quinta-feira, 22 de janeiro de 2015


                   Causas da homossexualidade

Sandy Honorato DiasLeonardo Ross Monnerat; Rhaiany da Silva SoaresAnselmo Rodrigues; Luiz Guilherme Millar. 

 Resumo
    Homossexualidade (LGTB), também chamada de homossexualismo, refere-se ao atributo, característica ou qualidade de um ser, humano ou não, que sente atração física, estética ou emocional por outro ser do mesmo sexo. Enquanto orientação sexual, a homossexualidade se refere a "um padrão duradouro de experiências sexuais, afetivas e românticas principalmente entre pessoas do mesmo sexo"; o termo também se refere a indivíduo com senso de identidade pessoal e social com base nessas atrações, manifestando comportamentos e aderindo a uma comunidade de pessoas que compartilham da mesma orientação sexual." (Wikepédia, 2000)
As analises foram baseadas no período de 2000 a 2006, em uma época que a homossexualidade não tinha tanta aceitação como nos dias atuais, aspectos foram destacados nesta analise como: (i)aspectos genéticos; (ii) aspectos mutacionais; (iii) aspectos psicológicos; (iv)cuidado parental; (v) controle populacional dentre outros. Com base nos resultados analisados, não encontramos uma definição científica para tal modificação comportamental.
Palavra-chave: Mutação genética. Homossexualismo. Preconceito

                              
1 Introdução
           Homossexualismo: tema bastante abordado, porém pouco aceito.
 A análise do contexto descrito ressaltou a busca de informações sobre as possíveis causas dessa alteração comportamental. Existem algumas especulações e estudos, que supõem que as possíveis causas da homossexualidade são, por exemplo, aspectos genéticos, Anomalias, aspectos psicológicos, tipo de criação ou até mesmo uma tentativa de controle populacional.
 Nossas pesquisas são difíceis de serem concluídas ou até mesmo argumentadas porque não existe nada com peso na afirmação, o trabalho foi feito a base de hipóteses  pois normalmente os homossexuais não querem se assumir por medo da reação da família, amigos , a todos que estão ao seu redor , vi uma reportagem no Fantástico no dia 29 de abril de 2012 (Rede Globo de Produções  , 2012) que falava sobre um gay que fazia um curso de Drag Queen e por ser exposto na forma em que ele realmente é , perdeu seu emprego e o pior sem justa causa esse fato me fez pensar um pouco sobre o que uma pessoa preconceituosa pensa , essa repulsa que eles sentem por estas pessoas que não deixam de ser pessoas só não são  exemplos do perfil habitual que esta sociedade machista deseja .                     
   A homossexualidade poderia, por exemplo, obedecer a um padrão de herança multifatorial, onde vários genes interagem com o ambiente para determinar uma característica. Entretanto, a identificação de genes responsáveis por traços multifatoriais é extremamente difícil. Só para se ter uma idéia, até hoje não foram ainda identificados os muitos genes que determinam a estatura e sabe-se com certeza que trata-se de um traço com grande influencia genética. Por outro lado, durante muito tempo, o autismo também era atribuído ao ambiente e hoje sabe-se que o comportamento autístico é uma característica genética, embora a busca para os genes responsáveis ainda continue. Apesar da atração pelo mesmo sexo manifestar-se às vezes só na idade adulta, todos nós conhecemos crianças que já demonstravam um comportamento típico do sexo oposto desde a mais tenra idade. Há meninos que gostam de brincar com bonecas ou usar as joias, sapatos de salto ou maquiagens de suas mães e meninas que preferem carrinhos ou brincadeiras violentas, mais agressivas. Muitos deles sofrem, e muito, com isso, porque percebem que são diferentes, mas não conseguem mudar suas preferências. Acredito que isso também fale a favor de uma predisposição genética. Para quem é heterossexual às vezes é difícil entender, mas o fato de observar-se um comportamento semelhante em animais sugere também que existe uma predisposição genética. Eles não sabem o que a sociedade espera deles, o que é considerado "certo" ou "errado". É interessante que em camundongos já foi observado que há um aumento de homossexualismo quando há uma superpopulação – talvez uma forma da natureza de controlar a explosão populacional.  (Mayara Zatz – Veja Abril) 

2 Desenvolvimento
    As origens da orientação sexual humana, principalmente homossexual, colocam questões ainda não respondidas que apresentam genuíno interesse científico. No Brasil, 9% dos brasileiros (sendo 14% dos homens e 5% das mulheres) declararam já haver se envolvido em relações homossexuais (Datafolha Instituto de Pesquisas, 1998). Segundo Trevisan (2002), em temas polêmicos como a sexualidade, pode-se esperar que os dados obtidos estatisticamente sejam bastante inferiores que a realidade. Contraposto a isso Jones (1996) afirma que 10% da população geral não só defenderia a manipulação genética caso esta pudesse evitar o nascimento de indivíduos homossexuais como aprovariam o aborto de futuros homossexuais caso houvesse um exame pré-natal que possibilitasse a identificação dessa característica. Tais informações refletem o modo paradoxal como à sociedade em geral lida com o tema. (Menezes, 2005)
 O comportamento homossexual tem sido objeto de estudos variados, enfatizando questões de saúde, etiológicas, terapêuticas, sociais, políticas, culturais, religiosas e econômicas. Muitas pessoas acreditam que a homossexualidade é, simplesmente, um comportamento anticonvencional que muitas pessoas escolhem externar. Outros indivíduos acreditam que a homossexualidade é uma das orientações sexuais normais, ou seja, o indivíduo simplesmente é. (Menezes, 2005)
   O primeiro grande estudo estatístico sobre a homossexualidade foi realizado pelo zoólogo e sexólogo americano Alfred Kinsey entre 1948 – 1953 e estabeleceu um marco no estudo do fenômeno com a então chamada Escala Kinsey. O método empregado pelo pesquisador descarta como premissa à exclusividade da preferência homossexual ou heterossexual e toma a orientação exclusiva para uma ou outra tendência como comportamento situado num dos extremos de uma “escala" gradativa de possibilidades, que leva em conta fantasias e quantidades de relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo e entre sexo oposto. Estas categorias são subdivididas em valores inteiros de zero a seis (o zero indica relações e fantasias exclusivamente heterossexuais, enquanto o seis indica exclusivamente homossexuais) indicando assim uma tentativa de classificação da orientação sexual humana. Na elaboração desta escala foram consideradas as experiências sexuais e as reações psicológicas dos indivíduos, em diferentes etapas de suas vidas. Com um resultado prático dos estudos de Kinsey, em 1971, a Associação Americana de Psiquiatria removeu a homossexualidade da lista de desordens mentais, recusando-se a continuar considerando os homossexuais como diferentes ou passíveis de correção. Em 1975 a Associação Americana de Psicologia já tinha situado a homossexualidade dentro das orientações sexuais e não entre os distúrbios e doenças psicológicas. O mesmo aconteceu com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que também passou a não considerar a homossexualidade como uma doença, a partir de 1986.  Na área da Medicina e Psicologia no Brasil a homossexualidade foi tratada como patologia até muito recentemente. Apenas em 1985, o Conselho Federal de Medicina passou a não considerar a homossexualidade como doença, enquanto o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e outras entidades da área não se manifestaram a este respeito até mais recentemente. (Tenson, 1989)
                                  
3 Atualizações sociais sobre o homossexualismo
 O homossexualismo hoje em dia por mais que ainda haja preconceitos é um assunto mais discutido, nos tempos de hoje, por exemplo, é aceitável o casamento gay, que casais do mesmo sexo adotem crianças e o assunto e bastante retratado em novelas, jornais, revistas etc..
 Homossexualismo na TV, o ator Marcelo Serrado faz o papel de um homossexual assumido na atual novela das 9 da Rede Globo de Produções, o ator tem recebido muitos elogios e tem feito um ótimo trabalho ( Fina Estampa 2011-2012).


4 Conclusão
 Pode-se então concluir, que ainda não existem estudos científicos suficientes para se determinar a origem da homossexualidade humana, até porque os estudos sobre o tema (que não o reconhecem como patologia) vêm crescendo e tomando espaço no cenário científico há pouco mais de 30 anos. Assim, é clara a importância de pesquisas sérias e éticas nesta área já que várias tentativas foram feitas no sentido de "explicar" a homossexualidade no sentido de "curá-la" produzindo preconceitos e restrições impiedosas a pessoas homossexuais, e que deveriam ser considerados como atentatórios à natureza humana.

Opinião do grupo
  Artigo criado por alunos da turma 1323 do Colégio Santa Mônica, pedido por nossa professora de Biologia: Jaqueline Petito, organizadora do projeto de artigos científicos nas turmas de 1° e 2°. Nesse ano, uma pequena diferença: além de o trabalho valer 10 pontos, geralmente é o que vale, um novo incentivo foi implantado. Os melhores artigos científicos serão exibidos em uma revista criada pelo diretor da unidade de São Gonçalo prof. José Robson de Almeida que além de diretor também é formado em biologia e juntamente com a professora Jaqueline, nos orientou.
Referee: Dra Daniele Nunes Peixoto de Almeida
5 Referências Bibliográficas

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