segunda-feira, 23 de janeiro de 2017

Importância da Mãe na Educação Infantil


Importância da Mãe na Educação Infantil
Antigamente, a relação entre mães e filhos era muito mais impositiva e relegada a uma situação de autoridade pura e simples do que nos dias de hoje. Castigos, surras e toda sorte de punições eram aplicados pelas mães que tinham, como função principal, “educar” seus filhos para que obedecessem cegamente as normas e convenções sociais.

Hoje vemos as jovens mães muito mais ligadas a seus filhos e desempenhando um papel de orientadoras através de uma relação muito mais de amigas do que de censoras. O principal problema que elas enfrentam é conciliar suas atividades profissionais e sociais com a educação dos filhos e a vida numa sociedade extremamente competitiva e que exige da mulher uma enorme versatilidade e compromisso pessoal. Hoje, uma mulher que deseja ter filhos, deve entender antes de qualquer outra coisa que deverá educar a criança e ainda manter-se suficientemente ativa e disponível para galgar melhores condições e oportunidades em sua vida profissional. Algo que é muito diferente do que as mães experimentavam há pouco mais de trinta anos.

Em certo ponto, essa mudança e essa exigência de versatilidade e de maior qualificação das mulheres, foi extremamente benéfica para seus filhos. Hoje, nossas crianças são muito mais capazes e preparadas; podendo expressarem-se mais livremente e dar asas a criatividade e a inventividade sem serem tolhidas por preconceitos e ideias errôneas que eram considerados verdadeiros bastiões maternos no passado.

No entanto, podemos observar que a necessidade de conciliar a vida profissional com a criação de filhos ainda exerce alguns pontos negativos sobre algumas mães. A concessão de limites necessários a uma boa educação e ao convívio social sadio são os maiores problemas enfrentados pelas mães atuais. Entender que não há culpa pela necessidade de se ausentarem cada vez mais do convívio com seus filhos para que possam satisfazer as suas próprias necessidades profissionais seria a chave para acabar com a verdadeira permissividade que muitas mães adotam em relação a seus filhos e que, no futuro, poderá representar uma sucessão de dissabores e a formação de adultos imaturos e incapazes de conviver socialmente de forma plena. Essa “culpa”, muitas vezes, provoca o surgimento nas famílias de verdadeiros déspotas mirins e representam um risco sério para a vida adulta das crianças.

Portanto, entender que a relação entre mães e filhos mudou e que essas mudanças foram importantes e “para a melhor”; é apenas o primeiro ponto a ser considerado pela mulher que deseja ser mãe. Ao mesmo tempo ela deve ser capaz de perceber que, mesmo tendo necessidade de batalhar uma vida profissional e ausentar-se do convívio de seus filhos, não há “culpa” nesse evento. São as mães e seus esposos que devem tomar as rédeas da educação de seus filhos e exercerem os papéis de proteção e de punição quando necessário. Impor respeito e impor limites às crianças é algo que não pode ser feito com violência ou com barbarismo. Mas é algo a ser executado tendo como certeza que seus filhos se tornarão adultos mais seguros e mais aptos para fazer frente aos desafios da sociedade moderna.

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