Rio - A mesma toxina utilizada para a aplicação de botox em cirurgias plásticas pode ter um uso importante na urologia. Estudos recentes mostram que a toxina botulínica pode ser aplicada em casos de incontinência urinária.A doença afeta cerca de 30% da população brasileira e, em maior escala, as mulheres. Ela pode ter duas origens. A primeira seria por esforço quando as perdas ocorrem quanto a pessoa realiza alguma ação súbita, como levantar e tossir. A segunda é quando a pessoa sente necessidades constantes de urinar.Pesquisas da área de urologia abordam o uso da Toxina Botulínica tipo A como um procedimento indicado e eficaz para o tratamento da disfunção. Quando aplicada na bexiga, a toxina promove o relaxamento temporário do músculo, impedindo contrações involuntárias. O produto é aplicado diretamente na bexiga e, por este motivo, não apresenta os efeitos colaterais comuns aos medicamentos orais, podendo ainda prevenir e postergar a necessidade de procedimento cirúrgico.
A ação terapêutica do produto dura em média seis meses – e a toxina botulínica deve ser reaplicada após esse período. O principal benefício é a melhora acentuada na qualidade de vida dos pacientes, que recuperam a autoestima e retomam suas atividades rotineiras.
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