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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Sobreviventes do H1N1 desenvolvem 'superanticorpos' para gripes
Estudo foi divulgado nesta segunda no 'Journal of Experimental Medicine'.
Resposta imune incomum pode ser chave para possível vacina.
Da Reuters
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Um estudo dos anticorpos de pessoas infectadas com o vírus H1N1, da gripe suína, é mais uma indicação de que os cientistas estão perto de uma vacina "universal" capaz de neutralizar muitas cepas do micro-organismo, incluindo também a gripe aviária (H5N1), afirmaram pesquisadores norte-americanos nesta segunda-feira (10).
De acordo com os pesquisadores, as pessoas infectadas na pandemia do H1N1 desenvolveram uma resposta imune incomum, produzindo anticorpos capazes de protegê-las de todas as cepas sazonais da gripe H1N1 da última década, da cepa mortal da gripe espanhola de 1918 e mesmo de uma cepa da gripe aviária H5N1.
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"Isso mostra que uma vacina universal para a influenza é de fato possível", disse Patrick Wilson, da Universidade de Chicago, que trabalhou no artigo publicado no "Journal of Experimental Medicine". Muitas equipes trabalham numa vacina "universal" da gripe, que seria capaz de proteger as pessoas de todas as cepas de gripe durante décadas ou mesmo durante a vida inteira.
Autoridades norte-americanas afirmam que uma vacina universal eficaz contra a gripe teria consequências enormes para o controle da influenza, que mata entre 3.300 e 49 mil pessoas anualmente nos Estados Unidos.
A equipe de Wilson começou a produzir os anticorpos em 2009 a partir de nove pessoas infectadas na primeira onda de gripe suína, antes do desenvolvimento da vacina contra o H1N1. A esperança era desenvolver uma forma de proteger os funcionários da saúde.
Trabalhando em parceria com pesquisadores da Escola de Medicina da Emory University, a equipe produziu 86 anticorpos que reagiram com o vírus H1N1 e os testou em diferentes cepas. Desses, cinco eram capazes de interferir com muitas cepas de vírus, incluindo a da gripe espanhola de 1918 e a da gripe aviária H5N1.
Testes com esses anticorpos em ratos indicaram que os animais estavam totalmente protegidos de uma dose de gripe que poderia ser letal.
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