segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Profissional de educação física não precisa ter porte de atleta


Profissional de educação física não precisa ter porte de atleta

Segundo especialistas, o importante é entender a necessidade do exercício na saúde.
Graduação conta com cursos de licenciatura e bacharelado.
Luísa BritoDo G1, em São Paulo
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Às vésperas da abertura dos jogos Pan-americanos, que este ano serão realizados no Rio de Janeiro, os atletas reforçam o treinamento físico e se dedicam ao máximo para chegar preparados às partidas e conseguir uma medalha. Por trás desse trabalho, estão, em sua maioria, profissionais de educação física, que atuam como técnicos, preparadores físicos, coordenadores de equipes, organizadores de eventos, entre outras funções.

Para se tornar um profissional da área, tema do Guia de Carreiras desta terça-feira (10), ao contrário dos atletas, os estudantes não precisam ter um bom preparo físico e fôlego de maratonista.
Especialistas da área são unânimes em afirmar que o essencial é saber da importância que têm os exercícios na qualidade de vida das pessoas, saber trabalhar em grupo e ter espírito de liderança. “Ter um bom condicionamento físico não significa que a pessoa vai ser um bom profissional. O curso não é aula de academia”, garante o professor Pedro Jorge Moraes Menezes, chefe do departamento de educação física da Universidade Federal de Sergipe (UFS).

A graduação oferece formação em licenciatura e bacharelado. Quem se forma na primeira opção, pode dar aulas em todos os níveis de ensino. “Durante o curso, ele vai aprender a ensinar exercícios físicos ou a prática de atividades esportivas”, diz o professor Rodolfo Benda, diretor da Escola de Educação Física, Fisioterapia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG).

Quem opta pela segunda, tem a chance de trabalhar em academias de ginástica, faz assessoramento técnico esportivo, administração esportiva, avaliação física, entre outras atividades, além de desenvolver pesquisas e dar aulas para o ensino superior. Muitos técnicos e preparadores físicos do Pan são graduados em educação física.

No país, duas universidades – a de São Paulo (USP) e a Estadual de Londrina (UEL)- oferecem cursos voltados especificamente à formação de profissionais para a área de esportes. Outras faculdades possuem graduação de educação física com habilitação em esportes.
 Mercado de trabalho
Segundo profissionais do setor, a formação tem um bom mercado de trabalho. As áreas que mais empregam são as escolas e academias de ginástica. Por lei, é obrigatório o ensino de educação física nos ensinos fundamental e médio. Além dessas áreas, os graduados também podem trabalhar em clubes, em empresas - com atividades de ginástica laboral - nas ações de lazer de condomínios, em recreação, entre outros locais.

Um campo de trabalho em crescimento, segundo especialistas da área, é a atividade de promoção à saúde e prevenção a doenças. Hospitais, clínicas e spas já estão contratando formados em educação física para integrarem seu quadro de funcionários formando equipes multidisciplinares.



 Profissionais
Segundo dados do Conselho Federal de Educação Física (Confef), há cerca de 160 mil profissionais registrados em todo o país. A concentração maior, 35%, atua em São Paulo. O órgão estima que haja outros 50 mil graduados que não são inscritos no Confef. Para atuar na área, é preciso ter registro no conselho seja bacharel ou licenciado.

Não há um piso salarial fixo da categoria no país. O valor muda de estado para estado. Em geral, o salário de quem atua no ensino é similar ao de professores de outras disciplinas. Dados do Ministério da Educação (MEC) mostram que 55% dos professores no Brasil em início de carreira recebem menos de R$ 850 por mês e 39% têm salário menor do que esse valor. O Governo federal encaminhou projeto de lei ao Congresso para que seja fixado um piso nacional de R$ 850 para 40 horas de trabalho.

Em São Paulo, o Sindesporte, que congrega empregados de clubes, federações, confederações e academias esportivas no estado, fixa um piso de R$ 856,76 por 220 horas mensais. Já o Sindicato dos Profissionais de Educação Física de São Paulo (Sinpefesp), outro órgão da classe, propôs um piso de 1.300 para 25 horas semanais, mas, como os empregadores contestaram o valor, a questão está na Justiça.
 Curso
Os cursos em geral têm duração de quatro anos e funcionam em período integral (manhã e tarde). Os noturnos possuem mais semestres, por terem menos horas de aula diariamente.

Nos primeiros períodos, os estudantes têm disciplinas básicas como anatomia, fisiologia, sociologia, estatística, entre outras. Em muitas faculdades, turmas de licenciatura e graduação assistem a essa parte de aulas juntas.

Depois, os alunos são separados e aprendem disciplinas do ciclo profissional específicas de cada área. Em muitas, a carga horária é dividida entre teoria e prática.

Em licenciatura os alunos têm metodologias de aulas de diversos tipos de esportes para as várias faixas etárias (criança, jovem, adulto, idoso). No bacharelado, há aulas de esportes, de prescrição de exercícios físicos, de atividade física em saúde, entre outras.
  • pedro oliveira|20/10/200915h41
    eu ja faço ed.fisica á uns trÊs meses e tou gostando muito do curso
    por isso optei por um área mais ascendente pelo visto de uma melhoria na vida
    pessoal como profissional
  • Natália Izabel |28/04/200915h01
    Sou estudante de educação física,pois sou apaixonada por ginástica,principalmente musculação,hidroginástica,natação! 
  • Alexandre|20/03/200917h39
    Farei Bacharelado, pois quero ajuda a populacoa a ter mais saude ensaiei mas é isso que busco.
    e junto com aikido sei que sera uma soma mto boa! 

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