domingo, 23 de outubro de 2011


VOLPIntando com “grandes” artistas

Sou professora de Educação Infantil e participo de uma revolução na qualidade da educação pública na cidade do Rio de Janeiro. A linguagem é um instrumento mediador entre o sujeito e o ambiente em que ele vive. Quanto mais rica a linguagem das crianças mais ágil, sensível e pleno se tornará seu pensamento. Por considerar a criança como ser global – que mescla suas manifestações expressivas: canta ao desenhar, pinta o corpo ao representar, desenha ao ouvir histórias –,em maio deste ano, redimensionei os espaços e tempos do EDI Professora Ruth Cardoso, com procedimentos metodológicos inovadores, a fim de proporcionar aos alunos o conhecimento e a criação de formas artísticas e a representação de ideias, emoções e sensações por meio de diferentes linguagens.
Optei por iniciar os trabalhos com a apresentação de dois vídeos, que retratavam a vida e algumas obras de artistas famosos e estabeleciam relações entre si pelos temas infantis utilizados nas suas produções. Foram valiosas as situações de aprendizagem que abordaram a contextualização histórica das obras, os sentimentos dos artistas, os suportes utilizados, o reconhecimento, a rememoração e a leitura das imagens.
Dentre as obras apresentadas, os alunos se identificaram mais com as telas de Volpi. Trabalhar com as obras do artista significou muito para o aprendizado dos alunos, pois, através de suas análises, eles puderam identificar vários elementos da linguagem visual presentes no seu cotidiano. Os alunos, de forma lúdica, interagiram com as obras, uns com os outros, trocando materiais e informações, desenvolveram a criatividade e a autonomia, colocaram-se como parte integrante das próprias produções, usaram a imaginação, a fantasia, a realidade, a inovação, a sensibilidade, entregaram-se às produções individuais e coletivas e, no fim, compartilharam o que era seu com todos.
Por meio da organização de vários elementos como formas, cores, espaços, tamanhos e a utilização de diferentes materiais, técnicas e suportes, as atividades deram oportunidade de aprendizagens e vivências dinâmicas, contextualizadas e significativas, assim como abrangeram os alunos em todas as suas potencialidades, diversidades, preferências e habilidades.
A infância é a época das descobertas, aventuras e magias. Quando permitimos que a criança sonhe, deixe a imaginação fruir, viaje no tempo e no espaço, trabalhe com as mãos e com o corpo todo, aprendendo e apreendendo o mundo, e se veja através das suas produções – manipulando e modificando, desconstruindo e construindo, observando e, sobretudo, criando – e se coloque como autora deste ‘fazer artístico’, prazeroso e criativo, estaremos proporcionando vivências enriquecedoras e dando oportunidade a ela de ter contato com suas múltiplas linguagens.

Dayse Assunção Rabelo Dias
EDI Professora Ruth Cardoso
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Professor de Escola do Amanhã: um novo olhar para a Educação

A Escola do Amanhã foi um programa criado pela Secretaria Municipal de Educação para mudar a realidade dos alunos que estudam em áreas arriscadas da cidade do Rio de Janeiro. Tal programa envolve uma metodologia de ensino mais dinâmica, visando atingir os interesses dos alunos e facilitar a aprendizagem – já que são crianças com marcas da violência que, muitas vezes, dificultam a aprendizagem.
Ser professora de uma Escola do Amanhã é um grande desafio, tudo se transforma neste ambiente. A professora também modifica o seu modo de pensar e de agir e a sua metodologia de ensino. Enfim, muda o seu olhar que passa a estar sempre voltado para o desenvolvimento integral do aluno. Nesta escola, o(a) professor(a) reflete sobre sua prática e busca um aperfeiçoamento através da formação continuada e dos debates promovidos durante os Centros de Estudos.
O(a) professor(a) desta escola observa, investiga e conhece o seu aluno para que possa, ao lado dele, trilhar o mesmo caminho, e contribui para o desenvolvimento do pensamento crítico e criativo, levando em consideração tudo o que este aluno traz. É aquele(a) que sofre e chora com o fracasso ou ri com sucesso de seu aluno, tanto em sua vida escolar quanto em sua vida pessoal. É o amigo de todos os momentos que resgata a autoestima e a confiança, mostrando o quanto ele é capaz de aprender.
Ser professora de uma Escola do Amanhã é vencer todos os obstáculos, encarar todos os desafios, é estar certa de que pode fazer a diferença, oferecendo oportunidades e buscando estratégias para que a aprendizagem significativa aconteça. É trazer este aluno, tão sofrido, para participar e modificar o mundo. É acreditar que a Educação vale à pena, pois transforma o mundo e, principalmente, as pessoas.
Professora Christiane Felix Fournier
E.M.Joracy Camargo
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Educação Nota 10 – a escola do futuro!

No tempo em que as janelas eram de madeira, o pé direito tinha cinco metros do chão à cumeeira, o muro da garagem chegou a cair no meio da rua e os curtos-circuitos se alternavam com inundações na sala de leitura, minha escola já era feliz. Feliz por ter profissionais interessados em reverter essas situações, mostrando que, com trabalho, paciência e reinventando continuamente essa realidade, alcançaríamos nossos objetivos essenciais para uma escola de qualidade: um ambiente de paz, segurança, confiança e cumplicidade entre todos os seus segmentos.
Uma nova escola começava a se formar com a gestão que se iniciara pouco antes da minha chegada como professora, em 1995. As dificuldades eram enormes, mas todos nós trabalhamos muito até chegar onde estamos hoje. A união do grupo – incentivada nos mínimos detalhes pela gestão – foi contagiando e apresentando novas matrizes a todos os professores, tanto no investimento na valorização do trabalho do professor quanto do aluno.
O prédio de 35 anos de uso, na origem, improvisado como escola, sempre foi cuidadosamente decorado com palavras de incentivo e produções de alunos, alimentando sua autoestima e a dos professores. Aproveitamos sempre cada desafio como oportunidade de aprendizagem para construção de um futuro melhor, fundamentado numa experiência construtiva e solidária.
Ao invés de apenas sinalizar o tempo todo o que não dá certo e o que está errado, procuramos, desde então, estruturar e fortalecer o trabalho, ressaltando e reavaliando todas as estratégias: o que dá bons resultados e o que não alcança o esperado. Efetivamente, estamos todos no mesmo barco, que tem que ir para frente, sem naufragar – por isso, remamos TODOS na mesma direção!
Essa vontade de enfrentar tudo com determinação e otimismo valeu para o tratamento dado a uma comunidade difícil, que tinha alunos de 21 anos na 8ª série; a maioria abandonava a escola aos 18 na 7ª série, para ingressar no Exército; e meninas engravidavam aos 12 anos… Hoje vale mostrar inequívocas mudanças registradas nos últimos três anos, quando recomeçamos a partir de resultados negativos, para zerar a escala de problemas criados por decisões equivocadas no passado, e buscamos conquistar a escola de qualidade com a qual sempre sonhamos!
Da mesma forma que enfrentamos o caos social dentro da escola, ainda vivemos suas consequências, mas sem o determinismo pernicioso de achar que devemos nos contentar com pouco, ou “com o que dá”, porque existem grandes dificuldades.
A rede municipal tem hoje 1.065 escolas que precisam de unidade de propósito. O estabelecimento de orientações curriculares claras, com cadernos pedagógicos direcionados, que orientem e facilitem o trabalho do professor e norteiem bimestralmente as propostas, é um recurso útil para ajudar a proposta de se criar uma mínima identidade comum aos mais de 700 mil alunos.
As provas bimestrais avaliam o andamento das propostas e fazem um retrato 3×4 instantâneo das dificuldades ainda enfrentadas, para correção e aprofundamento. Vivemos em um mundo acelerado e não seria um caminho seguro esperar o fim de um ano para que o resultado do trabalho em sala de aula apareça e possa ser (ou não) redirecionado no ano seguinte.
A prova é um acompanhamento e um desafio. O homem vive de desafios! Precisa sentir-se provocado à ação para mover-se! A escola precisa aproveitar todos os desafios! OBEMEP, Olimpíadas de Língua Portuguesa, foco na Prova Rio, na Prova Brasil… Há diversas oportunidades de se verificar não só o aprendizado, como também as exigências que são impostas aos nossos jovens fora da rede de ensino.
É preciso inaugurar uma nova mentalidade. Não podemos mudar a realidade se não for a partir da nossa ação! O futuro não se aproximará jamais de nossas práticas – precisamos alcançar o futuro e, de preferência, nos adiantar a ele, principalmente com a utilização de novas metodologias e um currículo atualizado.
Necessário se faz recuperar o conceito primeiro da escola como sistematizadora do conhecimento; o saber que temos e vivemos de forma organizada e consequente. Se meus alunos chegam ao 6º ano com uma série de questões, hipóteses e experiências, preciso entender esse mundo para poder interferir e dar sentido a ele, de forma a prepará-los para interagir e mudar o mundo para melhor, promovendo cidadãos críticos e competentes para a sociedade.
Se na escola do século XX o diploma era garantia de preparo profissional para um mundo que estava pronto, esperando pelo trabalhador formado para continuar atuando em profissões e práticas semelhantes havia décadas; no século XXI a escola precisa ensinar o aluno a aprender de forma contínua e permanente. Não existem mais conteúdos prontos, pois os saberes “aprendidos” não estarão mais no mesmo lugar quando a formação estiver concluída. O que precisa ser ensinado hoje na escola são as habilidades para o aprendizado a partir da compreensão do mundo que nos cerca hoje, nos cercará amanhã e depois de amanhã… A apreensão e construção ininterrupta de novos saberes são partes indiscutíveis desse novíssimo conhecimento!
Sempre preparamos o aluno para o mundo – e continuamos preparando. Só não sabemos mais que mundo nossos alunos encontrarão quando estiverem formados. Temos um mundo ideal, se pensarmos sob o ponto de vista dos valores que prezamos, da nossa formação cultural, mas é preciso ter clareza quanto à impossibilidade de “adivinharmos” que saberes precisarão ser empregados quando esse jovem chegar ao futuro.
O que ele precisa mesmo aprender é a razão de ser de cada coisa, os mecanismos de desenvolvimento e as possibilidades de cada texto, para que possa ler a vida e compreendê-la sem manual, mas com muita capacidade de discernimento e independência para usar as ferramentas que dispuser. Peças prontas podem não se encaixar em máquinas que tenham ficado obsoletas, mas não há como dispensar instrumentos que sirvam para a construção de novas peças e novas máquinas!
O currículo não pode continuar olhando para o passado – precisa, sim, lançar mão do passado para projetar o futuro, mas como instrumento e não como manual. É preciso depreender o conteúdo a partir da realidade para explicá-la, forjá-la e transformá-la, se necessário. Não há mais espaço para folhas amareladas que só sirvam para registrar o que passou, é preciso saber digitalizá-las e projetá-las no futuro, para que esse futuro se ilumine e ganhe novos significados e que todos sejam capazes de compreendê-lo – não porque estudaram as folhas amareladas, mas porque conhecem seu valor e, principalmente, suas possibilidades.
Minha escola passou por reformas ao longo de dois anos e meio. O pé direito tem hoje em torno de três metros. Mas, durante este processo de reforma do prédio, conseguimos também reformar nossas ideias e ideais! A cumeeira continua no mesmo lugar, mas o teto de gesso não limitou nossos objetivos. Alcançar o sucesso, o infinito para cada um de nossos alunos, continua sendo nossa meta!
Maria Carolina Mattos Macedo
Escola Municipal Rio de Janeiro
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Ser aluno da Escola do Amanhã

“Ser aluno da Escola do Amanhã é ter a exata noção de que estou no caminho certo para a construção de meu futuro. É ter um lugar para aprender cada vez mais, com projetos interessantes, como o ‘Cientistas do Amanhã’, o ‘Mais Educação’ e as aulas de inglês.
É ter bons professores, que me ensinam coisas impressionantes e estão sempre preocupados com meu desempenho. É ter acesso a leituras que me fazem viajar por vários lugares, conhecer histórias diferentes e escrever textos que me divertem, exercitam a mente e colocam meu cérebro para funcionar.
Estudar na Escola do Amanhã é ter oportunidade!”
Christian da Costa – Turma 1403
E.M. 04.10.020 Joracy Camargo

“A Escola do Amanhã é uma Escola de PAZ! Um lugar na comunidade em que podemos participar de muitos projetos para melhorar nossa vida. Ganhamos uniforme e material escolar.
Há uma enfermeira para cuidar da nossa saúde, dentista e estagiários, todos preocupados e dedicados em fazer o melhor para todas as crianças.”
Leandro – Turma 8402
E.M. 04.10.020 Joracy Camargo

“Ser aluno da Escola do Amanhã é viver experiências que antes eu não vivia. Os projetos, como o ‘Cientistas do Amanhã’, me incentivam a estar cada dia mais presente em minha escola. São aprendizagens que levarei para a vida adulta.
Nossa comunidade sempre foi muito violenta, mas, na Escola do Amanhã, encontrei oportunidades que mudaram minha vida. Sou uma pessoa muito feliz e realizada.
Quero cada vez mais estudar e me capacitar para que eu possa ter um futuro melhor.”
Richard Heleno – Turma 1501
E.M. 04.10.020 Joracy Camargo
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Vamos melhorar o mundo? Como? Jogando!

Parece brincadeira, mas os jogos podem ajudar a melhorar mundo. Nesse exato momento, enquanto você está lendo isso, um aluno da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro está jogando com seu celular o AngryBird, a febre atual.
Esse universo fica ainda maior quando falamos de adultos. Quem nunca ficou brincando com seu celular na fila de espera de um banco? Que tal se arriscar, sem perder dinheiro, é claro, jogando na Bolsa de Valores? Quem usa as redes sociais já deve ter recebido um convite do Farmeville. Você recusou o convite? Como está sua colheita feliz?
Segundo Jane McGonigal, especialista à frente do game For Change, se a humanidade gastasse 21 bilhões de horas jogando, poderia encontrar muitas soluções para diversos problemas do mundo. Para McGonigal, através do jogo podemos desenvolver competências que ajudariam a transformar o mundo.
Como assim? Pausa!
Historicamente os jogos sempre estiveram presentes nas nossas vidas – desde os primórdios. Os jogos, de uma maneira geral, acabam desenvolvendo habilidades nas crianças. Atualmente, existe um debate pedagógico sobre o papel dos jovens como protagonistas da história. Talvez os jogos possam contribuir para aprofundar esse tema. Se quisermos que nossos jovens assumam essa postura, que tal começarmos por simular situações que envolvam a sua participação cidadã? Que tal formar equipes para solucionar problemas urbanos? Jogos como Sim City podem ajudar a entender o funcionamento de uma cidade e a complexidade de sua administração.
Isso não é novidade. Alguns professores já usam esse tipo de tecnologia, na Educação, para melhorar o aprendizado dos alunos. Um dos recursos, interessante e barato, é o da Realidade Aumentada (RA). Uma simulação que pode, por exemplo, promover soluções de combate ao mosquito da Dengue.
Na Rede Municipal de Educação da cidade do Rio de Janeiro, que conta com 1.064 escolas, foi implantado em 2010 a plataforma Educopédia. Partindo de uma metodologia interativa e colaborativa, os alunos desenvolvem habilidades cognitivas e afetivas por meio das atividades disponíveis além da sala de aula presencial.
Nas séries iniciais, animações e jogos ajudam as crianças a fazer operações de matemática e de português. Os resultados iniciais são animadores, com o aumento das médias comparadas às de outras escolas da rede que não usam a Educopédia. Com o seu uso em sala, que não é obrigatório, os professores podem ser liberados para promover projetos significativos de aprendizado com os alunos. Segundo o subsecretário Rafael Parente, motivar e atrair o interesse da criança e do jovem para o aprendizado, usando a Educopédia, vai ao encontro das tendências inovadoras da tecnologia educacional.
Aluno do CIEP Adão Pereira Nunes em ação
Uma pesquisa patrocinada pela SME e a Oi Futuro, publicada nesse ano, forneceu pistas importantes sobre o uso de jogos e de celulares, entre outros assuntos, e sobre o que pensam professores e alunos da Rede Municipal carioca. A pesquisa confirmou que os alunos já são “Nativos Digitais”.
A pesquisa trouxe uma novidade relacionada ao acesso à internet por parte dos alunos: mostrou que, em sua grande maioria, eles acessam a rede mundial de suas próprias casas – o que contrataria a tese anterior de que os alunos da rede carioca de educação eram excluídos digitais.
Em relação aos jogos eletrônicos, a pesquisa apontou que 57% dos alunos da rede utilizam o computador para buscar jogos de ação. Depois de música, a segunda opção de download foram os jogos, com 56%. O estudo também mostrou que as tecnologias os mantêm conectados ao seu mundo e aumentam o seu conhecimento e sua autoestima.
Vamos jogar então?
As características de um bom jogo, que ajude a formar cidadãos preparados para os desafios do século XXI, passam por ambientes com objetivos estabelecidos. Que os jogadores aprendam novos valores e novas formas de interação social e que dê oportunidade para os diferentes estilos de aprendizagem do jovem. O uso dos jogos como ferramenta de apoio vai oferecer um instrumento interessante para um dos desafios da Educação: Como encontrar meios para incluir a reflexão e o senso crítico no aluno?
Quando expostos aos desafios, por meio dos jogos, os jovens utilizam as redes sociais para trocar experiências vivenciadas e soluções. Além disso, basta um rápido passeio pelo pátio das escolas na hora do recreio para se observar as “fases e missões completadas”. Autonomia e colaboração em rede sendo oportunizadas pelos jogos. O jovem não é forçado. Ele aprende ao ser exposto às situações, sem ser forçado a aprender. Ou seja, os jogos desenvolvem soluções aos desafios propostos. E não é autonomia intelectual que queremos para os nossos jovens?
Alô!
Um dos meios de comunicação mais usados pelos alunos é o celular. Apesar de uma lei municipal proibir o uso em sala, ele ocupa, cada vez mais, a preferência entre os jovens. Eles trocam SMS, música e arquivos, entre si.
Então, professor! Que tal começar a usar o celular como ferramenta de apoio ao aprendizado? Existem estudos que mostram que o celular pode ser um importante apoio à educação e, melhor ainda, algumas plataformas gratuitas permitem que professores e alunos criem aplicativos (app) para uso em celular. Mobilidade, flexibilidade e colaboração seriam palavras-chaves para seu uso na Educação.
Então, quando olhar um jovem jogando no celular, pense duas vezes antes de apenas criticá-lo, ele pode estar simulando uma solução para melhorar a sua escola, a sociedade, a economia, o meio ambiente e a cultura da nossa cidade.
Francisco Velásquez, revisor de História da Educopédia
Professor da EM Pereira Passos e EM Ten. Gal Napion
Jogador de Travian (MMPG)
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