10/10/2006 - 14h55m - Atualizado em 11/10/2006 - 09h19m
G1 MOSTRA COMO É A CARREIRA DE DESIGN DE GAMES
Área da terceira profissão abordada pelo Guia de Carreiras está em franca expansão e ainda é carente de gente especializada
Imagem de um game em desenvolvimento
Nesta terça-feira (10), o G1 publica a terceira série de reportagens do especial Guia de Carreiras e o assunto é design de games – uma área em franca expansão e que ainda está carente de profissionais especializados.
O único curso de graduação na modalidade “bacharel” (com duração de quatro anos) é oferecido pela Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Mas há inúmeras outras instituições de ensino superior que oferecem a graduação na modalidade “tecnológica”, com pequenas diferenças na grade curricular, mas com o mesmo propósito: formar profissionais desenvolvedores de jogos eletrônicos. Veja aquialgumas instituições que oferecem o curso. Mas afinal, o que faz um designer de games?
“Em tese, o papel do designer de games é projetar jogos para PC, consoles, celulares, internet. Assim como um arquiteto projeta uma casa, um desginer de games projeta um jogo. Nem sempre é esse profissional que vai desenvolvê-lo, mas, se levarmos em consideração a realidade do mercado de trabalho, esse profissional com certeza terá de pôr a mão na massa e entrar no processo de desenvolvimento também”, afirmou Delmar Galisi, coordenador do curso de designer de games da Anhembi Morumbi.
Em linhas gerais, o designer de games é a pessoa que vai pensar a história de um jogo como um todo, pensar na aparência visual e no aspecto funcional do game. E é exatamente este profissional que está em falta no mercado de trabalho. Confira o infográfico que explica os diferentes profissionais envolvidos na produção de games, o raio-x da indústria brasileira no setor, a demanda do mercado de trabalho, os problemas com a pirataria e o relato de uma designer de games.
Técnico x bacharel
Mas por que faltam profissionais na área de design de games? “Porque faltam pessoas especializadas na área de criação”, resume Delmar Galisi. Segundo ele, a pessoa que vai programar um jogo, por exemplo, geralmente vem da área de ciências da computação. O pessoal que vai cuidar da animação do game pode ser da área de artes plásticas.
Mas onde encontrar um profissional que crie história e faça roteiros com perfeição? “Esta é a principal dificuldade porque os cursos técnicos de design de games são mais focados no desenvolvimento do jogo e não na criação. Só que o desenvolvimento pode ser feito por profissionais da área de informática. O mercado precisa de pessoas especializadas em roteiros. E este é o objetivo do curso. De forma mais clara, a gente quer que o aluno aprenda a pensar e criar idéias e não apenas desenvolver”, explicou Galisi.
De fato, um curso técnico tem disciplinas específicas para o desenvolvimento do jogo. Segundo Dalton Reis, coordenador do curso de tecnologia em jogos eletrônicos da Faculdade de Tecnologia Infórium, em Minas Gerais, a grade curricular está estruturada em três pilares: edição, projetos e programação.
“O aluno que faz esse curso precisa ter habilidade para desenvolver programas de computador porque são esses programas que vão controlar os elementos de animação e os personagens dos jogos. Durante todo o curso ele terá aulas de programação e de projeto”, disse Reis.
Segundo Reis, o curso de jogos eletrônicos é completamente multidisciplinar e, para se dar bem, o aluno precisa ter o mínimo de conhecimento nas áreas de informática, matemática, artes e animação. “É um desafio. Não é fácil encontrar profissionais que possuam todas essas características reunidas.”
O único curso de graduação na modalidade “bacharel” (com duração de quatro anos) é oferecido pela Universidade Anhembi Morumbi, em São Paulo. Mas há inúmeras outras instituições de ensino superior que oferecem a graduação na modalidade “tecnológica”, com pequenas diferenças na grade curricular, mas com o mesmo propósito: formar profissionais desenvolvedores de jogos eletrônicos. Veja aquialgumas instituições que oferecem o curso. Mas afinal, o que faz um designer de games?
“Em tese, o papel do designer de games é projetar jogos para PC, consoles, celulares, internet. Assim como um arquiteto projeta uma casa, um desginer de games projeta um jogo. Nem sempre é esse profissional que vai desenvolvê-lo, mas, se levarmos em consideração a realidade do mercado de trabalho, esse profissional com certeza terá de pôr a mão na massa e entrar no processo de desenvolvimento também”, afirmou Delmar Galisi, coordenador do curso de designer de games da Anhembi Morumbi.
Em linhas gerais, o designer de games é a pessoa que vai pensar a história de um jogo como um todo, pensar na aparência visual e no aspecto funcional do game. E é exatamente este profissional que está em falta no mercado de trabalho. Confira o infográfico que explica os diferentes profissionais envolvidos na produção de games, o raio-x da indústria brasileira no setor, a demanda do mercado de trabalho, os problemas com a pirataria e o relato de uma designer de games.
Técnico x bacharel
Mas por que faltam profissionais na área de design de games? “Porque faltam pessoas especializadas na área de criação”, resume Delmar Galisi. Segundo ele, a pessoa que vai programar um jogo, por exemplo, geralmente vem da área de ciências da computação. O pessoal que vai cuidar da animação do game pode ser da área de artes plásticas.
Mas onde encontrar um profissional que crie história e faça roteiros com perfeição? “Esta é a principal dificuldade porque os cursos técnicos de design de games são mais focados no desenvolvimento do jogo e não na criação. Só que o desenvolvimento pode ser feito por profissionais da área de informática. O mercado precisa de pessoas especializadas em roteiros. E este é o objetivo do curso. De forma mais clara, a gente quer que o aluno aprenda a pensar e criar idéias e não apenas desenvolver”, explicou Galisi.
De fato, um curso técnico tem disciplinas específicas para o desenvolvimento do jogo. Segundo Dalton Reis, coordenador do curso de tecnologia em jogos eletrônicos da Faculdade de Tecnologia Infórium, em Minas Gerais, a grade curricular está estruturada em três pilares: edição, projetos e programação.
“O aluno que faz esse curso precisa ter habilidade para desenvolver programas de computador porque são esses programas que vão controlar os elementos de animação e os personagens dos jogos. Durante todo o curso ele terá aulas de programação e de projeto”, disse Reis.
Segundo Reis, o curso de jogos eletrônicos é completamente multidisciplinar e, para se dar bem, o aluno precisa ter o mínimo de conhecimento nas áreas de informática, matemática, artes e animação. “É um desafio. Não é fácil encontrar profissionais que possuam todas essas características reunidas.”
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