A
Comissão de Ciência e Tecnologia do Senado aprovou nesta quarta-feira projeto
que transforma o Ministério da Educação (MEC) em Ministério da Educação de
Base. Dessa maneira, todas as universidades federais e normas relativas ao
ensino superior passariam a ficar sob responsabilidade do Ministério da
Ciência, Tecnologia e Inovação. Agora, o projeto segue para a Comissão de
Educação, Cultura e
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Esporte.
Depois, para a Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. Se aprovado,
segue para votação na Câmara dos Deputados. De acordo com o autor do projeto,
senador Cristovam Buarque (PDT-DF), a mudança é necessária porque o peso do
ensino superior faz com que haja uma concentração de recursos e atenção do
MEC nesse setor. "Outros países já mostraram que ter um ministro que
cuide
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exclusivamente
do ensino de base é um bom caminho. O caminho das universidades é a
inovação", disse Buarque, em entrevista à Rádio Senado. Na Europa, três
países - Portugal, França e Reino Unido - têm ministérios distintos, que
cuidam separadamente do ensino superior e de base. Na América do Sul, a
Venezuela segue o mesmo caminho.
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Aqui você encontra: Cultura, Educação, Artigos Científicos e sugestões para o seu estudo. O que irá diferenciar está revista eletrônica, ter, em um futuro breve, seus artigos em áudio, lidos pelos autores e/ou por programas e projetos de extensão como: 'Biblioteca Falada' - A UNESP/ FAAC, faz adaptação de textos e vídeos para áudios. Permitindo assim que DISLÉXICOS e DEFICIENTES VISUAIS tenham acesso ao conhecimento proposto. http://www.acessibilidadeinclusao.com.br/ José Robson de Almeida.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
O
senador Cristovam Buarque (PDT-DF) acredita que uma divisão no MEC fará com
que o ensino básico passe a ser mais valorizado no País. Ele é o autor do
projeto, aprovado nesta quarta-feira pela Comissão de Ciência e Tecnologia do
Senado, que pretende tirar do ministério a responsabilidade pelo ensino
superior. "Hoje, 70% do que a União investe em educação vai para o
ensino superior. Com um
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ministro
cuidando apenas da educação básica, isso vai mudar", afirma Buarque.
Para o senador, que foi ministro da Educação no primeiro governo Lula, a
força política dos estudantes universitários promove desequílibrio no repasse
de verbas. "Criança não vota nem tem UNE. Hoje, um ministro pode fazer
um trabalho pífio no ensino básico e mesmo assim
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sair
fortalecido do cargo", reclama Buarque. Segundo ele, o envolvimento da
presidente Dilma Rousseff no assunto agilizaria a tramitação do projeto no
Legislativo. Com a divisão, o Enem, utilizado como forma de seleção para
universidades federais, continuaria sob tutela do MEC. Procurado pela
reportagem, o ministério informou que não comenta projetos de lei.
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