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domingo, 4 de dezembro de 2011
GEOGRAFIA
Pesca no Brasil
Perigos da exploração indiscriminada
Ronaldo Decicino*
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Especial para a Página 3 Pedagogia & Comunicação
Estudo do Ministério do Meio Ambiente alerta para a drástica redução de várias populações de peixes
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Segundo levantamento realizado por diversas universidades brasileiras e coordenado pelo Ministério do Meio Ambiente, nada menos que 80% das principais espécies marinhasexploradas comercialmente na costa brasileira estão no limite de sua capacidade de recuperação.
Ou seja: se algo não for feito para disciplinar a pesca dessas espécies - das quais as mais ameaçadas são peixes populares, como a corvina, a sardinha, a pescada, a tainha, o badejo e o cação, além de alguns tipos de camarão, lagosta e caranguejo -, logo os brasileiros precisarão importá-las.
De acordo com os estudos, já chegam a 24 as espécies de peixes marinhos e 79 as de invertebrados, como o guaiamum e a estrela-do-mar, sob risco em decorrência da sobre-exploração (excesso de capturas).
O Brasil chegava a produzir cerca de 130 mil toneladas de sardinha em meados dos anos 1980, por exemplo. Hoje, devido à pesca indiscriminada, não alcança 25 mil toneladas por ano.
A situação desses peixes é agravada por fatores ambientais que, por enquanto, não afetam o oceano brasileiro. Dentre as ameaças, as mais sérias são a poluição, o desmatamento das margens dos rios e a destruição de mangues.
Mesmo as espécies criadas em cativeiro não estão fora de risco. A crescente criação de camarões em viveiros (carcinicultura) - em vários estados do Nordeste, especialmente no Rio Grande do Norte - está prejudicando os pescadores autônomos da região.
Nesses estados, alguns proprietários, além de monopolizarem o cultivo, estão degradando os mangues com material orgânico, cuja utilização polui as águas dos rios e mata os peixes. Tem havido também influência no fluxo das marés, extinção de áreas utilizadas no trabalho de mariscar e contaminação da água destinada ao consumo humano.
As ameaças às espécies aquáticas não se restringem ao Brasil. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) calcula que de 9% a 10% dos estoques pesqueiros mundiais já entraram em colapso, e entre 15% e 18% encontram-se sobre-explorados.
Revista Problemas Brasileiros, nº 380, março/abril de 2007.
Ou seja: se algo não for feito para disciplinar a pesca dessas espécies - das quais as mais ameaçadas são peixes populares, como a corvina, a sardinha, a pescada, a tainha, o badejo e o cação, além de alguns tipos de camarão, lagosta e caranguejo -, logo os brasileiros precisarão importá-las.
De acordo com os estudos, já chegam a 24 as espécies de peixes marinhos e 79 as de invertebrados, como o guaiamum e a estrela-do-mar, sob risco em decorrência da sobre-exploração (excesso de capturas).
O Brasil chegava a produzir cerca de 130 mil toneladas de sardinha em meados dos anos 1980, por exemplo. Hoje, devido à pesca indiscriminada, não alcança 25 mil toneladas por ano.
Rios e lagos
Vale lembrar que as espécies marinhas não são as únicas que estão ameaçadas. De acordo com outro estudo realizado pelo Ministério do Meio Ambiente, a situação dos peixes de rios e lagos não é muito diferente. Nada menos do que 135 espécies de água doce - como o pirarucu e o lambari - já foram prejudicadas pela pesca excessiva e sofreram drástica redução de suas populações.A situação desses peixes é agravada por fatores ambientais que, por enquanto, não afetam o oceano brasileiro. Dentre as ameaças, as mais sérias são a poluição, o desmatamento das margens dos rios e a destruição de mangues.
Mesmo as espécies criadas em cativeiro não estão fora de risco. A crescente criação de camarões em viveiros (carcinicultura) - em vários estados do Nordeste, especialmente no Rio Grande do Norte - está prejudicando os pescadores autônomos da região.
Nesses estados, alguns proprietários, além de monopolizarem o cultivo, estão degradando os mangues com material orgânico, cuja utilização polui as águas dos rios e mata os peixes. Tem havido também influência no fluxo das marés, extinção de áreas utilizadas no trabalho de mariscar e contaminação da água destinada ao consumo humano.
As ameaças às espécies aquáticas não se restringem ao Brasil. A Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO) calcula que de 9% a 10% dos estoques pesqueiros mundiais já entraram em colapso, e entre 15% e 18% encontram-se sobre-explorados.
Bibliografia
*Ronaldo Decicino é professor de geografia do ensino fundamental e médio da rede privada.
Copyright UOL. Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução apenas em trabalhos escolares, sem fins comerciais e desde que com o devido crédito ao UOL e aos autores.
Número de inscritos, vagas e concorrência para cada instituição
Instituição | Vagas | Inscritos | Concorrência |
Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II / CBMERJ | 50 | 1.004 | Para verificar a concorrência clique aqui |
Academia de Polícia Militar D. João VI / PMERJ | 60 | 2.581 | Para verificar a concorrência clique aqui |
Uezo (Centro Universitário Estadual da Zona Oeste) | 220 | 706 | Para verificar a concorrência clique aqui |
Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) | 5.316 | 40.200 | Para verificar a concorrência clique aqui |
Total | 5.646 | 44.491 |
Vestibular Estadual
O vestibular estadual seleciona alunos para os cursos de graduação da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) e do Uezo (Centro Universitário Estadual da Zona Oeste) e para os cursos de formação de oficiais da ABM Pedro II/CBMERJ (Academia de Bombeiro Militar D. Pedro II, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado do Rio de Janeiro) e da APM D. João VI/PMERJ (Academia de Polícia Militar D. João VI, da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro).
Podem participar do exame discursivo apenas candidatos que obtiveram aprovação em pelo menos um dos exames de qualificação do vestibular 2012 e que tenham concluído ou estejam cursando o último ano do ensino médio.
As informaçoes foram fornecidas pela instituiçao e podem ser alteradas por ela sem aviso prévio. É recomendável confirmar datas e horários no site oficial.
UOL DIVULGA O RESULTADO DA UERJ 2012
04/12/2011 - 15h10
Uerj divulga gabarito e cadernos de prova do exame discursivo do vestibular 2012 uol
Da Redação
Em São Paulo
A Uerj (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) acaba de divulgar os cadernos de prova e os padrões de resposta do exame discursivo (2ª fase) do vestibular estadual de 2012. A prova foi realizada neste domingo (4), das 9h às 14h. Estavam inscritos mais de 44 mil candidatos.
VESTIBULAR ESTADUAL 2012 |
EXAME DISCURSIVO - PROVAS E PADRÕES DE RESPOSTAS UERJ 2012 UOL
Philippe Perrenoud - Educar para Crescer
Philippe Perrenoud - Educar para Crescer
PEDAGOGIA
Philippe Perrenoud
O sociólogo suíço Philippe Perrenoud discorre sobre temas como formação, avaliação e desenvolvimento de competências
Foto: Juliet Piper
"Competência é a faculdade de mobilizar um conjunto de recursos cognitivos para solucionar uma série de situações", diz Perrenoud
“Ele trouxe definitivamente à berlinda a discussão do profissionalismo”, ressalta Suzana Moreira, coordenadora pedagógica da Escola Projeto Vida, responsável por cursos de capacitação nas redes pública e particular. Nesse trabalho, ela incentiva a postura reflexiva destacada por Perrenoud. Numa primeira etapa, Suzana assiste a algumas aulas. Em seguida, conversa com o professor e faz com que ele questione a própria atuação. “Só depois de uma reflexão sobre erros e acertos, eu passo os referenciais teóricos. Todos têm o direito de errar para evoluir.”
Perrenoud auxilia nessa tarefa ao levantar as grandes dificuldades encontradas por quem assume uma sala de aula. Quando escreveu sobre a comunicação entre aluno e professor, por exemplo, ele fez um levantamento para saber o que o segundo anotava nos cadernos e boletins dos primeiros. Pediu também, nas entrevistas com os colegas, uma lista de observações sobre o que se perde quando a comunicação em classe não funciona. Ao combinar essas informações, chegou a 11 dilemas sobre o assunto, como “Deixar falar ou fazer ficar quieto?” e “Como fazer justiça, sem interferir nas regras do jogo social?” “Embora não aponte a solução, ele tem o mérito de identificar os problemas”, afirma Lino de Macedo, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
Perrenoud auxilia nessa tarefa ao levantar as grandes dificuldades encontradas por quem assume uma sala de aula. Quando escreveu sobre a comunicação entre aluno e professor, por exemplo, ele fez um levantamento para saber o que o segundo anotava nos cadernos e boletins dos primeiros. Pediu também, nas entrevistas com os colegas, uma lista de observações sobre o que se perde quando a comunicação em classe não funciona. Ao combinar essas informações, chegou a 11 dilemas sobre o assunto, como “Deixar falar ou fazer ficar quieto?” e “Como fazer justiça, sem interferir nas regras do jogo social?” “Embora não aponte a solução, ele tem o mérito de identificar os problemas”, afirma Lino de Macedo, do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo.
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