Causas da homossexualidade
Sandy
Honorato Dias; Leonardo
Ross Monnerat; Rhaiany da
Silva Soares; Anselmo Rodrigues; Luiz Guilherme Millar.
Resumo
Homossexualidade (LGTB),
também chamada de homossexualismo,
refere-se ao
atributo, característica ou qualidade de um ser, humano ou não, que sente atração física, estética ou emocional por outro ser do mesmo sexo. Enquanto orientação
sexual, a homossexualidade se refere a "um
padrão duradouro de experiências sexuais, afetivas e românticas principalmente
entre pessoas do mesmo sexo"; o termo também se refere a indivíduo com
senso de identidade pessoal e social com base nessas atrações, manifestando
comportamentos e aderindo a uma comunidade de pessoas que compartilham da mesma
orientação sexual." (Wikepédia, 2000)
As analises foram baseadas no período de 2000 a
2006, em uma época que a homossexualidade não tinha tanta aceitação como nos
dias atuais, aspectos foram destacados nesta analise como: (i)aspectos
genéticos; (ii) aspectos mutacionais; (iii) aspectos psicológicos; (iv)cuidado
parental; (v) controle populacional dentre outros. Com base nos resultados
analisados, não encontramos uma definição científica para tal modificação
comportamental.
Palavra-chave: Mutação genética. Homossexualismo. Preconceito
1 Introdução
Homossexualismo: tema bastante
abordado, porém pouco aceito.
A análise do contexto descrito ressaltou a
busca de informações sobre as possíveis causas dessa alteração comportamental.
Existem algumas especulações e estudos, que supõem que as possíveis causas da
homossexualidade são, por exemplo, aspectos genéticos, Anomalias, aspectos
psicológicos, tipo de criação ou até mesmo uma tentativa de controle
populacional.
Nossas pesquisas são difíceis de serem concluídas ou até mesmo
argumentadas porque não existe nada com peso na afirmação, o trabalho foi feito
a base de hipóteses pois normalmente os homossexuais não querem se assumir por
medo da reação da família, amigos , a todos que estão ao seu redor , vi uma
reportagem no Fantástico no dia 29 de abril de 2012 (Rede Globo de Produções , 2012) que falava sobre um gay que fazia um
curso de Drag Queen e por ser exposto na forma em que ele realmente é , perdeu
seu emprego e o pior sem justa causa esse fato me fez pensar um pouco sobre o
que uma pessoa preconceituosa pensa , essa repulsa que eles sentem por estas
pessoas que não deixam de ser pessoas só não são exemplos do perfil habitual que esta
sociedade machista deseja .
A homossexualidade poderia, por
exemplo, obedecer a um padrão de herança multifatorial, onde vários genes
interagem com o ambiente para determinar uma característica. Entretanto, a
identificação de genes responsáveis por traços multifatoriais é extremamente
difícil. Só para se ter uma idéia, até hoje não foram ainda identificados os
muitos genes que determinam a estatura e sabe-se com certeza que trata-se de um
traço com grande influencia genética. Por outro lado, durante muito tempo, o
autismo também era atribuído ao ambiente e hoje sabe-se que o comportamento
autístico é uma característica genética, embora a busca para os genes
responsáveis ainda continue. Apesar da atração pelo mesmo sexo manifestar-se às
vezes só na idade adulta, todos nós conhecemos crianças que já demonstravam um
comportamento típico do sexo oposto desde a mais tenra idade. Há meninos que
gostam de brincar com bonecas ou usar as joias, sapatos de salto ou maquiagens
de suas mães e meninas que preferem carrinhos ou brincadeiras violentas, mais
agressivas. Muitos deles sofrem, e muito, com isso, porque percebem que são
diferentes, mas não conseguem mudar suas preferências. Acredito que isso também
fale a favor de uma predisposição genética. Para quem é heterossexual às vezes
é difícil entender, mas o fato de observar-se um comportamento semelhante em
animais sugere também que existe uma predisposição genética. Eles não sabem o
que a sociedade espera deles, o que é considerado "certo" ou
"errado". É interessante que em camundongos já foi observado que há
um aumento de homossexualismo quando há uma superpopulação – talvez uma forma da
natureza de controlar a explosão populacional. (Mayara Zatz – Veja Abril)
2 Desenvolvimento
As origens da orientação sexual humana,
principalmente homossexual, colocam questões ainda não respondidas que
apresentam genuíno interesse científico. No Brasil, 9% dos brasileiros (sendo
14% dos homens e 5% das mulheres) declararam já haver se envolvido em relações
homossexuais (Datafolha Instituto de Pesquisas, 1998). Segundo Trevisan (2002),
em temas polêmicos como a sexualidade, pode-se esperar que os dados obtidos
estatisticamente sejam bastante inferiores que a realidade. Contraposto a isso
Jones (1996) afirma que 10% da população geral não só defenderia a manipulação
genética caso esta pudesse evitar o nascimento de indivíduos homossexuais como
aprovariam o aborto de futuros homossexuais caso houvesse um exame pré-natal
que possibilitasse a identificação dessa característica. Tais informações
refletem o modo paradoxal como à sociedade em geral lida com o tema. (Menezes, 2005)
O comportamento homossexual tem sido objeto de
estudos variados, enfatizando questões de saúde, etiológicas, terapêuticas, sociais,
políticas, culturais, religiosas e econômicas. Muitas pessoas acreditam que a
homossexualidade é, simplesmente, um comportamento anticonvencional que muitas
pessoas escolhem externar. Outros indivíduos acreditam que a homossexualidade é
uma das orientações sexuais normais, ou seja, o indivíduo simplesmente é. (Menezes, 2005)
O primeiro grande estudo estatístico sobre a
homossexualidade foi realizado pelo zoólogo e sexólogo americano Alfred Kinsey
entre 1948 – 1953 e estabeleceu um marco no estudo do fenômeno com a então
chamada Escala Kinsey. O método empregado pelo pesquisador descarta como
premissa à exclusividade da preferência homossexual ou heterossexual e toma a
orientação exclusiva para uma ou outra tendência como comportamento situado num
dos extremos de uma “escala" gradativa de possibilidades, que leva em
conta fantasias e quantidades de relações sexuais entre pessoas do mesmo sexo e
entre sexo oposto. Estas categorias são subdivididas em valores inteiros de
zero a seis (o zero indica relações e fantasias exclusivamente heterossexuais,
enquanto o seis indica exclusivamente homossexuais) indicando assim uma
tentativa de classificação da orientação sexual humana. Na elaboração desta
escala foram consideradas as experiências sexuais e as reações psicológicas dos
indivíduos, em diferentes etapas de suas vidas. Com um resultado prático dos
estudos de Kinsey, em 1971, a Associação Americana de Psiquiatria removeu a
homossexualidade da lista de desordens mentais, recusando-se a continuar
considerando os homossexuais como diferentes ou passíveis de correção. Em 1975
a Associação Americana de Psicologia já tinha situado a homossexualidade dentro
das orientações sexuais e não entre os distúrbios e doenças psicológicas. O
mesmo aconteceu com a Organização Mundial de Saúde (OMS), que também passou a
não considerar a homossexualidade como uma doença, a partir de 1986. Na área da Medicina e Psicologia no Brasil a
homossexualidade foi tratada como patologia até muito recentemente. Apenas em
1985, o Conselho Federal de Medicina passou a não considerar a homossexualidade
como doença, enquanto o Conselho Federal de Psicologia (CFP) e outras entidades
da área não se manifestaram a este respeito até mais recentemente. (Tenson, 1989)
3 Atualizações sociais sobre o homossexualismo
O homossexualismo hoje em dia por mais que
ainda haja preconceitos é um assunto mais discutido, nos tempos de hoje, por
exemplo, é aceitável o casamento gay, que casais do mesmo sexo adotem crianças
e o assunto e bastante retratado em novelas, jornais, revistas etc..
Homossexualismo na TV,
o ator Marcelo Serrado faz o papel de um homossexual assumido na atual novela das
9 da Rede Globo de Produções, o ator tem recebido muitos elogios e tem feito um
ótimo trabalho ( Fina Estampa 2011-2012).
4 Conclusão
Pode-se então concluir,
que ainda não existem estudos científicos suficientes para se determinar a
origem da homossexualidade humana, até porque os estudos sobre o tema (que não
o reconhecem como patologia) vêm crescendo e tomando espaço no cenário
científico há pouco mais de 30 anos. Assim, é clara a importância de pesquisas
sérias e éticas nesta área já que várias tentativas foram feitas no sentido de
"explicar" a homossexualidade no sentido de "curá-la"
produzindo preconceitos e restrições impiedosas a pessoas homossexuais, e que
deveriam ser considerados como atentatórios à natureza humana.
Opinião do grupo
Artigo criado por alunos da turma 1323 do
Colégio Santa Mônica, pedido por nossa professora de Biologia: Jaqueline Petito,
organizadora do projeto de artigos científicos nas turmas de 1° e 2°. Nesse ano,
uma pequena diferença: além de o trabalho valer 10 pontos, geralmente é o que
vale, um novo incentivo foi implantado. Os melhores artigos científicos serão
exibidos em uma revista criada pelo diretor da unidade de São Gonçalo prof.
José Robson de Almeida que além de diretor também é formado em biologia
e juntamente com a professora Jaqueline, nos orientou.
Referee: Dra Daniele Nunes Peixoto de Almeida
5 Referências Bibliográficas
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