A simplesmente bela.... felicidade
Durante duas semanas, ideias
foram fermentadas em meu cérebro e agora chegaram à maturação. Finalmente
descobriremos o que passou pela minha mente nos últimos dias. Momentos de
nostalgia e/ou solidão inundaram-me em meio ao caos urbano enfrentado
diariamente.
Ser convidada para escrever uma
coluna no blog de uma pessoa que você admira e respeita é uma enorme honra. Ao
mesmo tempofaz com que você se pergunte se merece tudo isso, entre outras
coisas. Uma dessas coisas foi “será que isso me trará algum tipo de felicidade
duradora ou apenas um orgulho momentâneo?”. E como vocês, caros leitores, devem
saber: uma dúvida leva a outra e eu me encontrei perguntando a mim mesma: o que
seria a felicidade duradoura e verdadeira que tanto procuro? Pois agora irei
relatar minhas experiências pessoais e conclusões acerca desse tema.
Primeiramente, quando eu penso em
felicidade eu sempre penso em contradições, por exemplo, as folhas de uma
árvore no outono e prédios antigos, nada muito comum, masque de uma maneira
estranha parecem se completar – pelo menos para mim. Às vezes, uma euforia
parece nos preencher e nesse momento nos sentimos completos, porém essa é uma
sensação momentânea e acaba tão rápido- mais rápido do que miojo quando eu
estou com fome - que não vale a pena ser sentida.
Depois tem aquele momento de
insegurança em que você tem certeza que se você fosse mais bonita, inteligente
ou magra sua vida seria melhor porque as pessoas gostariam mais de você e
consequentemente você seria mais feliz, mais uma ilusão no meio do seu mundo de
inseguranças. Por que ilusão? Você deve estar se perguntando. No fundo, todos
nós sabemos que existe beleza em todos os lugares, algumas pessoas apenas não
são capazes de vê-la por algum motivo.
A verdadeira beleza está
escondida. Ela está bem na sua frente, tão perto que você poderia tocá-la se
esticasse seus braços, porém é muito mais fácil se contentar com as coisas do
jeito que estão, é muito mais simples. Eu não poderia escrever um texto sobre
felicidade sem tocar no assunto beleza, isso porque, para mim, os dois estão
ligados de tal maneira que um depende do outro para existir.
A verdadeira beleza, aquela que
os olhos nem sempre conseguem ver, está nas pequenas coisas da vida - como
andar de bicicleta numa rua deserta e se sentir o dono do mundo por isso ou
comer a sua sobremesa predileta – e a felicidade está em procurar, achar e
saber apreciar essa beleza.
O Texto é da minha querida aluna Victoria.
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