SINDYA N. BHANOO
DO "THE NEW YORK TIMES"
As árvores possuem muito mais raízes do que precisam para capturar nutrientes do solo, diz Ray Dybzinski, ecólogo da Universidade de Princeton (EUA). Mas para que servem essas raízes extras?
Usando um software para prever os padrões de crescimento em florestas ao longo do tempo, Dybzinski e seus colegas afirmam que as raízes superabundantes funcionam como armas para evitar o crescimento de outras árvores.
Criar raízes exige energia, e a abordagem mais "eficiente" seria cada árvore ter apenas a quantidade suficiente para capturar a água e os nutrientes de que precisa.
Mas ao invés disso, relatam os cientistas em "The American Naturalist", as árvores criam raízes a mais provavelmente não para ajudá-las a crescer com mais êxito, mas para fazer com que outras árvores enfrentem dificuldades ao crescer.
No sistema resultante, as árvores que produzem menos raízes saem perdendo.
SXC
Cientistas afirmam que raízes extras de árvores servem para dificultar crescimento de outras árvores ao redor
O comportamento é análogo à batalha entre árvores para crescer mais alto e obter o máximo de luz do sol, explica Dybzinski.
"Elas estão lutando para permanecer sob a luz, e isso não é bem o ideal", diz ele. "Se elas pudessem de alguma forma concordar em cooperar, e não competir, todas poderiam ficar próximas ao solo e usar aquela energia para alguma outra coisa, como criar sementes."
Embora o estudo tenha se baseado em árvores de climas temperados, os pesquisadores também pretendem mapear o crescimento de árvores nos trópicos e nas savanas.
Aqui você encontra: Cultura, Educação, Artigos Científicos e sugestões para o seu estudo. O que irá diferenciar está revista eletrônica, ter, em um futuro breve, seus artigos em áudio, lidos pelos autores e/ou por programas e projetos de extensão como: 'Biblioteca Falada' - A UNESP/ FAAC, faz adaptação de textos e vídeos para áudios. Permitindo assim que DISLÉXICOS e DEFICIENTES VISUAIS tenham acesso ao conhecimento proposto. http://www.acessibilidadeinclusao.com.br/ José Robson de Almeida.
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