Modificações biológicas causadas quando uma pessoa
está apaixonada
Coração acelerado,
tremedeira, mão suada, aquecimento do corpo. Quem nunca sentiu ou viu alguém sofrer
de alguns desses sintomas antes? A
paixão é uma emoção de ampliação quase patológica.
O acometido de paixão
perde sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É
tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via de regra, o
indivíduo perde parcialmente a sua individualidade, a sua identidade e o seu
poder de raciocínio.
O trabalho aborda as modificações biológicas
causadas às pessoas apaixonadas. Com os hormônios, como o cérebro, o corpo, em geral, reage a esse
sentimento que, mais cedo ou mais tarde, afeta todas as pessoas sem exceção. O
que a biologia entende desse assunto, aprofundando esse tema muito comum não só
nos dias de hoje, mas também na antiguidade. Com o objetivo de mostrar que o
amor e a paixão não é apenas um sentimento comum, mas sim um dos mais complexos
que podemos sentir. Tendo várias reações e consequências que variam
individualmente
O tema foi escolhido para entender o que ocorre com o
corpo humano quando as pessoas envolvidas estão apaixonadas, a diferença entre
amar e estar apaixonado.Temos como objetivo descobrir e explorar o corpo humano
buscando a resposta dos efeitos causados por uma paixão.
Paixão e alterações
A paixão é resultado de várias alterações químicas que
mexe com toda estrutura corporal, se torna mais comum por volta dos 16 anos
quando nossa química cerebral e hormônios sexuais estão completamente maduros.
Durante a paixão o lado mais primitivo do cérebro é que toma “conta” de toda
situação deixando as pessoas meio “bobas”.
Quando apaixonados uma série de modificações fisiológicas e
biológicas ocorrem. Segundo, o cientista britânico, Francis Crick todos os
sentimentos desencadeados nada mais é do que um enorme conjunto de células
nervosas.
Mas na verdade o que ocorre é uma série de hormônios e
substancias que juntos fazem diversas modificações fisiológicas e biológicas como:
aumento da temperatura corporal, tremor muscular, aumento do consumo de glicose
pelas células. A feniletilamina, por
exemplo, da família das anfetaminas
é a maior responsável pelo coração disparado, mão suada, pupilas dilatadas e
pelas “borboletas” no estômago. Já vasopressina
atua no controle da pressão sanguínea, na freqüência cardíaca (taquipnéia e
taquicardia) e da força da contração do músculo cardíaco. Já a adrenalina é liberada acelerando ainda
mais o coração, deixando a pessoa alerta e com uma sensação de bem-estar,
também inibindo o sono e a apetite.
Os sentidos também são muito importantes para que alterações
biológicas ocorram, por exemplo, um beijo combina os três sentidos: o
tato, paladar e olfato. Favorecendo o aparelho circulatório, aumentando de 70
para 150 os batimentos do coração e beneficiando a oxigenação do sangue. Sem
esquecer que o beijo estimula a liberação de hormônios que causam
bem-estar. Detalhe: na troca de saliva, a boca é invadida por cerca de 250
bactérias, 9 miligramas de água, 18 de substâncias orgânicas, 7 decigramas de
albumina, 711 miligramas de materiais gordurosos e 45 miligramas de sais
minerais.
Atualmente pesquisadores estão fazendo ressonâncias
magnéticas em pessoas apaixonadas e observando que modificações ocorrem e que
áreas do cérebro são "ativadas” quando uma pessoa vê a foto do parceiro. Os
resultados mostram que o sistema límbico e que a partes do cérebro responsáveis
pelos órgãos sensoriais são "ativadas". Ocorre também aumento do
fluxo sanguíneo no cérebro com altas taxas de concentração de dopamina, sendo
essa uma das substancias responsáveis pela euforia, agitação e vício.
Existe um limite de tempo para homens e mulheres sentirem
os arroubos da paixão? Segundo a professora Cindy Hazan, da Universidade
Cornell de Nova Iorque, sim. Ela diz: "seres humanos são biologicamente
programados para se sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses". Ela
entrevistou e testou 5.000 pessoas de 37 culturas diferentes e descobriu que a
paixão possui um "tempo de vida" longo o suficiente para que o casal
se conheça, copule e produza uma criança. Entendendo a paixão como um
desequilíbrio humoral, imagine seus efeitos ao longo do tempo, se não fosse
transitória e sim permanente? Quais seriam seus efeitos? Sobreviveríamos? Com
ou sem sequelas?
*Taquipnéia: aumento do ritmo da
respiração.
*Taquicardia: aumento do ritmo
cardíaco.
Conclusão
A paixão pode ou não estender-se e tornar-se uma relação
mais duradoura. O que acontece com o corpo depois de "tudo acabar" é
que algum tempo depois o organismo se acostuma com os efeitos
da feniletilamina
e da noradrenalina e tem-se a sensação que a relação "esfriou". Concluísse
que o indivíduo adquiriu certa resistência às doses do hormônio liberadas, e
passa a necessitar cada vez mais quantidades do mesmo para ter a mesma sensação
de quando a relação começou.
Estágio
|
Conceito
|
Substância mais associada
|
Atração
|
Desejo despertado pelos
sentidos é despertado a libido.
|
|
Paixão
|
Amor no estágio de
euforia, envolvimento emocional e romance.
|
--Altos níveis de dopamina e noradrenalina e feniletilamina:
ligadas à inconstância, exaltação,euforia, a falta de sono e a apetite.
--Baixos níveis de serotonina: tendo em vista a ação da
serotonina na diminuição de fatores liberadores de gonadotrofinas pela
hipófise, quanto mais serotonina menos hormônio sexual.
|
Amor
|
Atração que evolui para
uma relação calma, duradoura e segura.
|
Ocitocina (associada ao aumento do desejo
sexual, orgasmo e bem-estar geral) e
vasopressina (ADH), associada à regulação cardiovascular, atuando no
controle da pressão sanguínea.
|
A ocitocina (mulheres) e a vasopressina (homens) só "entra em ação" depois que tem a queda da feniletilamina
são eles os responsáveis que interferem na relação e fazem daquele turbilhão de
acontecimento e torna-se uma relação calma e duradoura.
Concluímos que a paixão é um conjunto de
substancias que resultam ao descontrole de certa forma mental e biologia aproximando
duas pessoas por um determinado período
de tempo, com o objetivo da reprodução, ou seja, a manutenção da espécie
humana.
SABBATINI, Renato "Paixão envolve grande transformação
no cérebro",19 de Julho de 2005, São José do Rio Preto:São Paulo,Disponível
em: http://www.diarioweb.com.br/noticias/imp.asp?id=62561>
Acesso em: Março de 2012
CALLEGARI, Jeanne
"Amor-Início",Maio 2010, São Paulo,Site Revista Superinteressante,
disponível em:< http://super.abril.com.br/ciencia/amor-566654.shtml> Acesso em: Março de 2012
---------------------
"Amor-Meio", Maio
2010, São Paulo,Site Revista Superinteressante, , disponível em:< http://super.abril.com.br/ciencia/amor-meio-566656.shtml> Acesso em: Março de 2012
---------------------
"Amor-fim", Maio
2010, São Paulo,Site Revista Superinteressante, disponível em:< http://super.abril.com.br/ciencia/amor-fim-566660.shtml> Acesso em: Março de 2012
ALVES, Líria "Química do amor" Site
Brasil Escola disponível em: <http://www.brasilescola.com/quimica/a-quimica-amor.htm>Acesso em Março 2012.
PEASE, Allan et al. "Porque
os Homens fazem sexo e as mulheres fazem amor"–, Ed. Sertane, 2002.
Artigo feito por:
MOTA, Jamile;
TORRES, Juliana;
SOUSA, Juliana;
SOUZA, Thayná;
VIEIRA, Thayná;
PROENÇA, Victor.
Todos na época todos eram alunos do Ensino Médio, no Colégio
Santa Mônica, Unidade São Gonçalo, Rio de Janeiro, Brasil.
Orientadora: Profª Jaqueline
Petito
Referee: Dra Daniele Nunes
Peixoto de Almeida
Nenhum comentário :
Postar um comentário