Sisu tem 1 mi de inscritos; bacharelado em ciência e tecnologia é o mais procurado
DA AGÊNCIA BRASIL
Até as 18h desta terça-feira, o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) registrou cerca de 1 milhão de inscritos. O número representa quase um terço do total de candidatos que participaram do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010: 3,3 milhões de estudantes.
Governo adia para o próximo dia 31 o início das inscrições no Fies
Defensoria Pública pede suspensão das inscrições no Sisu
MEC confirma nome de nova presidente do Inep
O bacharelado em ciência e tecnologia da Universidade Federal do ABC (UFABC) foi o mais procurado pelos estudantes até as 15h de hoje, com 9.384 inscrições para 1.500 vagas disponíveis.
O segundo curso com maior número de inscritos foi o de medicina da Universidade Federal do Ceará (UFCE), com 8.706 candidatos disputando 300 vagas. O mesmo curso nas universidade federais do Rio de Janeiro (UFRJ) e de Pelotas (UFPel) aparecem em terceiro e quarto lugares na lista dos mais procurados.
Criada pelo MEC (Ministério da Educação) no ano passado, o Sisu unifica a oferta de vagas em instituições públicas de ensino superior. Nesta edição, são 83.125 vagas em 83 escolas. As inscrições começaram ontem e foram prorrogadas até quinta-feira (20).
Os estudantes relataram problemas de acesso à página de inscrição do Sisu na internet, que estava sobrecarregada em função do grande número de acessos. De acordo com o MEC, hoje não foram registrados problemas no sistema.
Na segunda-feira (17), após manutenção dos equipamentos do sistema, os alunos que acessaram o Sisu se depararam com páginas de inscrição de outros candidatos. Mas o MEC negou que tivesse ocorrido "vazamento de dados" e diz que as informações não puderam ser alteradas por outros estudantes nesse período.
Aqui você encontra: Cultura, Educação, Artigos Científicos e sugestões para o seu estudo. O que irá diferenciar está revista eletrônica, ter, em um futuro breve, seus artigos em áudio, lidos pelos autores e/ou por programas e projetos de extensão como: 'Biblioteca Falada' - A UNESP/ FAAC, faz adaptação de textos e vídeos para áudios. Permitindo assim que DISLÉXICOS e DEFICIENTES VISUAIS tenham acesso ao conhecimento proposto. http://www.acessibilidadeinclusao.com.br/ José Robson de Almeida.
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Mudança climática revela cadáveres escondidos na neve
Mudança climática revela cadáveres escondidos na neve
DE SÃO PAULO
O piloto de avião Rafael Benjamín Pabón foi encontrado sentado em seu assento, com o cinto de segurança afivelado e cara de quem estava dando uma cochilada. Seu cabelo preto, não muito curto, caía sobre seu ombro. Pabón estava congelado desde 1990.
Seu avião, um cargueiro, havia se chocado naquele ano contra o Huayana Potosí, uma montanha de mais de seis quilômetros de altitude na região de La Paz (Bolívia).
O boliviano foi encontrado recentemente por um alpinista, que ficou tão chocado ao esbarrar em um cadáver que resolveu carregá-lo montanha abaixo. Sua mãe está viva e vai poder enterrá-lo.
Pabón, que tinha 27 anos ao morrer, entra para a lista de cadáveres revelados pelo aquecimento global, que proporciona degelos inéditos em vários lugares do mundo.
Um deles era o copiloto de Pabón, trazido de volta para fora da neve pelo verão de 1997 --o terceiro membro da tripulação, um mecânico chamado Walter Flores, ainda não foi encontrado.
Além da dupla, já foram encontradas desde três crianças incas nas montanhas da Argentina até soldados austríacos da Primeira Guerra Mundial que morreram lutando nos Alpes italianos.
Os soldados ao menos morreram lutando. Em 2005, foi encontrado o corpo de Leo Mustonen. Ele era piloto de 22 anos da Força Aérea americana e, em 1942, treinava para servir na Segunda Guerra.
Não estava em treinamento à toa: enquanto praticava, acabou batendo o seu avião em uma montanha da Sierra Nevada, na Califórnia. Ficou 63 anos por lá. Em 2006, foi finalmente enterrado em sua cidade natal, em Minnesota (norte dos EUA).
Outros cadáveres, mais antigos, não chegam nem a ser reconhecidos. Um deles é um misterioso e solitário homem que vivia no norte do Canadá, uma região muito fria, há 550 anos.
Todos esse corpos, em função do frio extremo das regiões em que foram encontrados e do ar seco, ficaram mumificados. Trata-se da neve fazendo com os corpos o que os egípcios faziam com resinas e óleos.
A grande preservação dos corpos chama a atenção mesmo dos cientistas. Os cadáveres intactos impressionam.
Ainda assim, não são apenas corpos que estão sendo localizados. Vários pedaços do próprio avião de Pabón, por exemplo, foram desenterrados. Mas o caso mais misterioso é o de um Boeing 727, operado pela empresa Eastern Air Lines, que caiu na Bolívia em 1º de janeiro de 1985.
Em 2006, uma equipe de alpinistas no monte Illimani, segundo ponto mais alto do país, redescobriu os destroços do avião, que caiu no local pouco depois de decolar.
A questão é que nenhum dos corpos dos 29 passageiros foi encontrado, nem na época do acidente e nem durante a escalada de 2006.
Para o alpinista Roberto Gómez, 28, que se deparou com parte da fuselagem do Boeing, porém, trata-se apenas uma questão de tempo --as geleiras estão derretendo como nunca antes, diz.
Ele já achou fotografias e roupas de crianças. "Os corpos e a caixa preta ainda estão em outro lugar no gelo", diz ele, ansioso.
Gerald Holdsworth, glaciologista no Instituto Ártico da América do Norte, na cidade de Calgary (Canadá), também está, se é que se pode usar a palavra, otimista.
"Ainda há grandes bancos de neve em locais promissores e muitas geleiras dos mais diferentes formatos, tamanhos e orientações. Por isso, as descobertas podem continuar acontecendo por um longo tempo."
Com o "The New York Times"
DE SÃO PAULO
O piloto de avião Rafael Benjamín Pabón foi encontrado sentado em seu assento, com o cinto de segurança afivelado e cara de quem estava dando uma cochilada. Seu cabelo preto, não muito curto, caía sobre seu ombro. Pabón estava congelado desde 1990.
Seu avião, um cargueiro, havia se chocado naquele ano contra o Huayana Potosí, uma montanha de mais de seis quilômetros de altitude na região de La Paz (Bolívia).
O boliviano foi encontrado recentemente por um alpinista, que ficou tão chocado ao esbarrar em um cadáver que resolveu carregá-lo montanha abaixo. Sua mãe está viva e vai poder enterrá-lo.
Pabón, que tinha 27 anos ao morrer, entra para a lista de cadáveres revelados pelo aquecimento global, que proporciona degelos inéditos em vários lugares do mundo.
Um deles era o copiloto de Pabón, trazido de volta para fora da neve pelo verão de 1997 --o terceiro membro da tripulação, um mecânico chamado Walter Flores, ainda não foi encontrado.
Além da dupla, já foram encontradas desde três crianças incas nas montanhas da Argentina até soldados austríacos da Primeira Guerra Mundial que morreram lutando nos Alpes italianos.
Os soldados ao menos morreram lutando. Em 2005, foi encontrado o corpo de Leo Mustonen. Ele era piloto de 22 anos da Força Aérea americana e, em 1942, treinava para servir na Segunda Guerra.
Não estava em treinamento à toa: enquanto praticava, acabou batendo o seu avião em uma montanha da Sierra Nevada, na Califórnia. Ficou 63 anos por lá. Em 2006, foi finalmente enterrado em sua cidade natal, em Minnesota (norte dos EUA).
Outros cadáveres, mais antigos, não chegam nem a ser reconhecidos. Um deles é um misterioso e solitário homem que vivia no norte do Canadá, uma região muito fria, há 550 anos.
Todos esse corpos, em função do frio extremo das regiões em que foram encontrados e do ar seco, ficaram mumificados. Trata-se da neve fazendo com os corpos o que os egípcios faziam com resinas e óleos.
A grande preservação dos corpos chama a atenção mesmo dos cientistas. Os cadáveres intactos impressionam.
Ainda assim, não são apenas corpos que estão sendo localizados. Vários pedaços do próprio avião de Pabón, por exemplo, foram desenterrados. Mas o caso mais misterioso é o de um Boeing 727, operado pela empresa Eastern Air Lines, que caiu na Bolívia em 1º de janeiro de 1985.
Em 2006, uma equipe de alpinistas no monte Illimani, segundo ponto mais alto do país, redescobriu os destroços do avião, que caiu no local pouco depois de decolar.
A questão é que nenhum dos corpos dos 29 passageiros foi encontrado, nem na época do acidente e nem durante a escalada de 2006.
Para o alpinista Roberto Gómez, 28, que se deparou com parte da fuselagem do Boeing, porém, trata-se apenas uma questão de tempo --as geleiras estão derretendo como nunca antes, diz.
Ele já achou fotografias e roupas de crianças. "Os corpos e a caixa preta ainda estão em outro lugar no gelo", diz ele, ansioso.
Gerald Holdsworth, glaciologista no Instituto Ártico da América do Norte, na cidade de Calgary (Canadá), também está, se é que se pode usar a palavra, otimista.
"Ainda há grandes bancos de neve em locais promissores e muitas geleiras dos mais diferentes formatos, tamanhos e orientações. Por isso, as descobertas podem continuar acontecendo por um longo tempo."
Com o "The New York Times"
Genes podem interferir até na escolha das amizades
Genes podem interferir até na escolha das amizades, diz estudo
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A amizade pode ser influenciada por mais fatores que apenas a identificação ou empatia pessoal. Ela pode ter origem na formação genética de cada pessoa.
Esse é o resultado de uma pesquisa que, baseada em dados coletados por dois estudos independentes, localizou genes que indicam dois padrões de comportamento.
Segundo a descoberta, quem possui o gene DRD2 --associado ao alcoolismo-- tende a se unir com seus semelhantes que carregam o mesmo gene. O mesmo se aplica aos que não o possuem: eles se juntam àqueles que são deficitários no gene.
Já o CYP2A6, relacionado a uma personalidade mais aberta, gera a união de pessoas opostas. Essa associação "negativa", ou atração dos opostos, é mais evidente na escolha de um parceiro, o que poderia indicar que geralmente os casais procuram companheiros diferentes, mas complementares, do seu sistema imunológico --garantindo, com isso, sua saúde e a de seus descendentes.
Por que isso ocorre é uma questão que os pesquisadores envolvidos no estudo --publicado no "Proceedings of the National Academy of Sciences"-- não sabem ainda responder.
Eles especulam, porém, que esses comportamentos representam uma ferramenta de defesa. Uma forma de se evitar um parceiro que seria suscetível às mesmas doenças de um indivíduo.
O professor James Fowler, da Universidade da Califórnia (EUA), diz que os genes podem, de alguma forma, explicar por que frequentemente gostamos instintivamente --ou não-- de uma pessoa que acabamos de conhecer.
Fowler acrescenta que análises adicionais são necessárias para mostrar se a identificação de genótipos similares é feita de modo consciente ou inconsciente, com base biológicas ou genéticas, e não apenas sociais.
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A amizade pode ser influenciada por mais fatores que apenas a identificação ou empatia pessoal. Ela pode ter origem na formação genética de cada pessoa.
Esse é o resultado de uma pesquisa que, baseada em dados coletados por dois estudos independentes, localizou genes que indicam dois padrões de comportamento.
Segundo a descoberta, quem possui o gene DRD2 --associado ao alcoolismo-- tende a se unir com seus semelhantes que carregam o mesmo gene. O mesmo se aplica aos que não o possuem: eles se juntam àqueles que são deficitários no gene.
Já o CYP2A6, relacionado a uma personalidade mais aberta, gera a união de pessoas opostas. Essa associação "negativa", ou atração dos opostos, é mais evidente na escolha de um parceiro, o que poderia indicar que geralmente os casais procuram companheiros diferentes, mas complementares, do seu sistema imunológico --garantindo, com isso, sua saúde e a de seus descendentes.
Por que isso ocorre é uma questão que os pesquisadores envolvidos no estudo --publicado no "Proceedings of the National Academy of Sciences"-- não sabem ainda responder.
Eles especulam, porém, que esses comportamentos representam uma ferramenta de defesa. Uma forma de se evitar um parceiro que seria suscetível às mesmas doenças de um indivíduo.
O professor James Fowler, da Universidade da Califórnia (EUA), diz que os genes podem, de alguma forma, explicar por que frequentemente gostamos instintivamente --ou não-- de uma pessoa que acabamos de conhecer.
Fowler acrescenta que análises adicionais são necessárias para mostrar se a identificação de genótipos similares é feita de modo consciente ou inconsciente, com base biológicas ou genéticas, e não apenas sociais.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
O correto e Presidente ou Presidenta?Você tem dúvida??
AULA DE PORTUGUÊS: O CORRETO É PRESIDENTE OU "PRESIDENTA"?Você tem alguma dúvida??Tenho notado, assim como aqueles mais atentos também devem tê-lo feito, que a candidata, Dilma Roussef e seus apoiadores, pretendem que ela venha a ser a primeira "presidenta" do Brasil, tal como atesta toda a propaganda política veiculada pelo PT na mídia.Presidenta?Mas, afinal, que palavra é essa?Bem, vejamos:No português existem os particípios ativos como derivativos verbais.Por exemplo: o particípio ativo do verbo atacar é atacante, de pedir é pedinte, o de cantar é cantante, o de existir é existente, o de mendicar é mendicante...Qual é o particípio ativo do verbo ser? O particípio ativo do verbo ser é ente.Aquele que é: o ente.Aquele que tem entidade.Assim, quando queremos designar alguém com capacidade para exercer a ação que expressa um verbo, há que se adicionar à raiz verbal os sufixos ante, ente ou inte.Portanto, a pessoa que preside é "PRESIDENTE", e não "Presidenta", independentemente do gênero, masculino ou feminino.Se diz capela ardente, e não capela "ardenta"; se diz estudante, e não "estudanta"; se diz adolescente, e não "adolescenta"; se diz paciente, e não "pacienta".Um exemplo (negativo) seria:"A candidata a presidenta se comporta como uma adolescenta pouco pacienta que imagina ter virado eleganta para tentar ser nomeada representanta. Esperamos vê-la algum dia sorridenta, numa capela ardenta, pois esta dirigenta política, dentre tantas outras suas atitudes barbarizentas, não tem o direito de violentar o pobre português, só para ficar contenta."
domingo, 16 de janeiro de 2011
Isolamento do Sorotipo DENV4 em Manaus
MINISTÉRIO DA SAÚDE
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Departamento de Vigilância Epidemiológica
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, Ala Sul
70.058-900 Brasília-DF Tel. 3315 2755/2812
NOTA TÉCNICA Nº 3 CGPNCD/DEVEP/SVS/MS
FVS/SES-AM
SMS-MANAUS
Atualização em 05/01/2011
Assunto: Isolamento do sorotipo DENV 4 em Manaus/AM
No dia 3 de janeiro de 2011, o Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) comunicou a Secretaria de Vigilância em
Saúde/SVS/MS, a Fundação de Vigilância em Saúde/SES/AM e a Secretaria de Saúde do Município de Manaus a
confirmação de um caso de dengue causado pelo sorotipo 4 do vírus (DENV4). Esse caso foi identificado a partir de
14 amostras encaminhadas ao IEC pela vigilância de dengue do município de Manaus. Dessas amostras, oito foram
negativas, 4 ainda estão em processamento, uma foi positiva para o sorotipo 2 e uma positiva para o sorotipo 4. Após
a realização da investigação preliminar, constatou-se que o paciente é do sexo masculino, de 13 anos, morador do
bairro do Coroado em Manaus, sem história de deslocamento para áreas de reconhecida circulação do sorotipo 4,
portanto considerado caso autóctone (transmissão ocorrida em Manaus). Com as informações disponíveis até o
momento este evento não apresenta vínculo com a ocorrência de um surto de dengue pelo mesmo sorotipo ocorrido
em Roraima nos meses de julho a setembro de 2010. O município de Manaus apresentou resultado do LIRAa de
1,5%, realizado em outubro de 2010, considerado situação de alerta. No ano de 2010 houve circulação simultânea
dos sorotipos DEN-1 e DEN-2.
A Fundação de Vigilância em Saúde/SES/AM e a Secretaria de Saúde do Município de Manaus iniciaram,
imediatamente, as ações abaixo relacionadas visando minimizar o impacto da transmissão pelo DENV4:
1. Investigação de campo para a determinação da amplitude da circulação do DENV-4 na área de ocorrência do
caso, com visitas casa a casa pelos agentes de saúde para identificação de novos casos suspeitos;
2. Ampliação do sistema de monitoramento da circulação viral em serviços de saúde estratégicos do município;
SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE
Departamento de Vigilância Epidemiológica
Esplanada dos Ministérios, Edifício Sede, 1º andar, Ala Sul
70.058-900 Brasília-DF Tel. 3315 2755/2812
NOTA TÉCNICA Nº 3 CGPNCD/DEVEP/SVS/MS
FVS/SES-AM
SMS-MANAUS
Atualização em 05/01/2011
Assunto: Isolamento do sorotipo DENV 4 em Manaus/AM
No dia 3 de janeiro de 2011, o Instituto Evandro Chagas (IEC/PA) comunicou a Secretaria de Vigilância em
Saúde/SVS/MS, a Fundação de Vigilância em Saúde/SES/AM e a Secretaria de Saúde do Município de Manaus a
confirmação de um caso de dengue causado pelo sorotipo 4 do vírus (DENV4). Esse caso foi identificado a partir de
14 amostras encaminhadas ao IEC pela vigilância de dengue do município de Manaus. Dessas amostras, oito foram
negativas, 4 ainda estão em processamento, uma foi positiva para o sorotipo 2 e uma positiva para o sorotipo 4. Após
a realização da investigação preliminar, constatou-se que o paciente é do sexo masculino, de 13 anos, morador do
bairro do Coroado em Manaus, sem história de deslocamento para áreas de reconhecida circulação do sorotipo 4,
portanto considerado caso autóctone (transmissão ocorrida em Manaus). Com as informações disponíveis até o
momento este evento não apresenta vínculo com a ocorrência de um surto de dengue pelo mesmo sorotipo ocorrido
em Roraima nos meses de julho a setembro de 2010. O município de Manaus apresentou resultado do LIRAa de
1,5%, realizado em outubro de 2010, considerado situação de alerta. No ano de 2010 houve circulação simultânea
dos sorotipos DEN-1 e DEN-2.
A Fundação de Vigilância em Saúde/SES/AM e a Secretaria de Saúde do Município de Manaus iniciaram,
imediatamente, as ações abaixo relacionadas visando minimizar o impacto da transmissão pelo DENV4:
1. Investigação de campo para a determinação da amplitude da circulação do DENV-4 na área de ocorrência do
caso, com visitas casa a casa pelos agentes de saúde para identificação de novos casos suspeitos;
2. Ampliação do sistema de monitoramento da circulação viral em serviços de saúde estratégicos do município;
sexta-feira, 14 de janeiro de 2011
Luz artificial pode afetar qualidade do sono, pressão sanguínea e diabetes
DE SÃO PAULO
A exposição à luz elétrica antes de dormir pode interferir na qualidade do sono, na pressão arterial e no risco de diabetes.
É o que sugere um novo estudo conduzido por pesquisadores do Hospital Brigham and Women's e da Escola de Medicina de Harvard, EUA. A pesquisa será publicada no "Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism", periódico da Sociedade de Endocrinologia dos EUA.
Segundo o estudo, a luz do quarto pode afetar os níveis de melatonina e interferir em processos fisiológicos controlados por esse hormônio, como o sono e a regulação da temperatura, da pressão sanguínea e dos níveis de glicose.
A melatonina é produzida durante a noite pela glândula pineal, localizada no cérebro. Além de regular o ritmo circadiano (sono e vigília), já se mostrou que o hormônio pode baixar a pressão sanguínea e a temperatura do corpo, e ser usado como alternativa no tratamento de insônia, hipertensão e câncer.
O estudo buscou avaliar se a exposição à luz do quarto durante a noite poderia inibir a produção de melatonina.
Para isso, foram avaliados 116 voluntários, entre 18 e 30 anos, que ficaram expostos à luz do quarto ou a uma luz mais fraca durante as oito horas que precedem o sono, por cinco dias consecutivos.
Um cateter intravenoso foi aplicado no antebraço dos participantes para realizar a coleta periódica do plasma sanguíneo e fazer a medição dos níveis de melatonina.
Os resultados mostraram que a exposição à luz do quarto reduzia em mais de 50% os níveis de melatonina.
A exposição à luz elétrica antes de dormir pode interferir na qualidade do sono, na pressão arterial e no risco de diabetes.
É o que sugere um novo estudo conduzido por pesquisadores do Hospital Brigham and Women's e da Escola de Medicina de Harvard, EUA. A pesquisa será publicada no "Journal of Clinical Endocrinology & Metabolism", periódico da Sociedade de Endocrinologia dos EUA.
Segundo o estudo, a luz do quarto pode afetar os níveis de melatonina e interferir em processos fisiológicos controlados por esse hormônio, como o sono e a regulação da temperatura, da pressão sanguínea e dos níveis de glicose.
A melatonina é produzida durante a noite pela glândula pineal, localizada no cérebro. Além de regular o ritmo circadiano (sono e vigília), já se mostrou que o hormônio pode baixar a pressão sanguínea e a temperatura do corpo, e ser usado como alternativa no tratamento de insônia, hipertensão e câncer.
O estudo buscou avaliar se a exposição à luz do quarto durante a noite poderia inibir a produção de melatonina.
Para isso, foram avaliados 116 voluntários, entre 18 e 30 anos, que ficaram expostos à luz do quarto ou a uma luz mais fraca durante as oito horas que precedem o sono, por cinco dias consecutivos.
Um cateter intravenoso foi aplicado no antebraço dos participantes para realizar a coleta periódica do plasma sanguíneo e fazer a medição dos níveis de melatonina.
Os resultados mostraram que a exposição à luz do quarto reduzia em mais de 50% os níveis de melatonina.
Aproveite o início do ano para aprimorar seu currículo
O currículo é, na grande maioria das vezes, o primeiro contato do empregador com quem deseja o emprego. Por isso, a apresentação do histórico profissional deve ser o melhor possível.
Steve Morris, diretor da Bruton Morris Consultancy, e Graham Willcocks, especialista em temas de gestão, comunicação e habilidade interpessoais e diretor da Wesley House Consultans, dão dicas fundamentais no livro "Como Redigir um Currículo", título da série "Habilidades Diretivas".
Divulgação
Currículo diferenciado tem mais chances de conseguir uma vaga
Segundo os especialistas, para as empresas o currículo é um indício do esmero e da dedicação ao trabalho, além de eliminar formulários e servir como arquivo caso surjam novas vagas.
As etapas que devemos seguir para preparar o histórico são:
Buscar as informações sobre si mesmo (pontos fortes e experiências);
Informar-se sobre a empresa para onde vai enviar o documento;
Escolher o formato dependendo das circunstâncias;
Evitar erros de português;
Imprimi-lo e revisá-lo;
Escrever uma carta de apresentação clara e atraente.
Graham e Steve afirmam que qualquer um é capaz de completar a tarefa em uma semana e explicam que devemos nos concentrar no essencial, sem rodeios. Um bom currículo deve ser claro e ágil.
Steve Morris, diretor da Bruton Morris Consultancy, e Graham Willcocks, especialista em temas de gestão, comunicação e habilidade interpessoais e diretor da Wesley House Consultans, dão dicas fundamentais no livro "Como Redigir um Currículo", título da série "Habilidades Diretivas".
Divulgação
Currículo diferenciado tem mais chances de conseguir uma vaga
Segundo os especialistas, para as empresas o currículo é um indício do esmero e da dedicação ao trabalho, além de eliminar formulários e servir como arquivo caso surjam novas vagas.
As etapas que devemos seguir para preparar o histórico são:
Buscar as informações sobre si mesmo (pontos fortes e experiências);
Informar-se sobre a empresa para onde vai enviar o documento;
Escolher o formato dependendo das circunstâncias;
Evitar erros de português;
Imprimi-lo e revisá-lo;
Escrever uma carta de apresentação clara e atraente.
Graham e Steve afirmam que qualquer um é capaz de completar a tarefa em uma semana e explicam que devemos nos concentrar no essencial, sem rodeios. Um bom currículo deve ser claro e ágil.
Justiça proíbe UFRJ de reservar vagas só para alunos da rede pública do Rio
FABIANA REWALD
DE SÃO PAULO
A Justiça Federal decidiu que a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) não pode privilegiar alunos do Estado do Rio em seu processo seletivo.
UFRJ cria cota para alunos da rede pública
Em edital complementar publicado em dezembro, a universidade determinou que parte das vagas para candidatos com melhor nota no Enem fosse reservada a alunos que estudaram em escolas públicas fluminenses (estaduais, municipais ou da Fundação de Apoio à Escola Técnica).
A UFRJ oferece vagas por meio do vestibular e do Sisu --sistema do Ministério da Educação que usa a nota no Enem. Das 9.000 vagas, 60% estarão no Sisu e 1.642 delas foram reservadas para alunos que fizeram o ensino médio na rede pública do Rio.
Motivada por uma ação civil pública do Ministério Público Federal, a decisão da 14ª Vara Federal do Rio de Janeiro prorrogou as inscrições das vagas reservadas no Sisu para o dia 20. As inscrições no Sisu vão de domingo até o dia 18 (terça-feira).
De acordo com a decisão da Justiça, agora podem concorrer a essas vagas candidatos que fizeram o ensino médio na rede pública de qualquer Estado do país. Segundo o Ministério Público Federal, ao restringir o acesso aos estudantes de outros Estados, a UFRJ fere o princípio constitucional da igualdade.
A reportagem procurou, na noite desta sexta-feira, a vice-reitoria, a pró-reitoria de graduação e a assessoria de imprensa da UFRJ, mas não obteve resposta aos recados deixados.
DE SÃO PAULO
A Justiça Federal decidiu que a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) não pode privilegiar alunos do Estado do Rio em seu processo seletivo.
UFRJ cria cota para alunos da rede pública
Em edital complementar publicado em dezembro, a universidade determinou que parte das vagas para candidatos com melhor nota no Enem fosse reservada a alunos que estudaram em escolas públicas fluminenses (estaduais, municipais ou da Fundação de Apoio à Escola Técnica).
A UFRJ oferece vagas por meio do vestibular e do Sisu --sistema do Ministério da Educação que usa a nota no Enem. Das 9.000 vagas, 60% estarão no Sisu e 1.642 delas foram reservadas para alunos que fizeram o ensino médio na rede pública do Rio.
Motivada por uma ação civil pública do Ministério Público Federal, a decisão da 14ª Vara Federal do Rio de Janeiro prorrogou as inscrições das vagas reservadas no Sisu para o dia 20. As inscrições no Sisu vão de domingo até o dia 18 (terça-feira).
De acordo com a decisão da Justiça, agora podem concorrer a essas vagas candidatos que fizeram o ensino médio na rede pública de qualquer Estado do país. Segundo o Ministério Público Federal, ao restringir o acesso aos estudantes de outros Estados, a UFRJ fere o princípio constitucional da igualdade.
A reportagem procurou, na noite desta sexta-feira, a vice-reitoria, a pró-reitoria de graduação e a assessoria de imprensa da UFRJ, mas não obteve resposta aos recados deixados.
MEC divulga notas do Enem 2010; consulte
Da Redação
Em São Paulo
A divulgação das notas estava prevista para a sexta-feira (14), mas foi adiantada.
A escala de notas vai de 0 a 1.000. Ao contrário de avaliações tradicionais, o Enem usa a TRI (Teoria de Resposta ao Item). Quanto mais perto sua nota estiver do zero, pior; quanto mais perto do 1.000, melhor.
Com o resultado, será possível realizar inscrição no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) do primeiro semestre de 2011. O sistema, que oferecerá 83.125 vagas em instituições públicas de ensino superior, abre inscrições na internet neste domingo (16). O prazo termina na terça-feira, 18 de janeiro.
Vagas
VEJA QUANTAS VAGAS SERÃO OFERECIDAS PELO SISU
Clique no mapa para acessar a lista de instituições públicas
A oferta de vagas representa aumento de 77% em relação à edição do primeiro semestre de 2010, quando foram ofertadas 47,9 mil. Já é possível consultá-las no http://sisu.mec.gov.br/.
As oportunidades estão distribuídas em 83 instituições, sendo 39 universidades federais, 36 institutos federais, dois centros federais de educação, 5 universidades estaduais e a Ence (Escola Nacional de Ciências Estatísticas), ligada ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Como funciona o Sisu
As regras para o processo do primeiro semestre de 2011 serão as mesmas aplicadas na última seleção, no segundo semestre de 2010. Haverá uma etapa de inscrição, em que o candidato poderá optar por duas graduações, de acordo com sua ordem de preferência.
Durante o período de inscrições será possível alterar a inscrição, com base na nota de corte divulgada ao fim de cada dia. Cada alteração invalidará a opção feita anteriormente. As inscrições ocorrem no http://sisu.mec.gov.br/, das 6h às 23h59 (horário de Brasília (DF)), de 16 a 18 de janeiro.
Ao final das inscrições, serão realizadas três chamadas e, em cada uma delas, o candidato terá um prazo para efetuar a matrícula na instituição em que foi selecionado. Os selecionados na primeira opção não serão convocados nas chamadas posteriores – nem mesmo aqueles que não fizeram a matrícula.
Ao final das três chamadas, caso ainda haja vagas, as instituições convocarão os candidatos a partir da lista de espera gerada pelo sistema.
Cronograma
16 a 18 de janeiro: inscrições pelo http://sisu.mec.gov.br/;
22 de janeiro: primeira chamada;
25, 26 e 27 de janeiro: matrícula da 1ª chamada;
1º de fevereiro: segunda chamada;
3 e 4 de fevereiro: matrícula da 2ª chamada;
10 de fevereiro: terceira chamada;
11 e 14 de fevereiro: matrícula da 2ª chamada;
11 a 15 de fevereiro: confirmação de interesse na lista de espera (somente para quem não foi selecionado);
18 de fevereiro: início do prazo que as instituições têm para convocar candidatos a vagas remanescentes (o estudante deve obter informações com a faculdade em que pretende estudar sobre como será feita a divulgação).
Outras informações podem ser obtidas no edital do Sisu, na central de atendimento do MEC (0800 616161) ou no site do ministério.
Instituições participantes
Universidades Federais
Fundação Universidade Federal De Ciências Da Saúde De Porto Alegre – 408;
Fundação Universidade Federal De Viçosa – 636;
Fundação Universidade Federal Do ABC – 1.700;
Fundação Universidade Federal Do Pampa – 2.725;
Fundação Universidade Federal Do Tocantins – 402;
Fundação Universidade Federal Do Vale Do São Francisco – 1.330;
Universidade Federal Da Paraíba – 809;
Universidade Federal De Alfenas – 1.037;
Universidade Federal De Goiás – 206;
Universidade Federal De Itajubá – 990;
Universidade Federal De Juiz De Fora – 176;
Universidade Federal De Lavras – 591;
Universidade Federal De Mato Grosso – 5.168;
Universidade Federal De Mato Grosso Do Sul – 3.920;
Universidade Federal De Ouro Preto – 1.218;
Universidade Federal De Pelotas – 3.076;
Universidade Federal De Pernambuco – 25;
Universidade Federal De Roraima – 202;
Universidade Federal De São Carlos – 2.553;
Universidade Federal De São João Del Rei – 166;
Universidade Federal De São Paulo – 2.041;
Universidade Federal De Uberlândia – 312;
Universidade Federal Do Acre – 70;
Universidade Federal Do Amazonas – 1.864;
Universidade Federal Do Ceará – 5.724;
Universidade Federal Do Estado Do Rio De Janeiro – 1.195;
Universidade Federal Do Maranhão – 1.918;
Universidade Federal Do Paraná – 524;
Universidade Federal Do Piauí – 2.893;
Universidade Federal Do Recôncavo Da Bahia – 1.320;
Universidade Federal Do Rio De Janeiro – 4.925;
Universidade Federal Do Rio Grande – 2.439;
Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – 245;
Universidade Federal Dos Vales Do Jequitinhonha E Mucuri – 691;
Universidade Federal Fluminense – 863;
Universidade Federal Rural De Pernambuco – 1.639;
Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro – 1.910;
Universidade Federal Rural Do Semi-Árido – 1.015;
Universidade Tecnológica Federal Do Paraná – 3.150.
Institutos Federais
Centro Federal De Educação Tecnológica Celso Suckow Da Fonseca – 602;
Centro Federal De Educação Tecnológica De Minas Gerais – 75;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Baiano – 390;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Catarinense – 870;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Da Bahia – 547;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Da Paraíba – 930;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Alagoas – 311;
Instituto Federal De Educação, Ciencia E Tecnologia De Brasilia – 10;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Goiás – 160;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Pernambuco – 310;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Rondônia – 3;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Roraima – 210;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Santa Catarina – 494;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De São Paulo – 900;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Sergipe – 310;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Acre – 150;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Amapá – 160;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Amazonas – 160;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Ceará – 1.750;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Espírito Santo – 766;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Maranhão – 1.110;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Norte De Minas Gerais – 345;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Pará – 695;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Paraná – 220;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Piauí – 1.070;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Rio De Janeiro – 960;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Rio Grande Do Norte – 350;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Rio Grande Do Sul – 560;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Sertão Pernambucano – 549;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Sudeste De Minas Gerais – 374;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Sul De Minas Gerais – 285;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Tocantins – 289;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Triângulo Mineiro – 44;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Farroupilha – 183;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Fluminense – 200;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Goiano – 307;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Sul-Rio-Grandense – 150;
Instituto Federal De Mato Grosso Do Sul – 80.
Universidades Estaduais
Universidade Do Estado Da Bahia – 532;
Universidade Estadual De Mato Grosso Do Sul – 2.350;
Universidade Estadual Do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – 526;
Universidade Estadual Do Rio Grande Do Sul – 422;
Centro Universitário Estadual Da Zona Oeste – 220;
Escola Nacional De Ciências Estatísticas – 120.
Outras informações podem ser obtidas no site do MEC.
Polêmica no exame
Após os problemas ocorridos na aplicação do Enem, feita em 6 e 7 de novembro de 2010, o MEC aplicou uma nova edição do primeiro dia do exame apenas para os estudantes prejudicados.
O exame também enfrenta ação na Justiça impetrada pelo MPF (Ministério Público Federal) do Ceará, que solicitou o cancelamento do exame. A DPU (Defensoria Pública da União) do Ceará se juntou ao MPF do Estado no pedido de anulação do Enem 2010.
Houve ainda uma tentativa de fraude em Juazeiro (BA). Duas pessoas foram indiciadas por violação de sigilo de um dos textos de apoio do tema de redação do exame. A pena para o crime pode chegar a seis anos de reclusão.
Em São Paulo
A divulgação das notas estava prevista para a sexta-feira (14), mas foi adiantada.
A escala de notas vai de 0 a 1.000. Ao contrário de avaliações tradicionais, o Enem usa a TRI (Teoria de Resposta ao Item). Quanto mais perto sua nota estiver do zero, pior; quanto mais perto do 1.000, melhor.
Com o resultado, será possível realizar inscrição no Sisu (Sistema de Seleção Unificada) do primeiro semestre de 2011. O sistema, que oferecerá 83.125 vagas em instituições públicas de ensino superior, abre inscrições na internet neste domingo (16). O prazo termina na terça-feira, 18 de janeiro.
Vagas
VEJA QUANTAS VAGAS SERÃO OFERECIDAS PELO SISU
Clique no mapa para acessar a lista de instituições públicas
A oferta de vagas representa aumento de 77% em relação à edição do primeiro semestre de 2010, quando foram ofertadas 47,9 mil. Já é possível consultá-las no http://sisu.mec.gov.br/.
As oportunidades estão distribuídas em 83 instituições, sendo 39 universidades federais, 36 institutos federais, dois centros federais de educação, 5 universidades estaduais e a Ence (Escola Nacional de Ciências Estatísticas), ligada ao IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Como funciona o Sisu
As regras para o processo do primeiro semestre de 2011 serão as mesmas aplicadas na última seleção, no segundo semestre de 2010. Haverá uma etapa de inscrição, em que o candidato poderá optar por duas graduações, de acordo com sua ordem de preferência.
Durante o período de inscrições será possível alterar a inscrição, com base na nota de corte divulgada ao fim de cada dia. Cada alteração invalidará a opção feita anteriormente. As inscrições ocorrem no http://sisu.mec.gov.br/, das 6h às 23h59 (horário de Brasília (DF)), de 16 a 18 de janeiro.
Ao final das inscrições, serão realizadas três chamadas e, em cada uma delas, o candidato terá um prazo para efetuar a matrícula na instituição em que foi selecionado. Os selecionados na primeira opção não serão convocados nas chamadas posteriores – nem mesmo aqueles que não fizeram a matrícula.
Ao final das três chamadas, caso ainda haja vagas, as instituições convocarão os candidatos a partir da lista de espera gerada pelo sistema.
Cronograma
16 a 18 de janeiro: inscrições pelo http://sisu.mec.gov.br/;
22 de janeiro: primeira chamada;
25, 26 e 27 de janeiro: matrícula da 1ª chamada;
1º de fevereiro: segunda chamada;
3 e 4 de fevereiro: matrícula da 2ª chamada;
10 de fevereiro: terceira chamada;
11 e 14 de fevereiro: matrícula da 2ª chamada;
11 a 15 de fevereiro: confirmação de interesse na lista de espera (somente para quem não foi selecionado);
18 de fevereiro: início do prazo que as instituições têm para convocar candidatos a vagas remanescentes (o estudante deve obter informações com a faculdade em que pretende estudar sobre como será feita a divulgação).
Outras informações podem ser obtidas no edital do Sisu, na central de atendimento do MEC (0800 616161) ou no site do ministério.
Instituições participantes
Universidades Federais
Fundação Universidade Federal De Ciências Da Saúde De Porto Alegre – 408;
Fundação Universidade Federal De Viçosa – 636;
Fundação Universidade Federal Do ABC – 1.700;
Fundação Universidade Federal Do Pampa – 2.725;
Fundação Universidade Federal Do Tocantins – 402;
Fundação Universidade Federal Do Vale Do São Francisco – 1.330;
Universidade Federal Da Paraíba – 809;
Universidade Federal De Alfenas – 1.037;
Universidade Federal De Goiás – 206;
Universidade Federal De Itajubá – 990;
Universidade Federal De Juiz De Fora – 176;
Universidade Federal De Lavras – 591;
Universidade Federal De Mato Grosso – 5.168;
Universidade Federal De Mato Grosso Do Sul – 3.920;
Universidade Federal De Ouro Preto – 1.218;
Universidade Federal De Pelotas – 3.076;
Universidade Federal De Pernambuco – 25;
Universidade Federal De Roraima – 202;
Universidade Federal De São Carlos – 2.553;
Universidade Federal De São João Del Rei – 166;
Universidade Federal De São Paulo – 2.041;
Universidade Federal De Uberlândia – 312;
Universidade Federal Do Acre – 70;
Universidade Federal Do Amazonas – 1.864;
Universidade Federal Do Ceará – 5.724;
Universidade Federal Do Estado Do Rio De Janeiro – 1.195;
Universidade Federal Do Maranhão – 1.918;
Universidade Federal Do Paraná – 524;
Universidade Federal Do Piauí – 2.893;
Universidade Federal Do Recôncavo Da Bahia – 1.320;
Universidade Federal Do Rio De Janeiro – 4.925;
Universidade Federal Do Rio Grande – 2.439;
Universidade Federal Do Rio Grande Do Norte – 245;
Universidade Federal Dos Vales Do Jequitinhonha E Mucuri – 691;
Universidade Federal Fluminense – 863;
Universidade Federal Rural De Pernambuco – 1.639;
Universidade Federal Rural Do Rio De Janeiro – 1.910;
Universidade Federal Rural Do Semi-Árido – 1.015;
Universidade Tecnológica Federal Do Paraná – 3.150.
Institutos Federais
Centro Federal De Educação Tecnológica Celso Suckow Da Fonseca – 602;
Centro Federal De Educação Tecnológica De Minas Gerais – 75;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Baiano – 390;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Catarinense – 870;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Da Bahia – 547;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Da Paraíba – 930;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Alagoas – 311;
Instituto Federal De Educação, Ciencia E Tecnologia De Brasilia – 10;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Goiás – 160;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Pernambuco – 310;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Rondônia – 3;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Roraima – 210;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Santa Catarina – 494;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De São Paulo – 900;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia De Sergipe – 310;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Acre – 150;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Amapá – 160;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Amazonas – 160;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Ceará – 1.750;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Espírito Santo – 766;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Maranhão – 1.110;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Norte De Minas Gerais – 345;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Pará – 695;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Paraná – 220;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Piauí – 1.070;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Rio De Janeiro – 960;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Rio Grande Do Norte – 350;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Rio Grande Do Sul – 560;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Sertão Pernambucano – 549;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Sudeste De Minas Gerais – 374;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Sul De Minas Gerais – 285;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Tocantins – 289;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Do Triângulo Mineiro – 44;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Farroupilha – 183;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Fluminense – 200;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Goiano – 307;
Instituto Federal De Educação, Ciência E Tecnologia Sul-Rio-Grandense – 150;
Instituto Federal De Mato Grosso Do Sul – 80.
Universidades Estaduais
Universidade Do Estado Da Bahia – 532;
Universidade Estadual De Mato Grosso Do Sul – 2.350;
Universidade Estadual Do Norte Fluminense Darcy Ribeiro – 526;
Universidade Estadual Do Rio Grande Do Sul – 422;
Centro Universitário Estadual Da Zona Oeste – 220;
Escola Nacional De Ciências Estatísticas – 120.
Outras informações podem ser obtidas no site do MEC.
Polêmica no exame
Após os problemas ocorridos na aplicação do Enem, feita em 6 e 7 de novembro de 2010, o MEC aplicou uma nova edição do primeiro dia do exame apenas para os estudantes prejudicados.
O exame também enfrenta ação na Justiça impetrada pelo MPF (Ministério Público Federal) do Ceará, que solicitou o cancelamento do exame. A DPU (Defensoria Pública da União) do Ceará se juntou ao MPF do Estado no pedido de anulação do Enem 2010.
Houve ainda uma tentativa de fraude em Juazeiro (BA). Duas pessoas foram indiciadas por violação de sigilo de um dos textos de apoio do tema de redação do exame. A pena para o crime pode chegar a seis anos de reclusão.
Árvores criam raízes em excesso para usá-las como armas, diz ecólogo
SINDYA N. BHANOO
DO "THE NEW YORK TIMES"
As árvores possuem muito mais raízes do que precisam para capturar nutrientes do solo, diz Ray Dybzinski, ecólogo da Universidade de Princeton (EUA). Mas para que servem essas raízes extras?
Usando um software para prever os padrões de crescimento em florestas ao longo do tempo, Dybzinski e seus colegas afirmam que as raízes superabundantes funcionam como armas para evitar o crescimento de outras árvores.
Criar raízes exige energia, e a abordagem mais "eficiente" seria cada árvore ter apenas a quantidade suficiente para capturar a água e os nutrientes de que precisa.
Mas ao invés disso, relatam os cientistas em "The American Naturalist", as árvores criam raízes a mais provavelmente não para ajudá-las a crescer com mais êxito, mas para fazer com que outras árvores enfrentem dificuldades ao crescer.
No sistema resultante, as árvores que produzem menos raízes saem perdendo.
SXC
Cientistas afirmam que raízes extras de árvores servem para dificultar crescimento de outras árvores ao redor
O comportamento é análogo à batalha entre árvores para crescer mais alto e obter o máximo de luz do sol, explica Dybzinski.
"Elas estão lutando para permanecer sob a luz, e isso não é bem o ideal", diz ele. "Se elas pudessem de alguma forma concordar em cooperar, e não competir, todas poderiam ficar próximas ao solo e usar aquela energia para alguma outra coisa, como criar sementes."
Embora o estudo tenha se baseado em árvores de climas temperados, os pesquisadores também pretendem mapear o crescimento de árvores nos trópicos e nas savanas.
DO "THE NEW YORK TIMES"
As árvores possuem muito mais raízes do que precisam para capturar nutrientes do solo, diz Ray Dybzinski, ecólogo da Universidade de Princeton (EUA). Mas para que servem essas raízes extras?
Usando um software para prever os padrões de crescimento em florestas ao longo do tempo, Dybzinski e seus colegas afirmam que as raízes superabundantes funcionam como armas para evitar o crescimento de outras árvores.
Criar raízes exige energia, e a abordagem mais "eficiente" seria cada árvore ter apenas a quantidade suficiente para capturar a água e os nutrientes de que precisa.
Mas ao invés disso, relatam os cientistas em "The American Naturalist", as árvores criam raízes a mais provavelmente não para ajudá-las a crescer com mais êxito, mas para fazer com que outras árvores enfrentem dificuldades ao crescer.
No sistema resultante, as árvores que produzem menos raízes saem perdendo.
SXC
Cientistas afirmam que raízes extras de árvores servem para dificultar crescimento de outras árvores ao redor
O comportamento é análogo à batalha entre árvores para crescer mais alto e obter o máximo de luz do sol, explica Dybzinski.
"Elas estão lutando para permanecer sob a luz, e isso não é bem o ideal", diz ele. "Se elas pudessem de alguma forma concordar em cooperar, e não competir, todas poderiam ficar próximas ao solo e usar aquela energia para alguma outra coisa, como criar sementes."
Embora o estudo tenha se baseado em árvores de climas temperados, os pesquisadores também pretendem mapear o crescimento de árvores nos trópicos e nas savanas.
Science fortunes of Balkan neighbours diverge (Nature)
Published online 12 January 2011 | Nature 469, 142-143 (2011) | doi:10.1038/469142a
Corrected online: 12 January 2011
Corrected online: 14 January 2011
News
Science fortunes of Balkan neighbours diverge
Romanian researchers' prospects improve, whereas scientists in Bulgaria face a bleak future.
Alison Abbott
Students at Sofia University have joined protests over Bulgaria's plans to cut research and education funds.D. DILKOFF/AFP/GETTY
When Bulgaria and Romania joined the European Union (EU) in 2007, ambitious scientists there hoped that it would swiftly disperse the lingering legacies of 40 years of communist rule. Science had been blighted by a lack of competition, minimal funding and an old guard so desperate to cling on to its privileges that fresh blood was denied the opportunity to build a research career.
Four years later, these neighbouring cash-strapped countries on the southeastern edge of the EU remain close neighbours at the bottom of EU league tables of research expenditure and research output statistics (see 'The spending gap'). But their scientific fates may be set to diverge dramatically.
Last year, Bulgaria slashed the budget of its Academy of Sciences by 38% to 60 million leva (US$40 million), forcing some scientists to take unpaid leave. It reportedly reduced the budget of its granting agency by more than half, and will maintain those funding levels in 2011. It is also poised to make organizational changes that scientists fear will foster mediocrity.
SOURCE: EUROSTAT
Over the same period, Romania has trimmed funding of the Romanian Academy by just 3%, and increased the budget of its granting agency by 44% to 1.5 billion lei (US$0.5 billion). In a drive to improve the standard of Romanian science, the government last week approved a hard-won law that enforces strict quality control on universities and introduces tough rules for funding evaluation and peer review.
Romanian scientists working outside the country say that the changes give them hope of some day being able to continue their research careers back home. Meanwhile, the Bulgarian diaspora despairs.
These opposing outlooks show how joining the EU does not guarantee a successful scientific transformation, despite the access it offers to outside money and expertise, and the EU's focus on innovation. For science to flourish, national political will is crucial.
A tale of two countries
After Bulgaria and Romania became democracies in 1990, both attempted to reform their research organizations and universities along Western lines. Early on in the process, they gave autonomy to their respective scientific academies, learned societies that also run extensive networks of research institutes and that were under state control in Soviet times. But little reform accompanied that autonomy, a matter of political concern for many years.
In November 2010, the Bulgarian science and education minister, Sergei Ignatov, proposed an amendment to the law governing the Bulgarian Academy of Sciences (BAS) that would bring its institutes back under the control of the ministry, with each institute funded separately, leaving the academy as a learned society. The amendment, expected to be approved in the next month or so, does not outline how the ministry would safeguard the scientific objectives of the institutes. Scientists fear that the institutes will be closed or deprived of the opportunity to do internationally relevant research.
Enraged BAS scientists were already reeling from the 38% annual budget cut, part of a government-wide austerity programme, which targeted science in particular. They took to the streets in weekly demonstrations, and have since launched an online petition, which has been signed by more than 7,000 scientists around the world, including eight Nobel laureates and five recipients of the mathematics Fields Medal. Peter Gruss, president of Germany's Max Planck Society, has written directly to the BAS president offering moral support.
"I worry most about keeping our young scientists," says Tsvetan Dachev, a space scientist at the BAS Space and Solar-Terrestrial Research Institute in Sofia. "They earn just €175 [US$227] a month, not enough to live on." Last year, 670 scientists left the academy and were not replaced — 460 retired and most of the rest were young scientists who no longer see a future there.
Things are not much better at Bulgaria's universities, which will see an overall budget cut of 21% to €170 million this year compared with 2009. The large and research-intensive University of Sofia — which alone generates 30% of Bulgaria's scientific papers and patents — has to cope with a 23% cut in its 2009 budget to €18 million. "This is creating tensions between faculties, which are now fighting over tightened resources, and it's not pleasant," says Georgi Vayssilov, a chemist at Sofia. "Faculties such as chemistry and physics need more money for teaching, but our income is based on student number, so we are suffering a lot."
Vayssilov, like most of his colleagues, is also concerned about a law approved last month that allows universities to make their own rules for academic appointments and offers no guidelines or criteria. Consequently, one university might only appoint professors with strong publication lists, he says, whereas another might decide a couple of negligible publications would suffice, opening the door to cronyism.
Meanwhile, the country's granting agency, the National Science Fund, put out no general calls for proposals last year, and funding of some ongoing projects has been stopped or reduced. No new calls are expected this year.
Tough battle
Until recently, scientists in Romania were in similar despair. In 2008, the country slipped into recession, and the unstable coalition government slashed the 2009 research budget by nearly 50%. But the next coalition government, which came into power at the end of that year, took a different view: a huge budget hike this year comes close to returning research spending to 2008 levels. Unlike Bulgaria, Romania is continuing to bolster its research infrastructure, using EU structural funds for regional development.
Daniel Funeriu: “Winning this battle was tougher than any chemical synthesis I have done.”R. CHIRITA/MEDIAFAX FOTO
Crucially, the country is introducing legislation to ensure the new funding is spent well. Research and education minister Daniel Funeriu, a former research chemist who spent most of his adult life abroad, championed an extensive and detailed education law that brings nearly all aspects of university governance, academic hiring practices, evaluation and guidelines for good scientific practice — complete with penalties for academic misdemeanours — into line with other European countries.
The law expressly forbids nepotistic appointments, and also bars rectors from concurrently holding other positions of power that may pose a conflict of interest, such as being a member of parliament. "If these things didn't happen, we wouldn't have had to write them into the law," says Funeriu.
The draft law met huge resistance in parliament, in large part owing to the influence of several members who are also university rectors. The parliamentary education committee was particularly offended by a paragraph stating that the first round of quality assessment for universities must be done by foreign scientists. In the end, the government decided to force the bill through parliament with a vote of confidence, bypassing some of the parliamentary procedures that were blocking it. After being endorsed by the country's constitutional court on 4 January, the bill became law.
ADVERTISEMENT
The government is now launching schemes to bring Romanian science into the international arena. In 2010 the country became a full member of CERN, the European particle-physics facility near Geneva, Switzerland, and also became a founding member of two major European facilities: the Extreme Light Infrastructure, which will develop the world's most intense lasers to study matter at high energies, and the particle accelerator Facility for Antiproton and Ion Research in Darmstadt, Germany. This year it is also planning to launch a twinning scheme, which would allow scientists working abroad to set up a parallel lab in Romania. That way they could contribute to science in Romania without having to risk leaving a good job elsewhere; and local staff would benefit from greater contact with international science.
Funeriu says that it has been a hard fight to get to this stage, but he is now optimistic for the future of Romanian science. "Winning this battle was tougher than any chemical synthesis I have done," he says.
See Editorial, page
Corrected online: 12 January 2011
Corrected online: 14 January 2011
News
Science fortunes of Balkan neighbours diverge
Romanian researchers' prospects improve, whereas scientists in Bulgaria face a bleak future.
Alison Abbott
Students at Sofia University have joined protests over Bulgaria's plans to cut research and education funds.D. DILKOFF/AFP/GETTY
When Bulgaria and Romania joined the European Union (EU) in 2007, ambitious scientists there hoped that it would swiftly disperse the lingering legacies of 40 years of communist rule. Science had been blighted by a lack of competition, minimal funding and an old guard so desperate to cling on to its privileges that fresh blood was denied the opportunity to build a research career.
Four years later, these neighbouring cash-strapped countries on the southeastern edge of the EU remain close neighbours at the bottom of EU league tables of research expenditure and research output statistics (see 'The spending gap'). But their scientific fates may be set to diverge dramatically.
Last year, Bulgaria slashed the budget of its Academy of Sciences by 38% to 60 million leva (US$40 million), forcing some scientists to take unpaid leave. It reportedly reduced the budget of its granting agency by more than half, and will maintain those funding levels in 2011. It is also poised to make organizational changes that scientists fear will foster mediocrity.
SOURCE: EUROSTAT
Over the same period, Romania has trimmed funding of the Romanian Academy by just 3%, and increased the budget of its granting agency by 44% to 1.5 billion lei (US$0.5 billion). In a drive to improve the standard of Romanian science, the government last week approved a hard-won law that enforces strict quality control on universities and introduces tough rules for funding evaluation and peer review.
Romanian scientists working outside the country say that the changes give them hope of some day being able to continue their research careers back home. Meanwhile, the Bulgarian diaspora despairs.
These opposing outlooks show how joining the EU does not guarantee a successful scientific transformation, despite the access it offers to outside money and expertise, and the EU's focus on innovation. For science to flourish, national political will is crucial.
A tale of two countries
After Bulgaria and Romania became democracies in 1990, both attempted to reform their research organizations and universities along Western lines. Early on in the process, they gave autonomy to their respective scientific academies, learned societies that also run extensive networks of research institutes and that were under state control in Soviet times. But little reform accompanied that autonomy, a matter of political concern for many years.
In November 2010, the Bulgarian science and education minister, Sergei Ignatov, proposed an amendment to the law governing the Bulgarian Academy of Sciences (BAS) that would bring its institutes back under the control of the ministry, with each institute funded separately, leaving the academy as a learned society. The amendment, expected to be approved in the next month or so, does not outline how the ministry would safeguard the scientific objectives of the institutes. Scientists fear that the institutes will be closed or deprived of the opportunity to do internationally relevant research.
Enraged BAS scientists were already reeling from the 38% annual budget cut, part of a government-wide austerity programme, which targeted science in particular. They took to the streets in weekly demonstrations, and have since launched an online petition, which has been signed by more than 7,000 scientists around the world, including eight Nobel laureates and five recipients of the mathematics Fields Medal. Peter Gruss, president of Germany's Max Planck Society, has written directly to the BAS president offering moral support.
"I worry most about keeping our young scientists," says Tsvetan Dachev, a space scientist at the BAS Space and Solar-Terrestrial Research Institute in Sofia. "They earn just €175 [US$227] a month, not enough to live on." Last year, 670 scientists left the academy and were not replaced — 460 retired and most of the rest were young scientists who no longer see a future there.
Things are not much better at Bulgaria's universities, which will see an overall budget cut of 21% to €170 million this year compared with 2009. The large and research-intensive University of Sofia — which alone generates 30% of Bulgaria's scientific papers and patents — has to cope with a 23% cut in its 2009 budget to €18 million. "This is creating tensions between faculties, which are now fighting over tightened resources, and it's not pleasant," says Georgi Vayssilov, a chemist at Sofia. "Faculties such as chemistry and physics need more money for teaching, but our income is based on student number, so we are suffering a lot."
Vayssilov, like most of his colleagues, is also concerned about a law approved last month that allows universities to make their own rules for academic appointments and offers no guidelines or criteria. Consequently, one university might only appoint professors with strong publication lists, he says, whereas another might decide a couple of negligible publications would suffice, opening the door to cronyism.
Meanwhile, the country's granting agency, the National Science Fund, put out no general calls for proposals last year, and funding of some ongoing projects has been stopped or reduced. No new calls are expected this year.
Tough battle
Until recently, scientists in Romania were in similar despair. In 2008, the country slipped into recession, and the unstable coalition government slashed the 2009 research budget by nearly 50%. But the next coalition government, which came into power at the end of that year, took a different view: a huge budget hike this year comes close to returning research spending to 2008 levels. Unlike Bulgaria, Romania is continuing to bolster its research infrastructure, using EU structural funds for regional development.
Daniel Funeriu: “Winning this battle was tougher than any chemical synthesis I have done.”R. CHIRITA/MEDIAFAX FOTO
Crucially, the country is introducing legislation to ensure the new funding is spent well. Research and education minister Daniel Funeriu, a former research chemist who spent most of his adult life abroad, championed an extensive and detailed education law that brings nearly all aspects of university governance, academic hiring practices, evaluation and guidelines for good scientific practice — complete with penalties for academic misdemeanours — into line with other European countries.
The law expressly forbids nepotistic appointments, and also bars rectors from concurrently holding other positions of power that may pose a conflict of interest, such as being a member of parliament. "If these things didn't happen, we wouldn't have had to write them into the law," says Funeriu.
The draft law met huge resistance in parliament, in large part owing to the influence of several members who are also university rectors. The parliamentary education committee was particularly offended by a paragraph stating that the first round of quality assessment for universities must be done by foreign scientists. In the end, the government decided to force the bill through parliament with a vote of confidence, bypassing some of the parliamentary procedures that were blocking it. After being endorsed by the country's constitutional court on 4 January, the bill became law.
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The government is now launching schemes to bring Romanian science into the international arena. In 2010 the country became a full member of CERN, the European particle-physics facility near Geneva, Switzerland, and also became a founding member of two major European facilities: the Extreme Light Infrastructure, which will develop the world's most intense lasers to study matter at high energies, and the particle accelerator Facility for Antiproton and Ion Research in Darmstadt, Germany. This year it is also planning to launch a twinning scheme, which would allow scientists working abroad to set up a parallel lab in Romania. That way they could contribute to science in Romania without having to risk leaving a good job elsewhere; and local staff would benefit from greater contact with international science.
Funeriu says that it has been a hard fight to get to this stage, but he is now optimistic for the future of Romanian science. "Winning this battle was tougher than any chemical synthesis I have done," he says.
See Editorial, page
Nature : Science jobs from naturejobs
Post Doctoral Fellow in Bioinformatics
The Hong Kong University of Science and Technology
Hong Kong
Genetics Instructor
Harvard Medical School
Southborough, MA
Hydration & Kidney health Senior Scientific
Danone Research
Palaiseau, France
The Hong Kong University of Science and Technology
Hong Kong
Genetics Instructor
Harvard Medical School
Southborough, MA
Hydration & Kidney health Senior Scientific
Danone Research
Palaiseau, France
The International Year of Chemistry is under way. Chemists should celebrate their discipline's past as the foundation of other fields, and face the future with increasing confidence.
Subject terms:Chemistry Communication Research community
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“Chemistry can be a good and bad thing,” said US comedian Adam Sandler. “Chemistry is good when you make love with it. Chemistry is bad when you make crack with it.”
The plentiful good points of chemistry are to be promoted to the public this year. Under the official United Nations banner of the International Year of Chemistry, chemists across the world are to join hands to celebrate their subject. Why 2011? Formally, it is to mark the 100th anniversary of Marie Curie receiving the Nobel Prize in Chemistry, for her discovery of radium and polonium. Informally, chemists are no doubt keen for their time in the sun. Last year was the Year of Biodiversity and 2009 was the Year of Astronomy. The International Polar Year stretched from 2007 into 2008, and 2005 was the Year of Physics. Chemistry's time has surely come — it is 350 years, after all, since Robert Boyle published The Sceptical Chymist and put the discipline firmly on the modern scientific map (see page 30).
It is regrettable for chemistry's champions that its iconic figures have to be shared with other disciplines. In the English-speaking world, Boyle is perhaps most commonly associated with his law relating the pressure and volume of a gas, and so with physics. And he is not the only shared standard bearer. Even the organizers of this year's chemistry extravaganza are trading on the reputation of someone whose fame relies heavily on her fatal fascination with radioactivity, for which Curie was awarded the 1903 Nobel Prize in Physics.
“There is no shortage of problems to which chemists can contribute solutions.”
This situation is even more acute in modern research. Chemistry is often central, with principles and discoveries that enable work in other subjects. Its ability to react and rearrange matter for applications such as energy storage, new materials and more efficient industrial processes is vital for modern technology. Yet often, other disciplines such as materials science emerge as the public faces of such successes.
Unsung heroes
Nature drew attention to this syndrome in 2001 (Nature 411, 399; 2001). The “lack of an accurate and identifiable chemistry 'brand' means that the discipline is easily misunderstood”, we wrote, “and those working in it are frequently under-appreciated”. A decade on, this has become a popular cause for those who seek to promote the benefits of the chemical sciences. The organizers of this year's celebration, for example, want to “improve the understanding and appreciation of chemistry by the public” and “promote the role of chemistry in contributing to solutions to global challenges”.
There is no question that chemistry's important advances often lack the widespread recognition they deserve. What can be done to change this? Although chemists are right to stress that their work underpins much of modern science, those foundations are rarely acclaimed. But perhaps chemistry has less a problem of public image than a lack of desire to assert itself. For beneath the utilitarian way that chemistry feeds into other disciplines, it has a rare and wonderful majesty on its own terms. Perhaps this is satisfaction enough for many. Witness this week's issue of Nature: alongside varied perspectives about chemistry and its future (see page 23), we publish three important papers across the field, in supramolecular chemistry, organic chemistry and biochemistry (see pages 72, 76 and 116). And as the year unfolds, we intend to publish more outstanding research from the molecular sciences, as well as a series of reviews on some of the most compelling topics in the field.
Nevertheless, as science funding becomes more competitive and is judged on visible results, the organizers of the chemistry year are right to seek credit where it is due. Perhaps the spotlight will shift towards chemists as boundaries between fields continue to blur. As biologists, for instance, zoom in on the action of molecules to probe physiological and cellular processes, including how cells communicate, they are effectively working as chemists — albeit chemists who work with oversized molecules.
There are other ways to boost the profile of chemistry. In biology papers, and many synthetic-chemistry papers, key basic-chemistry references — descriptions of synthesis and characterization of individual compounds — are often relegated to supplementary information, where they can languish unnoticed and uncredited. Chemists often grumble that citation analysis should be changed to account for this.
Global reach
One important function of the year of chemistry will be to bring to light hidden contributions to science and society at large. Certainly, there is no shortage of global problems to which chemists can contribute solutions, such as the search for clean energy. And the Royal Society of Chemistry in London claims that some 20% of Britain's gross domestic product is already down to the work of chemists.
Chemistry is a mature field, but its exciting, productive and influential days are far from over. In the past few years alone, Nature has published cutting-edge research from chemists across the discipline. Some have probed the properties of the emerging material graphene (see page 14) and experimented with the new tool of DNA nanotechnology to design and assemble molecular machinery. Others have published details of new and improved materials for energy-storage devices. Organic chemists have shown how complex molecules can be made without the need for the sheltering protective groups commonly used to shield fragile molecules from decomposition during reactions. And the use of gold nanoparticles in oxidation reactions has revealed fundamental details of catalysis — the engine of much of chemistry and of life — and bolstered the wider work of chemists who strive to develop cleaner and less polluting industrial processes (see page 18).
If chemistry can truly be both good and bad, as Sandler observed, then much the same can be said for all the sciences, as for all human endeavour. But when chemistry is good, it is very, very good. It deserves its celebration.
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“Chemistry can be a good and bad thing,” said US comedian Adam Sandler. “Chemistry is good when you make love with it. Chemistry is bad when you make crack with it.”
The plentiful good points of chemistry are to be promoted to the public this year. Under the official United Nations banner of the International Year of Chemistry, chemists across the world are to join hands to celebrate their subject. Why 2011? Formally, it is to mark the 100th anniversary of Marie Curie receiving the Nobel Prize in Chemistry, for her discovery of radium and polonium. Informally, chemists are no doubt keen for their time in the sun. Last year was the Year of Biodiversity and 2009 was the Year of Astronomy. The International Polar Year stretched from 2007 into 2008, and 2005 was the Year of Physics. Chemistry's time has surely come — it is 350 years, after all, since Robert Boyle published The Sceptical Chymist and put the discipline firmly on the modern scientific map (see page 30).
It is regrettable for chemistry's champions that its iconic figures have to be shared with other disciplines. In the English-speaking world, Boyle is perhaps most commonly associated with his law relating the pressure and volume of a gas, and so with physics. And he is not the only shared standard bearer. Even the organizers of this year's chemistry extravaganza are trading on the reputation of someone whose fame relies heavily on her fatal fascination with radioactivity, for which Curie was awarded the 1903 Nobel Prize in Physics.
“There is no shortage of problems to which chemists can contribute solutions.”
This situation is even more acute in modern research. Chemistry is often central, with principles and discoveries that enable work in other subjects. Its ability to react and rearrange matter for applications such as energy storage, new materials and more efficient industrial processes is vital for modern technology. Yet often, other disciplines such as materials science emerge as the public faces of such successes.
Unsung heroes
Nature drew attention to this syndrome in 2001 (Nature 411, 399; 2001). The “lack of an accurate and identifiable chemistry 'brand' means that the discipline is easily misunderstood”, we wrote, “and those working in it are frequently under-appreciated”. A decade on, this has become a popular cause for those who seek to promote the benefits of the chemical sciences. The organizers of this year's celebration, for example, want to “improve the understanding and appreciation of chemistry by the public” and “promote the role of chemistry in contributing to solutions to global challenges”.
There is no question that chemistry's important advances often lack the widespread recognition they deserve. What can be done to change this? Although chemists are right to stress that their work underpins much of modern science, those foundations are rarely acclaimed. But perhaps chemistry has less a problem of public image than a lack of desire to assert itself. For beneath the utilitarian way that chemistry feeds into other disciplines, it has a rare and wonderful majesty on its own terms. Perhaps this is satisfaction enough for many. Witness this week's issue of Nature: alongside varied perspectives about chemistry and its future (see page 23), we publish three important papers across the field, in supramolecular chemistry, organic chemistry and biochemistry (see pages 72, 76 and 116). And as the year unfolds, we intend to publish more outstanding research from the molecular sciences, as well as a series of reviews on some of the most compelling topics in the field.
Nevertheless, as science funding becomes more competitive and is judged on visible results, the organizers of the chemistry year are right to seek credit where it is due. Perhaps the spotlight will shift towards chemists as boundaries between fields continue to blur. As biologists, for instance, zoom in on the action of molecules to probe physiological and cellular processes, including how cells communicate, they are effectively working as chemists — albeit chemists who work with oversized molecules.
There are other ways to boost the profile of chemistry. In biology papers, and many synthetic-chemistry papers, key basic-chemistry references — descriptions of synthesis and characterization of individual compounds — are often relegated to supplementary information, where they can languish unnoticed and uncredited. Chemists often grumble that citation analysis should be changed to account for this.
Global reach
One important function of the year of chemistry will be to bring to light hidden contributions to science and society at large. Certainly, there is no shortage of global problems to which chemists can contribute solutions, such as the search for clean energy. And the Royal Society of Chemistry in London claims that some 20% of Britain's gross domestic product is already down to the work of chemists.
Chemistry is a mature field, but its exciting, productive and influential days are far from over. In the past few years alone, Nature has published cutting-edge research from chemists across the discipline. Some have probed the properties of the emerging material graphene (see page 14) and experimented with the new tool of DNA nanotechnology to design and assemble molecular machinery. Others have published details of new and improved materials for energy-storage devices. Organic chemists have shown how complex molecules can be made without the need for the sheltering protective groups commonly used to shield fragile molecules from decomposition during reactions. And the use of gold nanoparticles in oxidation reactions has revealed fundamental details of catalysis — the engine of much of chemistry and of life — and bolstered the wider work of chemists who strive to develop cleaner and less polluting industrial processes (see page 18).
If chemistry can truly be both good and bad, as Sandler observed, then much the same can be said for all the sciences, as for all human endeavour. But when chemistry is good, it is very, very good. It deserves its celebration.
Nature : Oligodendrocyte Precursor Immortalized Cell Line
TAGS:
Chemistry, Nature, Life Sciences, Global Health, Business/Entrepreneurship, Requests for Partners and Suppliers, Theoretical-licensing
AWARD: $20,000 USD | DEADLINE: 1/19/11 | ACTIVE SOLVERS: 117 | POSTED: 11/19/10
A conditionally immortalized oligodendrocyte precursor cell line is required to advance research into therapies for multiple sclerosis (MS).
This is a Theoretical Challenge which requires a written proposal only. Awards will be made at the discretion of the Seeker after theoretical evaluation of the submissions. The Seeker retains the right to make partial awards should the awarded solution not meet all the Technical Requirements or Project Criteria. The Seeker wishes to engage successful Solvers to implement winning submissions and deliver cell lines in a second phase of this Challenge.
Source: InnoCentive Challenge ID: 9864299
Challenge Overview
A well reasoned plan for development of a physiologically & functionally relevant oligodendrocyte precursor cell line is required. The resulting cell line should remain in an undifferentiated state during proliferative cell culture in the presence of serum & absence of growth factors. The cell line should also show the expected differentiation in response to the stimuli listed in the Challenge Technical Requirements.
The Seeker wishes to engage winning Solvers to implement successful plans and ultimately deliver a validated cell line.
Chemistry, Nature, Life Sciences, Global Health, Business/Entrepreneurship, Requests for Partners and Suppliers, Theoretical-licensing
AWARD: $20,000 USD | DEADLINE: 1/19/11 | ACTIVE SOLVERS: 117 | POSTED: 11/19/10
A conditionally immortalized oligodendrocyte precursor cell line is required to advance research into therapies for multiple sclerosis (MS).
This is a Theoretical Challenge which requires a written proposal only. Awards will be made at the discretion of the Seeker after theoretical evaluation of the submissions. The Seeker retains the right to make partial awards should the awarded solution not meet all the Technical Requirements or Project Criteria. The Seeker wishes to engage successful Solvers to implement winning submissions and deliver cell lines in a second phase of this Challenge.
Source: InnoCentive Challenge ID: 9864299
Challenge Overview
A well reasoned plan for development of a physiologically & functionally relevant oligodendrocyte precursor cell line is required. The resulting cell line should remain in an undifferentiated state during proliferative cell culture in the presence of serum & absence of growth factors. The cell line should also show the expected differentiation in response to the stimuli listed in the Challenge Technical Requirements.
The Seeker wishes to engage winning Solvers to implement successful plans and ultimately deliver a validated cell line.
Nature: Majestade suavizado Química
Natureza 469 , 5 (06 de janeiro de 2011) doi: 10.1038/469005a
Publicado on line 05 de janeiro de 2011
O Ano Internacional da Química está em curso. Químicos deve comemorar passado de sua disciplina como a fundação de outros campos, e encarar o futuro com o aumento da confiança.
termos Assunto:Química Comunicação comunidade de investigação
ferramentas de artigo
日本语 要约
Online coleção
"A química pode ser uma coisa boa e ruim", disse o comediante Adam Sandler EUA. "Química é bom quando você faz amor com ele. Química é ruim quando você fazer o crack com ele. "
Os bons pontos abundante de química estão a ser promovidos para o público este ano. Sob a bandeira oficial das Nações Unidas do Ano Internacional da Química, químicos em todo o mundo estão a unir as mãos para celebrar o seu assunto. Por que 2011? Formalmente, é para marcar o 100 º aniversário de Marie Curie recebem o Prêmio Nobel de Química por sua descoberta do rádio e polônio. Informalmente, os químicos são, sem dúvida afiado para o seu tempo no sol. No ano passado foi o Ano da Biodiversidade e 2009 foi o Ano da Astronomia. O Ano Polar Internacional se estendia desde 2007 em 2008 e 2005 foi o Ano Internacional da Física. É hora de Química Chegou seguramente - é de 350 anos, afinal de contas, desde que Robert Boyle publicou O Chymist Cético e colocar a disciplina científica firmemente no mapa moderno (ver página 30 ).
É lamentável para os campeões da química que suas figuras icônicas tem que ser compartilhada com outras disciplinas. No mundo de fala Inglês, Boyle é talvez o mais comumente associado com a sua legislação relativa a pressão eo volume de um gás, e assim com a física. E ele não é portador apenas compartilhada padrão. Mesmo os organizadores do espetáculo deste ano, a química está negociando sobre a reputação de alguém cuja fama depende fortemente de seu fascínio fatal com radioatividade, para o qual Curie foi premiada com o 1903 do Prêmio Nobel em Física.
"Não há escassez de problemas a que os químicos podem contribuir com soluções".
Esta situação é ainda mais crítica na pesquisa moderna. Química é muitas vezes central, com os princípios e as descobertas que permitem trabalhar em outros assuntos. Sua capacidade de reagir e reorganizar a matéria para aplicações tais como armazenamento de energia, novos materiais e processos industriais mais eficientes é fundamental para a tecnologia moderna. No entanto, muitas vezes, outras disciplinas como a ciência dos materiais emergir como o público tem de sucessos como.
Unsung Heroes
Natureza chamou a atenção para esta síndrome em 2001 ( Nature 411 , 399 , 2001 ). A "falta de química do tipo 'significa' preciso e identificável uma que a disciplina é facilmente mal interpretada", que escreveu, "e aqueles que nela trabalham são frequentemente subestimados". Uma década depois, este tornou-se uma causa popular para aqueles que procuram promover os benefícios das ciências químicas. Os organizadores da festa deste ano, por exemplo, querem "melhorar a compreensão e apreciação da química por parte do público" e "promover o papel da química em contribuir com soluções para desafios globais".
Não há dúvida de que importantes avanços da química muitas vezes falta o reconhecimento generalizado de que eles merecem. O que pode ser feito para mudar isso? Embora os químicos têm razão em sublinhar que o seu trabalho sustenta grande parte da ciência moderna, essas fundações raramente são aclamados. Mas talvez a química tem menos um problema de imagem pública do que uma falta de vontade de se afirmar. Para sob a forma utilitarista que a química feeds em outras disciplinas, tem uma rara e maravilhosa majestade em seus próprios termos. Talvez esta seja a satisfação suficiente para muitos. Testemunha edição desta semana da Nature : ao lado variedade de perspectivas sobre a química eo seu futuro (ver página 23 ), publicamos três trabalhos importantes em todo o campo, em química supramolecular, química orgânica e bioquímica (ver páginas 72 , 76 e 116 ). E como o ano se desenrola, pretendemos publicar uma investigação mais proeminentes das ciências moleculares, bem como uma série de opiniões sobre alguns dos temas mais atraentes da área.
No entanto, como o financiamento da ciência torna-se mais competitivo e é avaliado pelos resultados visíveis, os organizadores da campanha de química têm o direito de buscar crédito onde é devido. Talvez o foco se deslocará para químicos como as fronteiras entre os campos continuam a se confundir. Como os biólogos, por exemplo, ampliar a ação de moléculas para testar os processos fisiológicos e celulares, incluindo a forma como as células se comunicam, eles estão efetivamente trabalhando como químicos - embora os químicos que trabalham com as moléculas de grandes dimensões.
Há outras maneiras de aumentar o perfil da química. Em trabalhos de biologia, e muitos trabalhos de síntese química, as referências fundamentais da química de base - as descrições de síntese e caracterização de compostos - são muitas vezes relegados para informações complementares, onde elas podem definhar despercebido e sem créditos. Os químicos freqüentemente reclamam que a análise de citações deve ser alterado para explicar isso.
Alcance global
Uma função importante do ano de química será trazer à luz contribuições ocultas para a ciência ea sociedade em geral. Certamente, não há escassez de problemas globais para que os químicos podem contribuir com soluções, tais como a busca de energia limpa. E a Royal Society of Chemistry em Londres, afirma que cerca de 20 % do produto interno bruto da Grã-Bretanha já está baixo para o trabalho de químicos.
A química é um campo maduro, mas a sua, produtiva e influente dias emocionantes estão longe de acabar. Em poucos anos passados sozinhos, Nature publicou resultados de pesquisa de ponta nas farmácias em toda a disciplina. Alguns têm sondado as propriedades do grafeno material emergentes ( ver página 14 ) e experiências com a nova ferramenta de DNA nanotecnologia para concepção e montagem de máquinas moleculares. Outros já publicou detalhes de melhoria e novos materiais para dispositivos de armazenamento de energia. Os químicos orgânicos mostraram como moléculas complexas podem ser feitas sem a necessidade de abrigar os grupos de proteção comumente usados para proteger as moléculas frágeis da decomposição durante as reações. E o uso de nanopartículas de ouro em reações de oxidação revelou detalhes fundamentais de catálise - o motor de grande parte da química e da vida - e reforçou o trabalho mais vasto de químicos que se esforçam para desenvolver mais limpo e menos poluente processos industriais (ver página 18 ).
Se a química pode ser verdadeiramente bons e maus, como Sandler observados, então o mesmo pode ser dito para todas as ciências, como para todos os esforços humanos. Mas quando a química é boa, é muito, muito bom. Ele merece a sua celebração.
Publicado on line 05 de janeiro de 2011
O Ano Internacional da Química está em curso. Químicos deve comemorar passado de sua disciplina como a fundação de outros campos, e encarar o futuro com o aumento da confiança.
termos Assunto:Química Comunicação comunidade de investigação
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"A química pode ser uma coisa boa e ruim", disse o comediante Adam Sandler EUA. "Química é bom quando você faz amor com ele. Química é ruim quando você fazer o crack com ele. "
Os bons pontos abundante de química estão a ser promovidos para o público este ano. Sob a bandeira oficial das Nações Unidas do Ano Internacional da Química, químicos em todo o mundo estão a unir as mãos para celebrar o seu assunto. Por que 2011? Formalmente, é para marcar o 100 º aniversário de Marie Curie recebem o Prêmio Nobel de Química por sua descoberta do rádio e polônio. Informalmente, os químicos são, sem dúvida afiado para o seu tempo no sol. No ano passado foi o Ano da Biodiversidade e 2009 foi o Ano da Astronomia. O Ano Polar Internacional se estendia desde 2007 em 2008 e 2005 foi o Ano Internacional da Física. É hora de Química Chegou seguramente - é de 350 anos, afinal de contas, desde que Robert Boyle publicou O Chymist Cético e colocar a disciplina científica firmemente no mapa moderno (ver página 30 ).
É lamentável para os campeões da química que suas figuras icônicas tem que ser compartilhada com outras disciplinas. No mundo de fala Inglês, Boyle é talvez o mais comumente associado com a sua legislação relativa a pressão eo volume de um gás, e assim com a física. E ele não é portador apenas compartilhada padrão. Mesmo os organizadores do espetáculo deste ano, a química está negociando sobre a reputação de alguém cuja fama depende fortemente de seu fascínio fatal com radioatividade, para o qual Curie foi premiada com o 1903 do Prêmio Nobel em Física.
"Não há escassez de problemas a que os químicos podem contribuir com soluções".
Esta situação é ainda mais crítica na pesquisa moderna. Química é muitas vezes central, com os princípios e as descobertas que permitem trabalhar em outros assuntos. Sua capacidade de reagir e reorganizar a matéria para aplicações tais como armazenamento de energia, novos materiais e processos industriais mais eficientes é fundamental para a tecnologia moderna. No entanto, muitas vezes, outras disciplinas como a ciência dos materiais emergir como o público tem de sucessos como.
Unsung Heroes
Natureza chamou a atenção para esta síndrome em 2001 ( Nature 411 , 399 , 2001 ). A "falta de química do tipo 'significa' preciso e identificável uma que a disciplina é facilmente mal interpretada", que escreveu, "e aqueles que nela trabalham são frequentemente subestimados". Uma década depois, este tornou-se uma causa popular para aqueles que procuram promover os benefícios das ciências químicas. Os organizadores da festa deste ano, por exemplo, querem "melhorar a compreensão e apreciação da química por parte do público" e "promover o papel da química em contribuir com soluções para desafios globais".
Não há dúvida de que importantes avanços da química muitas vezes falta o reconhecimento generalizado de que eles merecem. O que pode ser feito para mudar isso? Embora os químicos têm razão em sublinhar que o seu trabalho sustenta grande parte da ciência moderna, essas fundações raramente são aclamados. Mas talvez a química tem menos um problema de imagem pública do que uma falta de vontade de se afirmar. Para sob a forma utilitarista que a química feeds em outras disciplinas, tem uma rara e maravilhosa majestade em seus próprios termos. Talvez esta seja a satisfação suficiente para muitos. Testemunha edição desta semana da Nature : ao lado variedade de perspectivas sobre a química eo seu futuro (ver página 23 ), publicamos três trabalhos importantes em todo o campo, em química supramolecular, química orgânica e bioquímica (ver páginas 72 , 76 e 116 ). E como o ano se desenrola, pretendemos publicar uma investigação mais proeminentes das ciências moleculares, bem como uma série de opiniões sobre alguns dos temas mais atraentes da área.
No entanto, como o financiamento da ciência torna-se mais competitivo e é avaliado pelos resultados visíveis, os organizadores da campanha de química têm o direito de buscar crédito onde é devido. Talvez o foco se deslocará para químicos como as fronteiras entre os campos continuam a se confundir. Como os biólogos, por exemplo, ampliar a ação de moléculas para testar os processos fisiológicos e celulares, incluindo a forma como as células se comunicam, eles estão efetivamente trabalhando como químicos - embora os químicos que trabalham com as moléculas de grandes dimensões.
Há outras maneiras de aumentar o perfil da química. Em trabalhos de biologia, e muitos trabalhos de síntese química, as referências fundamentais da química de base - as descrições de síntese e caracterização de compostos - são muitas vezes relegados para informações complementares, onde elas podem definhar despercebido e sem créditos. Os químicos freqüentemente reclamam que a análise de citações deve ser alterado para explicar isso.
Alcance global
Uma função importante do ano de química será trazer à luz contribuições ocultas para a ciência ea sociedade em geral. Certamente, não há escassez de problemas globais para que os químicos podem contribuir com soluções, tais como a busca de energia limpa. E a Royal Society of Chemistry em Londres, afirma que cerca de 20 % do produto interno bruto da Grã-Bretanha já está baixo para o trabalho de químicos.
A química é um campo maduro, mas a sua, produtiva e influente dias emocionantes estão longe de acabar. Em poucos anos passados sozinhos, Nature publicou resultados de pesquisa de ponta nas farmácias em toda a disciplina. Alguns têm sondado as propriedades do grafeno material emergentes ( ver página 14 ) e experiências com a nova ferramenta de DNA nanotecnologia para concepção e montagem de máquinas moleculares. Outros já publicou detalhes de melhoria e novos materiais para dispositivos de armazenamento de energia. Os químicos orgânicos mostraram como moléculas complexas podem ser feitas sem a necessidade de abrigar os grupos de proteção comumente usados para proteger as moléculas frágeis da decomposição durante as reações. E o uso de nanopartículas de ouro em reações de oxidação revelou detalhes fundamentais de catálise - o motor de grande parte da química e da vida - e reforçou o trabalho mais vasto de químicos que se esforçam para desenvolver mais limpo e menos poluente processos industriais (ver página 18 ).
Se a química pode ser verdadeiramente bons e maus, como Sandler observados, então o mesmo pode ser dito para todas as ciências, como para todos os esforços humanos. Mas quando a química é boa, é muito, muito bom. Ele merece a sua celebração.
Usina de urânio no Colorado gera conflito de interesses nos EUA
Construção de usina opõe moradores das cidades de Naturita e Telluride.
Projeto levaria à reabertura de antigas jazidas no Colorado e em Utah.
Kirk Johnson
Do NYT, em Naturita, Colorado
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O futuro da energia nuclear nos Estados Unidos está novamente em discussão, com suas vastas implicações, à medida que o aquecimento global revive a busca por fontes de energia que produzam menos gases de efeito estufa.
Mas em Naturita, no oeste do Colorado _ um dos primeiros lugares do mundo onde o urânio, principal combustível da energia nuclear, foi escavado em escala industrial _, o debate é ao mesmo tempo simples e complicado.
O projeto de uma nova usina de processamento de urânio, que levaria à reabertura de antigas minas no Colorado e em Utah, colocou as preocupações globais e locais em rota de colisão _ empregos, saúde, consciência de classes e memória histórica entre elas _ e sugere que, se o padrão daqui for mantido, haverá em breve um amargo debate nacional.
Portão lacrado de propriedade próxima a local proposto para construção de mina de urânio no Paradox Valley, em Naturita, no Colorado (Foto: Matthew Staver / The New York Times)
Telluride, a rica estação de esqui a uma hora de carro e um universo à parte em termos de dinheiro e influência, surgiu como um quartel-general da oposição à usina proposta, chamada Pinon Ridge, que seria a primeira nova instalação de processamento de urânio nos Estados Unidos em mais de 25 anos _ se aprovada pelo legislativo do Colorado, em janeiro.
Para moradores locais como Michelle Mathews, o fato de muitos opositores da usina serem de Telluride é um golpe crucial contra seus próprios argumentos.
"O povo de Telluride não tem nada a ver com nossa região", disse Mathews, de 31 anos, que trabalha como servente escolar e apoia veementemente a ideia de trazer de volta os empregos do urânio. "Nem todos querem dirigir até Telluride para limpar quartos de hotéis".
Aqui em Naturita e no conjunto de pequenas comunidades do Paradox Valley, onde a usina poderia ser construída (população total em torno de duas mil pessoas), o povo discorda não só sobre a percepção da usina, mas também sobre se o urânio, depositado aqui em tufos de cinzas vulcânicas há mais de 100 milhões de anos, era uma benção ou uma maldição. Minerais encontrados junto do urânio, especialmente o vanádio, usado no aço reforçado, desencadearam a primeira verdadeira febre, na década de 1930; o urânio para bombas e energia veio em seguida, num padrão de altos e baixos até a década de 1980 _ quando o programa de energia nuclear do país foi praticamente desativado.
Opositores dizem que a nostalgia pelos anos movimentados, nutrida por muitos moradores locais, é produto de um esquecimento intencional sobre as notórias mortes por câncer e destruições ambientais causados pelas minas de urânio. Eles também dizem que a empresa da usina está explorando cinicamente a ideia de um retorno aos bons tempos.
"Eles dizem que desta vez será diferente", afirmou Craig Pirazzi, carpinteiro que se mudou de Telluride para Naturita alguns anos atrás e hoje é membro da Associação de Sustentabilidade de Paradox Valley, contrária à usina. "Mas nossa oposição a essa proposta se baseia no desempenho da mineração de urânio na história, pois isso é tudo que temos _ e esses registros não são bons".
Os apoiadores, enquanto isso, dizem que os opositores de Pinon Ridge são culpados de propagar medos ignorantes sobre algo que não entendem. Mesmo a questão de quem tem o direito de se manifestar tornou-se um ponto de contenda. A usina seria uma preocupação puramente local de uma área pouco populosa, ou um assunto regional, mais amplo, que afetaria pessoas bem mais distantes com, digamos, partículas de poeira radioativa que poderiam ser liberadas?
"Eles estão dizendo que não querem isso em seus quintais _ agora, qual o tamanho do quintal deles?" questionou George Glasier, rancheiro local e um investidor que fundou a Energy Fuels, a empresa propondo a usina, onde é hoje acionista e conselheiro. A Energy Fuels é uma empresa de capital aberto com matriz no Canadá; uma subsidiária americana operaria a usina. Um estudo encomendado pela Aliança Sheep Mountain, o principal grupo opositor, onde Pizazzi também é membro, concluiu que o quintal para a Pinon Ridge seria realmente enorme _ muito maior do que sugerem os proponentes.
O rancheiro George Glasier, que fundou a Energy Fuels propondo a construção da usina (Foto: Matthew Staver / The New York Times)
Segundo autoridades da empresa, as minas de urânio que abasteceriam a usina de US$175 milhões, hoje fechadas, se estendem por 160 quilômetros ou mais, significando que caminhões de carga viajariam pelas estreitas estradas locais, levantando poeira que, diz o estudo, pode acabar no gelo da neve e no suprimento de água de toda a região. "Por um lado, estamos sendo hiper-zelosos ao dizer que seremos afetados pelos aspectos negativos disto", explicou Pirazzi. "Mas essa é uma preocupação válida _ nossa saúde, nosso ar, nossa água, tudo será afetado pela usina, e temos todo o direito de proteger nossos valores proprietários e nossa saúde".
Uma dinâmica oculta fundamental à discussão é que esta área quase sempre esteve fora de sintonia com a economia nacional.
Quando grande parte do país sofria com a Grande Depressão na década de 1930, por exemplo, mineiros locais e suas famílias prosperaram vendendo vanádio aos militares.
Outro pico veio nos anos 1950, durante a Guerra Fria, com o urânio para bombas. A economia se agitou mais uma vez na década de 1970, enquanto a crise de energia renovava o entusiasmo pela energia nuclear _ um período que terminou em lágrimas, com desastres envolvendo reatores em Three Mile Island, em 1979 na Pensilvânia, e Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
A queda depois disso foi absoluta e profunda, com projetos para usinas de reatores sendo cancelados por todo o país. Minas e usinas do oeste, vendo secar a demanda por combustíveis nucleares, também fecharam. Atualmente, apenas uma usina de urânio está totalmente operacional nos Estados Unidos, em Blanding, Utah.
Os tempos de crise, por sua vez, deixaram a economia local ainda mais escrava de Telluride, que iniciou sua ascensão como cidade de esqui na década de 1980.
"Havia provavelmente 300 homens indo a Telluride para fazer carpintaria", afirmou David Helkey, de 50 anos, mecânico que viajou diariamente à cidade vizinha durante anos.
Depois da recessão, o mercado de temporada de Telluride _ estimulado pelo setor de construção _ também não é como costumava ser e, para muitos moradores, isso tornou a usina e a ideia de reabrir as minas muito mais atraente.
"Nossa economia simplesmente estacionou", contou Helkey.
Outros residentes daqui são mais fatalistas. Com ou sem riscos, dizem eles, o urânio é o que a geologia ofereceu a esta área. A maioria dos apoiadores da usina também afirma acreditar nos funcionários da Energy Fuels, que dizem que leis mais rígidas tornariam tudo diferente.
"Hoje isso é mais seguro",disse Sherri Ross, que trabalha na recepção do Hotel Ray, em Naturita, e passou sua infância em Uravan, uma cidade usineira a 24 quilômetros daqui que foi tão contaminada por radiação quando a usina fechou, na década de 1980, que a cidade inteira foi demolida e sepultada. Ross, de 51 anos, contou que o pai morreu de câncer e que ela culpa parcialmente a exposição à poeira radioativa _ além do hábito de fumar _, mas apoia entusiasticamente o retorno do urânio.
Os cerca de 300 novos empregos estimados pelos funcionários da Energy Fuels, principalmente em minas reabertas, dariam à região um arrendamento econômico sobre a vida, disse ela.
Outros veteranos do passado do urânio são cautelosos, mas marcados pela experiência.
Reed Hayes, de 73 anos, contou ainda ser assombrado por uma noite em julho de 1967, quando ele trabalhava numa usina em Moab, Utah, e caiu de uma passarela num tanque cáustico de pastilhas de urânio refinado, chamadas de "yellowcake", e ácido. Ele se demitiu um mês depois, mas tem sofrido desde então, disse ele, com feridas em diversas partes do corpo, inclusive no interior da boca.
"Disseram para nós que o urânio nunca nos causaria mal", disse Hayes, que lutou durante anos por alguma compensação. "Mas aprendi muito sobre ele _ que ele fez mal a muita gente, e matou muita gente".
E ele também mudou cada comunidade em que esteve. Moab havia sido a principal produtora de pêssegos do país, por exemplo _ cerca de 40 mil árvores, incluindo duas mil de propriedade do pai de Hayes, agraciavam a cidade. Tudo terminou no início da década de 1950, quando os pomares foram cortados para abrigar operários do urânio.
Apontando aos três majestosos pessegueiros crescendo atrás de sua casa no Paradox Valley, Hayes disse: "Nós plantávamos pêssegos do tipo 'elbertas'. São esses que tenho aqui também".
Projeto levaria à reabertura de antigas jazidas no Colorado e em Utah.
Kirk Johnson
Do NYT, em Naturita, Colorado
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O futuro da energia nuclear nos Estados Unidos está novamente em discussão, com suas vastas implicações, à medida que o aquecimento global revive a busca por fontes de energia que produzam menos gases de efeito estufa.
Mas em Naturita, no oeste do Colorado _ um dos primeiros lugares do mundo onde o urânio, principal combustível da energia nuclear, foi escavado em escala industrial _, o debate é ao mesmo tempo simples e complicado.
O projeto de uma nova usina de processamento de urânio, que levaria à reabertura de antigas minas no Colorado e em Utah, colocou as preocupações globais e locais em rota de colisão _ empregos, saúde, consciência de classes e memória histórica entre elas _ e sugere que, se o padrão daqui for mantido, haverá em breve um amargo debate nacional.
Portão lacrado de propriedade próxima a local proposto para construção de mina de urânio no Paradox Valley, em Naturita, no Colorado (Foto: Matthew Staver / The New York Times)
Telluride, a rica estação de esqui a uma hora de carro e um universo à parte em termos de dinheiro e influência, surgiu como um quartel-general da oposição à usina proposta, chamada Pinon Ridge, que seria a primeira nova instalação de processamento de urânio nos Estados Unidos em mais de 25 anos _ se aprovada pelo legislativo do Colorado, em janeiro.
Para moradores locais como Michelle Mathews, o fato de muitos opositores da usina serem de Telluride é um golpe crucial contra seus próprios argumentos.
"O povo de Telluride não tem nada a ver com nossa região", disse Mathews, de 31 anos, que trabalha como servente escolar e apoia veementemente a ideia de trazer de volta os empregos do urânio. "Nem todos querem dirigir até Telluride para limpar quartos de hotéis".
Aqui em Naturita e no conjunto de pequenas comunidades do Paradox Valley, onde a usina poderia ser construída (população total em torno de duas mil pessoas), o povo discorda não só sobre a percepção da usina, mas também sobre se o urânio, depositado aqui em tufos de cinzas vulcânicas há mais de 100 milhões de anos, era uma benção ou uma maldição. Minerais encontrados junto do urânio, especialmente o vanádio, usado no aço reforçado, desencadearam a primeira verdadeira febre, na década de 1930; o urânio para bombas e energia veio em seguida, num padrão de altos e baixos até a década de 1980 _ quando o programa de energia nuclear do país foi praticamente desativado.
Opositores dizem que a nostalgia pelos anos movimentados, nutrida por muitos moradores locais, é produto de um esquecimento intencional sobre as notórias mortes por câncer e destruições ambientais causados pelas minas de urânio. Eles também dizem que a empresa da usina está explorando cinicamente a ideia de um retorno aos bons tempos.
"Eles dizem que desta vez será diferente", afirmou Craig Pirazzi, carpinteiro que se mudou de Telluride para Naturita alguns anos atrás e hoje é membro da Associação de Sustentabilidade de Paradox Valley, contrária à usina. "Mas nossa oposição a essa proposta se baseia no desempenho da mineração de urânio na história, pois isso é tudo que temos _ e esses registros não são bons".
Os apoiadores, enquanto isso, dizem que os opositores de Pinon Ridge são culpados de propagar medos ignorantes sobre algo que não entendem. Mesmo a questão de quem tem o direito de se manifestar tornou-se um ponto de contenda. A usina seria uma preocupação puramente local de uma área pouco populosa, ou um assunto regional, mais amplo, que afetaria pessoas bem mais distantes com, digamos, partículas de poeira radioativa que poderiam ser liberadas?
"Eles estão dizendo que não querem isso em seus quintais _ agora, qual o tamanho do quintal deles?" questionou George Glasier, rancheiro local e um investidor que fundou a Energy Fuels, a empresa propondo a usina, onde é hoje acionista e conselheiro. A Energy Fuels é uma empresa de capital aberto com matriz no Canadá; uma subsidiária americana operaria a usina. Um estudo encomendado pela Aliança Sheep Mountain, o principal grupo opositor, onde Pizazzi também é membro, concluiu que o quintal para a Pinon Ridge seria realmente enorme _ muito maior do que sugerem os proponentes.
O rancheiro George Glasier, que fundou a Energy Fuels propondo a construção da usina (Foto: Matthew Staver / The New York Times)
Segundo autoridades da empresa, as minas de urânio que abasteceriam a usina de US$175 milhões, hoje fechadas, se estendem por 160 quilômetros ou mais, significando que caminhões de carga viajariam pelas estreitas estradas locais, levantando poeira que, diz o estudo, pode acabar no gelo da neve e no suprimento de água de toda a região. "Por um lado, estamos sendo hiper-zelosos ao dizer que seremos afetados pelos aspectos negativos disto", explicou Pirazzi. "Mas essa é uma preocupação válida _ nossa saúde, nosso ar, nossa água, tudo será afetado pela usina, e temos todo o direito de proteger nossos valores proprietários e nossa saúde".
Uma dinâmica oculta fundamental à discussão é que esta área quase sempre esteve fora de sintonia com a economia nacional.
Quando grande parte do país sofria com a Grande Depressão na década de 1930, por exemplo, mineiros locais e suas famílias prosperaram vendendo vanádio aos militares.
Outro pico veio nos anos 1950, durante a Guerra Fria, com o urânio para bombas. A economia se agitou mais uma vez na década de 1970, enquanto a crise de energia renovava o entusiasmo pela energia nuclear _ um período que terminou em lágrimas, com desastres envolvendo reatores em Three Mile Island, em 1979 na Pensilvânia, e Chernobyl, na Ucrânia, em 1986.
A queda depois disso foi absoluta e profunda, com projetos para usinas de reatores sendo cancelados por todo o país. Minas e usinas do oeste, vendo secar a demanda por combustíveis nucleares, também fecharam. Atualmente, apenas uma usina de urânio está totalmente operacional nos Estados Unidos, em Blanding, Utah.
Os tempos de crise, por sua vez, deixaram a economia local ainda mais escrava de Telluride, que iniciou sua ascensão como cidade de esqui na década de 1980.
"Havia provavelmente 300 homens indo a Telluride para fazer carpintaria", afirmou David Helkey, de 50 anos, mecânico que viajou diariamente à cidade vizinha durante anos.
Depois da recessão, o mercado de temporada de Telluride _ estimulado pelo setor de construção _ também não é como costumava ser e, para muitos moradores, isso tornou a usina e a ideia de reabrir as minas muito mais atraente.
"Nossa economia simplesmente estacionou", contou Helkey.
Outros residentes daqui são mais fatalistas. Com ou sem riscos, dizem eles, o urânio é o que a geologia ofereceu a esta área. A maioria dos apoiadores da usina também afirma acreditar nos funcionários da Energy Fuels, que dizem que leis mais rígidas tornariam tudo diferente.
"Hoje isso é mais seguro",disse Sherri Ross, que trabalha na recepção do Hotel Ray, em Naturita, e passou sua infância em Uravan, uma cidade usineira a 24 quilômetros daqui que foi tão contaminada por radiação quando a usina fechou, na década de 1980, que a cidade inteira foi demolida e sepultada. Ross, de 51 anos, contou que o pai morreu de câncer e que ela culpa parcialmente a exposição à poeira radioativa _ além do hábito de fumar _, mas apoia entusiasticamente o retorno do urânio.
Os cerca de 300 novos empregos estimados pelos funcionários da Energy Fuels, principalmente em minas reabertas, dariam à região um arrendamento econômico sobre a vida, disse ela.
Outros veteranos do passado do urânio são cautelosos, mas marcados pela experiência.
Reed Hayes, de 73 anos, contou ainda ser assombrado por uma noite em julho de 1967, quando ele trabalhava numa usina em Moab, Utah, e caiu de uma passarela num tanque cáustico de pastilhas de urânio refinado, chamadas de "yellowcake", e ácido. Ele se demitiu um mês depois, mas tem sofrido desde então, disse ele, com feridas em diversas partes do corpo, inclusive no interior da boca.
"Disseram para nós que o urânio nunca nos causaria mal", disse Hayes, que lutou durante anos por alguma compensação. "Mas aprendi muito sobre ele _ que ele fez mal a muita gente, e matou muita gente".
E ele também mudou cada comunidade em que esteve. Moab havia sido a principal produtora de pêssegos do país, por exemplo _ cerca de 40 mil árvores, incluindo duas mil de propriedade do pai de Hayes, agraciavam a cidade. Tudo terminou no início da década de 1950, quando os pomares foram cortados para abrigar operários do urânio.
Apontando aos três majestosos pessegueiros crescendo atrás de sua casa no Paradox Valley, Hayes disse: "Nós plantávamos pêssegos do tipo 'elbertas'. São esses que tenho aqui também".
MEC divulga notas mínima e máxima das provas do Enem
Maior nota foi registrada em matemática, e menor em linguagens e códigos.
Estudantes podem consultar desempenho no site do Inep.
Do G1, em São Paulo
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O Ministério da Educação divulgou na tarde desta sexta-feira (14) as notas mínima e máxima tiradas pelos alunos nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Em ciências humanas e suas tecnologias, a pontuação mínima foi de 265,1, e a máxima de 883,7. Em ciências da natureza e suas tecnologias, a nota mínima foi 297,3 e a máxima 844,7. Nas provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, a menor nota registrada foi 254 e a maior, 810,1. Em matemática e suas tecnologias, a nota mínima foi 313,4 e a máxima, 973,2.
Segundo o MEC, não há uma nota média. No entanto, para fazer as inscrições ao Programa Universidade para Todas (ProUni) é necessário ter tirado pelo menos 400 pontos, na média geral das quatro notas.
Os estudantes podem consultar as suas notas no site do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), informando seu CPF e senha. A nota das provas objetivas é calculada utilizando a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite a comparabilidade entre provas diferentes.
Estudantes relataram dificuldade para acessar as notas. Os jovens dizem ter problemas com as senhas que devem ser usadas para entrar no sistema. Além disso, há casos de anulação da prova do segundo dia.
O Ministério da Educação afirma que estudantes que tiverem problemas com a senha poderão recuperá-la no próprio sistema, mediante informação de CPF. A senha será encaminhada por e-mail ou SMS.
Inscrições para o SiSU
As inscrições para a primeira edição de 2011 do SiSU poderão ser feitas entre este domingo (16) e a próxima terça-feira (18), sempre das 6h às 23h59 (horário de Brasília). Pelo sistema, os estudantes que fizeram o Enem 2010 podem concorrer a 83.125 vagas em 83 instituições públicas de ensino superior.
As regiões Sudeste e Nordeste têm o maior número de vagas do SiSU. Do total de 83.125 vagas, 26.641 (32,05%) estão nos estados do Sudeste e 25.077 (30,17%) estão no Nordeste. Depois, vêm Sul, com 15.001 vagas (18,05%), Centro-Oeste, 12.201 (14,68%), e Norte, 4.205 (5,05%).
As vagas estão divididas entre universidades federais, com 62.076 vagas, institutos federais de educação tecnológica, com 16.879 vagas, universidades estaduais, com 4.050 vagas, e a Escola Nacional de Ciências Estatísticas, no Rio de Janeiro, com 120 vagas.
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A maior aprovação em medicina. Material específico Turma Medicina
www.livrosdecursinhos.com.br
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Estudantes podem consultar desempenho no site do Inep.
Do G1, em São Paulo
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O Ministério da Educação divulgou na tarde desta sexta-feira (14) as notas mínima e máxima tiradas pelos alunos nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Em ciências humanas e suas tecnologias, a pontuação mínima foi de 265,1, e a máxima de 883,7. Em ciências da natureza e suas tecnologias, a nota mínima foi 297,3 e a máxima 844,7. Nas provas de linguagens, códigos e suas tecnologias, a menor nota registrada foi 254 e a maior, 810,1. Em matemática e suas tecnologias, a nota mínima foi 313,4 e a máxima, 973,2.
Segundo o MEC, não há uma nota média. No entanto, para fazer as inscrições ao Programa Universidade para Todas (ProUni) é necessário ter tirado pelo menos 400 pontos, na média geral das quatro notas.
Os estudantes podem consultar as suas notas no site do Instituto Nacional de Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), informando seu CPF e senha. A nota das provas objetivas é calculada utilizando a Teoria de Resposta ao Item (TRI), que permite a comparabilidade entre provas diferentes.
Estudantes relataram dificuldade para acessar as notas. Os jovens dizem ter problemas com as senhas que devem ser usadas para entrar no sistema. Além disso, há casos de anulação da prova do segundo dia.
O Ministério da Educação afirma que estudantes que tiverem problemas com a senha poderão recuperá-la no próprio sistema, mediante informação de CPF. A senha será encaminhada por e-mail ou SMS.
Inscrições para o SiSU
As inscrições para a primeira edição de 2011 do SiSU poderão ser feitas entre este domingo (16) e a próxima terça-feira (18), sempre das 6h às 23h59 (horário de Brasília). Pelo sistema, os estudantes que fizeram o Enem 2010 podem concorrer a 83.125 vagas em 83 instituições públicas de ensino superior.
As regiões Sudeste e Nordeste têm o maior número de vagas do SiSU. Do total de 83.125 vagas, 26.641 (32,05%) estão nos estados do Sudeste e 25.077 (30,17%) estão no Nordeste. Depois, vêm Sul, com 15.001 vagas (18,05%), Centro-Oeste, 12.201 (14,68%), e Norte, 4.205 (5,05%).
As vagas estão divididas entre universidades federais, com 62.076 vagas, institutos federais de educação tecnológica, com 16.879 vagas, universidades estaduais, com 4.050 vagas, e a Escola Nacional de Ciências Estatísticas, no Rio de Janeiro, com 120 vagas.
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Inscrições para o ProUni começam em 19 de janeiro, segundo MEC
Programa oferece bolsas em instituições de educação superior privadas.
Veja requisitos.
Do G1, em São Paulo
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As inscrições para o Programa Universidade para Todos (ProUni) começam na quarta-feira (19), segundo o Ministério da Educação (MEC). O programa oferece bolsas de estudos em instituições de educação superior privadas, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, a estudantes brasileiros, sem diploma de nível superior.
saiba mais
O programa oferece bolsa integral, para estudantes com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio, e bolsa parcial, de 50%, a quem tem renda familiar per capita de até três salários mínimos. Os estudantes devem usar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para se inscrever.
No primeiro semestre de 2011, poderá se inscrever o estudante que tiver participado do Enem de 2010 e obtido a nota mínima de 400 pontos na média das cinco notas obtidas nas provas do exame. O estudante não pode ter zerado na redação. Não são consideradas as notas obtidas nos exames anteriores.
Segundo o MEC, os resultados do Enem são usados como critério para a distribuição das bolsas de estudos, isto é, as bolsas são distribuídas conforme as notas obtidas pelos estudantes no Enem.
A lista das instituições participantes do processo seletivo, referente ao primeiro semestre de 2011, poderá ser consultada no site de inscrições do programa no período das inscrições
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O programa oferece bolsa integral, para estudantes com renda familiar per capita de até um salário mínimo e meio, e bolsa parcial, de 50%, a quem tem renda familiar per capita de até três salários mínimos. Os estudantes devem usar a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para se inscrever.
No primeiro semestre de 2011, poderá se inscrever o estudante que tiver participado do Enem de 2010 e obtido a nota mínima de 400 pontos na média das cinco notas obtidas nas provas do exame. O estudante não pode ter zerado na redação. Não são consideradas as notas obtidas nos exames anteriores.
Segundo o MEC, os resultados do Enem são usados como critério para a distribuição das bolsas de estudos, isto é, as bolsas são distribuídas conforme as notas obtidas pelos estudantes no Enem.
A lista das instituições participantes do processo seletivo, referente ao primeiro semestre de 2011, poderá ser consultada no site de inscrições do programa no período das inscrições
Educação, Aqui, É Sinônimo de Cultura!!!: Tire suas dúvidas sobre o Sistema de Seleção Unifi...
Educação, Aqui, É Sinônimo de Cultura!!!: Tire suas dúvidas sobre o Sistema de Seleção Unifi...: "Tire suas dúvidas sobre o Sistema de Seleção Unificada Inscrições serão abertas a partir das 6h deste domingo (16). Estudantes podem concorr..."
Tire suas dúvidas sobre o Sistema de Seleção Unificada
Tire suas dúvidas sobre o Sistema de Seleção Unificada
Inscrições serão abertas a partir das 6h deste domingo (16).
Estudantes podem concorrer a 83.125 vagas no ensino superior.
Do G1, em São Paulo
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As inscrições para a primeira edição de 2011 do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) poderão ser feitas entre este domingo (16) até a próxima terça-feira (18), sempre das 6h às 23h59 (horário de Brasília). Pelo sistema, os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 podem concorrer a 83.125 vagas em 83 instituições públicas de ensino superior.
Segundo o Ministério da Educação, as notas no Enem 2010 serão divulgadas até esta sexta-feira (14).
Abaixo, confira perguntas e respostas sobre o sistema:
O que é o SiSU?
É o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação, por meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionam novos estudantes exclusivamente pela nota obtida no Enem, realizado em 2010. O processo seletivo do SiSU a ser realizado no primeiro semestre de 2011 selecionará candidatos a vagas para ingresso em cursos no primeiro semestre e, em algumas instituições, também para o segundo semestre de 2011.
Quais as instituições e cursos participantes do processo seletivo 2011/1 do Sisu ?
Participam do processo seletivo 2011/1, 83 instituições de ensino superior, sendo 39 universidades federais, 05 universidades estaduais, 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e uma instituição isolada.
saiba mais
VEJA A OFERTAS DE VAGAS NO SISU EM CADA INSTITUIÇÃO
Inscrições para o SiSU começam em 16 de janeiro
Sudeste e Nordeste concentram 62% das vagas do SiSU
Quem pode se inscrever?
Os estudantes que fizeram o Enem 2010. É importante ressaltar que algumas instituições adotam notas mínimas para inscrição em determinados cursos. Nesse caso, no momento da inscrição, se a nota do candidato não for suficiente para concorrer àquele curso, o sistema emitirá uma mensagem com esta informação.
Como funciona o sistema?
Ao efetuar sua inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções nas vagas ofertadas pelas instituições participantes do SiSU. O candidato também deve definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência ou às vagas destinadas a políticas afirmativas (cotas). Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada. Ao final da etapa de inscrição, o sistema seleciona automaticamente os candidatos melhor classificados em cada curso, de acordo com suas notas no Enem 2010.
Serão considerados selecionados somente os candidatos classificados dentro do número de vagas ofertadas pelo Sisu em cada curso, por modalidade de concorrência. Caso a nota do candidato possibilite sua classificação em suas duas opções de vaga, ele será selecionado exclusivamente em sua primeira opção. Serão feitas três chamadas sucessivas. A cada chamada, os candidatos selecionados têm um prazo para efetuar a matrícula na instituição, confirmando dessa forma a ocupação da vaga.
- Candidato selecionado em 1ª opção:
O candidato selecionado em sua primeira opção não participará da(s) chamada(s) subsequente(s), independentemente de efetuar ou não sua matrícula na instituição de ensino para a qual foi selecionado. Por isso, o estudante deve ficar atento aos prazos: se for selecionado em primeira opção, só terá esta oportunidade de fazer sua matrícula, pois não será convocado na(s) chamada(s) seguinte(s).
- Candidato selecionado em 2ª opção:
O candidato selecionado em sua segunda opção, tendo ou não efetuado a respectiva matrícula na instituição, continuará concorrendo, na(s) chamada(s) subsequente(s), à vaga que escolheu como primeira opção.
Assim, se o candidato já matriculado na sua segunda opção for selecionado na primeira opção (por desistência de candidatos selecionados, por exemplo) na(s) chamada(s) subsequente(s), a matrícula na vaga da primeira opção implicará no cancelamento automático da matrícula realizada anteriormente na segunda opção.
- Lista de espera:
Os candidatos não aprovados em sua primeira opção, em nenhuma das três chamadas, poderão constar da lista de espera do SiSU, desde que confirmem seu interesse na vaga, durante o período especificado. Esta lista de espera não irá considerar reservas de vagas para cotas e bônus eventualmente atribuídos pelas instituições à nota do candidato no SiSU. O uso da lista de espera do SiSU para convocação dos candidatos será feito a critério de cada instituição. O candidato selecionado na sua segunda opção de vaga poderá constar da lista de espera para o curso escolhido como sua primeira opção, independentemente de ter efetuado a matrícula referente à vaga escolhida como segunda opção.
Como é feita a inscrição no SiSU?
As inscrições dos candidatos são feitas exclusivamente pelo site do SiSU, sem pagamento de taxas. Ao se inscrever, o candidato deverá informar seu número de inscrição e sua senha no Enem 2010. O estudante deverá realizar o primeiro acesso ao SiSU com a sua senha do Enem. Caso o aluno não se lembre de sua senha, deverá recuperá-la no sítio do Enem. Posteriormente, poderá fazer a alteração desta senha no Sistema. Após o primeiro acesso, o SiSU importará os dados informados na inscrição do Enem e as notas obtidas pelo candidato no exame. Caso tenha havido alguma mudança nos seus dados cadastrais, o estudante deverá fazer a atualização no sistema. O sistema também solicitará que o candidato informe um e-mail válido. Muita atenção ao cadastrar o e-mail, pois somente por meio dele o estudante poderá, caso necessite, recuperar sua senha do SiSU.
As instituições adotam pesos diferentes para as notas do Enem 2010? Como o SiSU calcula a nota nestes casos?
Algumas instituições participantes do SiSU adotam pesos diferenciados para as provas do Enem 2010. Esta informação estará disponível para o candidato no momento da inscrição (ver botão "Qual a composição da minha nota nesta opção?"), que apresenta como o sistema efetuou o cálculo da nota). Assim, quando o candidato se inscrever para curso em que a instituição adotou peso diferenciado para determinada prova do Enem 2010, o sistema fará automaticamente o cálculo, de acordo com as especificações da instituição, gerando uma nova nota.
Como é calculada a nota de corte de cada curso que o SiSU informa como referência?
Uma vez por dia, o SiSU calcula a nota de corte (menor nota para ficar entre os potencialmente selecionados) para cada curso com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência.
Atenção: A nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga ofertada. O sistema não faz o cálculo em tempo real e a nota de corte se modifica de acordo com a nota dos inscritos. A nota de corte só será informada pelo sistema a partir do segundo dia de inscrição.
Quais são os critérios de desempate?
No caso de notas iguais, o desempate entre os candidatos será efetuado considerando-se a seguinte ordem de critérios:
1) Maior nota obtida na redação;
2) Maior nota obtida na prova de linguagens, códigos e suas tecnologias;
3) Maior nota obtida na prova de matemática e suas tecnologias;
4) Maior nota obtida na prova de ciências da natureza e suas tecnologias;
5) Maior nota obtida na prova de ciências humanas e suas tecnologias;
Como saber o resultado?
O resultado do candidato estará disponível neste portal, nas instituições participantes e na Central de Atendimento do MEC, no telefone 0800-616161. A primeira lista será divulgada em 22 de janeiro.
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Inscrições serão abertas a partir das 6h deste domingo (16).
Estudantes podem concorrer a 83.125 vagas no ensino superior.
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As inscrições para a primeira edição de 2011 do Sistema de Seleção Unificada (SiSU) poderão ser feitas entre este domingo (16) até a próxima terça-feira (18), sempre das 6h às 23h59 (horário de Brasília). Pelo sistema, os estudantes que fizeram o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2010 podem concorrer a 83.125 vagas em 83 instituições públicas de ensino superior.
Segundo o Ministério da Educação, as notas no Enem 2010 serão divulgadas até esta sexta-feira (14).
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O que é o SiSU?
É o sistema informatizado, gerenciado pelo Ministério da Educação, por meio do qual as instituições públicas de educação superior participantes selecionam novos estudantes exclusivamente pela nota obtida no Enem, realizado em 2010. O processo seletivo do SiSU a ser realizado no primeiro semestre de 2011 selecionará candidatos a vagas para ingresso em cursos no primeiro semestre e, em algumas instituições, também para o segundo semestre de 2011.
Quais as instituições e cursos participantes do processo seletivo 2011/1 do Sisu ?
Participam do processo seletivo 2011/1, 83 instituições de ensino superior, sendo 39 universidades federais, 05 universidades estaduais, 38 institutos federais de educação, ciência e tecnologia e uma instituição isolada.
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Inscrições para o SiSU começam em 16 de janeiro
Sudeste e Nordeste concentram 62% das vagas do SiSU
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Os estudantes que fizeram o Enem 2010. É importante ressaltar que algumas instituições adotam notas mínimas para inscrição em determinados cursos. Nesse caso, no momento da inscrição, se a nota do candidato não for suficiente para concorrer àquele curso, o sistema emitirá uma mensagem com esta informação.
Como funciona o sistema?
Ao efetuar sua inscrição, o candidato deve escolher, por ordem de preferência, até duas opções nas vagas ofertadas pelas instituições participantes do SiSU. O candidato também deve definir se deseja concorrer às vagas de ampla concorrência ou às vagas destinadas a políticas afirmativas (cotas). Durante o período de inscrição, o candidato pode alterar suas opções. Será considerada válida a última inscrição confirmada. Ao final da etapa de inscrição, o sistema seleciona automaticamente os candidatos melhor classificados em cada curso, de acordo com suas notas no Enem 2010.
Serão considerados selecionados somente os candidatos classificados dentro do número de vagas ofertadas pelo Sisu em cada curso, por modalidade de concorrência. Caso a nota do candidato possibilite sua classificação em suas duas opções de vaga, ele será selecionado exclusivamente em sua primeira opção. Serão feitas três chamadas sucessivas. A cada chamada, os candidatos selecionados têm um prazo para efetuar a matrícula na instituição, confirmando dessa forma a ocupação da vaga.
- Candidato selecionado em 1ª opção:
O candidato selecionado em sua primeira opção não participará da(s) chamada(s) subsequente(s), independentemente de efetuar ou não sua matrícula na instituição de ensino para a qual foi selecionado. Por isso, o estudante deve ficar atento aos prazos: se for selecionado em primeira opção, só terá esta oportunidade de fazer sua matrícula, pois não será convocado na(s) chamada(s) seguinte(s).
- Candidato selecionado em 2ª opção:
O candidato selecionado em sua segunda opção, tendo ou não efetuado a respectiva matrícula na instituição, continuará concorrendo, na(s) chamada(s) subsequente(s), à vaga que escolheu como primeira opção.
Assim, se o candidato já matriculado na sua segunda opção for selecionado na primeira opção (por desistência de candidatos selecionados, por exemplo) na(s) chamada(s) subsequente(s), a matrícula na vaga da primeira opção implicará no cancelamento automático da matrícula realizada anteriormente na segunda opção.
- Lista de espera:
Os candidatos não aprovados em sua primeira opção, em nenhuma das três chamadas, poderão constar da lista de espera do SiSU, desde que confirmem seu interesse na vaga, durante o período especificado. Esta lista de espera não irá considerar reservas de vagas para cotas e bônus eventualmente atribuídos pelas instituições à nota do candidato no SiSU. O uso da lista de espera do SiSU para convocação dos candidatos será feito a critério de cada instituição. O candidato selecionado na sua segunda opção de vaga poderá constar da lista de espera para o curso escolhido como sua primeira opção, independentemente de ter efetuado a matrícula referente à vaga escolhida como segunda opção.
Como é feita a inscrição no SiSU?
As inscrições dos candidatos são feitas exclusivamente pelo site do SiSU, sem pagamento de taxas. Ao se inscrever, o candidato deverá informar seu número de inscrição e sua senha no Enem 2010. O estudante deverá realizar o primeiro acesso ao SiSU com a sua senha do Enem. Caso o aluno não se lembre de sua senha, deverá recuperá-la no sítio do Enem. Posteriormente, poderá fazer a alteração desta senha no Sistema. Após o primeiro acesso, o SiSU importará os dados informados na inscrição do Enem e as notas obtidas pelo candidato no exame. Caso tenha havido alguma mudança nos seus dados cadastrais, o estudante deverá fazer a atualização no sistema. O sistema também solicitará que o candidato informe um e-mail válido. Muita atenção ao cadastrar o e-mail, pois somente por meio dele o estudante poderá, caso necessite, recuperar sua senha do SiSU.
As instituições adotam pesos diferentes para as notas do Enem 2010? Como o SiSU calcula a nota nestes casos?
Algumas instituições participantes do SiSU adotam pesos diferenciados para as provas do Enem 2010. Esta informação estará disponível para o candidato no momento da inscrição (ver botão "Qual a composição da minha nota nesta opção?"), que apresenta como o sistema efetuou o cálculo da nota). Assim, quando o candidato se inscrever para curso em que a instituição adotou peso diferenciado para determinada prova do Enem 2010, o sistema fará automaticamente o cálculo, de acordo com as especificações da instituição, gerando uma nova nota.
Como é calculada a nota de corte de cada curso que o SiSU informa como referência?
Uma vez por dia, o SiSU calcula a nota de corte (menor nota para ficar entre os potencialmente selecionados) para cada curso com base no número de vagas disponíveis e no total dos candidatos inscritos naquele curso, por modalidade de concorrência.
Atenção: A nota de corte é apenas uma referência para auxiliar o candidato no monitoramento de sua inscrição, não sendo garantia de seleção para a vaga ofertada. O sistema não faz o cálculo em tempo real e a nota de corte se modifica de acordo com a nota dos inscritos. A nota de corte só será informada pelo sistema a partir do segundo dia de inscrição.
Quais são os critérios de desempate?
No caso de notas iguais, o desempate entre os candidatos será efetuado considerando-se a seguinte ordem de critérios:
1) Maior nota obtida na redação;
2) Maior nota obtida na prova de linguagens, códigos e suas tecnologias;
3) Maior nota obtida na prova de matemática e suas tecnologias;
4) Maior nota obtida na prova de ciências da natureza e suas tecnologias;
5) Maior nota obtida na prova de ciências humanas e suas tecnologias;
Como saber o resultado?
O resultado do candidato estará disponível neste portal, nas instituições participantes e na Central de Atendimento do MEC, no telefone 0800-616161. A primeira lista será divulgada em 22 de janeiro.
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FORÇA ASIÁTICA
Em sua sétima edição, o ranking também revela a forte presença das asiáticas. Entre as 50 melhores, o continente possui sete --China (2), Hong Kong (2), Japão, Coreia do Sul e Cingapura-- e, nessa faixa, já bate a Europa continental: Suíça (2), França (2), Alemanha e Suécia.
No entanto, se for incluído o Reino Unido, a balança pende para a Europa. A ilha detém quatro das 50 melhores universidades, três delas entre as dez primeiras (Cambridge, Oxford e Imperial College). Levando-se em conta o ranking completo, o Reino Unido (com 29) e Europa continental (com 51) disparam.
No total, as asiáticas somam 27 --China (6), Japão (5), Taiwan e Coreia do Sul (4 cada uma) são os destaques.
Já as instituições dos países de língua inglesa, somadas, dominam 120 posições --ou 60% do ranking (Canadá --nove-- e Austrália --sete-- vêm em seguida).
Na Europa continental, a surpresa foi a Alemanha. Com 14 instituições, o motor econômico da região também lidera o ensino superior. O país "investiu 18 bilhões de euros em pesquisa nos últimos cinco anos", afirma Mroz.
A França decepcionou: figura apenas em quinto.
NOVOS CRITÉRIOS
A versão 2010-11 do ranking da THE passou por ampla reformulação --a começar da compiladora dos dados, que é a Thomson Reuters. Mas a mudança mais radical, segundo Mroz, foi de metodologia: "Usamos hoje 13 indicadores, em vez dos seis usados anteriormente [...] e ouvimos 13.388 acadêmicos altamente qualificados, de todo o mundo".
O critério de reputação também teve seu peso reduzido. "Privilegiamos mais as evidências objetivas --e não as subjetivas."
Colaborou EMILIO SANT'ANNA, de São Paulo
No entanto, se for incluído o Reino Unido, a balança pende para a Europa. A ilha detém quatro das 50 melhores universidades, três delas entre as dez primeiras (Cambridge, Oxford e Imperial College). Levando-se em conta o ranking completo, o Reino Unido (com 29) e Europa continental (com 51) disparam.
No total, as asiáticas somam 27 --China (6), Japão (5), Taiwan e Coreia do Sul (4 cada uma) são os destaques.
Já as instituições dos países de língua inglesa, somadas, dominam 120 posições --ou 60% do ranking (Canadá --nove-- e Austrália --sete-- vêm em seguida).
Na Europa continental, a surpresa foi a Alemanha. Com 14 instituições, o motor econômico da região também lidera o ensino superior. O país "investiu 18 bilhões de euros em pesquisa nos últimos cinco anos", afirma Mroz.
A França decepcionou: figura apenas em quinto.
NOVOS CRITÉRIOS
A versão 2010-11 do ranking da THE passou por ampla reformulação --a começar da compiladora dos dados, que é a Thomson Reuters. Mas a mudança mais radical, segundo Mroz, foi de metodologia: "Usamos hoje 13 indicadores, em vez dos seis usados anteriormente [...] e ouvimos 13.388 acadêmicos altamente qualificados, de todo o mundo".
O critério de reputação também teve seu peso reduzido. "Privilegiamos mais as evidências objetivas --e não as subjetivas."
Colaborou EMILIO SANT'ANNA, de São Paulo
Na América Latina, USP é a 1ª colocada em ranking
DE SÃO PAULO
A USP aparece em 232º e a Unicamp, em 248º no Ranking Mundial de Universidades 2010-11 da Times Higher Education. "Há fortes evidências de excelente pesquisa na América Latina, mas as mudanças não ocorrem da noite para o dia", diz Ann Mroz.
A THE chama a classificação de 201 a 400 de "posição indicativa", devido às diferenças pequenas entre elas.
Melhores universidades do mundo estão nos EUA
OPINIÃO: Nova versão do ranking se baseia em detalhadas consultas internacionais
DEPOIMENTO: Em Harvard, você é só um grão de areia em boa companhia
De acordo com o ranking, Harvard é a melhor universidade do mundo. Entre as 200 instituições que figuram no ranking, mais de um terço é de norte-americanas (72).
Em sua sétima edição, o ranking também revela a forte presença das asiáticas. Entre as 50 melhores, o continente possui sete e, nessa faixa, já bate a Europa continental: Suíça (2), França (2), Alemanha e Suécia.
A USP aparece em 232º e a Unicamp, em 248º no Ranking Mundial de Universidades 2010-11 da Times Higher Education. "Há fortes evidências de excelente pesquisa na América Latina, mas as mudanças não ocorrem da noite para o dia", diz Ann Mroz.
A THE chama a classificação de 201 a 400 de "posição indicativa", devido às diferenças pequenas entre elas.
Melhores universidades do mundo estão nos EUA
OPINIÃO: Nova versão do ranking se baseia em detalhadas consultas internacionais
DEPOIMENTO: Em Harvard, você é só um grão de areia em boa companhia
De acordo com o ranking, Harvard é a melhor universidade do mundo. Entre as 200 instituições que figuram no ranking, mais de um terço é de norte-americanas (72).
Em sua sétima edição, o ranking também revela a forte presença das asiáticas. Entre as 50 melhores, o continente possui sete e, nessa faixa, já bate a Europa continental: Suíça (2), França (2), Alemanha e Suécia.
Em Harvard, você é só um grão de areia em boa companhia
GUSTAVO ROMANO
ESPECIAL PARA A FOLHA
"Vocês só estão aqui porque foram os melhores de onde quer que vocês vieram. Mas não se esqueçam: aqui, vocês são todos iguais. E isso vai deprimi-los".
Foi brincando assim que o reitor nos recepcionou no primeiro dia de aula em 2000. Éramos 150 alunos de mestrado vindos de 60 países. Na minha mesa, havia o filho de um juiz da Suprema Corte indiana, o filho de um dos homens mais ricos da Arábia Saudita, um sul-africano preso 32 vezes durante o apartheid e um alemão que depois foi fazer dois doutorados simultaneamente.
Melhores universidades do mundo estão nos EUA
OPINIÃO: Nova versão do ranking se baseia em detalhadas consultas internacionais
Na América Latina, USP é a 1ª colocada em ranking
Aqueles dois minutos foram uma boa aula do que é estudar em Harvard.
Primeira lição: você está em uma máquina de ensinar bem azeitada que já formou mais de 320 mil pessoas espalhadas por 191 países.
Fundada em 1817, a faculdade é a escola de direito mais antiga dos EUA. Lá se formaram seis dos atuais nove juízes da Suprema Corte norte-americana, além de outros tantos procuradores-gerais e presidentes, incluindo Obama e Kennedy.
Em Harvard, você é apenas um grão de areia em boa companhia.
INFERIORIDADE
Segunda lição: você vai estudar com pessoas muito mais inteligentes que você --e isso é uma situação inédita para a maioria. Para compensar esse recém-adquirido sentimento de inferioridade, você acaba estudando o tempo todo. São mais de 260 matérias eletivas com alguns dos maiores juristas do mundo. Com 16 milhões de livros espalhados por 70 prédios, as bibliotecas vivem lotadas.
Terceira lição: apesar da competição, em um ambiente tão intenso você cria relações de amizade que perduram para o resto da vida. No futuro, esses amigos acabam se tornando sua rede de contatos profissionais.
Quarta lição: Harvard atrai pessoas bem conectadas, mas só conexão não basta. Como cartas de recomendação são um critério importante para a admissão, ser filho de um ministro ou dono de uma multinacional ajuda, mas o verdadeiro critério de admissão é saber o que você fez com as oportunidades que teve. Em Harvard a moeda corrente são suas notas. Pouco importa seu pedigree.
Última lição: ninguém se leva muito a sério. Ao contrário do estereótipo, os estudantes e professores estão sempre brincando. Talvez para aliviar a tensão, talvez por saberem que tiveram uma oportunidade única.
O professor GUSTAVO ROMANO, 35, sócio da Quanta Corporate Citizenship e fundador do projeto Para Entender Direito (www.ParaEntenderDireito.org), fez mestrado em direito em Harvard.
ESPECIAL PARA A FOLHA
"Vocês só estão aqui porque foram os melhores de onde quer que vocês vieram. Mas não se esqueçam: aqui, vocês são todos iguais. E isso vai deprimi-los".
Foi brincando assim que o reitor nos recepcionou no primeiro dia de aula em 2000. Éramos 150 alunos de mestrado vindos de 60 países. Na minha mesa, havia o filho de um juiz da Suprema Corte indiana, o filho de um dos homens mais ricos da Arábia Saudita, um sul-africano preso 32 vezes durante o apartheid e um alemão que depois foi fazer dois doutorados simultaneamente.
Melhores universidades do mundo estão nos EUA
OPINIÃO: Nova versão do ranking se baseia em detalhadas consultas internacionais
Na América Latina, USP é a 1ª colocada em ranking
Aqueles dois minutos foram uma boa aula do que é estudar em Harvard.
Primeira lição: você está em uma máquina de ensinar bem azeitada que já formou mais de 320 mil pessoas espalhadas por 191 países.
Fundada em 1817, a faculdade é a escola de direito mais antiga dos EUA. Lá se formaram seis dos atuais nove juízes da Suprema Corte norte-americana, além de outros tantos procuradores-gerais e presidentes, incluindo Obama e Kennedy.
Em Harvard, você é apenas um grão de areia em boa companhia.
INFERIORIDADE
Segunda lição: você vai estudar com pessoas muito mais inteligentes que você --e isso é uma situação inédita para a maioria. Para compensar esse recém-adquirido sentimento de inferioridade, você acaba estudando o tempo todo. São mais de 260 matérias eletivas com alguns dos maiores juristas do mundo. Com 16 milhões de livros espalhados por 70 prédios, as bibliotecas vivem lotadas.
Terceira lição: apesar da competição, em um ambiente tão intenso você cria relações de amizade que perduram para o resto da vida. No futuro, esses amigos acabam se tornando sua rede de contatos profissionais.
Quarta lição: Harvard atrai pessoas bem conectadas, mas só conexão não basta. Como cartas de recomendação são um critério importante para a admissão, ser filho de um ministro ou dono de uma multinacional ajuda, mas o verdadeiro critério de admissão é saber o que você fez com as oportunidades que teve. Em Harvard a moeda corrente são suas notas. Pouco importa seu pedigree.
Última lição: ninguém se leva muito a sério. Ao contrário do estereótipo, os estudantes e professores estão sempre brincando. Talvez para aliviar a tensão, talvez por saberem que tiveram uma oportunidade única.
O professor GUSTAVO ROMANO, 35, sócio da Quanta Corporate Citizenship e fundador do projeto Para Entender Direito (www.ParaEntenderDireito.org), fez mestrado em direito em Harvard.
Nova versão do ranking se baseia em detalhadas consultas internacionais
PHIL BATY
ESPECIAL PARA A FOLHA
A divulgação do Ranking Mundial de Universidades 2010-11 da Times Higher Education tornou-se evento-chave do calendário internacional do ensino superior.
As tabelas globais de performance de universidades são utilizadas regularmente por estudantes de graduação e pós-graduação para ajudá-los a escolher cursos de graduação; por acadêmicos para fundamentar decisões de carreira e parcerias de pesquisa; e pelos administradores de universidades para traçar suas estratégias.
Melhores universidades do mundo estão nos EUA
DEPOIMENTO: Em Harvard, você é só um grão de areia em boa companhia
Na América Latina, USP é a 1ª colocada em ranking
No momento em que países como o Brasil se voltam para o desenvolvimento de pesquisas para o crescimento econômico, os rankings ganham relevância para o planejamento do país.
Contudo, como diz o acadêmico norte-americano Ben Wildavsky em seu livro "The Great Brain Race, How Global Universities Are Reshaping the World" (A grande corrida de cérebros, como as universidades globais estão remodelando o mundo), muitas vezes os rankings mundiais "são recebidos com desprezo".
Não raramente, países com longa tradição de ensino superior ficam chocados com os resultados. Aqui na Times Higher Education, recordamos o comentário feito em 2007 pela então ministra do Ensino Superior da França, Valerie Precresse, segundo a qual o problema dos rankings é que eles existem.
Mas a lista com as 200 melhores universidades do mundo definitivamente não pode ser menosprezada.
Este ranking é baseado em mais de dez meses de consultas detalhadas com a comunidade acadêmica internacional. Em parceria com nossa nova fornecedora de dados, a Thomson Reuters, e com contribuições de quase 50 figuras de destaque de 15 países, abrangendo todos os continentes, desenvolvemos uma nova metodologia.
As tabelas empregam 13 indicadores de performance, comparadas a apenas seis utilizados no passado. Reduzimos a ênfase sobre a reputação e o legado --uma falha de nosso sistema antigo (2004-2009)-- e aumentamos a base de evidências.
O novo ranking leva em conta, sobretudo, as atividades centrais de uma universidade: o ensino, a pesquisa e a transferência de conhecimento.
BRASIL
A tabela de 2010 oferece, portanto, uma visão mais confiável do ensino superior e será uma leitura que não agradará a todos.
O Brasil não tem nenhuma instituição entre as Top 200, mas a USP, na 232ª colocação, perdeu por margem pequena a chance de ocupar um lugar no ranking.
Embora não façamos um ranking oficial das instituições que ficam abaixo das Top 200, nosso aplicativo para iPhone (www.timeshighereducation.co.uk/world-university-rankings) inclui dados relativos a 400 instituições e mostra que a Unicamp (248º) também tem potencial mundial.
A excelência do Brasil em campos de pesquisa como a medicina tropical mostra que o país possui forte potencial em pesquisa. A Thomson Reuters destacou recentemente o país como o primeiro num grupo emergente de "tigres latinos", no que diz respeito às pesquisas.
Assim, embora o ranking possa constituir decepção para o Brasil, esperamos que as edições futuras representem o crescimento do país.
PHIL BATY é editor-adjunto da Times Higher Education World University Rankings.
Tradução de CLARA ALLAIN
ESPECIAL PARA A FOLHA
A divulgação do Ranking Mundial de Universidades 2010-11 da Times Higher Education tornou-se evento-chave do calendário internacional do ensino superior.
As tabelas globais de performance de universidades são utilizadas regularmente por estudantes de graduação e pós-graduação para ajudá-los a escolher cursos de graduação; por acadêmicos para fundamentar decisões de carreira e parcerias de pesquisa; e pelos administradores de universidades para traçar suas estratégias.
Melhores universidades do mundo estão nos EUA
DEPOIMENTO: Em Harvard, você é só um grão de areia em boa companhia
Na América Latina, USP é a 1ª colocada em ranking
No momento em que países como o Brasil se voltam para o desenvolvimento de pesquisas para o crescimento econômico, os rankings ganham relevância para o planejamento do país.
Contudo, como diz o acadêmico norte-americano Ben Wildavsky em seu livro "The Great Brain Race, How Global Universities Are Reshaping the World" (A grande corrida de cérebros, como as universidades globais estão remodelando o mundo), muitas vezes os rankings mundiais "são recebidos com desprezo".
Não raramente, países com longa tradição de ensino superior ficam chocados com os resultados. Aqui na Times Higher Education, recordamos o comentário feito em 2007 pela então ministra do Ensino Superior da França, Valerie Precresse, segundo a qual o problema dos rankings é que eles existem.
Mas a lista com as 200 melhores universidades do mundo definitivamente não pode ser menosprezada.
Este ranking é baseado em mais de dez meses de consultas detalhadas com a comunidade acadêmica internacional. Em parceria com nossa nova fornecedora de dados, a Thomson Reuters, e com contribuições de quase 50 figuras de destaque de 15 países, abrangendo todos os continentes, desenvolvemos uma nova metodologia.
As tabelas empregam 13 indicadores de performance, comparadas a apenas seis utilizados no passado. Reduzimos a ênfase sobre a reputação e o legado --uma falha de nosso sistema antigo (2004-2009)-- e aumentamos a base de evidências.
O novo ranking leva em conta, sobretudo, as atividades centrais de uma universidade: o ensino, a pesquisa e a transferência de conhecimento.
BRASIL
A tabela de 2010 oferece, portanto, uma visão mais confiável do ensino superior e será uma leitura que não agradará a todos.
O Brasil não tem nenhuma instituição entre as Top 200, mas a USP, na 232ª colocação, perdeu por margem pequena a chance de ocupar um lugar no ranking.
Embora não façamos um ranking oficial das instituições que ficam abaixo das Top 200, nosso aplicativo para iPhone (www.timeshighereducation.co.uk/world-university-rankings) inclui dados relativos a 400 instituições e mostra que a Unicamp (248º) também tem potencial mundial.
A excelência do Brasil em campos de pesquisa como a medicina tropical mostra que o país possui forte potencial em pesquisa. A Thomson Reuters destacou recentemente o país como o primeiro num grupo emergente de "tigres latinos", no que diz respeito às pesquisas.
Assim, embora o ranking possa constituir decepção para o Brasil, esperamos que as edições futuras representem o crescimento do país.
PHIL BATY é editor-adjunto da Times Higher Education World University Rankings.
Tradução de CLARA ALLAIN
MEC proíbe 15 instituições de expandir vagas no ensino superior
DE BRASÍLIA
Quinze instituições de ensino superior que tiveram avaliações ruins do Ministério da Educação nos últimos três anos estão impedidas de aumentar o número de vagas e de cursos.
A medida foi tomada com base no IGC (Índice Geral de Cursos), indicador que leva em conta a nota dos alunos no Enade (exame federal) e outros indicadores como infraestrutura e qualidade do corpo docente. Ela vale até a divulgação do próximo IGC, no ano que vem. O índice tem notas que vão de 1 a 5. São consideradas insatisfatórias as médias 1 e 2.
Veja abaixo a lista de instituições que não podem mais se expandir:
UniABC (Universidade do Grande ABC) - SP
UNIb (Universidade Ibirapuera) - SP
Unig (Universidae Iguaçu) - RJ
USU (Universidade Santa Úrsula) - RJ
Unirondon (Centro Universitário Cândido Rondon) - MT
UniverCidade (Centro Universitário da Cidade) - RJ
Unidesc (Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste) - GO
Ciesa (Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas) - AM
Univag (Centro Universitário de Várzea Grande) - MT
Unorp (Centro Universitário do Norte Paulista) - SP
Unieuro (Centro Universitário Euro-Americano) - DF
MSB (Centro Universitário Moacy Sreder Bastos) - RJ
Uniplan (Centro Universitário Planalto do Distrito Federal) - DF
UniSant'Anna (Centro Universitário Sant'Anna) - SP
Ceulm/Ulbra (Centro Universitário Luterano de Manaus) - AM
Quinze instituições de ensino superior que tiveram avaliações ruins do Ministério da Educação nos últimos três anos estão impedidas de aumentar o número de vagas e de cursos.
A medida foi tomada com base no IGC (Índice Geral de Cursos), indicador que leva em conta a nota dos alunos no Enade (exame federal) e outros indicadores como infraestrutura e qualidade do corpo docente. Ela vale até a divulgação do próximo IGC, no ano que vem. O índice tem notas que vão de 1 a 5. São consideradas insatisfatórias as médias 1 e 2.
Veja abaixo a lista de instituições que não podem mais se expandir:
UniABC (Universidade do Grande ABC) - SP
UNIb (Universidade Ibirapuera) - SP
Unig (Universidae Iguaçu) - RJ
USU (Universidade Santa Úrsula) - RJ
Unirondon (Centro Universitário Cândido Rondon) - MT
UniverCidade (Centro Universitário da Cidade) - RJ
Unidesc (Centro Universitário de Desenvolvimento do Centro-Oeste) - GO
Ciesa (Centro Universitário de Ensino Superior do Amazonas) - AM
Univag (Centro Universitário de Várzea Grande) - MT
Unorp (Centro Universitário do Norte Paulista) - SP
Unieuro (Centro Universitário Euro-Americano) - DF
MSB (Centro Universitário Moacy Sreder Bastos) - RJ
Uniplan (Centro Universitário Planalto do Distrito Federal) - DF
UniSant'Anna (Centro Universitário Sant'Anna) - SP
Ceulm/Ulbra (Centro Universitário Luterano de Manaus) - AM
Administração é curso mais procurado no ensino superior, mostra censo
DA AGÊNCIA BRASIL
Os cursos de administração, pedagogia, direito e engenharia concentram quase metade das matrículas do ensino superior do país, mostram os dados do Censo da Educação Superior de 2009, divulgado nesta quinta-feira pelo MEC (Ministério da Educação). Enfermagem, ciências contábeis, comunicação social, letras, educação física e ciências biológicas completam a lista dos dez cursos mais populares no Brasil.
Média de alunos por professor no ensino superior privado é maior do que no público
Matrículas nas universidades públicas caíram 2%
Os números mostram que houve um crescimento de 13% na oferta de cursos, que em 2009 somavam 28.966. Esse aumento foi de 30% na educação à distância e de 12,5% na presencial. As preferências dos alunos de graduações à distância são diferentes --pedagogia e administração concentram mais da metade das matrículas dessa modalidade, com 34,2% e 27,3%, respectivamente.
Outra diferença entre as duas modalidades é a predominância do tipo de graduação oferecida. Enquanto 71% dos cursos presenciais são de bacharelado, no ensino a distância as licenciaturas são metade da oferta. O censo confirma o crescimento da educação à distância, que já responde por 14% das matrículas do ensino superior.
Os cursos de administração, pedagogia, direito e engenharia concentram quase metade das matrículas do ensino superior do país, mostram os dados do Censo da Educação Superior de 2009, divulgado nesta quinta-feira pelo MEC (Ministério da Educação). Enfermagem, ciências contábeis, comunicação social, letras, educação física e ciências biológicas completam a lista dos dez cursos mais populares no Brasil.
Média de alunos por professor no ensino superior privado é maior do que no público
Matrículas nas universidades públicas caíram 2%
Os números mostram que houve um crescimento de 13% na oferta de cursos, que em 2009 somavam 28.966. Esse aumento foi de 30% na educação à distância e de 12,5% na presencial. As preferências dos alunos de graduações à distância são diferentes --pedagogia e administração concentram mais da metade das matrículas dessa modalidade, com 34,2% e 27,3%, respectivamente.
Outra diferença entre as duas modalidades é a predominância do tipo de graduação oferecida. Enquanto 71% dos cursos presenciais são de bacharelado, no ensino a distância as licenciaturas são metade da oferta. O censo confirma o crescimento da educação à distância, que já responde por 14% das matrículas do ensino superior.
Graduação em engenharia cresce 67% em cinco anos
DE SÃO PAULO
DE BRASÍLIA
Levantamento divulgado nesta quinta-feira (13) pelo Ministério da Educação mostra que o número de formados na área de engenharia cresceu 67% em cinco anos --após quase duas décadas de estagnação.
O mercado diz, porém, que o volume ainda é insuficiente para atender a demanda.
De acordo com o Censo da Educação Superior, o número de concluintes no setor subiu de 33 mil para 55 mil entre 2004 e 2009.
Mas, mesmo com o crescimento, o Brasil está muito atrás de outros países em desenvolvimento, como a Coreia do Sul (80 mil).
Devido à carência na área, empresas acabam contratando estrangeiros.
Segundo Nival Nunes de Almeida, da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia, o Brasil precisaria formar 80 mil engenheiros por ano, de acordo com um estudo feito com a Confederação Nacional da Indústria.
Almeida ressalta que parte dos engenheiros vai para o mercado financeiro e não para o setor produtivo.
DEMANDA ALTA
Responsável pela área técnica do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de São Paulo, Helcio Farias afirma que o aumento de formados na área é positivo.
No entanto, diz, a demanda cresce mais rapidamente.
Os dados oficiais mostram que, além da quantidade, há também o desafio de melhorar a qualidade.
A última avaliação mostrou que 1 em cada 4 engenheiros se forma em curso reprovado.
ESTAGNAÇÃO
O censo do Ministério da Educação confirmou que há uma tendência de aumento de concluintes para lecionar matérias carentes no ensino básico (física, química, biologia e matemática), conforme informou a Folha em setembro --mesmo que em uma quantidade insuficiente.
Outra constatação presente no levantamento é que o ritmo de crescimento universitário perdeu força, ainda que cerca de apenas 15% dos jovens estejam no ensino superior. A meta do governo é chegar a 33% até 2022.
A comparação com dados dos anos anteriores, no entanto, foi prejudicada, pois o MEC tornou mais rígida a coleta de informações.
"O panorama não é bom. Há 40 mil vagas públicas ociosas e 1,6 milhão na rede privada. O governo precisa atuar para preenchê-las", disse Oscar Hipólito, do Instituto Lobo e ex-diretor da USP-São Carlos.
(FÁBIO TAKAHASHI, FABIANA REWALD, PATRÍCIA GOMES E ANGELA PINHO)
DE BRASÍLIA
Levantamento divulgado nesta quinta-feira (13) pelo Ministério da Educação mostra que o número de formados na área de engenharia cresceu 67% em cinco anos --após quase duas décadas de estagnação.
O mercado diz, porém, que o volume ainda é insuficiente para atender a demanda.
De acordo com o Censo da Educação Superior, o número de concluintes no setor subiu de 33 mil para 55 mil entre 2004 e 2009.
Mas, mesmo com o crescimento, o Brasil está muito atrás de outros países em desenvolvimento, como a Coreia do Sul (80 mil).
Devido à carência na área, empresas acabam contratando estrangeiros.
Segundo Nival Nunes de Almeida, da Associação Brasileira de Ensino de Engenharia, o Brasil precisaria formar 80 mil engenheiros por ano, de acordo com um estudo feito com a Confederação Nacional da Indústria.
Almeida ressalta que parte dos engenheiros vai para o mercado financeiro e não para o setor produtivo.
DEMANDA ALTA
Responsável pela área técnica do Sindicato da Indústria da Construção Pesada de São Paulo, Helcio Farias afirma que o aumento de formados na área é positivo.
No entanto, diz, a demanda cresce mais rapidamente.
Os dados oficiais mostram que, além da quantidade, há também o desafio de melhorar a qualidade.
A última avaliação mostrou que 1 em cada 4 engenheiros se forma em curso reprovado.
ESTAGNAÇÃO
O censo do Ministério da Educação confirmou que há uma tendência de aumento de concluintes para lecionar matérias carentes no ensino básico (física, química, biologia e matemática), conforme informou a Folha em setembro --mesmo que em uma quantidade insuficiente.
Outra constatação presente no levantamento é que o ritmo de crescimento universitário perdeu força, ainda que cerca de apenas 15% dos jovens estejam no ensino superior. A meta do governo é chegar a 33% até 2022.
A comparação com dados dos anos anteriores, no entanto, foi prejudicada, pois o MEC tornou mais rígida a coleta de informações.
"O panorama não é bom. Há 40 mil vagas públicas ociosas e 1,6 milhão na rede privada. O governo precisa atuar para preenchê-las", disse Oscar Hipólito, do Instituto Lobo e ex-diretor da USP-São Carlos.
(FÁBIO TAKAHASHI, FABIANA REWALD, PATRÍCIA GOMES E ANGELA PINHO)
Candidatos reclamam de notas anuladas no Enem e de problemas ao acessar o sistema
CAROLINA LEAL
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Atualizado às 15h13.
Candidatos de várias regiões do país reclamam na internet de dificuldades para usar a senha de acesso às notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), divulgadas na quinta-feira (13) à noite. Por volta das 13h30 desta sexta, alguns ainda não tinham conseguido acessar o sistema. Há reclamações também sobre anulação das notas do 2º dia de provas, que avaliou matemática, linguagens e códigos, e da redação.
Sistema que oferece vagas pelo Enem abre inscrição em 16 de janeiro
Inep divulga gabarito do Enem para prejudicados e presos
Ao menos 30 sabiam tema de redação do Enem, diz professor
Enem cresce em custo e erros, mas recebe apoio
Caroline Nogueira, 18, é uma das estudantes que diz ter tido a nota anulada. Segundo ela, no campo do 2º dia de provas aparece apenas um traço e a redação é dada como anulada. "Não cometeria tal erro em anular uma redação. Se o problema só tivesse acontecido comigo, saberia que era erro meu. Mas ocorreu com muita gente".
Amanda Aguiar, 17, relata o mesmo problema com as provas do segundo dia. Para ela, como há vários relatos semelhantes, a correção deveria ser revisada. Em apenas uma comunidade da rede social Orkut, havia mais de 50 reclamações referentes ao problema.
No caso de Nathalia Lima, as notas do segundo dia também não ficaram registradas. "Consta como se eu tivesse faltado no dia e eu não faltei, estive presente e fiz tudo direitinho", conta. Ela disse que entrou em contato com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), que não deu previsão de resposta. Sua preocupação é com as inscrições para o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que começam no domingo (16) -- o sistema usa como base para seleção a nota do Enem.
Outra dor de cabeça para os estudantes era a senha usada para acessar as notas. Cícero Lima, 28, tenta acessar o sistema desde as 23h30 de ontem. Ele usou inicialmente a senha dada no momento da inscrição, mas ela foi considerada inválida. Ele então clicou no link que dava a opção de redefini-la e às 8h30 de hoje ainda não tinha recebido a nova senha por e-mail.
Durante a manhã, ao ligar para o 0800 disponível no site, demorou 15 minutos para ser atendido e a ligação caiu no momento em que iam pegar seus dados para protocolar um pedido de redefinição de senha. Desde então, não consegue mais falar com os atendentes -- o sistema está congestionado. "Depois disso chegaram novas senhas, mas nenhuma é válida".
Quem conseguiu acessar o sistema dá dicas para tentar fazer a senha funcionar, como digitar apenas os primeiro oito dígitos e colocar tudo em maiúsculo --com Cícero, nada deu certo.
Laíssa Andrade, 17, conta que tentou acessar usando uma senha de dez dígitos, até que se lembrou que a orientação inicial era de que a senha teria apenas oito dígitos. "Mas no site você pode digitar quantos dígitos quiser, não havia nenhuma informação de que seriam apenas oito."
Arthur Blazoudakis Büneker, 17, também reclama das orientações do Inep. Ele tenta acessar suas notas desde as 23h de ontem. Assim como Cícero, ao telefonar para o 0800 recebe a mensagem de que o sistema está congestionado.
Por e-mail, a orientação é que o estudante acesse o endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao para cadastrar uma senha definitiva. No entanto, ao clicar no endereço a mensagem que aparece é de "página não encontrada".
Procurado, o MEC (Ministério da Educação) disse apenas que o sistema está sobrecarregado, e que mais informações deveriam ser obtidas com o Inep, responsável pela prova. Até as 13h30, a reportagem não tinha conseguido contato com o órgão.
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Atualizado às 15h13.
Candidatos de várias regiões do país reclamam na internet de dificuldades para usar a senha de acesso às notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio), divulgadas na quinta-feira (13) à noite. Por volta das 13h30 desta sexta, alguns ainda não tinham conseguido acessar o sistema. Há reclamações também sobre anulação das notas do 2º dia de provas, que avaliou matemática, linguagens e códigos, e da redação.
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Caroline Nogueira, 18, é uma das estudantes que diz ter tido a nota anulada. Segundo ela, no campo do 2º dia de provas aparece apenas um traço e a redação é dada como anulada. "Não cometeria tal erro em anular uma redação. Se o problema só tivesse acontecido comigo, saberia que era erro meu. Mas ocorreu com muita gente".
Amanda Aguiar, 17, relata o mesmo problema com as provas do segundo dia. Para ela, como há vários relatos semelhantes, a correção deveria ser revisada. Em apenas uma comunidade da rede social Orkut, havia mais de 50 reclamações referentes ao problema.
No caso de Nathalia Lima, as notas do segundo dia também não ficaram registradas. "Consta como se eu tivesse faltado no dia e eu não faltei, estive presente e fiz tudo direitinho", conta. Ela disse que entrou em contato com o Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais), que não deu previsão de resposta. Sua preocupação é com as inscrições para o Sisu (Sistema de Seleção Unificada), que começam no domingo (16) -- o sistema usa como base para seleção a nota do Enem.
Outra dor de cabeça para os estudantes era a senha usada para acessar as notas. Cícero Lima, 28, tenta acessar o sistema desde as 23h30 de ontem. Ele usou inicialmente a senha dada no momento da inscrição, mas ela foi considerada inválida. Ele então clicou no link que dava a opção de redefini-la e às 8h30 de hoje ainda não tinha recebido a nova senha por e-mail.
Durante a manhã, ao ligar para o 0800 disponível no site, demorou 15 minutos para ser atendido e a ligação caiu no momento em que iam pegar seus dados para protocolar um pedido de redefinição de senha. Desde então, não consegue mais falar com os atendentes -- o sistema está congestionado. "Depois disso chegaram novas senhas, mas nenhuma é válida".
Quem conseguiu acessar o sistema dá dicas para tentar fazer a senha funcionar, como digitar apenas os primeiro oito dígitos e colocar tudo em maiúsculo --com Cícero, nada deu certo.
Laíssa Andrade, 17, conta que tentou acessar usando uma senha de dez dígitos, até que se lembrou que a orientação inicial era de que a senha teria apenas oito dígitos. "Mas no site você pode digitar quantos dígitos quiser, não havia nenhuma informação de que seriam apenas oito."
Arthur Blazoudakis Büneker, 17, também reclama das orientações do Inep. Ele tenta acessar suas notas desde as 23h de ontem. Assim como Cícero, ao telefonar para o 0800 recebe a mensagem de que o sistema está congestionado.
Por e-mail, a orientação é que o estudante acesse o endereço eletrônico http://sistemasenem2.inep.gov.br/inscricao para cadastrar uma senha definitiva. No entanto, ao clicar no endereço a mensagem que aparece é de "página não encontrada".
Procurado, o MEC (Ministério da Educação) disse apenas que o sistema está sobrecarregado, e que mais informações deveriam ser obtidas com o Inep, responsável pela prova. Até as 13h30, a reportagem não tinha conseguido contato com o órgão.
Educação, Aqui, É Sinônimo de Cultura!!!: MEC divulga resultado do Enem 2010
Educação, Aqui, É Sinônimo de Cultura!!!: MEC divulga resultado do Enem 2010: "DE SÃO PAULO O MEC (Ministério da Educação) divulgou na noite de quinta-feira (13) os resultados das notas do Enem (Exame Nacional do Ensin..."
MEC divulga resultado do Enem 2010
DE SÃO PAULO
O MEC (Ministério da Educação) divulgou na noite de quinta-feira (13) os resultados das notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010.
Os candidatos podem conferir seu desempenho acessando o site do Inep.
Basta informar o número de inscrição ou do CPF, além da senha de cadastro, para visualizar.
As notas foram divulgadas antes do previsto, sendo que estavam previstas para entrarem no site durante a sexta-feira (14).
As inscrições para o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) de 2011 começam neste domingo (16). A seleção é feita com base na nota do Enem em três chamadas subsequentes.
Estão sendo oferecidas 83.125 vagas em 83 instituições do país, sendo 39 universidades federais.
O MEC (Ministério da Educação) divulgou na noite de quinta-feira (13) os resultados das notas do Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) de 2010.
Os candidatos podem conferir seu desempenho acessando o site do Inep.
Basta informar o número de inscrição ou do CPF, além da senha de cadastro, para visualizar.
As notas foram divulgadas antes do previsto, sendo que estavam previstas para entrarem no site durante a sexta-feira (14).
As inscrições para o Sisu (Sistema de Seleção Unificada) de 2011 começam neste domingo (16). A seleção é feita com base na nota do Enem em três chamadas subsequentes.
Estão sendo oferecidas 83.125 vagas em 83 instituições do país, sendo 39 universidades federais.
Cientistas descobrem que agente causador da vaca louca é transmitido pelo ar
DA EFE
Um príon, agente patogênico do mal da vaca louca, pode ser transmitido pelo ar, ao contrário do que se pensava até agora, segundo um estudo suíço-alemão que recomenda precaução a laboratórios, matadouros e fábricas de ração para animais.
O professor Adriano Aguzzi e uma equipe de cientistas das universidades de Zurique (Suíça) e Tübingen (Alemanha) e do hospital universitário de Zurique publicam seu estudo na revista "PLoS Pathogens".
Os resultados, que segundo Aguzzi foram "totalmente inesperados", mostraram que 100% dos ratos que foram fechados em câmaras especiais e expostos a aerossóis com príons durante um minuto adoeceram.
Segundo o estudo, quanto mais tempo durou a exposição a este patogênico, menor foi o tempo de incubação nos ratos, e mais cedo se manifestaram os sintomas clínicos de uma doença causada por príons, que degenera o sistema nervoso central.
Um príon --proteína carente de genoma e ácidos nucleicos-- é o agente infeccioso que causou a epidemia da vaca louca, também conhecida como encefalopatia espongiforme bovina, que provocou a morte de 280 mil vacas nas últimas décadas.
Um príon, agente patogênico do mal da vaca louca, pode ser transmitido pelo ar, ao contrário do que se pensava até agora, segundo um estudo suíço-alemão que recomenda precaução a laboratórios, matadouros e fábricas de ração para animais.
O professor Adriano Aguzzi e uma equipe de cientistas das universidades de Zurique (Suíça) e Tübingen (Alemanha) e do hospital universitário de Zurique publicam seu estudo na revista "PLoS Pathogens".
Os resultados, que segundo Aguzzi foram "totalmente inesperados", mostraram que 100% dos ratos que foram fechados em câmaras especiais e expostos a aerossóis com príons durante um minuto adoeceram.
Segundo o estudo, quanto mais tempo durou a exposição a este patogênico, menor foi o tempo de incubação nos ratos, e mais cedo se manifestaram os sintomas clínicos de uma doença causada por príons, que degenera o sistema nervoso central.
Um príon --proteína carente de genoma e ácidos nucleicos-- é o agente infeccioso que causou a epidemia da vaca louca, também conhecida como encefalopatia espongiforme bovina, que provocou a morte de 280 mil vacas nas últimas décadas.
Cientistas desenvolvem técnica que protege fígado em casos de câncer de cólon
DA EFE
Uma equipe de cientistas espanhóis desenvolveu uma técnica de tratamento genético que, com a combinação de imunoterapia e quimioterapia, ajuda a proteger o fígado de pacientes com câncer de cólon --é comum que a doença se expanda para esse órgão.
Por enquanto, os resultados foram obtidos apenas em testes com animais, informaram os responsáveis pela pesquisa, Jesús Prieto e Rubén Hernández, da Universidade de Navarra, no norte da Espanha.
O câncer de cólon apresenta uma tendência de se expandir para o fígado, de modo que mais da metade dos pacientes apresenta metástases hepáticas, o que limita as opções de cura, afirmam os pesquisadores.
Nos estágios iniciais, as metástases podem ser eliminadas por cirurgia, mas na maioria dos pacientes isso não é possível --ou as metástases reaparecem depois de um tempo--, por isso que a quimioterapia muitas vezes é a única alternativa, embora sua eficácia a longo prazo seja limitada.
"Este tratamento combinado elimina metástases pré-existentes e protege o fígado contra possíveis recidivas", disseram a dupla de pesquisadores.
"Os resultados obtidos em modelos animais confirmam que é uma modalidade terapêutica sumamente promissora", acrescentaram.
Uma equipe de cientistas espanhóis desenvolveu uma técnica de tratamento genético que, com a combinação de imunoterapia e quimioterapia, ajuda a proteger o fígado de pacientes com câncer de cólon --é comum que a doença se expanda para esse órgão.
Por enquanto, os resultados foram obtidos apenas em testes com animais, informaram os responsáveis pela pesquisa, Jesús Prieto e Rubén Hernández, da Universidade de Navarra, no norte da Espanha.
O câncer de cólon apresenta uma tendência de se expandir para o fígado, de modo que mais da metade dos pacientes apresenta metástases hepáticas, o que limita as opções de cura, afirmam os pesquisadores.
Nos estágios iniciais, as metástases podem ser eliminadas por cirurgia, mas na maioria dos pacientes isso não é possível --ou as metástases reaparecem depois de um tempo--, por isso que a quimioterapia muitas vezes é a única alternativa, embora sua eficácia a longo prazo seja limitada.
"Este tratamento combinado elimina metástases pré-existentes e protege o fígado contra possíveis recidivas", disseram a dupla de pesquisadores.
"Os resultados obtidos em modelos animais confirmam que é uma modalidade terapêutica sumamente promissora", acrescentaram.
"Dinossauro da madrugada" é encontrado na Argentina
DA FRANCE PRESSE
O fóssil de uma espécie desconhecida de dinossauro, que pode ter sido um dos primeiros a habitar o planeta, há 230 milhões de anos, foi descoberto na Argentina, segundo um estudo publicado nesta quinta-feira pelos Estados Unidos.
Um fóssil de um pequeno dinossauro de duas patas, o Eodromaeus ou "corredor da madrugada", foi encontrado em Ischigualasto, uma formação rochosa muito explorada no noroeste da Argentina, de onde já surgiram preciosas descobertas paleontológicas.
Segundo os cientistas, a descoberta de dois fósseis de dinossauro quase completos, um ao lado do outro, contribui para lançar luz sobre a evolução dos terópodes, incluindo o famoso Tiranossauro Rex.
"Realmente é o olhar mais antigo que temos na longa linha dos consumidores de carne que termina com o Tyrannosaurus Rex, perto do fim da era dos dinossauros", disse Paul Sereno, paleontólogo da Universidade de Chicago.
"Quem poderia prever o que a evolução havia planejado para os descendentes desse pequeno e veloz predador?", acrescentou.
Os fósseis de terópodes pequenos são raros. Este mede cerca de dois metros de comprimento e acredita-se que pesava entre 4,5 e 7 quilos.
O Eodromaeus tinha um pescoço comprido e cauda, garras afiadas e dentes caninos capazes de morder.
Todd Marshall/AP/Science
Ilustração da revista "Science" mostra como seria o Eodromaeus, ou dinossauro "corredor de madrugada"
Após a análise de seus membros, os cientistas acreditam ter encontrado diferenças entre o "corredor da madrugada" e seu contemporâneo, o Eoraptor, que agora acredita-se que pertencia a uma linhagem diferente, a dos enormes saurópodes de pescoço longo e quatro patas.
Ambas as espécies foram aproximadamente do mesmo tamanho e corriam em duas patas, sugerindo que os três principais tipos de dinossauros (ornitísquios, sauropodomorfos e terópodes) que viveram durante o período Triássico Superior compartilhavam tipos de corpos similares.
Mas o recém-descoberto Eodromaeus tinha um crânio que parecia com o de outros terópodes, enquanto o herbívoro Eoraptor "tinha características semelhantes aos saurópodes, incluindo narinas dilatadas e uma inserção no primeiro dente inferior", indicou o estudo.
A análise do registro geral de fósseis da região mostra que os dinossauros primitivos "eram mais comuns e diferentes do que se pensava anteriormente", informou o estudo publicado na revista "Science".
Cientistas criam frangos que não desenvolvem gripe aviária
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
Uma equipe de cientistas britânicos realizou mudanças genéticas em frangos para impedir o contágio com o vírus da gripe aviária, uma das maiores ameaças à produção avícola mundial, informou nesta quinta-feira a revista "Science".
Uma epidemia da gripe aviária causou a morte de milhões de frangos, galinhas e outras aves de criação na Ásia, África e Europa, além de ter afetado centenas de pessoas com uma variação do vírus que afeta os humanos.
John Lyall e seus colegas no Departamento de Medicina Veterinária da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, realizaram experimentos gerando frangos modificados geneticamente, que ainda não estão disponíveis para consumo humano.
Os pesquisadores manipularam os genes desses frangos de modo que suas células produzam um "chamariz" que imita um elemento da gripe aviária.
Quando os cientistas infectam as aves geneticamente modificadas com a gripe aviária, os animais ficam doentes, mas não contagiam outras aves.
"O vírus é enganado para que reconheça a molécula ao invés do genoma viral, o que interfere na duplicação do ciclo do vírus", explica o estudo.
Dentre os responsáveis pelo financiamento do estudo está o Conselho de Pesquisa de Biotecnologia e Ciências Biológicas, do Reino Unido, e a empresa avícola Cobb-Vantress.
A epidemia da gripe aviária teve uma grande propagação no final da década de 1990 através do vírus H5N1, altamente infeccioso e que demonstrou uma grande habilidade para mutar rapidamente.
O vírus não só contagiou dezenas de milhões de aves domésticas em dois terços do planeta como sofreu mutação e infectou pessoas em diversos países, dentre eles, Coreia do Sul, Vietnã, Japão, Tailândia, Camboja, Laos, Indonésia, China, Malásia e Rússia.
Tempestade leva focas por quase 500 quilômetros do Reino Unido à Holanda
DA BBC BRASIL
Três filhotes de focas cinzentas sobreviveram a uma viagem de quase 500 quilômetros depois de terem sido levados por uma tempestade nas ilhas Farne, na costa leste do Reino Unido.
As focas estavam marcadas com tinta e foram encontradas em uma praia da Holanda a 483 quilômetros de seu local de origem.
PA
Filhotes de focas cinzentas
O primeiro filhote, que tinha menos de três semanas quando foi levado pela tempestade, foi encontrado em 13 de dezembro. Os outros dois filhotes foram encontrados em 6 e 7 de janeiro.
Agora eles estão se recuperando em um centro de tratamento na Holanda. Quando ganharem mais peso, serão libertados.
JORNADA EXTRAORDINÁRIA
O supervisor-chefe do National Trust para as ilhas Farne, David Steel, disse que os filhotes fizeram uma jornada extraordinária. O National Trust é a entidade britânica que trabalha pela conservação da natureza e de construções históricas no país.
"É uma história extraordinária de determinação e sobrevivência nas águas turbulentas do mar do Norte. Três filhotes de foca cinzenta passarem por isso é surpreendente", afirmou.
Os filhotes de focas das ilhas Farne são marcados com tinta por especialistas para monitoramento das colônias e a cor deste pigmento muda de acordo com seu período de nascimento.
Dois dos filhotes encontrados na Holanda tinham marcas de tinta azul, o que significa que eles nasceram por volta de 30 novembro. A terceira foca tinha tinta amarela no corpo, o que significa que nasceu no meio de novembro.
"Os dois filhotes com marcas azuis ainda seriam dependentes de seus pais e o terceiro filhote teria acabado de ficar independente quando os três começaram a viagem até a Holanda", afirmou Steel.
O National Trust afirma que a taxa de sobrevivência das focas cinzentas no mar em volta das ilhas é baixa, mais de 45% dos filhotes não conseguem sobreviver aos meses de inverno.
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