mas especialistas concordam que não dá para abandonar os livros Leonardo Cazes | ||
RIO - Estudar ou descansar, eis a questão. A dúvida existencial atinge todos os vestibulandos com a aproximação das férias. Viajar, pegar uma praia, dormir até mais tarde... O que não falta é coisa boa para fazer. E há quem tente conciliar esses "luxos" com o estudo. Férias, mesmo, só da escola. - Vou estudar nas férias para manter o ritmo, não dá para relaxar totalmente. Mesmo assim, vou passar uns dias no interior de Minas para recuperar as energias, dormir um pouco mais - conta Paulo Guimarães, de 18 anos, aluno do Liceu Franco-Brasileiro e que tentará uma vaga em Direito. A sua colega Smaida Mara, de 17 anos, diz que a rotina no último ano é muito pesada, com aula o dia inteiro. - Vou diminuir a carga e aproveitar para voltar ao balé, que tive que parar no início do ano por causa de uma lesão - afirma a estudante, que ainda está na dúvida entre Administração e Direito. Para a coordenadora de Humanas do ensino médio da Escola Dínamis, Monica Piccolo, quem não aproveitar o recesso para descansar não terá fôlego para a maratona do fim do ano. - Férias de vestibulando são uma contradição. Na conversa com os alunos, eles disseram que estavam cansados. Ok, mas nem eles querem ficar 15 dias sem fazer nada. A melhor opção é tentar um equilíbrio: vai à praia de manhã e estuda à tarde, por exemplo. | Se for viajar, ao retornar entre em um ritmo mais intenso. É importante recarregar as baterias para chegar bem ao segundo semestre, porque a carga pesada começa agora - explica. De olho no tão falado equilíbrio, Pedro Vasconcellos, de 17 anos, já programou a rotina das duas semanas. - Vou dormir melhor nesses dias. Por conta das provas, a gente dorme pouco. Além de estudar quatro vezes por semana, umas três horas por dia. A orientadora pedagógica do 3 ano do Colégio Teresiano, Beth Teixeira, aconselha aos estudantes aproveitar o tempo livre para refazer provas antigas e recuperar déficits em alguma disciplina. - Não dá para se esquecer do vestibular, até porque em setembro já tem o segundo exame de qualificação da Uerj. Depois vêm a prova da PUC-Rio e o Enem, em outubro. Eles podem refazer provas antigas, aprofundar algum assunto em que identificaram ter problemas, montar um roteiro de revisão. Eu falo para descansarem da rotina, dormirem até mais tarde, mas sem exagero. É como uma maratona. Se um atleta deixar de correr por duas semanas, vai demorar para o corpo se habituar novamente - diz a orientadora. O mandamento será seguido à risca por Alessandra Gabino, de 17 anos, do Franco-Brasileiro. Ela quer uma vaga em Engenharia Química: - É a hora de estudar o que foi visto em outros anos e aquilo em que se está atrasado. | |
Aqui você encontra: Cultura, Educação, Artigos Científicos e sugestões para o seu estudo. O que irá diferenciar está revista eletrônica, ter, em um futuro breve, seus artigos em áudio, lidos pelos autores e/ou por programas e projetos de extensão como: 'Biblioteca Falada' - A UNESP/ FAAC, faz adaptação de textos e vídeos para áudios. Permitindo assim que DISLÉXICOS e DEFICIENTES VISUAIS tenham acesso ao conhecimento proposto. http://www.acessibilidadeinclusao.com.br/ José Robson de Almeida.
quarta-feira, 13 de julho de 2011
Integração Nacional quer criar programa de bolsas com a Capes SABINE RIGHETTI ENVIADA ESPECIAL A GOIÂNIA | ||
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, anunciou nesta terça-feira que pretende criar um programa de bolsas com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) voltado para assuntos de interesse da pasta. De acordo com o ministro, a ideia é ter bolsas de pós-graduação --mestrado, doutorado e pós-doutorado-- na área de desastres naturais, gestão de recursos hídricos e desenvolvimento regional para ampliar a quantidade de pesquisas feitas nessas áreas. "O ministério quer aproveitar o conhecimento científico do país para estudar questões de interesse | da integração nacional. Além disso, queremos qualificar pessoas em áreas emergentes, como desastres naturais", disse Coelho à Folha durante a 63ª reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que acontece em Goiânia. Os recursos para as bolsas sairão do ministério, afirmou Coelho. "É dinheiro novo", anima-se. A quantidade de verba, no entanto, ainda não está definida e deve ser anunciada pelo ministério e pela Capes no final de agosto. "Mas queremos ter as primeiras bolsas ainda neste ano." O | ministro disse ainda que a iniciativa do ministério é uma "tentativa" de aproximar a integração nacional da academia brasileira. "A iniciativa das bolsas é um gesto de reconhecimento do trabalho que os cientistas brasileiros têm realizado", disse. "Vamos nos valer do conhecimento científico para direcionar políticas públicas do ministério." Pouco antes do anúncio das bolsas, Coelho criticou a condução do debate sobre o novo Código Florestal pelo governo devido ao pouco espaço dado para os cientistas. "Espero que agora, no Senado, os cientistas sejam mais ouvidos. |
Integração Nacional quer criar programa de bolsas com a Capes SABINE RIGHETTI ENVIADA ESPECIAL A GOIÂNIA | ||
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, anunciou nesta terça-feira que pretende criar um programa de bolsas com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) voltado para assuntos de interesse da pasta. De acordo com o ministro, a ideia é ter bolsas de pós-graduação --mestrado, doutorado e pós-doutorado-- na área de desastres naturais, gestão de recursos hídricos e desenvolvimento regional para ampliar a quantidade de pesquisas feitas nessas áreas. "O ministério quer aproveitar o conhecimento científico do país para estudar questões de interesse | da integração nacional. Além disso, queremos qualificar pessoas em áreas emergentes, como desastres naturais", disse Coelho à Folha durante a 63ª reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que acontece em Goiânia. Os recursos para as bolsas sairão do ministério, afirmou Coelho. "É dinheiro novo", anima-se. A quantidade de verba, no entanto, ainda não está definida e deve ser anunciada pelo ministério e pela Capes no final de agosto. "Mas queremos ter as primeiras bolsas ainda neste ano." O | ministro disse ainda que a iniciativa do ministério é uma "tentativa" de aproximar a integração nacional da academia brasileira. "A iniciativa das bolsas é um gesto de reconhecimento do trabalho que os cientistas brasileiros têm realizado", disse. "Vamos nos valer do conhecimento científico para direcionar políticas públicas do ministério." Pouco antes do anúncio das bolsas, Coelho criticou a condução do debate sobre o novo Código Florestal pelo governo devido ao pouco espaço dado para os cientistas. "Espero que agora, no Senado, os cientistas sejam mais ouvidos. |
Integração Nacional quer criar programa de bolsas com a Capes SABINE RIGHETTI ENVIADA ESPECIAL A GOIÂNIA | ||
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, anunciou nesta terça-feira que pretende criar um programa de bolsas com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) voltado para assuntos de interesse da pasta. De acordo com o ministro, a ideia é ter bolsas de pós-graduação --mestrado, doutorado e pós-doutorado-- na área de desastres naturais, gestão de recursos hídricos e desenvolvimento regional para ampliar a quantidade de pesquisas feitas nessas áreas. "O ministério quer aproveitar o conhecimento científico do país para estudar questões de interesse | da integração nacional. Além disso, queremos qualificar pessoas em áreas emergentes, como desastres naturais", disse Coelho à Folha durante a 63ª reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que acontece em Goiânia. Os recursos para as bolsas sairão do ministério, afirmou Coelho. "É dinheiro novo", anima-se. A quantidade de verba, no entanto, ainda não está definida e deve ser anunciada pelo ministério e pela Capes no final de agosto. "Mas queremos ter as primeiras bolsas ainda neste ano." O | ministro disse ainda que a iniciativa do ministério é uma "tentativa" de aproximar a integração nacional da academia brasileira. "A iniciativa das bolsas é um gesto de reconhecimento do trabalho que os cientistas brasileiros têm realizado", disse. "Vamos nos valer do conhecimento científico para direcionar políticas públicas do ministério." Pouco antes do anúncio das bolsas, Coelho criticou a condução do debate sobre o novo Código Florestal pelo governo devido ao pouco espaço dado para os cientistas. "Espero que agora, no Senado, os cientistas sejam mais ouvidos. |
Integração Nacional quer criar programa de bolsas com a Capes SABINE RIGHETTI ENVIADA ESPECIAL A GOIÂNIA | ||
O ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, anunciou nesta terça-feira que pretende criar um programa de bolsas com a Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) voltado para assuntos de interesse da pasta. De acordo com o ministro, a ideia é ter bolsas de pós-graduação --mestrado, doutorado e pós-doutorado-- na área de desastres naturais, gestão de recursos hídricos e desenvolvimento regional para ampliar a quantidade de pesquisas feitas nessas áreas. "O ministério quer aproveitar o conhecimento científico do país para estudar questões de interesse | da integração nacional. Além disso, queremos qualificar pessoas em áreas emergentes, como desastres naturais", disse Coelho à Folha durante a 63ª reunião anual da SBPC (Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência), que acontece em Goiânia. Os recursos para as bolsas sairão do ministério, afirmou Coelho. "É dinheiro novo", anima-se. A quantidade de verba, no entanto, ainda não está definida e deve ser anunciada pelo ministério e pela Capes no final de agosto. "Mas queremos ter as primeiras bolsas ainda neste ano." O | ministro disse ainda que a iniciativa do ministério é uma "tentativa" de aproximar a integração nacional da academia brasileira. "A iniciativa das bolsas é um gesto de reconhecimento do trabalho que os cientistas brasileiros têm realizado", disse. "Vamos nos valer do conhecimento científico para direcionar políticas públicas do ministério." Pouco antes do anúncio das bolsas, Coelho criticou a condução do debate sobre o novo Código Florestal pelo governo devido ao pouco espaço dado para os cientistas. "Espero que agora, no Senado, os cientistas sejam mais ouvidos. |
Alguma coisa está fora da Ordem... Paulo Chico | ||
No próximo domingo, dia 17, 135 mil bacharéis em Direito farão as provas de mais um temido Exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Com tão pouco tempo para efetuar a revisão do que foi - ou deveria ter sido - aprendido ao longo da faculdade, resta desejar a eles que tenham melhor sorte do que aquela que (não) sorriu para a maioria do inscritos no última edição da avaliação, aplicada em dezembro de 2010. Dados da OAB divulgados na última semana revelam que o Exame do final do ano passado reprovou 88,27% dos 106.891 inscritos - e, na prática, apesar de diplomados, eles não podem exercer a função de advogados. Em números absolutos, apenas 12.534 candidatos foram aprovados. No Rio de Janeiro, e também no país afora, houve mesmo uma situação cômica, se não fosse trágica. Em todo o país, 90 instituições de ensino não conseguiram aprovar ao menos um de seus alunos no Exame da Ordem. No Rio, três faculdades chegaram ao final da avaliação nesta condição. Isto é, com o expressivo índice de 0% de aproveitamento. Mas, afinal, o que acontece com o Exame? O | nível de exigência das questões - elaboradas pela Fundação Getulio Vargas é alto demais? Trata-se mesmo de uma prova somente para superdotados? Ou, justamente ao contrário, o nível da formação superior em Direito é que anda baixo demais? Ou, ainda, será que, simplesmente, não é injusto cobrar das faculdades que elas resolvam problemas de formação herdados ainda da escola básica? "Lamentavelmente, esse resultado é um reflexo do ensino jurídico do Brasil e da irresponsabilidade governamental de liberar mais cursos. Só na gestão da presidenta Dilma Rousseff já foram liberados mais 33. Temos mais de 1 mil cursos de Direito e cerca de 600 mil vagas em oferta - e não há efetivamente mestres e doutores para preparar todos esses alunos", dispara o presidente da OAB, Ophir Cavalcante. A OAB chegou a enviar, no dia 6 de julho, ofício ao Ministério da Educação, solicitando que o órgão imponha um regime de supervisão às instituições de ensino de Direito que não | conseguirem aprovar pelo menos um de seus inscritos no Exame. No ofício, Ophir Cavalcante classifica como "lamentável" a estatística. "Algumas dessas instituições têm cometido um verdadeiro 'estelionato educacional', enganando estudantes que acreditam estar recebendo uma boa educação", pontuou ele, para prosseguir. "Um ensino jurídico não qualificado compromete a formação dos operadores do Direito. E o advogado bem preparado é e será sempre sinônimo de uma Justiça melhor. Contudo, hoje, a maioria, quando termina o curso e se submete ao Exame de Ordem ou a um concurso, é reprovada. Ou seja, no final, o bacharel verifica que tem um diploma na mão, mas que não vale nada." O ministro Fernando Haddad respondeu, no dia 7, que a fiscalização sugerida pela Ordem já é feita pelo Exame Nacional de Estudantes (Enade). Vale lembrar que, em junho deste ano, o MEC anunciou o fechamento de quase 11 mil vagas em 136 cursos de direito, que não apresentaram índices satisfatórios de desempenho na avaliação governamental. |
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