sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Pesquisadores levam informação sobre doença de Chagas ao Tocantins


Pesquisadores levam informação sobre doença de Chagas ao Tocantins

Cristiane Albuquerque
Teatro, poesia, música, redação, cartazes e até maquetes e livros foram as formas de expressão que mais de 450 estudantes da rede pública encontraram para mostrar tudo o que aprenderam sobre o inseto barbeiro e a doença de Chagas durante o projeto educativo que o Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz) desenvolve em municípios do Tocantins. A culminância do projeto, como é chamado este momento de apresentação dos trabalhos, movimentou os municípios de Aurora do Tocantins, Combinado e Lavandeira, no final de setembro. O trabalho também foi realizado com a comunidade local, a fim de que todos fossem alertados sobre a importância da vigilância entomológica e da parceria com a saúde.
 Teatro, poesia, música, redação, cartazes e até maquetes e livros sobre o inseto barbeiro e a doença de Chagas foram apresentados por estudantes da rede pública (Foto: Catarina Macedo)
Teatro, poesia, música, redação, cartazes e até maquetes e livros sobre o inseto barbeiro e a doença de Chagas foram apresentados por estudantes da rede pública (Foto: Catarina Macedo)

O grupo de especialistas do IOC faz pesquisas de campo no estado do Tocantins, região endêmica para a doença de Chagas, onde existe a necessidade de vigilância entomológica contínua, mediante o emprego de medidas de prevenção. Em parceria com a secretaria de Saúde estadual, foram promovidas palestras para agentes de saúde e laboratoristas, além de professores e estudantes, em 20 municípios. “Com a realização deste projeto, envolvendo as escolas e a população, fechamos um ciclo com a mobilização de diversos segmentos da comunidade. Desta forma, foi possível observar como a conscientização para os assuntos de saúde é de fundamental importância para a prevenção da doença de Chagas em uma área que é endêmica”, destacou a pesquisadora do Laboratório de Transmissores de Leishmanioses do IOC Teresa Cristina Gonçalves.
O objetivo foi avaliar como o tema biologia e ecologia do inseto barbeiro e sua relação na transmissão da doença de Chagas foi trabalhado com os alunos dos ensinos básico, fundamental e médio. “O trabalho de culminância é o produto final do projeto educativo que desenvolvemos. Será consolidado em uma publicação, de modo a possibilitar uma análise criteriosa da efetividade desta linha de trabalho em áreas que necessitam de uma vigilância entomológica constante”, explicou a pesquisadora.
“Iniciamos com a capacitação dos professores, que incluiu aulas teóricas e oficinas, num período de uma semana. Já nas escolas, os professores puderam trabalhar o assunto empregando diferentes atividades, tais como, teatro, paródia, poemas, redação, jornais, cartazes, livros, maquetes e aulas práticas de atividades de campo em parceria com os Agentes de Saúde. Os alunos e professores do melhor trabalho apresentado em cada município foram premiados com uma visita a sede da Fiocruz, no Rio de Janeiro”, completou.
Os próximos passos do projeto incluem, em parceira com a secretaria de Saúde do Estado, acompanhar os dados de coleta de triatomíneos obtidos nos três municípios, com o objetivo de avaliar se os indicadores serão impactados – ou seja, se o número de notificação espontânea aumentará. “Isso seria um indicador de que a comunidade está ciente da importância de relatar a presença do triatomíneo no seu domicílio, evitando a colonização e possível transmissão da doença”, explicou. “Retornaremos anualmente aos municípios, durante os próximos cinco anos, para acompanhar os trabalhos realizados nas escolas, estimulando o corpo docente para que cada vez mais este tema seja trabalhado de forma transversal no ensino”, concluiu.
A atividade integra o Programa Estratégico de Apoio à Pesquisa em Saúde (Papes 5) do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) foi promovida em parceria com o Laboratório de Doenças Parasitárias do Instituto Oswaldo Cruz, com a Fiocruz Minas, Secretaria de Saúde do Tocantins, Secretaria de Educação do Tocantins e secretarias municipais de Educação e Saúde de Aurora do Tocantins, Lavandeira e Combinado.
Publicado em 21/10/2010.

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Ciência e Tecnologia.

Logo do Ministério da Ciência e Tecnologia
ir direto para o conteúdoimagemdiminuir letra    aumentar letraimagemMudar o contraste do site com imagens    Mudar o contraste do site sem imagens    Mudar o contraste do site para cores escurasimagem        busca avançadaimagemMapa do site   Mapa do SiteimagemFale conosco   Fale Conosco
Ações de CT&ITemas
imagem


imagem
Edital lançado pelo MCT e pelo CNPq, em parceria com o Ministério da Saúde, visa promover a integração entre a indústria nacional e o Sistema Único de Saúde (SUS). Serão selecionados projetos de pesquisa clínica com produtos estratégicos nos segmentos: farmacêutico, de dispositivos médicos e de apoio à saúde. Propostas até 8 de novembro.
 | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 |anterior   |   pausar   |   próximo
imagemimagemimagem
Notícias
21/10/2010 - 17:24
Além das salas de jogos, a criação de personagens com massa de modelar profissional também atraem os visitantes.
Videos C&T
Mensagem do Ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Machado Rezende - 2'23
Radio C&T
15/10/2010 - 07:00
Saiba os assuntos da Agenda Científica
A Assessoria de Comunicação do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) disponibiliza hoje (15) os assuntos que serão destaques na próxima semana. - 4'15
imagemimagemimagem
Copyright © 2009 - Ministério da Ciência e Tecnologia
Esplanada dos Ministérios, Bloco E,
CEP: 70067-900, Brasília, DF Telefone: (61) 3317-7500

Apoio para Feiras e Mostras Científicas

Parceria entre o CNPq e o Ministério da Educação pretende estimular a realização de Feiras de Ciências e Mostras Científicas. São R$ 10 milhões destinados a eventos científicos com o objetivo de melhorar os índices educacionais brasileiros. O prazo para o envio de projetos encerra em 08 de novembro.

Física por meio de experimentos atrai atenção de estudantes

Física por meio de experimentos atrai atenção de estudantes
Clique para ver todas as fotos de Física por meio de experimentos atrai atenção de estudantes
21/10/2010 - 15:40
CBPF de Portas Abertas é uma das atividades do Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas (CBPF/MCT), do Rio de Janeiro, na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia 2010 (SNCT). A atividade foi realizada na segunda (18) e terça-feira (19) com o objetivo de motivar os estudantes para a física utilizando experimentos, em particular com a Física Moderna, presente na maior parte das tecnologias desenvolvidas no último século.

Coordenada pelo pesquisador da área de física experimental do CBPF, André Massafferri, a atividade expande o programa do Laboratório Didático (Labdid), projeto já realizado há mais de dois anos e proposto pelo Centro com a finalidade de suprir a carência dos conteúdos de Física Moderna na grade regular do ensino de Física.

O evento reuniu cerca de 130 alunos das unidades do Centro e Humaitá do Colégio Pedro 2º para uma programação que incluiu palestra, visita aos laboratórios e reprodução de experimentos. A palestra do professor e pesquisador Sebastião Alves apresentou os estudantes ao trabalho do físico e aos fenômenos tratados por essa ciência. "A intenção é aproximar esse universo da realidade deles. Por isso, insistimos em muitas referências à cultura pop e na quebra de estereótipos sobre a imagem do cientista", explica ele.

Para Massafferri, o laboratório, segunda etapa da visita, ainda é um mundo desconhecido para o aluno de nível médio. "Iniciativas como essa são motivadoras porque levam os estudantes a ter um contato com a ciência que vai muito além da abstração das fórmulas", afirma o pesquisador, referindo-se às reações demonstradas pelos alunos na visita ao Laboratório de Correlação Angular, um dos mais antigos do CBPF, e também com relação ao recém instalado Laboratório Multiusuário de Nanociências e Nanotecnologia (Labnano).

João Miranda, aluno do primeiro ano do Ensino Médio no Colégio Pedro 2º, unidade Centro, e participante do Programa de Vocação Científica (Provoc) do CBPF, ficou entusiasmado com a programação. "Na sala de aula é só o quadro negro. Aqui a gente vê tudo na prática", disse ele. Essa foi também a opinião de Gabrielle Borges, que considera a disciplina difícil, mas interessante. "Há uma dificuldade de se enxergar a utilidade da Física com base no que é apresentado apenas na sala de aula. Por isso gostei tanto de visitar as instalações do CBPF", acrescenta a estudante.

Segundo Massafferri, o resultado do trabalho foi estimulante e deve ampliar o trabalho previsto este ano no projeto LabDid. "O evento foi projetado para duas horas e meia de visita, mas diria que poderemos aumentar esse tempo, pois a motivação dos estudantes foi grande. Minha ideia é incluir novos experimentos e envolver outros laboratórios no amplo menu de possibilidades do nosso Centro. A proposta é ter um fluxo contínuo de aproximadamente duas turmas por mês", explica o pesquisador.


CBPF no Inmetro 
Na terça-feira (19) o CBPF também participou do Inmetro Portas Abertas, evento que reuniu várias outras instituições sediadas no Rio de Janeiro que desenvolvem pesquisa ou atividade educativa.

Para o Campus do Inmetro, em Xerém, o CBPF levou experimentos que reproduzem conceitos básicos de física e que demonstram sua presença no dia a dia das pessoas como antenas parabólicas, levitação e anel saltitante, cadeira giratória, montanha russa, carrinho com projétil e carrinho solar, câmara de vácuo, cadeira de pregos, espelhos côncavo e convexo. Esses mesmos experimentos interativos estão de hoje (21) até domingo (24), de 9 às 17h, no Aterro do Flamengo, em atividade que terá foco no público infanto-juvenil.
Outras Imagens
Crédito: CBPF - Palestra do professor e pesquisador Sebastião Alves.
Esplanada dos Ministérios, Bloco E,
CEP: 70067-900, Brasília, DF Telefone: (61) 3317-7500
Copyright © 2008
Ministério da Ciência e Tecnologia

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia/MCT

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia/MCT
Aves do Planalto Central: indicadores de biodiversidade é a exposição que o Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT) traz para a sétima edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, promovida pelo Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT).
Fundamentada no livro Aves do Planalto Central, editado pela Universidade de Brasília e elaborado pelos pesquisadores Paulo de Tarso Zuquim Antas, Roberto Brandão Cavalcanti e pela artista plástica Maria Cândida Villela Cruz, a exposição conta com ilustrações em aquarela representativas da fitofisionomia do cerrado onde habitam as aves, além de textos explicativos e reproduções do canto de cada espécie.
No total, são 38 pássaros, desde a seriema ao papagaio verdadeiro. Ao som das aves, os estudantes irão se divertir e aprender com os painéis que reproduzem um retrato do Distrito Federal representado por espécies de aves e árvores das principais formações vegetais dessa região, como mata ciliar, campos limpos, cerradão, campos sujos e brejos.
O objetivo da exposição é disseminar a informação científica em ornitologia por meio de atividades lúdico-educativas. Dez computadores estarão à disposição dos jovens que visitarem o estande do IBICT. Na ilha digital da instituição, será possível pesquisar museus virtuais e bancos de dados como, por exemplo, o WikiAves. Palavras-cruzadas, caça-palavras, charadas, máquina de criar histórias em quadrinhos da Turma da Mônica e editor de vídeos são alguns dos materiais e ferramentas de apoio educacional utilizados no intuito de fixar o aprendizado sobre as aves expostas.
Como atividade complementar, foi criada uma conta no “twiter”(@expodepassaros), com o objetivo de estimular a autoria dos visitantes interessados em publicar suas ideias sobre o tema e postar informações que busquem comportamentos conscientes de preservação.
Mais informações podem ser obtidas com o Núcleo de Comunicação do IBICT pelos telefones (061) 3217-6491e 3217-6484.

Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tem início em Brasília (DF)



Semana Nacional de Ciência e Tecnologia tem início em Brasília (DF) 
O ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, abriu ontem (19), em Brasília, a 7ª Edição da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), cujo tema este ano é Ciência para o Desenvolvimento Sustentável, uma forma de homenagear o Ano Internacional da Biodiversidade. Ao falar na cerimônia, o ministro afirmou que a proposta é que a Semana de 2010 seja superior a de 2009, quando foram registradas mais de 20 mil atividades e mais de 15 milhões de visitantes. A exposição segue até domingo (24).
O ministro Rezende falou da formação de novos mestres e doutores e citou o avanço dos últimos anos. “A ciência é muito nova em nosso País. Começamos a formar mestres e doutores a partir de 1960. Apesar disso, temos conseguido avanços significativos. Há 20 anos, o número de mestres e doutores formados a cada ano não ultrapassava cinco mil. Em 2009, por exemplo, formamos mais de 50 mil. Cito neste exemplo que as bolsas de iniciação científica tiveram papel importantíssimo nessa formação. Essas bolsas representam uma oportunidade de atrair os nossos jovens para o mundo da ciência e da tecnologia”, destacou.
O ministro lembrou ainda o esforço do governo Federal em inaugurar mais universidades e escolas técnicas federais. “O apoio do governo em abrir novos centros de estudos para a nova geração tem impactado de forma positiva nos bons números que a ciência e a tecnologia têm colhido recentemente”, disse.
Inclusão Social
O secretário de Ciência e Tecnologia para Inclusão Social do MCT, Roosevelt Tome Silva Filho, disse que a Semana caracteriza-se como um evento que coloca cientistas e pesquisas em contato com a população. “Além disso, é uma satisfação ver que essa iniciativa coloca a ciência e a tecnologia no meio de todos nós. E, mais que isso, ver a participação de todos neste processo. É gratificante ver o retorno das pessoas e, principalmente, dos estudantes”, lembrou.
De acordo com o diretor do Departamento de Difusão e Popularização da Ciência e Tecnologia do MCT, Ildeu Moreira, o público alvo da feira de ciência não são apenas as crianças. "Pretendemos pegar a curiosidade natural dos pequenos como também a curiosidade que move os adolescentes, adultos e idosos", diz. "A participação de todos é muito importante para criarmos uma cultura de ciência e tecnologia", destaca.
Nas seis edições anteriores a Semana já atraiu cerca de 5% da população brasileira. No total, foram cerca de 63 mil atividades entre 2004 e 2009. Este ano estão contabilizadas cerca de 10 mil atividades em mais de 300 cidades com a participação de 630 instituições ligadas à ciência, tecnologia e inovação
Ciuca
Em paralelo à abertura da SNCT, o secretário de Políticas e Programas de Pesquisa e Desenvolvimento, Luiz Antonio Barreto de Castro, lançou o Cadastro das Instituições de Uso Científico de Animais (Ciuca). De acordo com Barreto, neste primeiro momento, estará disponível apenas o módulo de registro das instituições. Posteriormente, serão disponibilizados os módulos para registro dos protocolos de ensino e de pesquisa e para envio das solicitações de credenciamento.
Segundo o secretário, o Ciuca é um banco de dados integrado que terá todas as instituições interessadas em fazer pesquisas com animais. “No futuro próximo, nossa intenção é substituir as experimentações feitas em animas por métodos mais avançados. Por exemplo, existe um pesquisador no Nordeste que criou o ovário artificial. Assim, as pesquisas não necessitam de animais”, enfatizou.
As instituições interessadas em se cadastrar podem acessar o endereço eletrônico: ciuca.mct.gov.br.
Serviço
Semana Nacional de Ciência e Tecnologia
O que: Sua principal finalidade é mobilizar a população, em especial crianças e jovens, em torno de temas e atividades de ciência e tecnologia (C&T), valorizando a criatividade, a atitude científica e a inovação
Onde: Esplanada dos Ministérios (demais atividades pelo País acessar o site do evento)
As atividades que ocorrem na SNCT são: dias de portas abertas em instituições de pesquisa e ensino; tendas da ciência em praças públicas; feiras de ciência, concursos, oficinas e palestras; ida de cientistas às escolas; jornadas de iniciação científica; distribuição de cartilhas, encartes e livros; exibição de filmes e vídeos científicos; excursões científicas; programas em rádios e TVs; eventos que integram ciência, cultura e arte; etc.
Fonte: matéria da Agência de Notícias do MCT
Crédito da Foto: Carlos Cruz Cnpq-Acs