Trabalho na plantação faz parte do curso de agronomia
Faculdade tem grande carga de exatas.
Formado pode trabalhar com plantações, animais e construções rurais.
Formado pode trabalhar com plantações, animais e construções rurais.
Aluna da Esalq em aula prática (Foto: Paulo Soares/Esalq)
Não basta gostar da vida tranqüila no campo. Isso ainda é pouco para quem pretende fazer agronomia, mas já é meio caminho andado. A profissão de engenheiro agrônomo é o tema do Guia de Carreiras do G1 desta semana. Segundo os especialistas da área, o necessário mesmo é se entusiasmar com o trabalho com plantas, com o cuidado de animais e saber que a vida pode não ser tão tranqüila assim. Na faculdade de agronomia, é preciso pôr a mão-na-massa, cuidar das culturas, que são os próprios laboratórios ao ar livre.
“É preciso pensamento crítico e alguma atividade manual, porque vai ter o trabalho no campo. O estudante tem de gostar de planta, de ambiente aberto. Muitos profissionais já formados não ficam só dentro de escritório. E tem também a parte de cálculos”, afirma Quirino Augusto de Camargo Carmello, presidente da Comissão de Graduação da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).
O curso tem bastante carga de exatas, principalmente nos dois primeiros anos. Não é à toa que parte das graduações recebem o nome de engenharia agronômica (e parte de agronomia).
“É preciso pensamento crítico e alguma atividade manual, porque vai ter o trabalho no campo. O estudante tem de gostar de planta, de ambiente aberto. Muitos profissionais já formados não ficam só dentro de escritório. E tem também a parte de cálculos”, afirma Quirino Augusto de Camargo Carmello, presidente da Comissão de Graduação da Escola Superior de Agricultura “Luiz de Queiroz” (Esalq), da Universidade de São Paulo (USP).
O curso tem bastante carga de exatas, principalmente nos dois primeiros anos. Não é à toa que parte das graduações recebem o nome de engenharia agronômica (e parte de agronomia).
Independente do nome do curso, o profissional formado ganha o título de engenheiro agrônomo e vai ser capaz de lidar com as culturas e criações de animais, planejar e administrar fazendas, construir prédios rurais, projetar estradas, dentre outras atividades. Depois de formado, para poder trabalhar, é preciso obter registro no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Crea) de seu estado.
“O engenheiro agrônomo tem de saber matemática e física, mas não precisa gostar muito. Passado os primeiros anos, os conhecimentos vão ser utilizados, mas se misturam com as matérias específicas de agronomia. Só não pode ter ódio de exatas”, diz Carmello.
A graduação ainda é diferente da de engenharia agrícola, que tem maior ênfase na elaboração de projetos para o meio rural, enquanto a agronomia tem uma visão mais generalista do processo produtivo e se destina, principalmente à execução dos projetos.
“O engenheiro agrônomo tem de saber matemática e física, mas não precisa gostar muito. Passado os primeiros anos, os conhecimentos vão ser utilizados, mas se misturam com as matérias específicas de agronomia. Só não pode ter ódio de exatas”, diz Carmello.
A graduação ainda é diferente da de engenharia agrícola, que tem maior ênfase na elaboração de projetos para o meio rural, enquanto a agronomia tem uma visão mais generalista do processo produtivo e se destina, principalmente à execução dos projetos.
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