12/12/2006 - 15h40m - Atualizado em 12/12/2006 - 19h17m
ENFERMEIRO ACOMPANHA O DOENTE DURANTE TODO O TRATAMENTO
Profissional deve estar presente em unidades de saúde durante 24h.
Brasil não obedece número mínimo recomendado pela OMS.
Prédio onde funciona a graduação da Uerj
Ficar ao lado dos pacientes nos momentos mais simples, como a hora do remédio, e nos mais complexos faz do enfermeiro um acompanhante constante dos doentes e usuários do sistema de saúde.
Um aliado do trabalho do médico, o enfermeiro deve cuidar para que o tratamento recomendado seja seguido com exatidão e estar atento a possíveis mudanças no andamento da recuperação do doente. Nesta edição do Guia de Carreiras doG1, você vai ler um infográfico sobre a formação e as principais áreas de atuação da enfermagem, além de conhecer um pouco do dia-a-dia de quem atua na área.
A legislação brasileira exige que as unidades de saúde mantenham enfermeiros em seus quadros durante 24h, mas o país ainda não tem um número suficiente de profissionais para suprir a demanda. Com 126,5 mil enfermeiros, o Brasil não atende a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a qual toda nação deve ter um profissional dessa especialidade para cada 500 habitantes. No Brasil, são 1.484 habitantes para cada enfermeiro. O dado foi calculado com base na estimativa de população do IBGE: 187,7 milhões de pessoas no país.
De acordo com as entidades de classe, a área tem um mercado de trabalho promissor, quecresceu muito nos últimos anos com a implantação do Programa de Saúde da Família (PSF). Os hospitais e centros médicos em geral também continuam a ser grandes empregadores, principalmente o setor público. Home-care e docência, são outras áreas promissoras apontadas pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo.
No entanto, especialistas alertam que a área só deve ser seguida por vocação. “Tem que gostar de cuidar de gente, se importar com o ser humano, não deve se preocupar só com emprego, porque assim não vai ser um bom profissional”, afirma Benedita Deusdará Rodrigues, coordenadora da graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj ).
Como acontece em outras carreiras, profissionais da área dizem que é importante se especializar e ter uma formação contínua. “É preciso estudar demais, não se pode ficar desatualizado”, aconselha o professor José Luiz Tatagiba Lamas, coordenador do curso da Universidade de Campinas (Unicamp ).
Curso
Das faculdades da área de saúde, a enfermagem é a que tem a formação mais voltada para a área administrativa, inclusive há disciplinas de administração ao longo do curso. O dia-a-dia da profissão exige certas atividades de gerenciamento como coordenar o trabalho de auxiliares e técnicos de enfermagem e planejar serviços de atendimento.
A graduação dura de quatro a quatro anos e meio e fornece conhecimentos sobre as áreas de ciências biológicas e da saúde, ciências humanas, sociais e da enfermagem. Muitos cursos, caso da Uerj e da Unicamp, contam com atividades práticas desde o primeiro ano e mesclam essas ações com o conteúdo teórico ao longo dos períodos.
No início, os alunos começam a ter contato com ações de saúde pública nas comunidades e postos de PSF. Nos anos seguintes, o estudante participa de atividades em centros de saúde e aprende sobre as mais variadas especialidades médicas. No final da graduação, o estudante passar por um período de estágio, dentro de uma unidade de saúde. Essa fase deve corresponder a 20% da carga horária do curso. Na Uerj, dura um ano.
Um aliado do trabalho do médico, o enfermeiro deve cuidar para que o tratamento recomendado seja seguido com exatidão e estar atento a possíveis mudanças no andamento da recuperação do doente. Nesta edição do Guia de Carreiras doG1, você vai ler um infográfico sobre a formação e as principais áreas de atuação da enfermagem, além de conhecer um pouco do dia-a-dia de quem atua na área.
A legislação brasileira exige que as unidades de saúde mantenham enfermeiros em seus quadros durante 24h, mas o país ainda não tem um número suficiente de profissionais para suprir a demanda. Com 126,5 mil enfermeiros, o Brasil não atende a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS), segundo a qual toda nação deve ter um profissional dessa especialidade para cada 500 habitantes. No Brasil, são 1.484 habitantes para cada enfermeiro. O dado foi calculado com base na estimativa de população do IBGE: 187,7 milhões de pessoas no país.
De acordo com as entidades de classe, a área tem um mercado de trabalho promissor, quecresceu muito nos últimos anos com a implantação do Programa de Saúde da Família (PSF). Os hospitais e centros médicos em geral também continuam a ser grandes empregadores, principalmente o setor público. Home-care e docência, são outras áreas promissoras apontadas pelo Sindicato dos Enfermeiros do Estado de São Paulo.
No entanto, especialistas alertam que a área só deve ser seguida por vocação. “Tem que gostar de cuidar de gente, se importar com o ser humano, não deve se preocupar só com emprego, porque assim não vai ser um bom profissional”, afirma Benedita Deusdará Rodrigues, coordenadora da graduação da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj ).
Como acontece em outras carreiras, profissionais da área dizem que é importante se especializar e ter uma formação contínua. “É preciso estudar demais, não se pode ficar desatualizado”, aconselha o professor José Luiz Tatagiba Lamas, coordenador do curso da Universidade de Campinas (Unicamp ).
Curso
Das faculdades da área de saúde, a enfermagem é a que tem a formação mais voltada para a área administrativa, inclusive há disciplinas de administração ao longo do curso. O dia-a-dia da profissão exige certas atividades de gerenciamento como coordenar o trabalho de auxiliares e técnicos de enfermagem e planejar serviços de atendimento.
A graduação dura de quatro a quatro anos e meio e fornece conhecimentos sobre as áreas de ciências biológicas e da saúde, ciências humanas, sociais e da enfermagem. Muitos cursos, caso da Uerj e da Unicamp, contam com atividades práticas desde o primeiro ano e mesclam essas ações com o conteúdo teórico ao longo dos períodos.
No início, os alunos começam a ter contato com ações de saúde pública nas comunidades e postos de PSF. Nos anos seguintes, o estudante participa de atividades em centros de saúde e aprende sobre as mais variadas especialidades médicas. No final da graduação, o estudante passar por um período de estágio, dentro de uma unidade de saúde. Essa fase deve corresponder a 20% da carga horária do curso. Na Uerj, dura um ano.
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