Área de turismo exige sensibilidade para fazer negócios
Gostar de viagens é fundamental na profissão.
Mas é preciso saber lidar com o público.
Mas é preciso saber lidar com o público.
Viajar e ainda ganhar dinheiro: a combinação parece tentadora para um jovem a um passo de ingressar no mercado de trabalho. Esse é o lado glamoroso do mercado para quem faz a faculdade de turismo. Mas nem tudo é tão perfeito. No Brasil, por exemplo, muitas vezes a falta de infra-estrutura ofusca um pouco o brilho do cotidiano da carreira. O profissional de turismo é o tema do Guia de Carreiras do G1 desta terça-feira (2).
Aí é que entram as habilidades do bacharel em turismo: é ele que tem de aliar o conhecimento à capacidade de planejamento e ao jogo de cintura para oferecer alternativas viáveis – e por que não dizer, rentáveis – de viagens, eventos, atrações, transportes, acomodações.
“O que a gente fala é que gostar de viajar é fundamental para quem vai fazer a faculdade. Mas não é o mais importante”, afirma a professora do curso de turismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mariana de Oliveira Lacerda. “É necessário ter sensibilidade para perceber a potencialidade do território e das pessoas, perceber as características e as limitações.”
Pareceu difícil? Bom, em termos práticos, o profissional de turismo deve saber que criar um parque aquático gigante em uma região pobre pode ser uma má idéia. Primeiro, o negócio pode ir por água abaixo economicamente e ficar sem clientes; e segundo, o empreendimento deve procurar ficar de acordo com características locais que podem gerar renda.
O que se espera de alguém que vai para a área é facilidade de comunicação para lidar com o público, conhecimento de idiomas e dinamismo. “O perfil do curso é para pessoas abertas e que não tenham problema de trabalhar nas férias, pois quando os outros estão de férias é que surgem as melhores oportunidades”, diz o coordenador do curso da Universidade Federal Fluminense (UFF), Aguinaldo César Fratucci.
“O que a gente fala é que gostar de viajar é fundamental para quem vai fazer a faculdade. Mas não é o mais importante”, afirma a professora do curso de turismo da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Mariana de Oliveira Lacerda. “É necessário ter sensibilidade para perceber a potencialidade do território e das pessoas, perceber as características e as limitações.”
Pareceu difícil? Bom, em termos práticos, o profissional de turismo deve saber que criar um parque aquático gigante em uma região pobre pode ser uma má idéia. Primeiro, o negócio pode ir por água abaixo economicamente e ficar sem clientes; e segundo, o empreendimento deve procurar ficar de acordo com características locais que podem gerar renda.
O que se espera de alguém que vai para a área é facilidade de comunicação para lidar com o público, conhecimento de idiomas e dinamismo. “O perfil do curso é para pessoas abertas e que não tenham problema de trabalhar nas férias, pois quando os outros estão de férias é que surgem as melhores oportunidades”, diz o coordenador do curso da Universidade Federal Fluminense (UFF), Aguinaldo César Fratucci.
O curso
De acordo com dados do Ministério da Educação (MEC) há cerca de 700 cursos superiores que levam turismo no nome. Alguns são turismo e hotelaria, outros são gestão de turismo e há ainda os que são turismo e ponto. Por isso, vale conferir a grade horária e o currículo da instituição que oferece o curso.
Basicamente, quatro grandes áreas devem ser abordadas na formação: os processos de agenciamento, o transporte turístico, hospedagem e o planejamento de eventos. As ênfases variam conforme a faculdade e a região em que está instalada. Um ponto a ser observado, segundo os especialistas ouvidos pelo G1, é se o curso oferece trabalhos de campo e atividades práticas.
Outra diferença acontece na modalidade dos cursos: alguns são de bacharelado e outros são tecnológicos. O bacharelado é um curso mais longo e, segundo as regras do MEC, deve ter tempo mínimo de três a quatro anos para conclusão, porque nele é oferecida a visão global de planejamento do turismo. Já o tecnológico, mais curto, aborda principalmente as aplicações e pode tratar das particularidades da hotelaria, por exemplo.
Basicamente, quatro grandes áreas devem ser abordadas na formação: os processos de agenciamento, o transporte turístico, hospedagem e o planejamento de eventos. As ênfases variam conforme a faculdade e a região em que está instalada. Um ponto a ser observado, segundo os especialistas ouvidos pelo G1, é se o curso oferece trabalhos de campo e atividades práticas.
Outra diferença acontece na modalidade dos cursos: alguns são de bacharelado e outros são tecnológicos. O bacharelado é um curso mais longo e, segundo as regras do MEC, deve ter tempo mínimo de três a quatro anos para conclusão, porque nele é oferecida a visão global de planejamento do turismo. Já o tecnológico, mais curto, aborda principalmente as aplicações e pode tratar das particularidades da hotelaria, por exemplo.
* A partir deste mês o Guia de Carreiras do G1 será publicado quinzenalmente.
- Fabio|28/02/201022h37Estou começando a cursar turismo na uninove em sp,gostaria de ter algumas informaçoes sobre o mercado de trabalho,por exemplo:vagas,salarios,expectativas na area.
- Santiago Duarte Montengro|21/10/200911h06Parabéns, pela matéria, realmente explica bem sobre as atividades relacionadas ao turismólogo, contudo sou formado nesta área desde o segundo semestre de 2007 e ainda não consegui trabalhar na àrea. Estou estudando MBA em Gestão em Marketing e Inglês também para me especializar.
- Claudine|13/10/200916h30Estou no último ano e as perspectivas de trabalho na área aqui no Sul são péssimas, as oportunidades de trabalho são escassas e as que surgem não compensam financeiramente, mas nas regiões norte e nordeste as oportunidades de trabalho são melhores, por isso alguns turismólogos desistem da profissão.
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