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domingo, 17 de abril de 2011
17/04/2011 17h03 - Atualizado em 17/04/2011 17h16
Armas de brinquedo são destruídas em Manaus
Crianças vestidas de branco participaram da manifestação na sexta-feira.
Estudantes fizeram apresentações de danças e peças de teatro sobre a paz.
Do G1, em São Paulo
Armas de brinquedo são destruídas em Manaus (Foto: Divulgação/Semcom)
Cerca de 800 armas de brinquedo e filmes alusivos à violência foram destruídos na manhã de sexta-feira (15), durante uma campanha da Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Manaus. Crianças vestidas de branco participaram da manifestação para pedir paz, que ocorreu no Parque 10 de Novembro.
O evento teve a participação de alunos de escolas das zonas Sul e Centro-Sul de Manaus. Os estudantes também fizeram apresentações de danças e peças de teatro sobre a paz.
24/03/2011 08h58 - Atualizado em 24/03/2011 17h16
Opinião: Melhores armas contra o bullying são o diálogo e a prevenção
Tema precisa ser tratado com seriedade nas escolas e em casa.
Vítima pode sofrer anos de agressões calada, gerando sérios problemas.
Ana Cássia MaturanoEspecial para o G1, em São Paulo
Nesta semana, a história de um adolescente australiano rendeu muitas reflexões sobre um tema que preocupa a todos – o bullying. Este fenômeno é caracterizado pela agressão intencional, física ou psíquica, praticada por uma pessoa, ou grupo delas, a uma outra, que geralmente apresenta algum aspecto pessoal que a diferencia, como a obesidade ou timidez exacerbada.
Às vezes, a vítima de bullying sofre anos de agressões calada, gerando outros problemas de ordem mental e social. E foi o que aconteceu com o garoto Casey Heynes, de 15 anos.
Em uma entrevista a uma TV australiana, Heynes disse que desde o ensino fundamental sofria agressões. Há três anos, foi deixado de lado por um grupo de oito amigos, quando então as investidas iniciaram.
Além de ataques verbais, quando diziam que ele era gordo e deveria perder peso, ele também sofria agressões físicas, como rasteiras e tapas, chegando-se ao extremo de o amarrarem em uma árvore com fita adesiva. Ele sofreu tudo calado, sem nunca revidar.
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O garoto relata que se sentiu muito só e, cerca de um ano atrás, chegou a pensar em suicídio. Porém, cansado dessa situação, ele revidou a provocação de um garoto mais novo e de menor porte físico.
A cena foi filmada por alguém, caiu na internet e milhões de pessoas a viram em poucas horas. A maioria que viu o vídeoo considerou um herói e o apoia em sua atitude.
Ficou, no entanto, a dúvida sobre sua reação: se cada vez que uma pessoa sofrer um tipo de agressão revidar com outra, o mundo se transformará em uma pancadaria. Não é o melhor caminho. Como o garoto disse, foi o que pode fazer.
Mais uma vez vale lembrar que o melhor meio de se trabalhar com a questão do bullying com crianças e adolescentes (vamos nos restringir a eles, mas esse fenômeno não tem idade) no ambiente escolar e em casa, é através da prevenção. Para isso, é necessário reconhecer sua existência e manter os olhos bem abertos. A escola costuma ser o ambiente preferencial para que ele ocorra, não dá para não ver. Em casa, as vítimas ou agressores tendem a mostrar de alguma forma que as coisas não andam bem, através de algum sintoma físico ou comportamentos diferentes.
A questão é séria e consequências graves podem ocorrer, como aqueles tiroteios em escolas nos Estados Unidos.
Não é à toa que Heynes diz ter se sentido sozinho. Durante três anos, além de não dizer nada a ninguém, pessoa alguma percebeu (ou não quis perceber) – família e escola. Geralmente uma vítima desse tipo tem dificuldade em colocar as coisas para fora, elas sofrem caladas. Seja por ser uma característica delas, ou por simplesmente nunca serem ouvidas.
Isso leva a pensar o quanto sua atitude de não buscar ajuda possa refletir um certo descaso para com ele. Como que ninguém o viu amarrado numa árvore? Seu pai só ficou sabendo através do vídeo.
Pois é. Apesar de todo o sofrimento, Heynes mostrou ter uma grande força de vida. Demorou, mas aconteceu. Em vez de desistir, agredindo-se mais ainda, pondo um fim a sua vida, ele deu um basta com o que foi possível naquele momento – usou de sua força física contra seu agressor. Mesmo assim, não foi tomado pela raiva. Não espantaria nada se ele ficasse espancando o menino por um tempo maior sem conseguir parar.
Se pensarmos do ponto de vista social, sua atitude não é adequada. Porém, ao considerarmos o aspecto da saúde mental, Heynes deu um passo à frente para manter sua sanidade. Ele é o herói de si mesmo e deu voz a todos que já sofreram agressões do tipo (a maioria de nós, como bem lembrou o jovem australiano).
O outro garoto se defendeu – o que é natural. Nem os pais dele, no entanto, pareceram engolir muito isso.
E a escola resolveu, depois de tanta repercussão, suspender os dois alunos, pois sua tolerância a agressões é zero. Parece que ela dormiu durante três anos e não viu nada.
Esse é um problema mais comum do que se pensa. Não dá para fazer de conta que ele não existe. Assim como Heynes, está na hora de escolas e famílias despertarem e reagirem a isso. Sem pancadaria.
Esse é um problema mais comum do que se pensa. Não dá para fazer de conta que ele não existe. Assim como Heynes, está na hora de escolas e famílias despertarem e reagirem a isso. Sem pancadaria.
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17/04/2011 08h59 - Atualizado em 17/04/2011 08h59
Em SP, pais registram denúncia de bullying em cartório
Só no 26º Cartório de Notas, na João Mendes, são 7 registros em 6 meses.
Cópia tirada da web funciona como indício e não como prova em processo.
Da Agência Estado
Há seis meses, pais passaram a registrar em cartório ofensas sofridas pelos filhos vítimas de cyberbullying. O documento é usado para provar agressões virtuais em processos movidos contra autores mesmo que as mensagens venham a ser retiradas das redes sociais.
No 26.º Cartório de Notas da Praça João Mendes, no Centro da capital paulista, foram registrados sete desses documentos nesse período. Chamados de atas notariais, são uma escritura pública que retrata fatos do cotidiano. Todos os casos relatados envolviam jovens em idade escolar e colegas do mesmo colégio. O mesmo vem ocorrendo nos demais registros de notas da cidade.
"Como a procura é crescente elaboramos até um manual para o setor seguir a metodologia", explica o tabelião substituto Felipe Leonardo Rodrigues. "A ata dá fé pública. É um retrato jurídico de que aquele fato realmente existiu e serve como força probatória em ações judiciais", explica.
Uma cópia tirada da internet funciona como indício e não como prova em um processo. E pode ser contestada pela defesa do acusado, que muitas vezes alega que o material foi montado. "Consegue-se assim inverter o ônus da prova. Quem acusa depois é que vai ter de provar que a cópia não foi adulterada", afirma o tabelião.
No caso da ata notarial, a família informa o endereço eletrônico onde as ofensas estão postadas e o funcionário do cartório entra no site e verifica que elas realmente estão na rede. Ou, se for o caso, vai à casa do interessado, acessa e-mails ou diálogos trocados por MSN, SMS ou Twitter e registra a ata no cartório. Esse serviço custa, em média, R$ 278. Dependendo da complexidade, fica pronto em, no máximo, um dia.
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