António Nóvoa cita que:
Vivemos em sociedades do espectáculo. Em sociedades marcadas pelos media, pela
dramatização das notícias, por uma encenação permanente (quotidiana) dos
acontecimentos. Tudo é drama. O espectáculo nunca pára. Transformou-se mesmo num
modo-de-existência.
· Vivemos em sociedades da competição. Em sociedades definidas pela concorrência,
pela disputa entre pessoas, entre empresas, entre instituições. A competição deixou de
ser um “resultado” para passar a ser um “processo” que determina as nossas vidas.
· Vivemos em sociedades do consumo. Em sociedades organizadas para a compra de
bens, úteis e inúteis. O consumismo é uma estranha forma de vida, mas tão familiar que
é inimaginável existir sem ele. Faz lembrar a célebre frase de Fernando Pessoa para a
Coca-Cola: Primeiro estranha-se. Depois entranha-se.
· Vivemos em sociedades do conhecimento. Em sociedades que se definem por uma
procura incessante de novos conhecimentos e tecnologias, por uma quase angustiante
necessidade de formação e re-formação, pela sensação de que estamos sempre
desactualizados.
Eis quatro tópicos que estão hoje no debate contemporâneo sobre a sociedade e que têm
consequências fortíssimas no espaço educativo, em particular no que diz respeito à
reconfiguração do trabalho dos professores.
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