quinta-feira, 24 de novembro de 2011


Como funciona o SiSU?

Muitos estudantes têm dificuldades ao utilizar o Sistema de Seleção
Unificada (SiSU) para escolher o curso e a instituição da qual querem
fazer parte. Pensando nisso, o Vestibular Brasil Escola preparou um
resumo com instruções passo a passo de como concorrer com sucesso
 à vaga que você deseja.

Instruções baseadas no SiSU do 2º semestre de 2011

1 - O aluno terá que acessar o SiSU com o login e senha fornecidos
no momento da inscrição do Enem 2010. O sistema estará disponível
entre 15 e 19 de junho de 2011, sempre das 6h às 23h59 (horário
oficial de Brasília).

2 - Ao acessar o SiSU, será aberta uma página com as notas e opções
de escolha de cursos e faculdades. Estas opções são calculadas de
acordo com o peso adotado por cada universidade. Por exemplo, a prova
de português do Enem pode valer mais para a carreira de Jornalismo e
 menos para a de Ciências da Computação. Os pesos também serão
diferentes para os concorrentes pelo sistema de cotas.

3 - Escolha dois cursos que pretende concorrer, separando a sua
1ª opção.

4 - Aguarde até o dia seguinte, pois das 0h às 5h59 o sistema fará o
cálculo das notas de corte de cada um dos cursos registrados.

5 - No dia seguinte, faça o login novamente e verifique se está abaixo
ou acima do ponto de corte nos cursos do qual se inscreveu. Com essa informação, você pode decidir se continua nesta opção de curso ou troca
por outra. O ponto de corte varia a cada dia, de acordo com os candidatos
 que estão competindo às vagas. Pode acontecer de em um dia você estar
 acima, mas em outro estar abaixo. Por isso, é aconselhável verificar sua
 posição todos os dias.

6 - Às 23h59 do dia 19 de junho o sistema é fechado definitivamente.
 A primeira lista de aprovados sai no dia 22 de junho, com matrícula
nos dias 27 e 28 do mesmo mês.

7 - A 2º convocação acontece em 02 de junho, com matrícula nos dias
05 e 06 seguintes.

8 - Os candidatos não aprovados em nenhuma das chamadas podem
participar da lista de espera. O cadastro acontece entre 02 e 07 de julho.
 As chamadas baseadas na lista de espera são de responsabilidade de
cada uma das instituições participantes do SiSU.

Observações:
- Em caso de empate nas notas, ficará mais bem posicionado o estudante
que tiver tirado a nota mais alta na redação do Enem.
- Para concorrer às chamadas posteriores não é preciso se cadastrar
novamente.

Site do SiSU: http://sisu.mec.gov.br/


Mateus Prado cursou Sociologia e Políticas Públicas na USP. É presidente nacional do Instituto Henfil e autor de livros didáticos. Presta assessoria em Enem

Mateus Prado

Educador analisa o Enem, os vestibulares e o ensino brasileiro

Saber usar o SISU pode fazer a 

diferença para entrar na faculdade

Com sistema mais estável, cresce o dilema entre fazer inscrição 

no curso preferido ou no que tem nota para entrar


O aluno que hoje tem nota para passar
 em algum curso, ou nota muito próxima,
 precisa pensar bem suas estratégias para amanhã. Saber usar o SISU poderá ser a diferença entre entrar, ou não, no ensino superior 
público. Já na segunda chamada, mais de 30% das vagas estarão novamente à disposição e,
 desta vez, com nota de corte menor. No ano passado, quando o SiSU ofereceu menos vagas
 no primeiro semestre (cerca de 48 mil, contra as 83 mil atuais), quase 50% de quem passou 
na primeira chamada não apareceu para fazer sua inscrição. Depois das várias chamadas e da
 lista de espera, ainda sobraram mais de 7 mil vagas. Teremos este ano três chamadas e o aluno
 que declarar interesse poderá participar delas.
Acompanhe o raciocínio: preocupada em garantir uma vaga, grande parte dos alunos que não
 possuía nota suficiente para seu curso de preferência vai se inscrever em outras opções. Por exemplo, se um aluno quiser fazer direito, mas não tiver média suficiente e visualizar isso no 
sistema, pode mudar o curso e optar por fazer pedagogia ou ciências sociais, nos quais sua
 nota é suficiente. Outros candidatos que se inscreveram em cursos fora do seu Estado 
poderão não ter interesse em morar longe de casa. No ano passado, só 20% dos inscritos 
foram para uma faculdade em um Estado diferente do seu.

Nos dois casos, algumas pessoas que tiveram notas razoáveis no Enem simplesmente
 entraram na disputa por uma vaga para ver se podiam ser aprovadas. Vão encontrar 
seu nome na lista de aprovados, mostrar para os amigos, familiares e nada mais. 
Somam-se a isso as universidades públicas que não selecionam pelo sistema e 
divulgarão sua lista nos próximos dias. Quem, por exemplo, for aprovado na USP e 
em algum curso do sistema de seleção pode optar pela estadual paulista. A mesma 
coisa vale pra quem entrar na UFMG, na UFRGS, na UFJF, na UFSC, na UFTM, na UFV,
 na UFRJ pelo vestibular, na UERJ, na UFS, no PROUNI, entre tantas outras 
opções.

Também tem a questão de os alunos poderem concorrer, simultaneamente, a duas vagas no
 SISU. Isto distorce completamente a nota de corte e deixa os alunos sem parâmetros para comparação. Um aluno de nota alta que quer Medicina provavelmente se inscreveu em duas 
opções em que terá nota pra ser chamado, mas só será chamado em uma. Alguns alunos 
hoje passam só em seu curso de segunda opção, mas quando o sistema fechar, muitas 
pessoas podem ter como segunda opção o curso que ele quer como primeira. Automaticamente
 estes alunos saem desta lista de chamada, a nota de corte cai e este aluno melhora sua posição
 na classificação.

O raciocínio é um pouco difícil de entender, mas vamos com um exemplo mais claro. O curso de Medicina oferece cerca de 1300 vagas no SISU. A grosso modo, podemos dizer que os 650 alunos com as melhores notas, dos que querem Medicina, se inscreveram em duas opções e podem estar classificados nas duas. Na hora de se inscrever, cada candidato é considerado, para critérios de classificação, como se ele fosse duas pessoas distintas. Na hora que sair a lista de chamados, ele será uma só. Não pode um aluno cursar Medicina em Pelotas e na Faculdade de Saúde do Rio Grande do Sul ao mesmo tempo, mas hoje ele pode concorrer aos dois.

O resultado de tudo isto é que os candidatos ainda terão muitas chances de entrar em uma Federal. Mas será necessário muita atenção e paciência, por que as notas de corte atuais são péssimos, porém os únicos, parâmetros para a decisão.

Correio Braziliense, 23/11/2011 - Brasília DF Sisu 2012 vai oferecer 100 mil vagas
em universidades públicas para
estudantes que fizeram Enem 
Agência Brasil
O ministro da Educação, Fernando Haddad, adiantou nesta quarta-feira (23/11) que o próximo Sistema de Seleção Unificada (Sisu) deverá oferecer 100 mil vagas em instituições públicas para os estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de2011. A ferramenta foi criada pelo Ministério da Educação (MEC) em 2009 para unificar o processo de seleção de universidades públicas do país e permite ao estudante disputar vagas em diferentes instituições. Na edição do primeiro semestre de 2010, aderiram ao Sisu 83 instituições de ensino superior, das quais 39 universidades federais, cinco universidades estaduais, 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e uma instituição isolada. Segundo o ministro, compareceu hoje à Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados para falar sobre os gastos das últimas edições do Enem, o detalhamento das vagas que serão oferecidas em 2012, no âmbito do Sisu, será feito nas próximas semanas.


Perguntado por deputados da oposição sobre o aumento dos contratos firmados para a realização do Enem, Haddad justificou que o custo do procedimento de avaliação é menor do que o de outros vestibulares feitos no país e destacou que foi necessário aumentar os investimentos para reforçar os aspectos logísticos e de segurança. “O custo de aplicação  é inferior a R$ 50 por aluno. Qualquer vestibular tem uma taxa de inscrição superior a R$ 100 e é feito em meia dúzia de cidades. O Enem é aplicado em 1,6 mil municípios e dá isenção a três quartos dos candidatos [alunos de escola pública]”, disse. Sobre os problemas ocorridos nas edições do Enem desde 2009, Haddad comparou o exame a outros testes de seleção, como o americano SAT, que, segundo ele, também são alvo de fraudes. Para Haddad, um exame com a dimensão do Enem sempre terá algum tipo de contratempo. “Contratamos este ano uma empresa de gestão de risco para cercar essas situações. Mas não se iludam: elas vão continuar ocorrendo”, disse.





Eu consegui!

Coisas que eu sei...: Fragmento de "Use somebody - Kings Of Leon" traduzida.

Coisas que eu sei...: Fragmento de "Use somebody - Kings Of Leon" traduzida.