os contras. Por exemplo: se você adora ajudar as pessoas, mas tem medo de sangue, Medicina não é o caminho. Para conhecer melhor as profissões e as atividades realizadas, consulte nosso Guia de Profissões. A seção Vida de Profissional também é uma boa para você ouvir da boca do próprio profissional aquilo que ele vê de melhor e de pior na carreira que escolheu.

5 – Nenhuma área me atrai. Como posso escolher?

Não conseguir identificar o que mais gosta não significa necessariamente não ter interesse por nenhuma área do conhecimento. Por esta razão o trabalho do estudante em se descobrir será maior. Aqueles velhos testes psicológicos podem te ajudar a direcionar seus pensamentos. Alguns deles você pode encontrar na nossa seção Orientação Vocacional.

6 – Como posso ter certeza de que fiz a escolha certa?

Não existe decisão 100% certa, existe decisão acertada para o momento. Isso não quer dizer que a sua escolha deva ser feita como um tiro no escuro. Quanto mais você se conhecer e conhecer a profissão e as atividades que envolvem essa carreira, mais chances você tem de escolher um bom caminho. Na nossa seção Diário de Universitário você pode ter ideia de como são alguns cursos de faculdades reconhecidas internacionalmente.

7 – E se eu tomar a decisão errada?

Errar é natural e nenhuma escolha é definitiva. Optar por uma profissão agora não significa que ela vá fazer parte da sua realidade para o resto de sua vida. O importante é não pensar que essa vai ser a única e última decisão que você vai tomar. Pessoas mudam de opinião e você também pode entrar nessa estatística. O importante é descobrir por que você acha que não tomou a decisão certa. O curso não é o que você pensava? A universidade não lhe agrada? A saudade da família – que pode estar longe – está pesando muito? Se o problema for mesmo não se identificar com a profissão, o ideal é desistir e tentar encontrar outro curso que te deixe realizado. Para saber lidar melhor com essa situação não deixe de ver nosso artigo sobre Mudança de Curso.

8 – Creio que não tenho habilidade para o curso que escolhi. Que devo fazer?

Antes de tudo: você tem certeza do que está dizendo? Habilidades são desenvolvidas ao longo do curso e ao longo da vida. Quer estudar música e não é muito bom com instrumentos ou canto? Quer fazer design, mas não leva jeito para desenhar? Quer ser jornalista e tem dificuldade em escrever? Procure se avaliar para encontrar essas respostas antes de desistir do curso que sempre sonhou em fazer. Dê uma olhada em nosso artigo sobre Habilidades Específicas.

9 – E se eu quiser fazer dois cursos ao mesmo tempo? Vale a pena?

Vale a pena se os dois cursos se complementarem, como Administração e Hotelaria ou Jornalismo e Economia, por exemplo. Possuir duas graduações é um diferencial no currículo que pode abrir portas no mercado de trabalho. Ou fechá-las, já que um contratador também pode ver dois cursos muito diferentes como um ponto negativo: isto pode indicar que você tem dificuldade para tomar decisões. É importante lembrar que ao se dedicar a duas faculdades você terá o dobro do trabalho e metade do tempo, o que pode prejudicar o aproveitamento dos cursos. Além disso, se ocupando em período integral você não terá tempo para fazer um estágio, que é bastante valorizado pelo mercado de trabalho. Uma opção é fazer um curso que permita que você se especialize em outra área, como se graduar em História e fazer pós em História da Arte. Saiba mais sobre os cursos de pós-graduação clicando aqui.

10 – Meus pais acreditam que eu deva seguir uma carreira quando na verdade quero outra completamente diferente. O que fazer?

Escute os argumentos de seus pais. Se depois de ouvir tudo o que eles têm pra dizer você continuar acreditando que o seu caminho é outro, faça prevalecer a sua vontade. Pode parecer cômodo seguir a tradição da família escolhendo a mesma profissão do pai e trabalhar em seu escritório/consultório, mas se você não for feliz, nada disso terá valor.

11 – O que devo considerar para escolher a universidade onde estudar?

Pra começar você deve se certificar de que o curso é autorizado pelo Ministério da Educação. Para isso, consulte o site do MEC . Depois disso é bom conferir a qualidade do ensino desta faculdade, que é aferida pela nota do Enade (faça uma consulta ). Se você optar por uma universidade particular, deve se inteirar sobre o preço das mensalidades e a possibilidade de fazer um financiamento estudantil ou de conseguir uma bolsa de estudos. A localização da instituição também deve ser levada em conta, já que é preciso calcular o tempo que se gastará para chegar e ainda os custos com gasolina e transporte público. Quer mais dicas para escolher uma faculdade sob medida? Então clique aqui.

12 – Será que consigo passar no vestibular para o curso que quero?

Nesta fase da vida pode parecer tentador desistir do que é difícil para garantir aquilo que é mais fácil. De que adianta prestar para Biomedicina – porque a concorrência é menor – se o que você quer mesmo é fazer Medicina? Será que você não vai se sentir frustrado daqui alguns anos? Às vezes vale a pena se preparar por mais tempo com a ajuda de um cursinho do que desistir da faculdade antes mesmo de tentar.

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Médicos Sem Fronteiras é uma organização médico-humanitária internacional, independente e comprometida em levar ajuda às pessoas que mais precisam. Também é missão de MSF tornar públicas as situações enfrentadas pelas populações atendidas.
São cerca de 22 mil profissionais de diferentes áreas, espalhados por 65 países, atuando diariamente em situações de desastres naturais, fome, conflitos, epidemias e combate a doenças negligenciadas.
A organização foi criada em 1971, na França, por jovens médicos e jornalistas, que atuaram como voluntários no fim dos anos 60 em Biafra, na Nigéria. Enquanto a equipe médica socorria vítimas em uma brutal guerra civil, o grupo percebeu as limitações da ajuda humanitária internacional: a dificuldade de acesso ao local e os entraves burocráticos e políticos faziam com que muitos se calassem frente aos fatos testemunhados.
MSF surge, então, como uma organização médico-humanitária que associa socorro médico e testemunho em favor das populações em risco.
A organização é uma iniciativa independente de governos e sustentada, em grande parte, por contribuições privadas, o que lhe confere agilidade e liberdade para oferecer ajuda humanitária onde for necessário.

Oferecer cuidados de saúde em situações de crise é a base do trabalho de Médicos Sem Fronteiras. Conflitos, epidemias, catástrofes naturais, desnutrição e exclusão do acesso à saúde são os principais eixos de atuação de MSF. Tais situações pedem ajuda rápida, com atendimento médico especializado e apoio logístico.
Além de oferecer atendimento em situações de extrema urgência, MSF também se faz presente em locais onde o sistema de saúde não funciona, ou não existe. A organização oferece cuidados de saúde básica e de prevenção em campos de refugiados, áreas de grande instabilidade ou extremamente isoladas.

  • Assistência de saúde primária em centros de saúde e clínicas móveis
  • Alimentação e nutrição
  • Saúde materno-infantil
  • Campanhas de vacinação
  • Diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças específicas (malária, tuberculose, chagas, HIV/Aids etc.)
  • Atendimento a feridos e cirurgia de guerra
  • Cuidados de saúde mental
  • Atendimento a vítimas de violência sexual
  • Distribuição de alimentos e de itens de abrigo de primeira necessidade
  • Construção e manutenção de estruturas de água e saneamento
  • Recuperação de hospitais e clínicas
  • Treinamento de profissionais (equipe MSF e parceiros de organizações governamentais e não governamentais)

Um projeto pode ser desencadeado pela existência de uma situação de crise que requer uma resposta humanitária ou pelo pedido de organizações internacionais, de um governo nacional ou de outras organizações não governamentais. O primeiro passo é enviar uma equipe ao local para avaliar a situação.
Profissionais de MSF analisam, de acordo com o contexto, o número de pessoas afetadas, as necessidades médicas e nutricionais, a infraestrutura de transportes, água e saneamento, o ambiente político e a capacidade local de responder ao problema. Assim, a organização toma a decisão final de intervir ou não naquele país, determinando as prioridades de saúde, além de compor a equipe que entrará em ação e os recursos necessários para iniciar o projeto.
Quando há uma emergência, uma intervenção pode ser efetuada entre 48 e 72 horas após identificado o problema. Por trás da agilidade de MSF, está um sistema de logística extremamente eficiente. A padronização dos métodos de trabalho, a organização de materiais em kits específicos, a manutenção de estoques permanentes e a experiência dos profissionais permitem que MSF chegue ao local afetado com rapidez e comece imediatamente a socorrer as vítimas.
MSF possui quatro centros de logística na Europa e no Leste da África e estoques de equipamento na América Central e no Leste da Ásia. Dessa forma, materiais podem ser enviados de avião para regiões em crise dentro de 24 horas.
Durante as atividades, a avaliação dos procedimentos é constante, para adaptá-los às necessidades da população atendida. A troca de informações entre o pessoal que está em campo e os centros operacionais é contínua, o que assegura flexibilidade das operações e otimização dos recursos em favor das pessoas assistidas.
Todos os projetos de Médicos Sem Fronteiras têm prazo para terminar. Uma vez supridas as necessidades que levaram à instalação do projeto, MSF começa gradualmente a retirar suas equipes para encerrar o programa, ou para repassá-lo a ONGs locais ou ao governo do país.