Edição: José Robson de Almeida;Daniele Nunes Peixoto de Almeida e Jaqueline Petito
OBS: Revista tem como propósito incentivar os alunos do Ensino Médio, publicarem
seus primeiros Artigos Científicos.
seus primeiros Artigos Científicos.
Artigo feito por:
MOTA, Jamile;
TORRES, Juliana;
SOUSA, Juliana;
SOUZA, Thayná;
VIEIRA, Thayná;
PROENÇA, Victor.
Orientadora: Jaqueline Petito
· INTRODUÇÃO
Modificações biológicas
causadas quando uma pessoa está
apaixonada Coração acelerado, tremedeira, mão
suada, aquecimento do corpo. Quem nunca sentiu ou viu alguém sofrer de alguns
desses sintomas antes? A paixão é
uma emoção de ampliação quase patológica.
O acometido de paixão perde
sua individualidade em função do fascínio que o outro exerce sobre ele. É
tipicamente um sentimento doloroso e patológico, porque, via de regra, o
indivíduo perde parcialmente a sua individualidade, a sua identidade e o seu
poder de raciocínio.
O trabalho aborda as modificações biológicas
causadas às pessoas apaixonadas. Como os hormônios, o cérebro, o corpo em geral
reagem a esse sentimento que, mais cedo ou mais tarde, afeta todas as pessoas
sem exceção. O que a biologia entende desse assunto, aprofundando esse tema
muito comum não só nos dias de hoje, mas também na antiguidade. Com o objetivo
de mostrar que o amor e a paixão não é apenas um sentimento comum, mas sim um
dos mais complexos que podemos sentir. Tendo várias reações e consequências que
variam individualmente
O tema foi escolhido para entender o que ocorre com o corpo
humano quando as pessoas envolvidas estão apaixonadas, a diferença entre amar e
estar apaixonado.Temos como objetivo descobrir e explorar o corpo humano
buscando a resposta dos efeitos causados por uma paixão.
Paixão
e alterações
A
paixão é resultado de várias alterações químicas que mexe com toda estrutura
corporal, se torna mais comum por volta dos 16 anos quando nossa química
cerebral e hormônios sexuais estão completamente maduros. Durante a paixão o
lado mais primitivo do cérebro é que toma “conta” de toda situação deixando as
pessoas meio “bobas”.
Quando apaixonados uma série
de modificações fisiológicas e biológicas ocorrem. Segundo, o cientista
britânico, Francis Crick todos os sentimentos desencadeados nada mais são do
que um enorme conjunto de células nervosas.
Mas na verdade o que ocorre é uma série de hormônios e
substancias que juntos fazem diversas modificações fisiológicas e biológicas como:
aumento da temperatura corporal, tremor muscular, aumento do consumo de glicose
pelas células. A feniletilamina, por
exemplo, da família das anfetaminas
é a maior responsável pelo coração disparado,mão suada, pupilas dilatadas e
pelas “borboletas” no estômago. Já vasopressina
atua no controle da pressão sanguínea, na freqüência cardíaca (taquipnéia e
taquicardia) e da força da contração do músculo cardíaco. Já a adrenalina é liberada acelerando ainda
mais o coração, deixando a pessoa alerta e com uma sensação de bem-estar,
também inibindo o sono e a apetite.
Os sentidos também são muito importantes para que alterações
biológicas ocorram, por exemplo, um beijo combina os três sentidos: o
tato, paladar e olfato. Favorecendo o aparelho circulatório, aumentando de 70
para 150 os batimentos do coração e beneficiando a oxigenação do sangue. Sem
esquecer que o beijo estimula a liberação de hormônios que causam
bem-estar. Detalhe: na troca de saliva, a boca é invadida por cerca de 250
bactérias, 9 miligramas de água, 18 de substâncias orgânicas, 7 decigramas de
albumina, 711 miligramas de materiais gordurosos e 45 miligramas de sais
minerais.
Atualmente pesquisadores estão fazendo ressonâncias
magnéticas em pessoas apaixonadas e observando que modificações ocorrem e que
áreas do cérebro são "ativadas” quando uma pessoa vê a foto do parceiro. Os
resultados mostram que o sistema límbico e que a partes do cérebro responsáveis
pelos órgãos sensoriais são "ativadas".Ocorre também aumento do fluxo
sanguíneo no cérebro com altas taxas de concentração de dopamina, sendo essa
uma das substancias responsáveis pela euforia, agitação e vício.
Existe um limite de tempo para homens e mulheres sentirem os
arroubos da paixão? Segundo a professora Cindy Hazan, da Universidade Cornell
de Nova Iorque, sim. Ela diz: "seres humanos
são biologicamente
programados para se sentirem apaixonados durante 18 a 30 meses". Ela
entrevistou e testou 5.000 pessoas de 37 culturas diferentes e descobriu que a
paixão possui um "tempo de vida" longo o suficiente para que o casal
se conheça, copule e produza uma criança.Entendendo a paixão como um
desequilíbrio humoral, imagine seus efeitos ao longo do tempo, se não fosse
transitória e sim permanente?Quais seriam seus efeitos? Sobreviveríamos?Com ou
sem sequelas?
*Taquipnéia: aumento
do ritmo da respiração.
*Taquicardia: aumento
do ritmo cardíaco.
Conclusão
A paixão pode ou não
estender-se e tornar-se uma relação mais duradoura. O que acontece com o corpo
depois que "tudo acaba" é que
algum tempo depois o organismo se
acostuma com os efeitos da feniletilamina e da noradrenalina e tem-se a sensação
que a relação "esfriou" , ou seja , adquiriu certa resistência as
doses do hormônio liberadas, e passa a necessitar cada vez mais quantidades do
mesmo para ter a mesma sensação de quando a relação começou.
A ocitocina (mulheres) e a vassopressina (homens) só
"entram em ação" depois que tem a queda da feniletilamina são eles os
responsáveis que interferem na relação e fazem daquele turbilhão de
acontecimentos, se tornar uma relação calma e duradoura.
Existem pessoas que não conseguem se manter muito tempo no estágio seguinte que é o amor
pois são "viciadas" pelos efeitos causados pela feniletilamina que é
a fase confusa, agitada.
Concluímos que a paixão é um conjunto de substancias que
resultam ao descontrole de certa forma mental e biológica aproximando duas
pessoas por um determinado período de tempo, com o objetivo da reprodução, ou
seja, a manutenção da espécie humana.
Tabela de comparação entre atração, paixão e amor
Estágio
|
Conceito
|
Substância mais associada
|
Atração
|
Desejo despertado pelos sentidos, é despertado o líbido.
|
Testosterona (aumento da libido –
desejo sexual) |
Paixão
|
Amor no estágio de euforia, envolvimento emocional e romance.
|
--Altos níveis de dopamina
e
noradrenalina e feniletilamina: ligadas à inconstância, exaltação, euforia, a falta de sono e a apetite.
--Baixos níveis de serotonina:
tendo em vista a ação da
serotonina na diminuição de fatores
liberadores de
gonadotrofinas
pela hipófise, quanto mais
serotonina menos hormônio sexual.
|
Amor
|
Atração que evolui para uma relação calma, duradoura e segura.
|
Ocitocina (associada ao aumento
do desejo sexual, orgasmo e bem-estar geral) e vasopressina (ADH), associada à regulação cardiovascular, atuando no controle da pressão sangüínea. |
Bibliografia:
SABBATINI, Renato "Paixão envolve grande transformação no
cérebro",
19 de Julho de 2005, São José do Rio Preto: São Paulo, Disponível em: <http://www.diarioweb.com.br/noticias/imp.asp?id=62561>
19 de Julho de 2005, São José do Rio Preto: São Paulo, Disponível em: <http://www.diarioweb.com.br/noticias/imp.asp?id=62561>
Acesso em: Março de 2012
CALLEGARI, Jeanne "Amor-Início", Maio 2010, São
Paulo, Site Revista Superinteressante, disponível em:
Acesso em: Março de 2012.
--------------------- "Amor-Meio", Maio
2010, São Paulo, Site Revista Superinteressante, disponível em:
Acesso em: Março de 2012.
--------------------- "Amor-fim", Maio
2010, São Paulo, Site Revista Superinteressante, disponível em:
<http://super.abril.com.br/ciencia/amor-fim-566660.shtml>
<http://super.abril.com.br/ciencia/amor-fim-566660.shtml>
Acesso em: Março de 2012.
ALVES, Líria "Química do amor" Site
Brasil Escola disponível em: <http://www.brasilescola.com/quimica/a-quimica-amor.htm>
Acesso em: Março 2012.
PEASE, Allan et al."Porque os Homens fazem sexo e as mulheres
fazem amor"–, Ed.Sertane, 2002.
fazem amor"–, Ed.Sertane, 2002.
OBS: Revista tem como propósito incentivar os alunos do Ensino Médio, publicarem seus primeiros Artigos Científicos.
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