segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Médicos americanos querem mudar legislação sobre produtos químicos


Médicos americanos querem mudar 


legislação sobre produtos químicos

Universidade da Califórnia estuda vínculo com problemas reprodutivos.
Legislação dos EUA sobre controle de substâncias tóxicas é de 1976.

Da AFP
Puberdade e menopausa precoces, esterilidade... Médicos americanos suspeitam que os produtos químicos, onipresentes em nosso ambiente, são a causa de vários problemas de saúde, sobretudo reprodutivos, e querem mudar a legislação.
"Tenho tratado milhares de pacientes (...), entre os quais homens jovens com uma taxa de espermatozóides muito abaixo da normal ou com câncer de testículos; mulheres jovens, de 17 anos, já na menopausa, e meninas pequenas com sinais de puberdade aos seis ou oito anos" de idade, enumerou na semana passada a doutora Linda Giudice, durante entrevista coletiva.
"Cada vez há mais provas que mostram que contaminantes presentes no meio influem nesses problemas", disse Giudice, que chefia o departamento de obstetrícia e técnicas reprodutivas da Universidade da Califórnia, em San Francisco (UCSF, oeste dos Estados Unidos).
Junto com Tracey Woodruff, diretora do programa de saúde reprodutiva e meio ambiente da UCSF e Andy Igrejas, diretor da campanha da associação 'Safer Chemicals Healthy Families', Giudice faz um apelo à revisão da legislação americana sobre os produtos químicos, que data de 1976.
Segundo a associação, a lei Toxic Substances Control Act (TSCA) não é suficiente para impedir que os produtos químicos invadam os bens de consumo, mesmo quando existe uma relação comprovada com o aparecimento de câncer, asma, atrasos no aprendizado ou problemas reprodutivos.
De acordo com Giudice, a legislação não acompanhou a presença de produtos químicos no entorno, que se multiplicou por 20 desde 1945.
"Hoje, a exposição aos contaminantes está em todas as partes: no ar, na água, na comida, na bebida, nos cosméticos ou em artigos de farmácia, pesticidas, herbicidas e produtos cotidianos do lar", enumerou.
Alguns produtos foram proibidos há décadas, mas "permanecem na cadeia alimentar", explicou Woodruff. Outros estão presentes nos produtos de limpeza domésticos ou em outros produtos com os quais os consumidores têm contato diário.
Entre as mulheres estudadas, a grande maioria - cujos seios começaram a se desenvolver e tiveram a menarca (primeira menstruação) ainda muito jovens, algumas aos sete anos - apresentaram um nível elevado de substâncias químicas no organismo.
Outros estudos já estabeleceram vínculos entre os produtos químicos e uma série de doenças, da asma ao câncer, passando por problemas cardiovasculares.
Um estudo publicado em setembro na revista "Archives of Pediatrics and Adolescent Medicine", da Associação Médica Americana, estabeleceu um vínculo entre taxas elevadas de colesterol nas crianças e um produto usado em antiaderentes por fabricantes de panelas e frigideiras para que a comida não grude.
Apesar de tantos indícios, em 34 anos de existência da lei TSCA, apenas cinco produtos químicos foram objeto de uma regulamentação e os projetos de lei apresentados este ano no Congresso para atualizá-la não tiveram continuidade, disse Igrejas.

EUA autorizam segunda empresa a testar células-tronco em humanos


22/11/2010 13h09 - Atualizado em 22/11/2010 16h27

EUA autorizam segunda empresa a 


testar células-tronco em humanos

Cell Technology vai testar tratamento de forma progressiva de cegueira.
No mês passado, a Geron obteve sinal verde do governo para experimentos.

Da Reuters
Uma empresa norte-americana anunciou nesta segunda-feira (22) que recebeu autorização da FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos) para testar células-tronco embrionárias em pacientes com distrofia macular de Stargardt, uma forma progressiva de cegueira.
É a segunda vez que os EUA autorizam testes com células-tronco embrionárias em humanos. A empresa Advanced Cell Technology disse que vai testar o tratamento em 12 pacientes.
No mês passado, a Geron Corp. recebeu o primeiro voluntário para uma experiência com o uso de células-tronco em pessoas com lesão grave de coluna.
Células-tronco são uma espécie de "livro de receitas" do organismo, capaz de dar origem a qualquer tipo de tecido do organismo. Elas são mais abundantes em embriões, e cientistas afirmam que novas técnicas podem levar à cura de diversas doenças e lesões.
Mas muitos se opõem às pesquisas por envolverem a destruição de embriões humanos.
No ano passado, o governo dos EUA revogou as restrições que existiam ao uso de verbas federais para essas pesquisas, mas o assunto é objeto de uma disputa judicial.
A distrofia macular de Stargardt normalmente se manifesta antes dos 20 anos de idade e causa degeneração do epitélio pigmentado da retina. Atualmente, não existe tratamento.

22/11/2010 07h00 - Atualizado em 22/11/2010 07h00 Professor de geografia explica o conceito de território


22/11/2010 07h00 - Atualizado em 22/11/2010 07h00

Professor de geografia explica o 


conceito de território

Quando há poder em um espaço, ocorre a territorialização.
Assista à aula em vídeo.

Do G1, em São Paulo
O professor de geografia do Curso e Colégio pH, Robertson Costa, faz uma análise conceitual de território.
Quando se aborda o conceito de território, segundo o professor, há uma relação intrínseca do espaço com o poder.
Confira a aula em vídeo na íntegra.