Aventura, técnica e conhecimento são ingredientes da geologia
Áreas de trabalho são vastas e exigem formação em exatas.
Estudo do subsolo é principal atribuição.
Estudo do subsolo é principal atribuição.
O geólogo é quem estuda o subsolo e procura recursos naturais que podem ser explorados pela sociedade. Só que com esta definição crua, não é possível ter noção da amplitude de áreas de trabalho e da diversidade de ambientes desse profissional das ciências da Terra, tema do Guia de Carreiras do G1 desta terça-feira (13). E um pouco de aventura também pode fazer parte do cotidiano.
Uma das áreas que mais absorvem profissionais da geologia é a mineração. Aí, pode ser necessário ficar dias embrenhado no meio de uma região erma próxima de uma mina de manganês. Ou, de repente, o geólogo se destina à exploração de petróleo, e passa semanas sobre uma plataforma de petróleo no meio do oceano.
Segundo o vice-coordenador de curso na Universidade Federal do Pará (UFPA), José Fernando Pina Assis, ser meio homem da selva é coisa do passado. “Nos anos 70, com as descobertas de jazidas, a gente era mais aventureiro do que bom geólogo. Hoje essa fase foi superada e tem mais técnicas e o trabalho é mais detalhista”, diz.
Mas se você imagina que a formação serve só para quem gosta da natureza e dispensa o conforto, está enganado. Muitos geólogos trabalham nas cidades para planejar as obras, como túneis, estradas, edificações, e garantir que tudo não virá abaixo, com uma chuva ou um deslizamento de terra.
Segundo o vice-coordenador de curso na Universidade Federal do Pará (UFPA), José Fernando Pina Assis, ser meio homem da selva é coisa do passado. “Nos anos 70, com as descobertas de jazidas, a gente era mais aventureiro do que bom geólogo. Hoje essa fase foi superada e tem mais técnicas e o trabalho é mais detalhista”, diz.
Mas se você imagina que a formação serve só para quem gosta da natureza e dispensa o conforto, está enganado. Muitos geólogos trabalham nas cidades para planejar as obras, como túneis, estradas, edificações, e garantir que tudo não virá abaixo, com uma chuva ou um deslizamento de terra.
Bom, só assim, o campo de trabalho já parece grande, mas tem mais: a prospecção da água que fica no subsolo também abre muitas vagas para quem faz a graduação e a conservação e despoluição do meio ambiente completam o quadro das principais atividades da geologia. Isso sem mencionar a pesquisa e a docência.
Talvez por ter tantas áreas de atuação e mercado aquecido é que o curso tenha caído no gosto dos vestibulandos. “Há aumento da procura pelos cursos, o que se percebe pelo aumento da relação candidato/vaga nos últimos vestibulares de muitas das universidades que oferecem os cursos”, afirma a professora Lúcia Fantinel, presidente do Fórum Nacional dos Cursos de Geologia.
De acordo com Lúcia, atualmente existem 23 cursos de bacharelado, que oferecem a formação voltada para o mercado profissional ou para a pesquisa acadêmica, em geral ministrados em tempo integral. Além deles, a Universidade de São Paulo (USP) mantém um curso de licenciatura, chamado ciências da natureza, que pretende formar professores para o ensino fundamental. Segundo os professores, os cursos exigem grandes investimentos em laboratórios e, por isso, ainda não são freqüentes na rede particular.
Como é o curso
A graduação tem uma carga de exatas bem pesada e demanda muito estudo. “Quem não gosta de física, matemática, físico-química e um pouquinho da biologia não deve se meter nessa história”, brinca o coordenador do curso da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ismar de Souza Carvalho.
Não é à toa que a formação básica, nos dois primeiros anos de curso, é bem semelhante à das engenharias. “Só depois é que passa a ter uma vertente mais naturalista, de observação do espaço físico”, acrescenta Carvalho.
De acordo com o coordenador do curso da UFPA, Joel Buenano Macambira, além de estar preparado para um curso hard, é necessário gostar de conviver com a natureza. “Nosso trabalho, em geral, não é no ar-condicionado. Tem períodos em que o geólogo fica grande parte do tempo na natureza. Tem de gostar de cair na lama de vez em quando, ficar períodos longe da família e viajar”, diz.
E as viagens começam logo na faculdade, porque, segundo os professores ouvidos pelo G1, é impossível aprender sem a observação de campo. “Aqui na UFPA, pelo menos 65% da formação é em trabalho prático. E um bom curso precisa ter também bons recursos laboratoriais”.
Não é à toa que a formação básica, nos dois primeiros anos de curso, é bem semelhante à das engenharias. “Só depois é que passa a ter uma vertente mais naturalista, de observação do espaço físico”, acrescenta Carvalho.
De acordo com o coordenador do curso da UFPA, Joel Buenano Macambira, além de estar preparado para um curso hard, é necessário gostar de conviver com a natureza. “Nosso trabalho, em geral, não é no ar-condicionado. Tem períodos em que o geólogo fica grande parte do tempo na natureza. Tem de gostar de cair na lama de vez em quando, ficar períodos longe da família e viajar”, diz.
E as viagens começam logo na faculdade, porque, segundo os professores ouvidos pelo G1, é impossível aprender sem a observação de campo. “Aqui na UFPA, pelo menos 65% da formação é em trabalho prático. E um bom curso precisa ter também bons recursos laboratoriais”.
- joão pablo|08/01/200916h36vi minha vida se realisando quando estava com muitas duvidas sobre minha carreira profissional...e descobri a geologia....muito legal pra quem tem espirito aventureiro!!!
- Jefferson_UFPA|11/11/200812h03Geologia é mto loko...um curso fascinante!!!!!!!!
- melissa|08/11/200809h07vou prestar vestibular para geologia..nusss acho muito legal esse ramo,e o melhor é que este ano a concorrencia esta baixa!! Acho que vou conseguir passar!!!
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