Introdução
Segundo Bardin (2009, p. 44), análise de conteúdo é o “conjunto de técnicas de análise das comunicações, visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens”.
Partindo desse conceito procuramos realizar a análise do conteúdo da entrevista realizada por mim e pelo colega Marco Antônio Vezzani. A seguir contextualizarei o tema da análise, as categorias e subcategorias nas quais nos debruçamos a fim de tentarmos distinguir algumas unidades do contexto.
Contexto
O colega Marco Vezzani construiu uma análise a meu ver bastante correcta, na qual revela respostas às questões abertas e semi-estruturadas de acordo com a temática escolhida. Ou seja: “a utilização das redes sociais por parte de docentes, em actividades lectivas e não lectivas”.
Por se tratar de um exercício, obviamente busquei comparar a análise da entrevista realizada pelo colega Marco, com a análise da entrevista realizada por mim.
Inicialmente percebi alguma diferença na formação da nossa entrevistada, pois realizei a minha entrevista com uma professora de Língua Portuguesa e Literatura do Brasil, que atende uma escola técnica de nível básico. Enquanto que o colega Marco Vezzani realizou sua entrevista com uma professora Especialista e Docente convidada para o Curso de Engenharia do Trabalho da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Embora nossas entrevistadas tenham formações diferentes, busquei analisar nossos pontos convergentes e divergentes nas categorias e sub categorias escolhidas.
Praticamente a escolha das categorias tanto para mim, quanto para o colega, foram as mesmas no que se refere aos indicadores e unidades de registo. No meu caso, para a categoria “Dados Pessoais”, identifiquei como categoria denominada “Perfil” e subdividi o perfil em: “pessoal e profissional”. Já o colega Vezzani criou a categoria “Dados Pessoais” e subcategorias: gênero, idade, formação acadêmica, área de atuação. Vejo aqui uma divergência apenas no que diz respeito à distribuição das subcategorias. Observei e acredito que o colega Marco está correcto em relação à escolha das categorias: “perspectiva em relação s redes sociais” e “uso das redes sociais para o futuro”. Creio que se fizer uma junção com as categorias adoptadas por mim, poderia dizer que a categoria “Grau de acesso as redes sociais” poderia ser adoptada como uma subcategoria do Vezzani.
Notei também na análise do Vezani a escolha de um único tema, que, em relação à minha análise, difere na escolha de quatro temas distintos para cada categoria escolhida. São eles: 1. Dados da entrevistada; 2. A utilização das tecnologias na sala de aula; 3. Utilização das redes sociais por professores em contexto educativo; 4. Influência das redes sociais no ensino-aprendizagem. Por exemplo: para o tema “A utilização das redes sociais por professores em contexto educativo”, escolhi como categoria “quais redes sociais conhece?” e, “Já ouviu falar em outras redes sociais?”. Já o colega Vezzani preferiu identificar as categorias como: 1. Dados pessoais; 2. Formação 3. Senso crítico; 4. Expectativas.
Em relação às categorias “senso crítico” e “expectativa”, creio que essas duas categorias poderiam se adequar ao meu tema, “A utilização das novas tecnologias na sala de aula” e ao meu subtema: “Qual o objetivo do uso das tecnologias na sala de aula?”. Na verdade, se juntarmos as duas entrevistas poderemos obter quase que as mesmas categorias para respostas diferentes, porém, se bem analisadas, creio que podem nos levar a reflectir sobre os mesmos resultados.
Conclusão
No geral das duas entrevistas, percebe-se que as duas professoras entrevistadas acreditam no uso das redes sociais em contexto educativo, desde que haja um incentivo para formação continuada, bem como, disponibilização dessas ferramentas para os professores nas suas respectivas unidades de ensino.
Em outra perspectiva, acredito que as respostas das professores entrevistadas provocaram nos entrevistadores que pesquisar o uso das redes sociais pode levar a outros desdobramentos teórico-práticos, no contexto da dinâmica escolar. Essa idéia se justifica nas respostas às questões das duas entrevistas analisadas.
Pudemos perceber o quanto ainda é necessário que nas escolas, haja um processo de conscientização crítica em relação ao uso das tecnologias da informação e comunicação. Além disso, percebemos que houve um consenso dos professores entrevistados ao mencionarem que toda tecnologia na sala de aula, bem trabalhada, pode complementar o processo de ensino aprendizagem de qualquer área do conhecimento. Bem como, no que diz respeito à formação dos professores, ainda não temos condições suficientes para entender o processo de aprendizagem mediada pelas novas tecnologias da informação e comunicação.
Bibliografia
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Edição Revista e Actualizada. Lisboa: Edições 70, 2009.
Segundo Bardin (2009, p. 44), análise de conteúdo é o “conjunto de técnicas de análise das comunicações, visando obter, por procedimentos sistemáticos e objetivos de descrição do conteúdo das mensagens, indicadores (quantitativos ou não) que permitam a inferência de conhecimentos relativos às condições de produção/recepção (variáveis inferidas) destas mensagens”.
Partindo desse conceito procuramos realizar a análise do conteúdo da entrevista realizada por mim e pelo colega Marco Antônio Vezzani. A seguir contextualizarei o tema da análise, as categorias e subcategorias nas quais nos debruçamos a fim de tentarmos distinguir algumas unidades do contexto.
Contexto
O colega Marco Vezzani construiu uma análise a meu ver bastante correcta, na qual revela respostas às questões abertas e semi-estruturadas de acordo com a temática escolhida. Ou seja: “a utilização das redes sociais por parte de docentes, em actividades lectivas e não lectivas”.
Por se tratar de um exercício, obviamente busquei comparar a análise da entrevista realizada pelo colega Marco, com a análise da entrevista realizada por mim.
Inicialmente percebi alguma diferença na formação da nossa entrevistada, pois realizei a minha entrevista com uma professora de Língua Portuguesa e Literatura do Brasil, que atende uma escola técnica de nível básico. Enquanto que o colega Marco Vezzani realizou sua entrevista com uma professora Especialista e Docente convidada para o Curso de Engenharia do Trabalho da Pontifícia Universidade Católica de Goiás. Embora nossas entrevistadas tenham formações diferentes, busquei analisar nossos pontos convergentes e divergentes nas categorias e sub categorias escolhidas.
Praticamente a escolha das categorias tanto para mim, quanto para o colega, foram as mesmas no que se refere aos indicadores e unidades de registo. No meu caso, para a categoria “Dados Pessoais”, identifiquei como categoria denominada “Perfil” e subdividi o perfil em: “pessoal e profissional”. Já o colega Vezzani criou a categoria “Dados Pessoais” e subcategorias: gênero, idade, formação acadêmica, área de atuação. Vejo aqui uma divergência apenas no que diz respeito à distribuição das subcategorias. Observei e acredito que o colega Marco está correcto em relação à escolha das categorias: “perspectiva em relação s redes sociais” e “uso das redes sociais para o futuro”. Creio que se fizer uma junção com as categorias adoptadas por mim, poderia dizer que a categoria “Grau de acesso as redes sociais” poderia ser adoptada como uma subcategoria do Vezzani.
Notei também na análise do Vezani a escolha de um único tema, que, em relação à minha análise, difere na escolha de quatro temas distintos para cada categoria escolhida. São eles: 1. Dados da entrevistada; 2. A utilização das tecnologias na sala de aula; 3. Utilização das redes sociais por professores em contexto educativo; 4. Influência das redes sociais no ensino-aprendizagem. Por exemplo: para o tema “A utilização das redes sociais por professores em contexto educativo”, escolhi como categoria “quais redes sociais conhece?” e, “Já ouviu falar em outras redes sociais?”. Já o colega Vezzani preferiu identificar as categorias como: 1. Dados pessoais; 2. Formação 3. Senso crítico; 4. Expectativas.
Em relação às categorias “senso crítico” e “expectativa”, creio que essas duas categorias poderiam se adequar ao meu tema, “A utilização das novas tecnologias na sala de aula” e ao meu subtema: “Qual o objetivo do uso das tecnologias na sala de aula?”. Na verdade, se juntarmos as duas entrevistas poderemos obter quase que as mesmas categorias para respostas diferentes, porém, se bem analisadas, creio que podem nos levar a reflectir sobre os mesmos resultados.
Conclusão
No geral das duas entrevistas, percebe-se que as duas professoras entrevistadas acreditam no uso das redes sociais em contexto educativo, desde que haja um incentivo para formação continuada, bem como, disponibilização dessas ferramentas para os professores nas suas respectivas unidades de ensino.
Em outra perspectiva, acredito que as respostas das professores entrevistadas provocaram nos entrevistadores que pesquisar o uso das redes sociais pode levar a outros desdobramentos teórico-práticos, no contexto da dinâmica escolar. Essa idéia se justifica nas respostas às questões das duas entrevistas analisadas.
Pudemos perceber o quanto ainda é necessário que nas escolas, haja um processo de conscientização crítica em relação ao uso das tecnologias da informação e comunicação. Além disso, percebemos que houve um consenso dos professores entrevistados ao mencionarem que toda tecnologia na sala de aula, bem trabalhada, pode complementar o processo de ensino aprendizagem de qualquer área do conhecimento. Bem como, no que diz respeito à formação dos professores, ainda não temos condições suficientes para entender o processo de aprendizagem mediada pelas novas tecnologias da informação e comunicação.
Bibliografia
BARDIN, L. Análise de conteúdo. Edição Revista e Actualizada. Lisboa: Edições 70, 2009.
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