Aqui você encontra: Cultura, Educação, Artigos Científicos e sugestões para o seu estudo. O que irá diferenciar está revista eletrônica, ter, em um futuro breve, seus artigos em áudio, lidos pelos autores e/ou por programas e projetos de extensão como: 'Biblioteca Falada' - A UNESP/ FAAC, faz adaptação de textos e vídeos para áudios. Permitindo assim que DISLÉXICOS e DEFICIENTES VISUAIS tenham acesso ao conhecimento proposto. http://www.acessibilidadeinclusao.com.br/ José Robson de Almeida.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Mudanças no cérebro explicam porque adolescentes não têm medo
WASHINGTON, 10 Jan 2011 (AFP) -O cérebro sofre mudanças na adolescência que suprimem os medos aprendidos na infância, revelou um estudo divulgado esta segunda-feira e que pode explicar porque os adolescentes parecem tão destemidos para seus pais.
Quando os cientistas compararam a forma com que um rato jovem reage ao medo, com respeito à reação de ratos ainda mais jovens ou mais velhos, os cientistas descobriram que os adolescentes não paralisam na mesma medida e que suprimem suas reações ao medo contextual.
Um exame da atividade cerebral em ratos adolescentes demonstraram que as duas áreas do cérebro associadas ao processamento de experiências de medo - a amígdala basal e o hipocampo - tinham menos atividade.
Não se trata de que os ratos adolescentes não tenham conseguido aprender a ter medo, mas seus cérebros não enviavam os mesmos sinais que os ratos adultos ou as crianças.
"Quando os ratos começam a transição para a adolescência, ocorre uma supressão do medo contextual e da atividade sináptica associada", destacou o estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences.
Embora possa ser cansativo para os pais, a resposta destemida pode ser útil porque acontece em um momento em que os adolescentes estão explorando e pondo à prova os limites de sua independência, o que não poderiam fazer caso se sentissem de medo.
"De uma perspectiva evolutiva, uma supressão temporária do medo contextual durante a adolescência pode ser altamente adaptativa, pois se produz justamente quando o rato adota condutas exploratórias para sair do ninho", ressaltou o estudo.
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
Nenhum comentário :
Postar um comentário