terça-feira, 16 de novembro de 2010

Inscrições para vestibular a distância seguem até a próxima quarta-feira


Inscrições para vestibular a distância seguem até a próxima quarta-feira

Rio - Os candidatos interessados em fazer um curso de graduação a distância através do Consórcio Cederj tem até a próxima quarta-feira, dia 17, para se inscrever no vestibular das instituições. Ao todo são 4521 vagas para os seguintes cursos: Administração, Tecnologia em Sistemas de Computação, Licenciatura em Ciências Biológicas , Licenciatura em Física, Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Pedagogia, Licenciatura em Química, Licenciatura em História e Licenciatura em Turismo. Além disso, este vestibular contará com o novo curso de Administração Pública, voltado para aqueles que pretendem seguir carreira no setor público.

Os interessados podem optar por um dos polos regionais do Cederj que oferecem vagaspara cursos neste vestibular. São eles: Angra dos Reis, Barra do Piraí, Belford Roxo, Bom Jesus do Itabapoana, Cantagalo, Duque de Caxias, Itaguaí, Itaocara, Itaperuna, Macaé, Magé, Miguel Pereira, Natividade, Niterói, Nova Friburgo, Nova Iguaçu, Paracambi, Petrópolis, Piraí, Resende (Centro e FAT), Rio Bonito, Rio das Flores, Rio de Janeiro (Campo Grande e Maracanã), Santa Maria Madalena, São Fidelis, São Francisco de Itabapoana, São Gonçalo, São Pedro da Aldeia, Saquarema, Três Rios e Volta Redonda.

Ao ser aprovado no vestibular do Cederj,  o aluno se torna regularmente matriculado em uma das universidades parceiras (UENF, UERJ, UFF, UNIRIO, UFRJ e UFRRJ) e realizará um dos 10 cursos de graduação com sistema de tutoria presencial nos polos regionais e a distância (por telefone, fax, internet), além de aulas práticas de laboratório; e, ao concluir a graduação, receberá um diploma igual ao dos alunos presenciais.

O Cederj é uma iniciativa do Governo do Estado, através da Secretaria de Ciência e Tecnologia, e as universidades públicas presentes no Rio de Janeiro (UENF, UERJ, UFF, UFRJ, UFRRJ e UNIRIO).

As inscrições devem ser realizadas no site www.cederj.edu.br até 17 de novembro. Mais informações pelo site ou pelos telefones (21)2334-1728, (22)3861-4844, (24)2431-9982.

Provas amarelas do Enem podem não ser as únicas reaplicadas


Provas amarelas do Enem podem não ser as únicas reaplicadas

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Brasília - As provas amarelas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) aplicadas no sábado, 6 de novembro, podem não ser as únicas a serem reaplicadas aos estudantes que se sentiram prejudicados por falhas. Questionado se apenas as provas de sábado seriam reaplicadas, o ministro da Educação, Fernando Haddad, respondeu nesta terça-feira (16) que, "possivelmente, sim", mas não descartou a repetição de outros testes, caso necessário.

"Possivelmente, sim, mas não necessariamente. Vamos verificar se houve algum prejuízo por alguma outra ocorrência de alguém que, no domingo, tenha tido alguma dificuldade", disse Haddad, após participar de audiência na Comissão de Educação do Senado para explicar as falhas na prova.

Algumas provas amarelas aplicadas no sábado apresentaram erros como a repetição ou ausência de questões. Algumas folhas de resposta também estavam com o cabeçalho das provas trocado. "A orientação é que todas as ocorrências passarão por um pente fino", ressaltou o ministro.

Segundo Haddad, apenas após a análise das mais de 113 mil atas dos locais de prova será possível oficializar a data para realização de uma nova prova para os estudantes que tenham sido prejudicados. O ministro afirmou que será possível anunciar a data até o final desta semana ou no início da próxima e garantiu que os estudantes prejudicados serão informados por celular ou e-mail sobre a nova data.

A divulgação dos resultados seguirá o previamente previsto, ocorrendo na 1ª quinzena de janeiro de 2011, prometeu o ministro.

Ministro defende a realização de mais de um Enem por ano


Ministro defende a realização de mais de um Enem por ano

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Brasília - O ministro da Educação, Fernando Haddad, defendeu nesta terça-feira a realização de mais de um Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) no mesmo ano. "O aluno fazer mais de um exame por ano vai ser bom, vai gerar menos angústia", disse, ao participar de reunião na Comissão de Educação e Cultura do Senado.

"Se nós tivermos mais de uma edição, teremos menos atropelos, mais parceiros, mais empresas interessadas em trabalhar com o sistema público", afirmou o ministro, dizendo que mais empresas poderão se habilitar para participar do processo, já que o número de inscritos em cada prova será menor. "Esse modelo (do Enem) não se sustenta com só uma prova ao ano".

Haddad lembrou que o Ministério da Educação (MEC) estava se preparando para realizar uma prova em abril ou maio antes do vazamento do exame no ano passado. E que, após o episódio, foi necessário esperar a finalização das investigações feitas pela Polícia Federal para só então retomar as negociações para a aplicação da prova deste ano. "Naquela ocasião manter a primeira prova, seria temerário".

Este ano, um erro em algumas folhas de respostas gerou reclamações de estudantes. O ministro negou que a credibilidade do Enem tenha sido abalada pelas falhas e as classificou de "superáveis".

Datas
O ministro afirmou que a data oficial do novo Enem para os estudantes que quiserem refazer o teste deverá ser divulgada até o final desta semana ou no início da próxima semana. E acrescentou que a divulgação dos resultados seguirá o planejado inicialmente com as instituições de ensino: primeira quinzena de janeiro.

O ministro da Educação ainda disse que nenhum sistema está imune a problemas técnicos e que não se pode colocar a reputação das instituições em dúvida em função de um equívoco. "Ninguém ouviu da parte do Ministério nenhuma acusação a incompetência do setor grafico. Há a compreensão de que elas fizeram o seu melhor".

Segundo Haddad, nas 14 edições do Enem não houve uma única vez que não foram enfrentados problemas técnicos dessa natureza. "Sempre que há um problema há uma solução cabível que não seja o cancelamento da prova".

Médicos apontam falta de investimento no tratamento de câncer terminal


Médicos apontam falta de investimento no tratamento de câncer terminal

Rio - O presidente do Instituto Nacional do Câncer (Inca), Luís Antônio Santini, criticou nesta terça-feira, a falta de investimentos e de políticas públicas para tratamento de pacientes com câncer em estágio avançado. Segundo pesquisa sobre qualidade da morte, realizada na Grã-Bretanha pela consultoria Economist Intelligence Unit e divulgada pelo site da BBC Brasil, em julho deste ano, o Brasil ocupa o 38º lugar entre 40 países.


Ao participar do simpósio Expansão dos Cuidados Paliativos no Brasil, que discute meios de amenizar o sofrimento de pacientes terminais, Santini disse que hoje, praticamente não há investimentos para ampliação do acesso aos cuidados paliativos, nem financiamento de ações nessa área. "A iniciativa é dos hospitais, das próprias unidades prestadoras, que não têm cobertura de financiamento pelo SUS [Sistema Único de Saúde].”

Santini afirmou que o envelhecimento da população deve ser levado em conta no estabelecimento desse tipo de política pública. Para ele, o cuidado e o tratamento adequados a pacientes em estado terminal devem constituir uma política importante para o futuro da população brasileira.

A diretora do Hospital do Câncer 4, unidade de cuidados paliativos do Inca, Cláudia Naylor, classifica de "caótica" a situação da qualidade de morte no Brasil. A médica lembra que a expectativa de vida do brasileiro atualmente é de 72 anos e que a população idosa vem aumentando no país. Segundo ela, pelas previsões feitas em todo o mundo para 2015, espera-se que 15% da população do planeta morra com algum tipo de câncer.

Na opinião de Cláudia, uma política de cuidados paliativos não resulta apenas na perspectiva de melhora na qualidade de morte dos 21,5 milhões de pessoas com mais de 65 anos ou na dos 2,9 milhões com mais de 80 que existem hoje no Brasil e que podem vir a sofrer com algum câncer. O tratamento humanizado e digno beneficia também a família dos doentes.

Inaugurado em 1998 no bairro de Vila Isabel, o Hospital do Câncer 4 tem quatro andares de enfermarias, com 56 leitos, e atende a mil pacientes em média por mês. A unidade é responsável pelo atendimento integral a pacientes em processo de morte, o que inclui consultas ambulatoriais, visitas domiciliares, internação hospitalar e serviço de pronto atendimento.

Segundo o Inca, a política de prevenção ao câncer está bem desenvolvida no país, que tem tido sucesso, por exemplo, no controle de tabagismo, um dos fatores que contribuem para o câncer de pulmão. Santini lembrou que o número de fumantes no Brasil passou de 35% para 17% da população, conforme dados do IBGE. O câncer de próstata e o de pulmão são os mais frequentes entre os homens. Entre as mulheres, são comuns o câncer de mama e o de colo do útero.