Aqui você encontra: Cultura, Educação, Artigos Científicos e sugestões para o seu estudo. O que irá diferenciar está revista eletrônica, ter, em um futuro breve, seus artigos em áudio, lidos pelos autores e/ou por programas e projetos de extensão como: 'Biblioteca Falada' - A UNESP/ FAAC, faz adaptação de textos e vídeos para áudios. Permitindo assim que DISLÉXICOS e DEFICIENTES VISUAIS tenham acesso ao conhecimento proposto. http://www.acessibilidadeinclusao.com.br/ José Robson de Almeida.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Andar de bicicleta ajuda no diagnóstico da doença de Parkinson
DA FRANCE PRESSE
Os neurologistas que examinarem um paciente com sintomas iniciais de mal de Parkinson deveriam fazê-lo andar de bicicleta antes de concluir seu diagnóstico, afirma uma curiosa pesquisa realizada por médicos holandeses.
Distinguir entre pacientes com Parkinson e portadores de uma doença conhecida como Parkinsonismo Atípico é muito importante, porque as duas condições possuem diferentes causas e tratamentos.
As duas partilham de sintomas parecidos, incluindo o tremor dos membros, os movimentos lentos e a rigidez muscular. No entanto, às vezes até mesmo a avançada tecnologia médica é incapaz de distinguir uma doença da outra.
Mas, segundo especialistas do Centro de Parkinson de Nijmegen, na Holanda, fazer o paciente andar de bicicleta pode proporcionar um diagnóstico mais eficiente --e barato.
De acordo com os médicos, que explicaram suas pesquisas em uma carta enviada e publicada pela revista "The Lancet" nesta sexta-feira, um portador de Parkinson comum geralmente tem uma incrível habilidade de andar de bicicleta, pois apresenta poucos problemas no equilíbrio e nos movimentos rítmicos exigidos pelo pedalar.
Esta tarefa, no entanto, exige mais esforço em pessoas portadoras do Parkinsonismo Atípico, termo que envolve uma série de síndromes como paralisia muscular supranuclear progressiva, atrofia sistêmica múltipla e degeneração córtico-basal.
O mal de Parkinson tem origem na morte celular numa parte fundamental do cérebro chamada substância nigra, que é uma porção heterogênea do mesencéfalo responsável pela produção de um neurotransmissor, a dopamina.
O tratamento padrão neste caso é uma droga chamada levodopa, que o cérebro converte em dopamina. Mas o tratamento não é efetivo ou não funciona quando se trata de Parkinsonimo Atípico.
Os médicos holandeses testaram sua teoria em 111 pacientes com sintomas parkinsonianos e que eram capazes de andar de bicicleta no início da pesquisa.
Ao fim do estudo, 45 dos pacientes foram confirmados com mal de Parkinson e 64 com Parkinsonismo Atípico.
Durante os 30 meses que foram pesquisados, apenas dois dos 45 pacientes com Parkinson pararam de andar de bicicleta, mas do grupo de 64 pacientes diagnosticados com o Parkinsonismo Atípico, 34 apresentaram incapacidade de continuar pedalando.
"Sugerimos que a perda de capacidade de pedalar depois do estabelecimento da doença pode servir como um novo sinal de alerta, indicando a presença de Parkinsonismo Atípico", afirmam os pesquisadores em sua carta.
+ CANAIS
Acompanhe a Folha no Twitter
Conheça a página da Folha no Facebook
+ NOTÍCIAS SOBRE PARKINSON
Cientistas refinam botox para uso médico contra Parkinson e enxaqueca
Estudo indica que mal de Parkinson pode ser detectado e tratado antes
Assinar:
Postar comentários
(
Atom
)
Nenhum comentário :
Postar um comentário