segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

COMPREENSÃO LEITORA Análise de enunciados de questões - Thaís Sant’Anna Marcondes Orientação José Robson de Almeida


COMPREENSÃO LEITORA
Análise de enunciados de questões 
SÃO GONÇALO, RJ 2013

INTRODUÇÃO
Sabe-se que, atualmente, o ensino de Língua Portuguesa na maioria das escolas do Brasil privilegia uma visão estrutural e traz como principal foco o conhecimento da metalinguagem. É claro que o conhecimento da metalinguagem se faz necessário, porém, o que é sugerido pelos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa é que as escolas devem contemplar a visão de língua como interação (1998). Sendo assim, a reflexão metalinguística, que é concebida equivocadamente pelos alunos como um conjunto infinito de regras descontextualizadas, deveria vir sempre inserida em textos conhecidos e usados no cotidiano deles, ou seja, deveria ser sensível ao contexto e ação dos interlocutores.
O presente trabalho foi pensado com base em observações feitas de provas de alunos do 4º ano do ensino fundamental à 2ª série do ensino médio do Colégio Santa Mônica, unidade São Gonçalo. Verificou-se na pesquisa, por meio da análise de respostas que os alunos produzem para as questões propostas, como eles apresentam dúvidas em compreender enunciados de provas. Em decorrência dessa observação, percebeu-se a necessidade de promover com os alunos a leitura de enunciados de questões de diferentes disciplinas e auxiliá-los para que sejam capazes de compreendê-los.
Partimos da perspectiva de Koch e Elias, (2008) que consideram a leitura uma atividade complexa de construção de sentidos, que pressupõe a interação autor-texto-leitor (neste caso, autor-enunciado de questão-aluno). Esta atividade é complexa, pois, além das pistas e sinalizações que o texto oferece, entram em jogo os conhecimentos prévios do leitor. A partir dessa visão de língua, os enunciados nesta pesquisa não são vistos apenas como um instrumento de avaliação, mas são tratados como textos. E, enquanto textos, estão inscritos nos PCNs como gênero, pois, segundo o conceito bakhtiniano (2003), são modelos estruturados de forma padrão e relativamente estável que se configuram dentro de determinada esfera social de uso da língua.


JUSTIFICATIVA
Os textos estão presentes no cotidiano dos alunos e nas avaliações escritas de todas as disciplinas das grades curriculares dos segmentos do ensino fundamental e médio. Durante uma observação feita, pudemos perceber que os estudantes apresentam dificuldade quanto à leitura e interpretação dos textos que formam os enunciados das avaliações, não formulando respostas adequadas.
Embora os alunos das turmas observadas trabalhassem em sala de aula com análise de textos, notamos que as estratégias que eles aprendem a aplicar nos mais diversos textos a fim de interpretá-los não são ativadas no momento em que precisam interpretar as questões que constituem as avaliações. Uma das hipóteses para este problema é o fato de os estudantes não reconhecerem estas questões como textos que exigem a mobilização de uma série de estratégias, tanto de ordem linguística como de ordem cognitivo-discursiva, cuja finalidade é promover a interação entre a construção de sentido do enunciado e a participação ativa do aluno-leitor. O presente projeto se justifica, portanto, na medida em que se propõe a analisar e refletir junto aos alunos o gênero “enunciado de questões”, presente na realidade escolar deles. Proporcionando, desta forma, a melhoria de sua qualidade leitora interpretativa.
A aplicação do projeto é indispensável porque nos Parâmetros Curriculares Nacionais de Língua Portuguesa (1998) dentro do gênero mais geral de divulgação científica, há uma sugestão para o trabalho com enunciado de questões. Neste documento, a seleção dos gêneros a serem trabalhados priorizou:
“aqueles cujo domínio é fundamental à efetiva participação social, encontrando-se agrupados, em função de sua circulação social, em gêneros literários, de imprensa, publicitários, de divulgação científica, comumente presentes no universo escolar” (1998, página 53).
Além disso, o projeto pode trazer muitas contribuições para os alunos em seu processo de aprendizagem. Uma delas é a competência leitora que concerne aos

enunciados de questões. Outra contribuição seria a expansão dos horizontes dos estudantes para que eles consigam perceber que as estratégias de compreensão de textos podem ser aplicadas em todos os textos, até mesmo naqueles que não são objeto de estudo dentro das aulas de Língua Portuguesa, como no caso do presente projeto, em enunciados de questões. Além do uso das estratégias de compreensão leitora em novos contextos na visão dos estudantes, outro diferencial que a nossa proposta oferece é a concepção de texto como lugar de interação e não como mero conjunto de elementos gramaticais. Isto é, durante a aplicação do projeto, não conceberemos o texto como um “pretexto” para a análise de elementos gramaticais, mas o trataremos como lugar de interação entre sujeitos (autor-enunciado-aluno) em que a análise gramatical deve se prestar como uma ferramenta que vai auxiliar na interpretação, ou seja, a gramática estará sempre subordinada ao texto e não ao contrário.
Sabemos também que a situação em que os alunos se deparam com o objeto de estudo deste trabalho, ou seja, o momento da prova, é naturalmente uma situação tensa e estressante. Sendo assim, pretendemos trabalhar os enunciados de questões através de sua exercitação compreensiva para que, no momento de nervosismo da prova, os alunos possam pôr em prática as estratégias que aprenderam anteriormente e evitem que a situação estressante prejudique a perfeita compreensão do que está sendo pedido.
Nas observações expostas anteriormente, pretendeu-se apresentar a importância da mediação do professor de Língua Portuguesa em relação à interpretação dos enunciados de questões. Em vista disso, nosso principal foco é traçar estratégias para guiar os alunos na compreensão desse gênero.


OBJETIVOS
O objetivo geral deste projeto é promover o desenvolvimento da competência leitora dos alunos.
· Específicos
1) Revisar a bibliografia que apreenda os enunciados de questões e as provas como gênero.
2) Levantar questões de provas antigas dos alunos.
3) Selecionar questões dando ênfase nas possíveis estratégias que o aluno pode utilizar ao lê-las e produzir suas respostas.
4) Elaborar material didático que apresente as questões selecionadas.
5) Trabalhar em sala de aula junto com os alunos visando:
· analisar as palavras de comando principais que compõem as questões selecionadas;
· refletir sobre a estrutura linguístico-discursiva do gênero enunciado de questão;
· pôr em prática estratégias de compreensão leitora.
6) Contribuir para a formação de leitores competentes.


FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Este projeto, como já dito anteriomente, parte da sugestão encontrada nos PCNs de que se trabalhe dentro de sala de aula com o gênero enunciado de questões (1998, p. 54). Essa classificação dos enunciados de questões como gênero se dá pois, segundo o conceito bakhtiniano (2003), são modelos estruturados de forma padrão e relativamente estável que se configuram dentro de determinada esfera social de uso da língua.
Partimos da observação de que no cotidiano escolar não se tem dado a devida atenção para o trabalho com alguns gêneros, inclusive com o objeto de estudo deste projeto, que é importante e muito presente na vida dos alunos. Como afirma Marcuschi (2008):
Uma análise dos manuais de ensino de língua portuguesa mostra que há uma relativa variedade de gêneros textuais presentes nessas obras. Contudo, uma observação mais atenta e qualificada revela que a essa variedade não corresponde uma realidade analítica. Pois os gêneros que aparecem nas seções centrais e básicas, analisados de maneira aprofundada, são sempre os mesmos. Os demais gêneros figuram apenas para “enfeite” e até para distração dos alunos. (MARCUSCHI, 2008, p. 207)
Os enunciados de questões estão justamente dentro do grupo de gêneros que figuram para “enfeite”. O problema é que este é um gênero que aparece na vida escolar dos alunos desde cedo e vai acompanhá-los por muito tempo. Então, verificamos que é preciso dar um maior foco a ele.
Antes de qualquer coisa, é preciso retomar uma ideia desenvolvida por Geraldi (2006), que nos remete à dicotomia: ensino da língua e ensino da metalinguagem. Segundo o autor:
A opção de um ensino da língua considerando as relações humanas que ela perpassa (concebendo a linguagem como lugar de um processo de interação), a partir da perspectiva de que na escola se pode oportunizar o domínio de

mais outra forma de expressão, exige que reconsideremos ‘o que’ vamos ensinar, já que tal opção representa parte da resposta do ‘para que’ ensinamos. (GERALDI, 2006, p. 45)
Visto que o autor sugere que reconsideremos o objeto de ensino da língua, ele caracteriza os dois polos da dicotomia e afirma que devemos optar pelo predomínio de um sobre o outro:
(...) uma coisa é saber a língua, isto é, dominar as habilidades de uso da língua em situações concretas de interação, entendendo e produzindo enunciados, percebendo as diferenças entre uma forma de expressão e outra. Outra, é saber analisar uma língua dominando conceitos e metalinguagens a partir dos quais se fala sobre a língua, se apresentam suas características estruturais e de uso. (GERALDI, 2006, p. 45-46)
Traçando um paralelo com nosso projeto, é necessário destacar que trabalharemos os dois polos da dicotomia, mas conceberemos a reflexão metalinguística somente como um apoio ao ensino da língua. O objetivo é tentar criar condições para que os alunos possam desenvolver sua competência linguístico-discursiva, e não fiquem condicionados às sistemáticas hipóteses de descrições gramaticais que não tomam como objeto um texto, mas frases soltas e descontextualizadas. Isto é, partiremos de uma situação concreta de interação verbal, os enunciados de questões, para ensinarmos estratégias de compreensão leitora, e apenas nos apoiaremos na metalinguagem quando a descrição da língua for necessária como meio para alcançar o objetivo final de compreensão do texto.
Outra concepção que merece destaque é desenvolvida por Kleiman (2002) e chama a atenção para a posição do aluno em relação à leitura e para a contribuição do professor nessa “teia”. Dentro de sala de aula, embora estejamos sempre pensando em estratégias para melhorar a competência leitora de leitores em formação, muitas vezes precisamos reconhecer que estamos, na verdade, lidando com não-leitores em formação:

(...) o fracasso se instala como uma constante na relação com o livro. Muitas das práticas do professor (...) sedimentam as imagens negativas sobre o livro e a leitura desse aluno, que logo passa a ser um não-leitor em formação. (...) As práticas desmotivadoras, perversas até, pelas consequências nefastas que trazem, provêm, basicamente, de concepções erradas sobre a natureza do texto e da leitura, e, portanto, da linguagem. (KLEIMAN, 2002, p. 16)
Partindo dessa reflexão de Kleiman (2002), a fim de esclarecer nosso ponto de vista na elaboração do projeto, tomamos a linguagem como forma de interação, em que “mais do que possibilitar uma transmissão de informações de um emissor a um receptor, a linguagem é vista como um lugar de interação humana.” (GERALDI, 2006, p. 41). Em decorrência disso, o texto seria justamente o lugar que concretizaria essa interação. Segundo Koch e Elias (2011):
(...) o texto é o lugar de interação de sujeitos sociais, os quais, dialogicamente, nele se constituem e são constituídos; e que, por meio de ações linguísticas e sociocognitivas, constroem objetos de discurso e propostas de sentido, ao operarem escolhas significativas entre as múltiplas formas de organização textual e as diversas possibilidades de seleção lexical que a língua lhes põe à disposição. (KOCH e ELIAS, 2011, p. 07)
E em relação à leitura, tomamos a concepção de acordo com o pensamento de Koch e Elias (2011) que a concebem como um processo em que “autor e leitor devem ser vistos como ‘estrategistas’ na interação pela linguagem.” (KOCH e ELIAS, 2011, p. 07).
É preciso salientar também que tomamos o termo “enunciado” no sentido concebido por Maingueneau (2011), isto é, uma sequência textual que apresenta a intenção do enunciador, e que se organiza linguisticamente segundo convenções. Desenvolvendo essa ideia dentro do presente projeto, vemos que, nos enunciados de questões de provas, a intenção do enunciador é fazer o enunciatário, o aluno, agir de certo modo que explicite os saberes pretendidos e postos em questão nos enunciados.

Além disso, ainda dentro do pensamento de Maingueneau (op. cit.), nosso projeto toma como um dos focos o aperfeiçoamento, por parte dos alunos, das três grandes instâncias que intervém na atividade verbal. Isto é, através da aplicação do projeto, pretendemos fazer com que os alunos melhorem sua competência leitora interpretativa colocando sempre em prática “domínio da língua, conhecimento de mundo, aptidão para se inscrever no mundo por intermédio da língua” (MAINGUENEAU, 2011, p. 42).
Tendo tomado as concepções descritas acima na elaboração do trabalho, nosso propósito é assumir uma tendência centrada na língua enquanto “sistema-em-função”. Ou seja, pretendemos trabalhar os enunciados de questões porque temos consciência de que este é um objeto de estudo concreto, contextualizado, tendo a língua materializada em forma de texto e que, na percepção dos alunos, se encontra totalmente vinculado às suas condições de realização. Segundo Antunes (2003):
(...) a evidência de que as línguas só existem para promover a interação entre as pessoas nos leva a admitir que somente uma concepção interacionista da linguagem, eminentemente funcional e contextualizada, pode, de forma ampla e legítima, fundamentar um ensino da língua que seja, individual e socialmente, produtivo e relevante. (ANTUNES, 2003, p. 41)
Nosso projeto se fundamenta também na proposta de Solé (1998), que observa a necessidade do ensino de estratégias de compreensão leitora com a finalidade de “formar leitores autônomos, capazes de enfrentar de forma inteligente textos de índole muito diversa” (SOLÉ, 1998, p. 72). Segundo a autora, precisamos ensinar as estratégias de compreensão leitora para que os alunos entendam a partir do que se lê “para dotar os alunos dos recursos necessários para aprender a aprender” (SOLÉ, 1998, p.73).
A referida autora constata que o processo de aprendizagem das estratégias de leitura deve ser feita a partir do que chama de “participação guiada” (SOLÉ, 1998, p.76). E esta participação guiada se assemelha à ideia de “andaimes” desenvolvida por Bruner e colaboradores (Wood, Bruner e Ross, 1976). Como os andaimes, o ensino deve desafiar o aluno sempre um pouco acima do nível atual deste, e as ajudas que

caracterizam o ensino devem ser pouco a pouco retiradas para o aluno seguir de forma independente. Nas palavras de Solé (1998.): “Parece-me fundamental a ideia de que o bom ensino não é apenas o que se situa um pouco acima do nível atual do aluno, mas o que garante a interiorização do que foi ensinado e seu uso autônomo por parte daquele.” (SOLÉ, 1998, p. 76).
Tendo como base os autores citados, propomos neste projeto a apresentação de estratégias e mecanismos para que os próprios alunos possam aperfeiçoar sua capacidade de compreensão leitora. Para isto, nos apoiaremos em uma situação comunicativa concreta presente na vida escolar, os enunciados de questões. E, por fim, pretendemos auxiliar os estudantes para que, principalmente, no momento de tensão da prova, eles consigam trabalhar as estratégias de leitura e compreender o que está sendo solicitado pelos enunciados de questões.


METODOLOGIA
Encontram-se relatadas a seguir as atividades propostas para a aplicação do projeto:
· Primeiramente, revisaremos a bibliografia que trata dos gêneros enunciados de questões e provas para poder delimitar a estrutura composicional e a função social do objeto de estudo pretendido.
· Em seguida, faremos um levantamento das provas antigas dos alunos.
· O próximo passo será selecionar algumas questões dando preferência àquelas que possibilitarem o maior uso de estratégias possíveis, por parte do aluno, para compreendê-las.
· Depois, elaboraremos um material didático que contenha todas as questões levantadas no procedimento anterior.
· Posteriormente, pretende-se fazer uma análise, junto com os alunos, do material didático produzido, atentando para a pré-leitura das questões, analisando as principais palavras de comando dos enunciados, refletindo sobre a estrutura linguístico-discursiva do gênero, e pondo em prática estratégias de compreensão leitora.


CRONOGRAMA

Atividades
Ago. 2013
Set. 2013
Out. 2013
Nov. 2013
Dez. 2013
Levantamento de provas antigas
X
X
X
Elaboração de material didático
X
X
X
X
Análise de palavras de comando
X
X
X
Análise de textos diversos
X
X
X
Análise de questões com palavras-chaves
X
X
Análise dos resultados
X



RELATÓRIO
As atividades do projeto em 2013 foram iniciadas efetivamente no mês de agosto e foram encerradas em dezembro.
Primeiramente, fizemos um cuidadoso levantamento de questões de provas antigas dos alunos e selecionamos algumas que possuíam em seu corpo as palavras de comando: “explique”, “justifique” e “comente”. Em sala de aula, as três palavras de comando selecionadas foram apresentadas aos alunos junto com suas definições. Em seguida, distribuímos as questões escolhidas que privilegiavam essas palavras e fomos resolvendo-as juntos. O objetivo era sedimentar o conhecimento adquirido com as explicações sobre as palavras de comando e tentar aperfeiçoar a elaboração das respostas dos alunos.
Depois, através do diálogo com os estudantes interessados no projeto, tentamos fazer um levantamento das principais dificuldades em relação à compreensão de textos. Observamos que eles têm dificuldades com textos longos, anúncios, tirinhas, poemas, entre outros. Em vista disso, elaboramos diversos materiais didáticos com ênfase nesses aspectos, apresentando a eles diversas estratégias de compreensão leitora, sempre focando na interpretação dos enunciados de questões.
Verificamos também que, na hora de elaborar as respostas, muitos alunos tendem a copiar partes do texto de apoio ao invés de formular períodos com suas próprias palavras. Além disso, notamos também que muitos alunos começam, equivocadamente, suas respostas com o conectivo “que”. Por isso, resolvemos dedicar uma parte do tempo à observação das respostas deles para poder ajudá-los a melhorar nesse aspecto.
Durante o desenvolvimento do projeto, houve muitas sugestões, por parte dos estudantes, de algumas questões de provas que geraram dúvidas na interpretação dos enunciados, principalmente por causa de palavras-chaves desconhecidas por parte deles. Sendo assim, elaboramos um material didático privilegiando esse tipo de questão.
Por fim, fizemos outro levantamento de provas e selecionamos enunciados de questões que possuíam em seu corpo as expressões de comando: “cite”, “transcreva”,

“retire do texto” e “compare”. Ao desenvolver este material didático com os alunos, notou-se que a compreensão dos enunciados e a elaboração das repostas teve uma melhora significante. Pudemos perceber que eles aplicavam estratégias de compreensão leitora nos enunciados sozinhos, selecionando as que melhor se encaixavam em cada situação. E as respostas ficaram bem mais claras, com menos cópias e estruturalmente corretas.




REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Irandé. Aula de português: encontro e interação. São Paulo: Parábola Editorial, 2003.
BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2003.
BRASIL. Parâmetros curriculares nacionais: terceiro e quarto ciclos do ensino fundamental: língua portuguesa. Brasília: MEC/SEF, 1998.
GERALDI, João Wanderley. Concepções de linguagem e ensino de português. In: _____, O texto na sala de aula. São Paulo: Ática, 2006. p. 39-46
KLEIMAN, Angela. Oficina de leitura: teoria e prática. São Paulo: Pontes, 2002.
KOCH, Ingedore Villaça; ELIAS, Vânda Maria. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2011.
MAINGUENEAU, Dominique. Análise de textos de comunicação. Tradução de Cecília P. de Souza e Décio Rocha. São Paulo: Cortez, 2011.
MARCUSCHI, Luiz Antônio. Produção textual, análise de gêneros e compreensão. São Paulo: Parábola Editorial, 2008.
SOLÉ, Isabel. Estratégias de leitura. Porto Alegre: Artmed, 1998

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