quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Revista sugere que alunos rejeitados por Harvard estudem na USP


02/02/2012 20h14 - Atualizado em 02/02/2012 20h15

'Foreign Policy' listou nove grandes universidades fora dos EUA.
Segundo a publicação, USP é indicada para pesquisadores e atletas.

Do G1, em São Paulo
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Praça do Relógio USP (Foto: Divulgação/USP)Praça do Relógio USP (Foto: Divulgação/USP)
A revista americana "Foreign Policy" montou um guia com nove alternativas internacionais para estudantes dos Estados Unidos que não conseguiram aprovação nas universidades mais prestigiadas do país, como a Universidade de Harvard e o Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT, na senha em inglês), no qual listou a Universidade de São Paulo (USP) como um destino atraente para pesquisadores e atletas.
No texto, a publicação tenta convencer quem não quer se conformar com as instituições americanas de segundo escalão a se aventurar em universidades que considerou "alguns dos melhores bastiões do ensino superior no mundo", com a vantagem de custarem "uma fração do preço" das anuidades nos Estados Unidos.
A USP é a única representante latino-americana na lista, que inclui universidades do Canadá, Reino Unido, Espanha, Suíça, Japão, Hong Kong, África do Sul e Austrália.
A "Foreign Policy" categorizou as instituições de acordo com o perfil de seus estudantes. A instituição paulista, destacada pela revista por responder por 45% da produção científica brasileira, é sugerida como um bom reduto para os estudantes que se dedicam à prática de um esporte vestindo as cores da universidade. De acordo com a "Foreign Policy", a USP é conhecida também pela "fidelidade às raízes sul-americanas, uma paixão pelo futebol e um time bem sucedido".
A revista ressaltou ainda o tamanho da instituição, que tem mais de 86 mil alunos, além de abrigar quatro hospitais e quatro museus, e receber meio milhão de visitantes todos os anos.
A Universidade de Hong Kong, que a publicação afirmou ser "a Harvard de Hong Kong", foi a primeira na lista e ganhou elogios pela excelência de seus ex-alunos no mercado de trabalho. De acordo com a revista, 80% dos bacharéis formados pela instituição conseguem emprego no primeiro ano.
A Universidade de Tóquio, no Japão, por exemplo, é o destino ideal para os "abraçadores de árvores" por seu programa de estudos sobre o meio ambiente. Na África do Sul está a Universidade da Cidade do Cabo, que abriga "pensadores livres" de mais de 100 países e mantém "ênfase no engajamento social e na cidadania democrática".