Mosquito criado em casa
Calhas, lajes, ralos e até bandejas de geladeira servem de focos para o Aedes aegypti
POR PÂMELA OLIVEIRA
Rio - Os moradores do Rio estão dando abrigo para o vilão do verão: a maioria dos focos do mosquito transmissor da dengue está dentro das residências e condomínios, segundo levantamento de Secretaria municipal de Saúde e Defesa Civil. Trinta e dois em cada 100 focos encontrados na cidade estão em locais fixos como calhas, lajes, ralos, tanques e piscinas não tratadas. E 19% estão em lugares usados para armazenamento doméstico de água, como tinas, potes, tonéis e cisternas. Outros 19% foram encontrados em vasos, pratos de plantas, recipientes de degelo em geladeiras e bebedouros.
Arte: O Dia
“O ideal seria que cada pessoa conseguisse separar, uma vez por semana, dez minutos para verificar sua casa para eliminar e evitar o acumulo de água em lugares que podem se transformar em focos”, afirma Rosanna Iozzi, superintendente de Vigilância em Saúde do município. “A vigilância deve ser constante, porque o tempo quente e a chuva facilitam o desenvolvimento do mosquito transmissor da dengue. Um ovo leva entre 5 e 7 dias para se tornar um mosquito adulto.” Como O DIA mostrou, o Rio e outros 18 municípios do estado estão em alerta para dengue, com índice de infestação maior do que 1%. A Organização Mundial de Saúde onsidera seguros índices menores do que 1%. Rosanna lembra que não são apenas as casas que devem ser vistoriadas. “Em condomínios, deve-se verificar as áreas comuns como as canaletas do estacionamento e ralos”, afirma.
Outro local que precisa ser vistoriado são os fossos dos elevadores. “As pessoas que precisarem de auxílio devem buscar ajuda através do telesaúde”.
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