terça-feira, 30 de novembro de 2010

"Robô sociável" quer aproximar humanos das máquinas. Veja vídeo

Portal Terra
O Laboratório de Robótica humana de Austin, nos Estados Unidos, apresentou um novo protótipo de humanóide, o "robô sociável". A ideia é inserir na máquina, cada vez mais, expressões humanas que vêm de sentimentos e emoções.
Confira video do "Sonhador":
Segundo o site PopSci, o "Sonhador", como foi batizado, é só uma cabeça com grandes olhos e sem boca. Os pesquisadores precisaram imitar os padrões de movimento dos olhos de diversos humanos e programá-los no robô de modo que ele os reproduzisse com a máxima perfeição possível.
Para os pesquisadores, criar um "robô sociável" por meio das expressões faciais amigáveis é importante na medida em que quebra o gelo de uma máquina tentando fazer atividades humanas.

Tags: aproximação, humanos, máquinas, robô, sonhador

FIOCRUZ



Estudo confirma uma forma diferente de transmissão da doença de Chagas

Fernanda Marques
Quando se fala na transmissão do Trypanosoma cruzi, protozoário causador da doença de Chagas, logo vem à cabeça o barbeiro. Este inseto, ao picar o indivíduo, libera suas fezes infestadas pelo parasita, que, quando a pessoa se coça, penetra no organismo através de erosões na pele ou mucosas. Esta é a via mais comum, mas a ocorrência de alguns surtos fez com que os cientistas começassem a levar em consideração a transmissão oral do T. cruzi. E um estudo do Centro de Pesquisa Gonçalo Moniz (CPqGM), unidade da Fiocruz na Bahia, sustenta as evidências de que o protozoário pode, sim, ser transmitido pela ingestão de alimentos contaminados. No domingo (20/03), um episódio ocorrido em Santa Catarina pode comprovar a pesquisa. A morte de três pessoas, vítimas da doença de Chagas, e a confirmação de outros 15 casos da enfermidade no estado levaram a Vigilância Sanitária a suspender a venda de caldo de cana nos estabelecimentos comerciais. A doença teria sido transmitida pela bebida.
 Gustavo Rocha/CPqGM/UFRJ
Gustavo Rocha/CPqGM/UFRJ

Imagem de um Trypanosoma cruzi
Em 1968, membros de uma comunidade agrícola de Teotônia (RS), começaram a apresentar uma doença febril grave. Ninguém atinava se tratar da doença de Chagas, já que não havia barbeiros nas casas nem nas escolas. Após muita investigação, chegou-se à conclusão de que as verduras consumidas no refeitório da comunidade eram fonte de T. cruzi. Provavelmente, marsupiais - reservatórios do protozoário - contaminaram as hortas com secreções provenientes de suas "glândulas anais", que são um verdadeiro meio de cultura para o parasita.
Muitos anos depois ocorreu outro surto, dessa vez em Catolé do Rocha (PB). Houve uma grande festa de bodas de ouro em uma fazenda e, dias depois, alguns convidados começaram a apresentar aquela mesma doença febril. O caldo de cana ou outros alimentos servidos, provavelmente, estavam contaminados por excreções de gambá com T. cruzi. O casal que comemorava as bodas faleceu em decorrência da doença de Chagas.
Recentemente, a transmissão oral do T. cruzi tem sido resposável por microepidemias no Pará. Famílias inteiras desenvolvem doença de Chagas, mas os domicílios não estão infestados pelo barbeiro. Este vive em palmeiras e, atraído pela luz, cai no equipamento usado no preparo do suco de açaí, que fica do lado de fora da casa. O inseto é triturado e contamina a bebida com o protozoário. Resultado: quem toma o suco corre sério risco de ficar doente.
Todos esses casos relatados em Rio Grande do Sul, Paraíba e Pará chamaram a atenção dos cientistas. A questão que se colocava era: caso o T. cruzi fosse engolido, ele não seria destruído pelo suco gástrico? Então, a médica Sonia Gumes Andrade, especialista em patologia experimental, do CPqGM, propôs um experimento para responder à pergunta. "Introduzimos o T. cruzi, através de um tubo, diretamente no estômago de camundongos", conta ela, que havia estudado as cepas de T. cruzi isoladas dos casos da Paraíba e do Pará. "Observamos que o parasita não só sobrevivia ao suco gástrico como também era capaz de infectar os animais. Estes desenvolviam a doença com lesões idênticas às observadas nos camundongos em que o protozoário era inoculado por via sangüínea", revela.
O achado da pesquisadora comprova que o T. cruzi, caso engolido, pode causar infecção por via digestiva (ou intragástrica). "Pela via mais comum, o simples fato de o indivíduo se coçar já permite a entrada e a disseminação do protozoário. Imagine, então, se a pessoa ingerir grande quantidade de parasitas: isso pode ser ainda mais grave", comenta Sonia. Mas a pesquisadora lembra que não há razão para que se evite comer verduras, caldo de cana ou suco de açaí. "O problema não são os alimentos, e sim a presença do T. cruzi", sublinha. São principalmente os parasitas do biodema tipo III - isolados, em geral, de animais silvestres - que conseguem causar infecção por via digestiva. Um biodema reúne cepas de T. cruzi com características semelhantes.
As cepas do biodema tipo III são, em geral, muito patogênicas. No experimento, a cepa desse tipo demonstrou maior capacidade de atravessar a barreira gástrica e produzir infecção mais intensa no camundongo, se comparada às outras cepas dos biodemas I e II. "É de interesse assinalar que as cepas do biodema tipo III estão mais ligadas ao ciclo silvestre, o que possibilita as 'microepidemias' em locais onde os barbeiros não estão domiciliados", completa Sonia.
 Dezembro/2004, atualizada em março/2005

Brasil pode ter 93% de energia renovável até 2050, calcula ONG


Fontes ecológicas serão mais baratas no futuro, aponta Greenpeace.

Opção por 'revolução energética' é questão política, segundo grupo.

Dennis BarbosaDo G1, em Cancún
A organização não governamental Greenpeace lançou nesta terça-feira (30) na Conferência do Clima da ONU (COP 16), em Cancún, um estudo em que aponta ser economicamente viável que o Brasil tenha 93% da sua matriz energética baseada em fontes renováveis até 2050. Os 7% restantes seriam de gás natural, uma fonte de transição até que a matriz brasileira seja convertida em 100% renovável, ainda no século 21. O estudo foi feito em parceria com o Conselho Europeu de Energia Renovável (Erec).
Parque eólico de OsórioParque eólico em Osório (RS): paisagem comum no Brasil do futuro? (Foto: Bernardo Fiusa/Divulgação)
As modalidades incluídas pelo Greenpeace nessa projeção são a hidrelétrica, eólica, de biomassa, solar e oceânica (geração a partir da força das marés). Segundo o coordenador da campanha de energias renováveis do Greenpeace no Brasil, Ricardo Baitelo, a decisão por aderir ou não a essa "revolução energética" é política.
O relatório da organização projeta que, principalmente a partir da década de 2040, os custos das energias não renováveis e renováveis vão se descolar, sendo que o segundo tipo vai cair por causa do barateamento das tecnologias, enquanto os combustíveis fósseis terão preço progressivamente maior na medida em que as fontes planetárias se esgotam.
A projeção do Greenpeace conclui que o custo do Megawatt-hora num cenário de “revolução energética” no Brasil deve se estabilizar em R$ 120 até 2050, enquanto, se mantido o cenário de referência atualmente usado pelo governo, que inclui mais de 20% de termelétricas a gás e óleo, o preço deve estar em R$ 176. Para fazer o cálculo, partiu-se da premissa de que, com a adoção de valores para as emissões de carbono, o custo do uso de combustíveis fósseis deve aumentar.

30/11/2010 07h00 - Atualizado em 30/11/2010 07h00 Professora de inglês dá aula sobre referência pronominal


Identificar a natureza do pronome é uma das dicas.

Assista à aula em vídeo.

Do G1, em São Paulo
A professora de inglês do Curso e Colégio pH, Juliana Jandre, dá uma aula sobre referência pronominal.
Juliana dá como exemplo uma questão que caiu no vestibular da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) no ano passado.
As principais dicas são: olhar a natureza do pronome, achar palavras de referência e avaliar o sentido.
Confira aula completa em vídeo.