segunda-feira, 9 de setembro de 2013

[PDF] A expansão do sindicalismo docente ea interiorização da estrutura do sindicato no Piauí (1970 a 2000)

MC Gonçalves, APC Lopes

... Antonio Nóvoa (1998: 153) destaca que um dos eixos para discutir o processo de profissio-
nalização dos docentes é a organização de associações que aglutinam filiados para lutar pelos ...
Nóvoa, António. Histoire et comparaison (Essais sur l'éducation). Lisboa: Educa, 1998. ...


[PDF] O LONGO CAMINHO DA INTERDISCIPLINARIDADE: RELATO DE EXPERIÊNCIA

VB Machado - Revista Eletrônica de Educação, 2013

... interdisciplinares. O suporte teórico das reflexões foi alicerçado em Frigotto (2008),
Thiesen (2008), Nóvoa (2001), Gramsci (1984), Choo (2006), entre outros.
Palavras-chave: Interdisciplinaridade; História; Sociologia. Abstract ...


[PDF] O Congresso Educacional do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública do Espírito Santo (SindiUpes): contribuições para a formação e profissionalização …

JP de Faria Cardozo

... A formação de professores: novas perspectivas baseadas na investigação sobre o pensamento
do professor. In: Nóvoa, António (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: ... ideologia e
potencial. In: Nóvoa, António (Coord.). Os professores e sua formação. Lisboa: Dom ...


[PDF] DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL DE PROFESSORAS ALFABETIZADORAS EM AMBIENTE VIRTUAL DE APRENDIZAGEM: CONTRIBUIÇÕES DE CASOS DE …

ISAMCS DOMINGUES

... de ensino: Alarcão (2000, 2005); Domingues (2007); Duek (2011); Josso (2002,
2010); Marcelo Garcia (1999); Merseth (1991, 1994, 1996); Mizukami (2000, 2002,
2004); Nono (2001, 2005, 2011); Nóvoa (1992, 1995, 2010 ...


[PDF] La educación formal: acercamiento desde cinematografía venezolana

CAP Zerpa, JAP Zerpa

... (2000): Filmografía venezolana 1973-1999 Largometrajes. Fundación Cinemateca Nacional,
Caracas. Feo, Iván y Llerandi Antonio. (1978): País Portátil. Venezuela. Ficciones Productora
Cinematográfica. Novoa, José. (2006): El Don. Venezuela-España-Chile. ...


Ascending monoaminergic systems alterations in Alzheimer's disease; Translating basic science into clinical care

L Trillo, D Das, W Hsieh, B Medina, S Moghadam, B Lin… - … & Biobehavioral Reviews, 2013

Extensive neuropathological studies have established a compelling link between abnormalities
in structure and function of subcortical monoaminergic (MA-ergic) s.


[PDF] “Um Computador Por aluno” em rondônia

EAL de Moraes Martines, LS de Souza, DB Brasil… - Projeto Um ComPUtador Por …

... Ao mesmo tempo, desde a década de 1990, vários pesquisadores/formadores (Josso, Dominicé,
Pineau, Delory-Momberger, Nóvoa, entre outros) sistematizaram conhecimentos a respeito da ...
educadores desta escoladizaaçda área rural): EMEF Irineu Antônio Dresch irineu. ...


[PDF] Título: Traslado del recién nacido quirúrgico hacia el centro regional de cirugía neonatal de la región oriental. Evaluación de los resultados.

YH Marrero, GV Rodríguez, RC Luis

... Dra. Romey Camué Luis Email: amaldonado@hpuh.hlg.sld.cu Dirección: Narciso López #53 /
Sol y Antonio Saco. Guantánamo Teléfono: 53104410 ... 2003; 19(1): pag1-11 10. Novoa P Jose
M, Milad A Marcela, Vivanco G Guillermo, Fabres B Jorge, Ramírez F Rodrigo. ...


[PDF] Plan de empresa Empakarte SAS: empresa especializada en empaques

M Vergara, M Isabel - 2013

... MARÍA ISABEL MORA VERGARA Trabajo de grado creación de empresa Asesor de Tesis: Amalia
Novoa UNIVERSIDAD EAN FACULTAD DE ADMINISTRACIÓN, FINANZAS Y CIENCIAS
ECONÓMICAS PROGRAMA DE ADMINISTRACIÓN DE EMPRESAS BOGOTÁ 2013 ...


[PDF] 1. Imagen: testimonio o representación. la historia frente a la imagen

M Cabrera, O Guarín

... 12 Antonio Costa, Saber ver el cine (Barcelona: Paidós, 1988). ... 18 Jorge Nóvoa; Soleni Fressato
y Kristian Feigelson, eds., Cinemató- grafo: um olhar sobre a história (Salvador, Sao Paulo, Brasil:
EDF- BA/UNESP, 2009). conseguidos gracias al análisis de las pinturas19. ...


LLE, Yves de La.
Limites: três dimensões educacionais.
São Paulo: Ática. Os jovens são reflexos da sociedade em que vivem. Se for verdade que eles carecem de limites, é porque a sociedade como um todo deve estar privada deles. “Limite” remete à ideia de fronteira, de linha que separa territórios. “O limite de meu jardim está ali”, significa que há algo que não é mais o meu jardim. “Atingi o limite de idade” significa dizer que, atingida essa idade, existem coisas que não posso ou não me deixam mais fazer. Os dois exemplos nos remetem à ideia de restrição. “Limite” significa também aquilo que pode ou deve ser transposto. Na vida e na moralidade as duas possibilidades existem: o dever transpor e o dever não transpor. Para Piaget não é a maturação biológica que explica o desenvolvimento, mas as múltiplas interações com o meio físico e social. É ao agir sobre os objetos que a criança os assimila e constrói estruturas cada vez mais complexas e abrangentes de assimilação. Toda conduta é uma adaptação e toda adaptação é o restabelecimento do equilíbrio entre o organismo e o meio. Só agimos se estamos momentaneamente em desequilíbrio. Devemos aproximar a criança da cultura e não o contrário. O adulto não deve engatinhar, pois é a criança que deve andar. Mas se todos à sua volta engatinham ou fazem de conta que engatinham, que motivo ela terá pra levantar? Se todos se comprazem na mesmice e na mediocridade, que estímulo ela terá para procurar a excelência? Procurar a excelência é procura rir além de si mesmo, não necessariamente ser melhor que o outro. Implica em competição consigo mesmo, o que pode nos acompanhar a vida toda e é a clara tradução de uma procura por superação de limites. A excelência deve ser entendida como um ideal que move. Uma boa educação moral não deve se restringir ao ensinamento de múltiplas regrinhas a “conter”, a “impor limites”, do tipo “não faça isso”, “não faça aquilo”. Essa colocação de limites é necessária, assim como deve existir o movimento contrário da transposição de limites. Educar moralmente é levar a criança a compreender que a moral exige de cada um o melhor de si.
Conseguir ser “realmente” justo é empreendimento inatingível para quem limita sua moral à morna obediência a meia dúzia de regras, por melhores que sejam. Conseguir ser realmente solidário não se confunde com a “boa ação” que reza que se dê uma esmola por dia. E para conseguir ser  realmente honrado, não basta evitar apenas as más ações, é preciso também cultivar as virtudes. O filosófo Kant escreveu que existem dois objetivos morais para os homens e que esses objetivos são, para eles, deveres: a felicidade do outro e o aperfeiçoamento de si mesmo. Procurar o bem do outro é mais do que apenas evitar atos que o prejudiquem: é dar o melhor de si, é praticar a virtude. Se não roubar é uma coisa boa, ser generoso é ainda melhor. Se não ferir é uma coisa boa, ser doce é ainda melhor. E assim por diante. Não se pode dizer que um homem é justo se ele não sentir alegria ao agir de forma justa. A educação moral das crianças, em vez de ser uma constante imposição de limites, só terá real êxito se também for um estímulo a transpor aqueles que as separam do exercício das virtudes. Nos dias de hoje, a educação moral acaba falhando porque as virtudes, assim como os sentimentos de honra e dignidade andam esquecidos. No mundo capitalista da competição valoriza-se a superação do outro e não a superação de si ou a excelência; estimula-se o egoísmo, e não a generosidade. Ajudar e estimular a criança a transpor limites, eis a prática essencial a seu caminhar para a idade adulta, para saciar seus desejos de excelência e também para fazê-la viver a moralidade como busca de dignidade, de autorespeito. Os limites restritivos: levantam sérias questões políticas, éticas, existenciais. Limites normativos: aqueles que a sociedade resolve criar e impor. Não posso pular 10 metros de altura, não posso ouvir música no mais alto volume em plena madrugada. As leis da física me permitem fazer, as leis dos homens, não. Os limites físicos colocam a dimensão do impossível, os limites normativos colocam a dimensão do proibido, restringem a liberdade em nome de valores. O problema da liberdade não se restringe às limitações inevitáveis a quem vive em sociedade. É preciso ainda saber que ações os homens aceitam normatizar em nome da cultura. Para os antigos, o mundo da infância não tinha valor próprio. Por isso, limitavam a liberdade e forçavam um contato com o mundo adulto. Hoje, pelo contrário, o mundo da infância é visto de forma positiva, seus objetos intelectuais têm valor, seus desejos e vontades são dotados de discernimento. Se antigamente a colocação de limites recebia legitimação na suposta imaturidade das crianças e adolescentes, hoje tal legitimação está sob suspeita: porque um adulto saberia melhor que o seu filho o que é melhor para ele? Os adultos de hoje não têm mais tanta certeza de que sabem mais que seus filhos, quais os caminhos que levam à felicidade e, portanto, colocam bem menos limites. Trata-se de uma posição honesta. Mas, em alguns casos, pode-se tratar de uma posição covarde: ao dizer aos filhos “façam o que quiserem” alguns adultos também lhes dizem, de forma velada: “virem-se, não tenho nada a ver com isso”. A não colocação de limites pode tanto ser prova de humildade quanto de descompromisso em relação aos filhos e ao futuro do mundo. E verifica-se, que muitos jovens acabam se queixando da posição de seus pais e educadores: o que poderia ser interpretado como generosidade libertária acaba sendo visto por eles como simples ausência.Vamos explorar o binômio liberdade/responsabilidade. Duas opções educacionais extremas podem traduzir a decisão de não impor limites. A primeira é agir em relação aos jovens segundo a máxima: “A vida é deles, que tenham liberdade de escolha de fazer o que quiserem”. A segunda é assumir uma postura inspirada em: “Que façam o que quiserem, sempre que não der certo, eu conserto”. A primeira opção associa de forma coerente liberdade e responsabilidade: concede-se a primeira, desde que vinculada à segunda. Todo o problema está em saber se essa atribuição de responsabilidade é sempre desejável. Nem precisamos comentar os casos em que essa postura simplesmente traduz um total descaso pela educação dos jovens e, nos quais, em nome da liberdade conferida, justifica-se a indiferença e o desleixo. É importante refletir o que embasa a escolha do jovem: conhecimento, “modismo”, desejo, bem como as consequências do ato. Dar liberdade pode significar dar demasiada responsabilidade. Cada vez que damos liberdade, damos responsabilidade. O valor pedagógico da primeira deve ser avaliado em função da importância da segunda, pois dar liberdade sem dar responsabilidade é, na verdade, não dar a liberdade. A conduta moral provém do sentimento de obrigatoriedade. Para a psicanálise freudiana, esse sentimento de obrigatoriedade tem suas raízes numa instância psíquica inconsciente, responsável pelas condutas morais, o superego. No Behaviorismo de Skinner, ele é fruto de condicionamentos bem sucedidos que criam hábitos de comportamento que correspondem a uma espécie de  “segunda natureza‟. Par a o sociólogo francês Durkheim, o sentimento de obrigatoriedade é consequência de outro maior, o sentimento do sagrado, despertado por “seres” considerados mais fortes e melhores (como Deus ou a sociedade). Para o construtivismo piagetiano, se a moral for heterônoma, conformista, o sentimento que nos domina pode ser explicado como o faz Durkheim, mas, se a moral for autônoma, o sentimento de obrigatoriedade é explicado pelo respeito mútuo entre duas pessoas que se consideram iguais e livres. Abordagens mais recentes procuram explicar o fenômeno através de estudos de personalidade: pessoas altamente morais experimentariam uma forte relação entre a moralidade e identidade e, para elas,agir moralmente equivaleria a agir coerentemente com a imagem que têm de si, agir para preservá-la. Essas explicações e outras não são necessariamente contraditórias; algumas podem até ser vistas como complementares. Mas o fato é que até hoje não há o menor sinal de unanimidade a respeito dessas explicações e a honestidade intelectual deve nos levar à humildade: o mistério persiste. Devemos notar dois aspectos. O primeiro é que essas teorias referendam a idéia de que o sentimento de obrigatoriedade é necessário à moralidade. O segundo aspecto se refere à educação: seja qual for a teoria escolhida, ela nos dirá que o sentimento de obrigatoriedade não “nasce do nada”, mas consequência de uma educação moral que “coloca” limites. É uma espécie de interiorização de limites antes colocados por forças exteriores ao sujeito. Freud: Seu diagnóstico de que muitos adultos permanecem a vida toda dependentes de controles externos equivale a dizer que muitos homens permanecem a vida toda num estágio pré-moral: na terminologia kantiana, poder-se-ia dizer que agem conforme o dever, mas não por dever. Alguém age conforme o dever quando suas ações são coerentes com alguma regra, mas não inspiradas pelo valor moral que a legítima. Por exemplo, alguém que não mata por medo de ser preso obedece ao imperativo “não matar”, mas não porque tenha aderido intimamente ao valor da vida. Já alguém que age por dever o faz porque está convencido de que o dever representa o bem. Limites restritivos: pais que não os colocam falharão na educação moral de seus filhos tanto na fase pré-moral quanto na próxima, que corresponde à instauração do superego. Falharão na primeira fase porque seus filhos não terão outras balizas além de seus próprios desejos para decidir como agir, e na segunda, porque serão a encarnação de modelos moralmente ambíguos para os filhos. A teoria de Durkheim também enfatiza a necessidade de que seus pais e educadores em geral coloquem limites. Para que a criança desenvolva o sentimento do sagrado do qual provém os valores e regras morais (religião, pátria, sociedade, etc), várias estratégias são necessárias. Ao lado daquelas que visam promover o apego da criança a grupos sociais, existem outras de caráter claramente coercitivo, como a disciplina e os castigos. Durkheim, assim como Alain, referendou o ensino tradicional, com sua disciplina e seus dispositivos penais que foram criticados pelos adeptos da “escola nova”, em particular daqueles que democratizaram radicalmente as relações entre professores e alunos. Todavia, mesmo esses críticos da velha educação moral não dispensaram referências a limites restritivos e à necessidade de sua presença na educação. É o caso de Piaget, autor sempre associado à educação libertária e que opôs-se em vários pontos à teoria de Durkheim e a um tipo de ensino essencialmente disciplinador, voltado para obtenção de uma silenciosa obediência por parte das crianças ou dos alunos.Verifica-se que muitos adultos permanecem essencialmente heterônomos a vida toda,limitando sua interpretação da moralidade a um certo número de regras prontas e impostas por autoridades consideradas como especialmente esclarecidas; outros caminham francamente rumo à autonomia e tornam mais leves as coações sociais milenares que pesam sobre suas mentes. O que Piaget descobriu é que a criança entra no mundo da moral através da heteronomia. Suas pesquisas e várias outras, mostram que crianças de 4 a 7 anos sempre interpretam a moral em referência ao prestígio e à autoridade dos mais velhos, dos pais e outros educadores. Portanto, o nascimento do sentimento de obrigatoriedade é contemporâneo dessa moral e, para explicar seu nascimento, Piaget se refere a um tipo de relação social: a coação. Por um lado, a criança tende a ver os adultos como superiores, oniscientes e dotados de poderes ainda inatingíveis para ela, e,por outro, está submetida a suas ordens, vontades, punições. Essa mistura de admiração, dependência e medo, decorrentes da relação assimétrica que a liga aos pais, explica o surgimento de um novo sentimento, o respeito. E, ao respeitar os pais, tende a assumir seus valores e obedecer às suas ordens. Se a criança não encontrar pessoas que exerçam sobre ela alguma forma de autoridade, não desenvolverá esse sentimento necessário à moralidade. Portanto, assim como Freud e Durkheim, Piaget interpreta o surgimento da moral como resultado de uma pressão externa à criança. Se os adultos não desempenharem essa função de autoridade, para Freud, não inspirarão medo, para Durkheim, não desenvolverão, na criança, o espírito de disciplina e, para Piaget, não desencadearão nela o surgimento do sentimento do respeito moral. E a moral autônoma? Ora, ela representa uma superação possível da moral heterônoma. Sendo a experiência uma condição necessária a uma genuína assimilação desconhecimentos e valores, é necessário que a educação moral encarne os valores que se quer ensinar. Não adianta explicar à criança a razão de ser da justiça se ela não a experimenta em suas relações cotidianas. Não adianta explicar à criança a razão de ser dos limites morais que lhe são colocados se ela verifica que limites não valem para os próprios adultos. É por essa razão que as pedagogias modernas enfatizam a importância de a criança viver num mundo claramente regido pelos valores que se quer ensinar.

Ética e Motivação Prof. Dr. João Malheiro- Parte 2 de 2