Rio - A redução de três gramas de sal no consumo diário durante a adolescência pode fazer a diferença no futuro. Um estudo apresentado pela Associação Americana do Coração, em Chicago, mostrou que a diminuição dessa quantidade de sal por dia pode diminuir em até 43% o risco de ter hipertensão na idade adulta. O trabalho, feito com ajuda de computadores, apontou ainda redução no risco de ter problemas cardíacos e derrames aos 50 anos.Segundo o trabalho, adolescentes que consomem menos sal serão mais saudáveis na vida adulta. O risco de ter problemas nas coronários diminui em até 12%. A chance de ataques cardíacos também cai em até 15%. Assim como a possibilidade de derrames, que diminui 8%. Nos EUA, o consumo diário recomendado é de 3,8 gramas. “O sal aumenta a retenção líquida no organismo, que causa aumento da pressão. Com o tempo, a pressão danifica os vasos. O risco de problemas circulatórios e cardiovasculares é maior entre o que consomem mais sal”, explica a nutróloga Tamara Mazaracki. Segundo a Organização Mundial de Saúde, o consumo de sal diário deve ser de até 5 gramas, o que equivale a 2 gramas de sódio. Entre os brasileiros, o consumo médiode sal é de 11 a 13 gramas diárias. “O benefício adicional de um menor consumo de sal prematuramente é que podemos alterar as expectativas sobre que sabor os alimentos deveriam ter para algo menos salgado”, disse Kirsten Bibbins-Domingo, uma das autoras do estudo. Orientações- Substitua o sal por temperos naturais como ervas, salsinha, orégano, manjericão, coentro e cominho.
- Prepare os alimentos com pouco sal e retire o saleiro da mesa.
- Evite conservas como picles, azeitona, patês e palmitos. Além de enlatados como extrato de tomate, milho e ervilha.
- Evite carnes gordas, linguiças e embutidos como salsicha e salame.
- Evite carnes artificialmente salgadas como bacalhau, carne-seca e defumados. Prefira queijo branco, como minas.
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