sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Adolescentes com doenças crônicas apresentam menor adesão à fisioterapia respiratória


Adolescentes com doenças crônicas apresentam menor adesão à fisioterapia respiratória

A pesquisa A influência da idade no grau de adesão à fisioterapia de crianças e adolescentes com doenças respiratórias crônicas, desenvolvida pela fisioterapeuta do Instituto Fernandes Figueira (IFF/Fiocruz) Luciana Machado, foi premiado no 15º Simpósio Internacional de Fisioterapia Respiratória, que ocorreu em Porto Alegre. O estudo, apresentado pelo fisioterapeuta Carlos Roberto Pereira, concorreu com mais de 150 trabalhos e conquistou o 2º lugar na categoria Pôster Profissional.
 Segundo Luciana, os adolescentes apresentaram menor grau de adesão que crianças ao tratamento
Segundo Luciana, os adolescentes apresentaram menor grau de adesão que crianças ao tratamento

Fruto de um estudo transversal desenvolvido com 37 crianças e adolescentes acompanhados pela equipe do Ambulatório de Fisioterapia Respiratória do IFF, o trabalho coletou, por meio de questionário, dados sobre a escolaridade dos pacientes e de seus responsáveis, local de residência, renda familiar, idade de início do tratamento, apoio familiar, entre outras informações. O objetivo era avaliar a influência da idade de crianças e adolescentes no seu grau de adesão à fisioterapia respiratória, que foi medido a partir do número de presenças do paciente ao ambulatório dividido pelo número total de consultas agendadas para o período no qual foi realizada pesquisa.
Orientado pela pesquisadora Christine Gonçalves e realizado com a participação dos fisioterapeutas Carlos Roberto Pereira, Márcia Castro, Nelbe Nesi e Roberta Correia, o estudo constatou que a idade influenciou em 20% no grau de adesão à fisioterapia dos pacientes portadores de doenças respiratórias crônicas. Segundo Luciana, os adolescentes apresentaram menor grau de adesão que crianças mais jovens ao tratamento. “É preciso considerar as possíveis dificuldades desse público em coordenar os cuidados com a saúde e suas atividades de vida diária a fim de contribuir para o aumento da adesão ao tratamento e a conseqüente melhora da qualidade de vida”, constata a autora.
Publicado em 22/10/2010.

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