quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Arritmia cardíaca e morte súbita apresentam sintomas e podem ser evitados


Arritmia cardíaca e morte súbita apresentam sintomas e podem ser evitados

Rio - Na próxima sexta-feira, comemora-se o Dia Nacional de Prevenção das Arritmias Cardíacas e Morte Súbita. Estimativas apontam que cerca de 225 mil pessoas morram subitamente por ano antes mesmo de chegar ao hospital, inclusive jovens, bebês e atletas.

Para o cardiologista Fernando Cruz, do Instituto Nacional de Cardiologia, a morte súbita pode ser evitada. Alguns sintomas, como desmaios frequentes, são preocupantes, especialmente naqueles que possuem histórico de doença cardíaca na família. Para o médico, as crianças devem ser observadas.
 
“A criança, na maioria das vezes, não se queixa dos sintomas. Na escola, interrompe uma atividade já iniciada por sentir algum incômodo e não saber dizer o que é. Na presença de sintoma, o mais grave é a síncope, ou desmaio. Neste caso, a criança deve ser amplamente investigada”, alerta.

Já a arritmia cardíaca é um distúrbio que pode acelerar ou diminuir a frequência dos batimentos do coração. Ela pode ser provocada por um distúrbio congênito, que ocorre quando a pessoa já nasce com o problema, ou ser relcionada à existência de outras doenças no coração e em órgãos ou glândulas, como a tireóide. O sintoma da arritmia é a palpitação taquicárdica, ou seja, a pessoa sente o coração bater de maneira errada, sem nenhuma razão 

“Se uma pessoa está fazendo exercício e sente o coração disparar, isso não quer dizer que ela tenha arritmia. Mas se, em repouso, ela sentir a mesma coisa, aí já é preocupante”, explicou o médico.
 
Para tratar a doença, é necessário, primeiramente, investigar a causa da arritmia.  “Não há ações específicas de prevenção da arritmia. Mas todas as pessoas devem se prevenir contra doenças cardíacas. Para isso, é preciso evitar o cigarro, a gordura nos alimentos, o estresse e o sedentarismo”, avisa Fernando.

O médico lembra que ao se notar os primeiros sintomas é fundamental procurar um médico e que a auto-medicação pode agravar o caso.

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