quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Terapeuta ocupacional trabalha com promoção da qualidade de vida


Terapeuta ocupacional trabalha com promoção da qualidade de vida

Carreira tem uma marca social muito forte, diz professora.
Profissional utiliza diferentes recursos para ajudar pessoas com disfunções ou seqüelas.
Fernanda BassetteDo G1, em São Paulo
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Profissional da área de saúde, o terapeuta ocupacional tem como principal função trabalhar na promoção da qualidade de vida dos pacientes e na prevenção da incapacidade dessas pessoas. É este profissional que durante as atividades de prevenção e reabilitação, busca retomar a autonomia e a independência das pessoas que, por algum motivo, possuem alguma disfunção ou seqüela. Esse profissional é o tema do Guia de Carreiras do G1 desta terça-feira (17).


Foto: Divulgação
Sessão de terapia ocupacional (Foto: Eliana Assumpção/ Unesp)
O terapeuta ocupacional utiliza vários recursos para restaurar a capacidade dos pacientes e fazê-los voltar a realizar as suas atividades cotidianas sem a ajuda de ninguém. Por exemplo: uma pessoa que sofre um derrame pode ficar com alguma seqüela e ter um lado do corpo paralisado. Isso provoca uma falta de autonomia nas atividades que eram da sua rotina, como, por exemplo, dificuldade para comer sozinho ou escovar os dentes.

"O terapeuta ocupacional vai trabalhar na reorganização da vida deste paciente que tinha uma vida normal e agora enfrenta uma dificuldade. É uma atividade diferente da ação do fisioterapeuta, que vai atuar mais na recuperação da parte física e motora do paciente. O terapeuta atua na questão emocional, de forma a ajudar essa pessoa a voltar à sua rotina", explicou a professora Liana Maura Nakeb Tannuf, diretora da Faculdade de Terapia Ocupacional da Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUC-Campinas).

Segundo a professora Pola Maria Poli de Araújo, coordenadora do curso de terapia ocupacional da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), cabe ao terapeuta ocupacional atuar nas atividades que faziam parte da rotina do paciente. "Vamos ensiná-lo, por exemplo, a voltar a calçar o sapato sozinho; a segurar o garfo e colocá-lo na boca sem derrubar a comida; vamos ensiná-lo a se vestir sem precisar da ajuda de outra pessoa", explicou. 

Outro exemplo é no caso de um paciente com paralisia cerebral. O terapeuta ocupacional vai auxiliá-lo nas atividades de rotina e vai "entortar" o cabo do garfo ou da colher, por exemplo. Também vai colocar proteções na borda do prato para evitar que o alimento caia para fora. "Nós enxergamos o paciente como um todo para promover a ele o máximo de independência possível", disse a professora Pola.

De acordo com a professora Rita de Cássia Araújo, coordenadora do curso de terapia ocupacional da Universidade Estadual Paulista (Unesp), a carreira do terapeuta ocupacional tem uma marca social muito forte. "Quando atendemos um paciente, não pensamos apenas nos aspectos físicos e motores. Olhamos esse indivíduo como um todo e observamos quais são as atividades de rotina que estão prejudicadas. Temos que ter um olhar mais sensível", disse.


 Disciplinas do curso
Os primeiros anos do curso de terapia ocupacional têm disciplinas consideradas básicas para a formação geral do aluno. Na maioria das escolas elas são semelhantes: anatomia, fisiologia, histologia, embriologia, antropologia, genética, estatística, desenvolvimento humano, necessidades educacionais especiais, entre outras.

Já as disciplinas específicas incluem aulas de recursos terapêuticos, terapia ocupacional, interação, terapia ocupacional na saúde do trabalhador, na saúde mental, na geriatria e gerontologia, na educação especial e em clínicas gerais e hospitais.

O último ano inclui estágio obrigatório. A carga horária a ser cumprida varia de acordo com cada instituição, mas, geralmente, tem mais de mil horas.
  • tata|09/07/200919h40
    vou começa a cursa terapia ocupacional em agosto na ufrj... entao to procurando materias sobre esse asunto para poder ter uma noçao e estou gostando bastante e um curso bem gratificante e estou me animando bastante.... 
  • sARAH|30/04/200911h27
    cURSO O PRIMEIRO PERIDO DE TERAPIA NA UFMG E UM CURSO LINDO QUE APAIXONA QUALQUER PESSOA... 
  • isa|03/04/200901h29
    Estou cursando Terapia Ocupacional na FCMMG (Faculdade de Ciências Medicas de Minas Gerais), que foi o primeiro a ser implantado em Minas e no último ano tem o internato rural. É um curso maravilhoso e que sou apaixonada... 

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Zootecnista lida com produção animal Melhoramento genético e nutrição estão entre as atividades da carreira. Formação exige boa base em exatas e biológicas. Simone Harnik Do G1, em São Paulo Tamanho da letra A- A+ Suinocultura na Faculdade de Engenharia de Alimentos na USP (Foto: Divulgação/FZEA) saiba mais Mercado de trabalho do zootecnista está em expansão Busca pela eficiência faz parte do cotidiano, diz zootecnista O gosto pelo cuidado de animais não é exclusividade do médico veterinário. O zootecnista, que é tema do Guia de Carreiras do G1 desta quarta-feira (27), também tem o cotidiano profissional intimamente ligado com a criação de bovinos, caprinos, suínos, peixes, abelhas. A diferença básica entre as duas carreiras é que, enquanto a veterinária cuida da saúde, a zootecnia busca aumentar a produtividade do animal. “Aqui não pode ter romantismo. Na zootecnia, o profissional lida principalmente com o alimento. O bovino vai ser levado para o abate, o suíno também, e ambos serão vendidos no frigorífico”, explica o coordenador do curso de zootecnia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). João Ricardo Dittrich. Mas quem imagina que o zootecnista não quer saber da saúde do animal, engana-se. “A profissão também tem a parte profilática [de prevenção de doenças]. Já o médico veterinário tem a formação para receitar medicamentos, para trabalhar com a clínica médica”, explica Dittrich. “Zootecnia é produção animal. O curso vai ensinar tudo o que for necessário para criar um animal: a alimentação, o manejo em um pasto, o melhoramento genético, a reprodução, o agronegócio”, resume a professora Neli Marisa Azevedo Silva, presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP). Você se pergunta: produzir o quê? Qualquer coisa que seja utilizada para o homem, de mel de abelha a búfalo, passando pela criação de frangos, aves, cabras, ovelhas, carneiros até o gado de leite e de corte. Até animais silvestres, como avestruz, entram no rol das espécies Principais áreas da formação Segundo o professor Dittrich, há dois troncos principais que norteiam a graduação: melhoramento genético e nutrição animal. “O melhoramento é para ter raças ou tipos que produzam mais e melhor com a menor quantidade de comida. Já a nutrição busca a melhor dieta”, diz. Um exemplo bem claro do melhoramento genético no dia-a-dia é a carne de porco. “Hoje em dia, a carne de suíno é mais light. Há uns 20 anos, vinha uma manta de gordura. Com o manejo e com a genética se descobriu uma forma de o porco acumular mais músculo em vez de gordura”, explica Neli. Laboratório da faculdade (Foto: Divulgação/FZEA) Curso Para fornecer todo esse conhecimento, a graduação tem de ser abrangente. No país, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), existem 88 cursos de zootecnia. Segundo norma do Conselho Nacional de Educação, a graduação precisa ter duração mínima de cinco anos – mas algumas instituições oferecem a possibilidade de formação em quatro anos e meio, com estudos em período integral. Na grade curricular estão matérias como anatomia dos animais, biologia, física, bioquímica, matemática, bioestatística, nutrição animal e economia rural. Os primeiros semestres são carregados por disciplinas básicas e depois é que começam as cadeiras relacionadas à profissão. Para se formar também é necessário realizar um estágio supervisionado e confeccionar uma monografia de conclusão. De acordo com a professora Neli, o curso é composto de 60% de aulas teóricas e 40% de aulas práticas. Na USP, por exemplo, o campus é uma fazenda em Pirassununga e o estudante tem contato direto com os animais. » escreva o seu comentário» leia todos os comentários (12) Marajane Souza de Alemida|27/10/200814h53 Estou cursando o 3ªano do ensino médio,pórem ainda tenho muita duvidas sobre o curso que vou fazer.Minha prima é biologa e meu primo está fazendo mestrado de zootecnia.Então estou em uma corda bamba pois me indêntifico muito com os dois cursos,espero me decidir logo Taciana Diesel|26/03/200816h37 Além de buscar o aumento da produtividade do animal, o Zootecnista busca melhorar todo o sistema de produção, e tem como obrigação desenvolver e utilizar técnicas que levem em conta o tripe da sustentabilidade e sejam portanto, economicamente viaveis, ambientalmente corretas e socialmente justas Isaac Ferreira de Lima Junior|04/03/200819h26 É realmente apaixonante fazer Zootecnia! Sou acadêmico deste curso pela Universidade Federal de Alagoas, e não vislumbro outra profissão senão essa! E o Zootecnista pode aturar como ja dito desde o planejamento das instalações à destinação do produto final ao mercado... » leia todos os comentários (12) Links Patrocinados 1 Regra Para Perder Peso Eu perdi 9 quilos em 4 Semanas Seguindo Apenas 1 Regra! Veja Como. online-farma.net Pós-Graduação em Educação Lato Sensu em Educação. Apenas 1 + 19 de R$160. Comece estudar já! www.ESAB.edu.br/Pos_Educacao Sonha com a casa própria? Consórcio de casas com 180 meses. Preencha sua proposta. Acesse já! www.PortoSeguro.com.br/Casa_Propria Versão para impressão Enviar para amigo Compartilhar Receber pelo celular Assinar newsletter Entre em contato histórico de Guia de carreiras » leia todas as notícias de Guia de carreiras


Zootecnista lida com produção animal

Melhoramento genético e nutrição estão entre as atividades da carreira.
Formação exige boa base em exatas e biológicas.
Simone HarnikDo G1, em São Paulo
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Foto: Divulgação/FZEA
Suinocultura na Faculdade de Engenharia de Alimentos na USP (Foto: Divulgação/FZEA)
O gosto pelo cuidado de animais não é exclusividade do médico veterinário. O zootecnista, que é tema do Guia de Carreiras doG1 desta quarta-feira (27), também tem o cotidiano profissional intimamente ligado com a criação de bovinos, caprinos, suínos, peixes, abelhas. A diferença básica entre as duas carreiras é que, enquanto a veterinária cuida da saúde, a zootecnia busca aumentar a produtividade do animal.

“Aqui não pode ter romantismo. Na zootecnia, o profissional lida principalmente com o alimento. O bovino vai ser levado para o abate, o suíno também, e ambos serão vendidos no frigorífico”, explica o coordenador do curso de zootecnia da Universidade Federal do Paraná (UFPR). João Ricardo Dittrich.

Mas quem imagina que o zootecnista não quer saber da saúde do animal, engana-se. “A profissão também tem a parte profilática [de prevenção de doenças]. Já o médico veterinário tem a formação para receitar medicamentos, para trabalhar com a clínica médica”, explica Dittrich.

“Zootecnia é produção animal. O curso vai ensinar tudo o que for necessário para criar um animal: a alimentação, o manejo em um pasto, o melhoramento genético, a reprodução, o agronegócio”, resume a professora Neli Marisa Azevedo Silva, presidente da Comissão de Cultura e Extensão Universitária da Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos (FZEA) da Universidade de São Paulo (USP).

Você se pergunta: produzir o quê? Qualquer coisa que seja utilizada para o homem, de mel de abelha a búfalo, passando pela criação de frangos, aves, cabras, ovelhas, carneiros até o gado de leite e de corte. Até animais silvestres, como avestruz, entram no rol das espécies



 Principais áreas da formação
Segundo o professor Dittrich, há dois troncos principais que norteiam a graduação: melhoramento genético e nutrição animal. “O melhoramento é para ter raças ou tipos que produzam mais e melhor com a menor quantidade de comida. Já a nutrição busca a melhor dieta”, diz.
Um exemplo bem claro do melhoramento genético no dia-a-dia é a carne de porco. “Hoje em dia, a carne de suíno é mais light. Há uns 20 anos, vinha uma manta de gordura. Com o manejo e com a genética se descobriu uma forma de o porco acumular mais músculo em vez de gordura”, explica Neli.
Foto: Divulgação/FZEA
Laboratório da faculdade (Foto: Divulgação/FZEA)
 Curso
Para fornecer todo esse conhecimento, a graduação tem de ser abrangente. No país, de acordo com dados do Ministério da Educação (MEC), existem 88 cursos de zootecnia. Segundo norma do Conselho Nacional de Educação, a graduação precisa ter duração mínima de cinco anos – mas algumas instituições oferecem a possibilidade de formação em quatro anos e meio, com estudos em período integral.

Na grade curricular estão matérias como anatomia dos animais, biologia, física, bioquímica, matemática, bioestatística, nutrição animal e economia rural. Os primeiros semestres são carregados por disciplinas básicas e depois é que começam as cadeiras relacionadas à profissão. Para se formar também é necessário realizar um estágio supervisionado e confeccionar uma monografia de conclusão.

De acordo com a professora Neli, o curso é composto de 60% de aulas teóricas e 40% de aulas práticas. Na USP, por exemplo, o campus é uma fazenda em Pirassununga e o estudante tem contato direto com os animais.
  • Marajane Souza de Alemida|27/10/200814h53
    Estou cursando o 3ªano do ensino médio,pórem ainda tenho muita duvidas sobre o curso que vou fazer.Minha prima é biologa e meu primo está fazendo mestrado de zootecnia.Então estou em uma corda bamba pois me indêntifico muito com os dois cursos,espero me decidir logo 
  • Taciana Diesel|26/03/200816h37
    Além de buscar o aumento da produtividade do animal, o Zootecnista busca melhorar todo o sistema de produção, e tem como obrigação desenvolver e utilizar técnicas que levem em conta o tripe da sustentabilidade e sejam portanto, economicamente viaveis, ambientalmente corretas e socialmente justas 
  • Isaac Ferreira de Lima Junior|04/03/200819h26
    É realmente apaixonante fazer Zootecnia!
    Sou acadêmico deste curso pela Universidade Federal de Alagoas, e não vislumbro outra profissão senão essa! E o Zootecnista pode aturar como ja dito desde o planejamento das instalações à destinação do produto final ao mercado... 

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