Filosofia no ensino médio aumenta oferta de empregos
A disciplina tornou-se obrigatória nas escolas.
As aulas já começam a ser aplicadas em vários estados a partir de 2008.
As aulas já começam a ser aplicadas em vários estados a partir de 2008.
O número impressiona: cerca de 23 mil postos de emprego para professores de filosofia estão pintando por aí em todo o país. É que uma determinação do Conselho Nacional de Educação (CNE) tornou obrigatória a oferta da disciplina de filosofia no ensino médio. A partir do próximo ano, discussões sobre ética, estética e história dos grandes filósofos devem fazer parte do cotidiano escolar.
A estimativa do número de professores necessários foi calculada pelo professor da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e coordenador do Fórum Sul-Brasileiro de Filosofia e Ensino, Emmanuel Appel. “De acordo com dados do Ministério da Educação, em 2005 havia 23.516 escolas. Se cada uma delas contratar um professor de filosofia, já são 23 mil empregos”, explica.
Appel afirma que entre 15 e 17 estados do Brasil já começaram a implantar a disciplina e para lecionar a matéria é necessário ter a licenciatura em filosofia. Mas professores de história ou outras disciplinas afins podem lecionar, desde que cursem especializações no médio prazo.
“O próprio MEC não tem exatamente a demanda de professores. Há muitos licenciados que acabaram nunca dando aula, derivando para outra atividade”, explica o conselheiro de educação e autor do parecer, Cesar Callegari.
Para Appel, não vai haver falta de professores, pois muitos formados entre 1971 até hoje, período em que a disciplina foi abolida dos currículos, estão exercendo outras atividades. O que seria necessário é a formação continuada.
Quem pretende entrar no curso de filosofia encontra uma vantagem: as universidades, cientes da nova situação, estão se preparando para oferecer melhores cursos a quem quer se licenciar. Vale lembrar que há dois tipos de formação: a do bacharel, que se torna pesquisador, crítico cultural, assessor político; e a do professor na educação básica.
Appel afirma que entre 15 e 17 estados do Brasil já começaram a implantar a disciplina e para lecionar a matéria é necessário ter a licenciatura em filosofia. Mas professores de história ou outras disciplinas afins podem lecionar, desde que cursem especializações no médio prazo.
“O próprio MEC não tem exatamente a demanda de professores. Há muitos licenciados que acabaram nunca dando aula, derivando para outra atividade”, explica o conselheiro de educação e autor do parecer, Cesar Callegari.
Para Appel, não vai haver falta de professores, pois muitos formados entre 1971 até hoje, período em que a disciplina foi abolida dos currículos, estão exercendo outras atividades. O que seria necessário é a formação continuada.
Quem pretende entrar no curso de filosofia encontra uma vantagem: as universidades, cientes da nova situação, estão se preparando para oferecer melhores cursos a quem quer se licenciar. Vale lembrar que há dois tipos de formação: a do bacharel, que se torna pesquisador, crítico cultural, assessor político; e a do professor na educação básica.
Curso
Segundo dados do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), existem 179 cursos de filosofia no país. A duração recomendada pelo MEC é de 2.400 horas, o que equivale a três ou quatro anos de graduação.
Na faculdade, o estudante vai se deparar com aulas sobre filosofia social e política, filosofia da história, da ciência, da religião, do direito, ética, estética, lógica, entre outras. O peso de cada uma delas, acaba variando conforme o corpo docente da instituição. Por isso, é bom se informar sobre qual é a ênfase na faculdade desejada.
Na faculdade, o estudante vai se deparar com aulas sobre filosofia social e política, filosofia da história, da ciência, da religião, do direito, ética, estética, lógica, entre outras. O peso de cada uma delas, acaba variando conforme o corpo docente da instituição. Por isso, é bom se informar sobre qual é a ênfase na faculdade desejada.
Perfil
O pré-requisito fundamental para cursar filosofia é gostar de ler. Isso é unanimidade entre os especialistas ouvidos pelo G1. Depois, há mais algumas características que facilitam a sobrevivência nos textos dos grandes pensadores.
“É absolutamente fundamental que a pessoa se sinta tocada por tudo aquilo que diz respeito ao humano. Principalmente numa época em que as condições de vidas futuras podem estar sendo ameaçadas pelo presente. Quanto mais intensa for a relação com dramas humanos, mais claro é o desejo de compreensão”, afirma o chefe do departamento de filosofia da Universidade de Brasília (UnB), Rodrigo Dantas.
“É absolutamente fundamental que a pessoa se sinta tocada por tudo aquilo que diz respeito ao humano. Principalmente numa época em que as condições de vidas futuras podem estar sendo ameaçadas pelo presente. Quanto mais intensa for a relação com dramas humanos, mais claro é o desejo de compreensão”, afirma o chefe do departamento de filosofia da Universidade de Brasília (UnB), Rodrigo Dantas.
- Nivea-Ipueiras-Ce|28/08/200911h49Faço Filosofia e estou muito feliz com essa mudança.Espero que agora as pessoas reconheçam a importancia deste curso na fomaçao de qualquer ser humano,é preciso gostar de refletir!isso ajudara nao só aqueles que estao no ensino medio,como na sua vida inteira!!
- João Felipe Rodrigues Martins|28/03/200911h12Bem filosofia sempre foi o meu sonho. Mas aprendi uma coisa muito importante. Que a filosofia faz parte do cotidiano de qualquer pessoa. Por exemplo, quando criticamos o governo, ou quando pensamos sobre a violência do mundo, estamos desenvolvendo nossa capacidade de filosofar.
- Luana mendes|24/09/200801h16Tive aulas de filosofia no ensino médio. Quero cursar filoofia para ensinar as futuras gerações a pensar em todas as informações q recebem, a refletirem sobre o futuro e aplicar isso em suas vidas
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