quinta-feira, 24 de maio de 2012

O Texto é da minha querida aluna Victoria!

A simplesmente bela.... felicidade

Durante duas semanas, ideias foram fermentadas em meu cérebro e agora chegaram à maturação. Finalmente descobriremos o que passou pela minha mente nos últimos dias. Momentos de nostalgia e/ou solidão inundaram-me em meio ao caos urbano enfrentado diariamente.
Ser convidada para escrever uma coluna no blog de uma pessoa que você admira e respeita é uma enorme honra. Ao mesmo tempofaz com que você se pergunte se merece tudo isso, entre outras coisas. Uma dessas coisas foi “será que isso me trará algum tipo de felicidade duradora ou apenas um orgulho momentâneo?”. E como vocês, caros leitores, devem saber: uma dúvida leva a outra e eu me encontrei perguntando a mim mesma: o que seria a felicidade duradoura e verdadeira que tanto procuro? Pois agora irei relatar minhas experiências pessoais e conclusões acerca desse tema.
Primeiramente, quando eu penso em felicidade eu sempre penso em contradições, por exemplo, as folhas de uma árvore no outono e prédios antigos, nada muito comum, masque de uma maneira estranha parecem se completar – pelo menos para mim. Às vezes, uma euforia parece nos preencher e nesse momento nos sentimos completos, porém essa é uma sensação momentânea e acaba tão rápido- mais rápido do que miojo quando eu estou com fome - que não vale a pena ser sentida.
Depois tem aquele momento de insegurança em que você tem certeza que se você fosse mais bonita, inteligente ou magra sua vida seria melhor porque as pessoas gostariam mais de você e consequentemente você seria mais feliz, mais uma ilusão no meio do seu mundo de inseguranças. Por que ilusão? Você deve estar se perguntando. No fundo, todos nós sabemos que existe beleza em todos os lugares, algumas pessoas apenas não são capazes de vê-la por algum motivo.
A verdadeira beleza está escondida. Ela está bem na sua frente, tão perto que você poderia tocá-la se esticasse seus braços, porém é muito mais fácil se contentar com as coisas do jeito que estão, é muito mais simples. Eu não poderia escrever um texto sobre felicidade sem tocar no assunto beleza, isso porque, para mim, os dois estão ligados de tal maneira que um depende do outro para existir.
A verdadeira beleza, aquela que os olhos nem sempre conseguem ver, está nas pequenas coisas da vida - como andar de bicicleta numa rua deserta e se sentir o dono do mundo por isso ou comer a sua sobremesa predileta – e a felicidade está em procurar, achar e saber apreciar essa beleza.
O Texto é da minha querida aluna Victoria.