segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Gostar de matemática e física é essencial na engenharia civil


Gostar de matemática e física é essencial na engenharia civil

No dia-a-dia de trabalho o profissional precisa usar conhecimentos das disciplinas.
Curso de graduação dura cinco anos.
Luísa BritoDo G1, em São Paulo
Tamanho da letra


Foto: Arquivo/UnB Agência
Alunos do curso da UnB analisam o projeto de uma construção  (Foto: Arquivo/UnB Agência)
Quem tem pesadelos com números e não gosta nem de pensar nas fórmulas de física definitivamente não vai conseguir fazer um curso de engenharia civil.

Aqueles que pensam em se sacrificar e agüentar as disciplinas somente durante os cinco anos da graduação também terão que repensar a escolha. Matemática e física estão presentes no dia-a-dia de trabalho do engenheiro civil e não podem ser deixadas para trás após o estudante ter o diploma na mão.

“Tem que gostar de física e matemática porque na engenharia, a pessoa tem que saber aplicar o conhecimento científico para resolver problemas para a sociedade”, atesta o professor Carlos Eduardo Javaroni, coordenador do curso da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Bauru (interior de São Paulo). 

“Cabe ao profissional escolher o material que vai ser usado e dimensionar a quantidade e a forma que ele vai ser aplicado no esqueleto do edifício”, explica o coordenador do curso da Universidade de Brasília (UnB), André Luiz Aquere. “É ele que vai idealizar a forma física da estrutura para poder dar forma ao que o arquiteto imagina”, define Aquere. 
 Curso
Segundo os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), divulgados em 2005, havia 204 graduações em engenharia civil no país.
Foto: Divulgação/Unesp
Máquina de laboratório da Unesp faz teste de resistência em materiais (Foto: Divulgação/Unesp)
Com duração de cinco anos, a graduação, na maioria das faculdades, exige estágio obrigatório, e trabalho de conclusão de curso que deve ser apresentado a uma banca de docentes.

Os dois primeiros anos são de matérias mais básicas como matemática, física, química, estatística, administração, direito, entre outras. Em algumas faculdades, o aluno vê também disciplinas profissionais nos primeiros períodos como topografia e produção em engenharia civil.

Na Federal do Espírito Santo (Ufes), são feitas palestras com empresas e profissionais que já atuam no mercado de trabalho como forma de aproximar mais o aluno da prática. “Procuramos trazer para eles a vivência da profissão”, afirma a coordenadora do curso, Flávia Ruschi. 

Das 262 disciplinas do curso da Unb, 38 são optativas e o aluno pode escolher cursar algumas do ciclo profissional mesmo estando ainda nos primeiros perídos da graduação. "É uma forma de motivar o estudante, [colocando-o] em contato com a profissão que ele escolheu", explica Aquere.

histórico de Guia de carreiras

Nenhum comentário :

Postar um comentário