Designer faz identidade visual e projeta produtos e embalagens
O mercado de trabalho da profissão permite muitas possibilidades.
Há mais de cem cursos de graduação no país.
Há mais de cem cursos de graduação no país.
Aluna usa máquina de trabalhar com madeiras no curso da Uerj (Foto: Divulgação Esdi/Uerj)
Desenhar a imagem de uma marca, projetar um novo produto, fazer uma embalagem de sabão em pó com dispositivo que permite abrir e fechar. Todas essas atividades e muitas outras fazem parte do trabalho de um designer, tema do Guia de Carreiras desta semana.
Para ser um designer o estudante deve ser criativo, curioso por imagens e objetos, e estar sempre atento às diversas mudanças que ocorrem na sociedade. Também é recomendável ter conhecimento sobre arte. “É importante ter habilidade de raciocínio tridimensional e uma formação multidisciplinar. O design promove e provoca mudanças”, cita o coordenador da Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Gabriel Patrocínio.
Para ser um designer o estudante deve ser criativo, curioso por imagens e objetos, e estar sempre atento às diversas mudanças que ocorrem na sociedade. Também é recomendável ter conhecimento sobre arte. “É importante ter habilidade de raciocínio tridimensional e uma formação multidisciplinar. O design promove e provoca mudanças”, cita o coordenador da Escola Superior de Desenho Industrial (Esdi) da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj), Gabriel Patrocínio.
Segundo os professores, outra habilidade desejável é saber desenhar. No entanto, não é obrigatório ter traços perfeitos. “As ferramentas dos programas de computador ajudam muito [quem não sabe desenhar]”, diz o professor Moraes.
Mercado de trabalho
A profissão tem um campo de atuação amplo e está em expansão no mercado de trabalho, segundo profissionais da área ouvidos peloG1 . “As empresas estão entendendo que o que diferencia o produto é o design. Máquinas e materiais [de qualidade] todos podem ter hoje em dia”, afirma o professor Dijon Moraes, vice-reitor da Universidade Estadual de Minas Gerais (UEMG) e docente do curso de design.
Não há dados sobre o número total de profissionais no país. Segundo a Associação de Designers Gráficos (ADG), anualmente se formam cerca de quatro mil novos profissionais. Uma pesquisa feita com os 200 designers associados revelou que 55% trabalham em empresas do setor, 15% são autônomos e os demais atuam em agências de publicidade, inhouse, de promoção, gráficas, editoras, entre outras.
De acordo com o presidente da ADG, Marco Aurélio Kato, a profissão não é regulamentada e não há um piso salarial fixo da categoria no país. Segundo ele, designers recém-formados geralmente ganham de R$ 1.000 a R$ 2.000.
Não há dados sobre o número total de profissionais no país. Segundo a Associação de Designers Gráficos (ADG), anualmente se formam cerca de quatro mil novos profissionais. Uma pesquisa feita com os 200 designers associados revelou que 55% trabalham em empresas do setor, 15% são autônomos e os demais atuam em agências de publicidade, inhouse, de promoção, gráficas, editoras, entre outras.
De acordo com o presidente da ADG, Marco Aurélio Kato, a profissão não é regulamentada e não há um piso salarial fixo da categoria no país. Segundo ele, designers recém-formados geralmente ganham de R$ 1.000 a R$ 2.000.
Curso
Há 97 cursos de design no Brasil e outras 41 graduações intituladas de desenho industrial, segundo dados do Ministério da Educação (MEC). A duração da graduação varia de quatro a cinco anos.
A maioria oferece formação em programação visual e projeto e produto. Outros cursos também dispõem de design de interiores e de moda. Em geral, o aluno escolhe uma dessas habilitações. Poucas escolas oferecem formação dupla como é o caso da Esdi, da Uerj, na qual o estudante se gradua em programação visual e projeto e produto fazendo um curso de cinco anos, com aula em período integral durante os dois primeiros anos.
Já na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a pessoa pode escolher fazer uma formação complementar numa segunda habilitação e passar mais dois anos estudando. Segundo a coordenadora do curso, Anna Maria Busko, isso é possível porque 60% das disciplinas são compartilhadas entre as duas habilitações (design de produto e visual).
Na maior parte das faculdades, há um ciclo básico das habilitações que pode durar de um a dois anos. Nesse período, o estudante aprende geometria, desenho técnico, história da arte, introdução ao design, cor, percepção visual, entre outras disciplinas. Depois desse tempo, os alunos passam a ter aulas específicas da formação que escolheram.
Pelas diretrizes curriculares do MEC, os estudantes devem fazer um estágio curricular obrigatório (dentro ou fora da universidade) e entregar um trabalho de conclusão de curso no final da graduação. Na Uerj, não há a obrigatoriedade do estágio, porque as instituições estaduais de ensino superior não são obrigadas a seguir as diretrizes do MEC. No entanto, segundo o diretor, os estudantes são incentivados a ter uma atividade prática durante a graduação. “É a complementação do curso no mercado. É interessante para o aluno”, opina Patrocínio.
A maioria oferece formação em programação visual e projeto e produto. Outros cursos também dispõem de design de interiores e de moda. Em geral, o aluno escolhe uma dessas habilitações. Poucas escolas oferecem formação dupla como é o caso da Esdi, da Uerj, na qual o estudante se gradua em programação visual e projeto e produto fazendo um curso de cinco anos, com aula em período integral durante os dois primeiros anos.
Já na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), a pessoa pode escolher fazer uma formação complementar numa segunda habilitação e passar mais dois anos estudando. Segundo a coordenadora do curso, Anna Maria Busko, isso é possível porque 60% das disciplinas são compartilhadas entre as duas habilitações (design de produto e visual).
Na maior parte das faculdades, há um ciclo básico das habilitações que pode durar de um a dois anos. Nesse período, o estudante aprende geometria, desenho técnico, história da arte, introdução ao design, cor, percepção visual, entre outras disciplinas. Depois desse tempo, os alunos passam a ter aulas específicas da formação que escolheram.
Pelas diretrizes curriculares do MEC, os estudantes devem fazer um estágio curricular obrigatório (dentro ou fora da universidade) e entregar um trabalho de conclusão de curso no final da graduação. Na Uerj, não há a obrigatoriedade do estágio, porque as instituições estaduais de ensino superior não são obrigadas a seguir as diretrizes do MEC. No entanto, segundo o diretor, os estudantes são incentivados a ter uma atividade prática durante a graduação. “É a complementação do curso no mercado. É interessante para o aluno”, opina Patrocínio.
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