RELAÇÕES INTERNACIONAIS DEVE FICAR ANTENADO À CONJUNTURA MUNDIAL
Profissional deve manter-se atualizado e fazer análises dos acontecimentos internacionais
Estar atualizado sobre os acontecimentos mundiais e saber analisá-los com exatidão é algo imprescindível no cotidiano de trabalho de um profissional de relações internacionais, área que o G1 aborda nesta edição do Guia de Carreiras.
Saiba mais sobre a graduação e a importância de estudar línguas estrangeiras, conheça a carreira diplomática e veja como é o trabalho de quem já atua na área.
O curso é o mais concorrido do vestibular 2007 da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio ) e, neste ano, foi a segunda graduação que mais aprovou candidatos no curso de diplomatas do Instituto Rio Branco (IRBr ). Dos cem classificados, 15 são formados em relações internacionais. A maioria, 39, é graduada em direito, carreira tradicionalmente escolhida pelos aspirantes à diplomacia.
O primeiro curso do país é o da Universidade de Brasília (UnB ), criado em 1974. Só em meados da década de 80 começaram a surgir outros. O boom de graduações, no entanto, ocorreu na década na esteira da abertura do Brasil para o mercado internacional. Atualmente, há cerca de 90 cursos superiores no país. “A proximidade do Brasil com outros países tanto vizinhos como distantes tende a aumentar, o que pode abrir mais o mercado” analisa Antonio Jorge Ramalho da Rocha, do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais e professor da UnB.
Também vem crescendo o número de empresas que negociam com entidades de outros países. A Federação das Indústrias d Estado de São Paulo (Fiesp ), por exemplo, criou, há três anos, uma área de negociações internacionais para auxiliar o setor paulista no relacionamento com outros países e empresas estrangeiras.
Mercado
Um bacharel em relações internacionais é responsável por coletar informações sobre a conjuntura internacional, analisá-las e apresentar pareceres para a instituição onde trabalha, propor decisões sobre como deve ser feito o intercâmbio, além de representar a instituição no exterior. O profissional pode atuar na área política, econômica, de cooperação, de segurança internacional, entre outras.
Atualmente, o setor privado é um dos que mais contrata pessoas formadas em relações internacionais. Muitos profissionais vão também para o setor público para organismos internacionais e alguns seguem a carreira diplomática.
Por ter uma formação bem generalizada, a profissão permite atuar em diversos campos. No entanto, para se colocar no mercado a pessoa deve escolher uma especialização, afirmam especialistas da área.
“Há diversos profissionais formados em outros cursos que desempenham a função de relações internacionais. O mercado é bastante competitivo, é preciso ter um diferencial para disputar bem uma vaga”, avalia o professor Alcides Vaz , vice-coordenador do curso da UnB.
Denise Gregory, diretora executiva do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), cita a necessidade de especialistas em países. “Há uma demanda enorme. No Brasil não se encontra profissionais que saibam muito sobre a China ou a Argentina, por exemplo”. Segundo ela, os cursos de graduação tendem a também procurar um foco. “No Paraná há uma universidade que é mais voltada para a área agrícola”, diz. A graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF ), no Rio de Janeiro, criou um núcleo para estudar a Argentina.
Não há dados precisos sobre o número de graduados na área no país nem tampouco sobre piso salarial, pois a profissão não é regulamentada por lei, nem conta com uma entidade de classe que a represente. Estima-se que o setor público pague melhor. Uma pessoa que entra no curso de diplomacia do IRBr, por exemplo, recebe cerca de R$ 6 mil.
Saiba mais sobre a graduação e a importância de estudar línguas estrangeiras, conheça a carreira diplomática e veja como é o trabalho de quem já atua na área.
O curso é o mais concorrido do vestibular 2007 da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio ) e, neste ano, foi a segunda graduação que mais aprovou candidatos no curso de diplomatas do Instituto Rio Branco (IRBr ). Dos cem classificados, 15 são formados em relações internacionais. A maioria, 39, é graduada em direito, carreira tradicionalmente escolhida pelos aspirantes à diplomacia.
O primeiro curso do país é o da Universidade de Brasília (UnB ), criado em 1974. Só em meados da década de 80 começaram a surgir outros. O boom de graduações, no entanto, ocorreu na década na esteira da abertura do Brasil para o mercado internacional. Atualmente, há cerca de 90 cursos superiores no país. “A proximidade do Brasil com outros países tanto vizinhos como distantes tende a aumentar, o que pode abrir mais o mercado” analisa Antonio Jorge Ramalho da Rocha, do Instituto Brasileiro de Relações Internacionais e professor da UnB.
Também vem crescendo o número de empresas que negociam com entidades de outros países. A Federação das Indústrias d Estado de São Paulo (Fiesp ), por exemplo, criou, há três anos, uma área de negociações internacionais para auxiliar o setor paulista no relacionamento com outros países e empresas estrangeiras.
Mercado
Um bacharel em relações internacionais é responsável por coletar informações sobre a conjuntura internacional, analisá-las e apresentar pareceres para a instituição onde trabalha, propor decisões sobre como deve ser feito o intercâmbio, além de representar a instituição no exterior. O profissional pode atuar na área política, econômica, de cooperação, de segurança internacional, entre outras.
Atualmente, o setor privado é um dos que mais contrata pessoas formadas em relações internacionais. Muitos profissionais vão também para o setor público para organismos internacionais e alguns seguem a carreira diplomática.
Por ter uma formação bem generalizada, a profissão permite atuar em diversos campos. No entanto, para se colocar no mercado a pessoa deve escolher uma especialização, afirmam especialistas da área.
“Há diversos profissionais formados em outros cursos que desempenham a função de relações internacionais. O mercado é bastante competitivo, é preciso ter um diferencial para disputar bem uma vaga”, avalia o professor Alcides Vaz , vice-coordenador do curso da UnB.
Denise Gregory, diretora executiva do Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), cita a necessidade de especialistas em países. “Há uma demanda enorme. No Brasil não se encontra profissionais que saibam muito sobre a China ou a Argentina, por exemplo”. Segundo ela, os cursos de graduação tendem a também procurar um foco. “No Paraná há uma universidade que é mais voltada para a área agrícola”, diz. A graduação da Universidade Federal Fluminense (UFF ), no Rio de Janeiro, criou um núcleo para estudar a Argentina.
Não há dados precisos sobre o número de graduados na área no país nem tampouco sobre piso salarial, pois a profissão não é regulamentada por lei, nem conta com uma entidade de classe que a represente. Estima-se que o setor público pague melhor. Uma pessoa que entra no curso de diplomacia do IRBr, por exemplo, recebe cerca de R$ 6 mil.
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