sábado, 1 de outubro de 2011

O insuportável brilho da escola - Análise e Reflexão



Instituição: Universidade Lusófona de Humanidade e Tecnologias
Curso: Mestrado (Europeu) em Ciências da Educação (Rio de Janeiro)
Aluno: José Robson de Almeida
Professor: Prof. Dr. Manuel Tavare
Matéria: Filosofia da Educação e da Práxis Educativa

 
            

       O insuportável brilho da escola - Análise e Reflexão
Resumo
Assim como Olga Pombo, tenho refletido, no meu papel de pai, professor, educador e dirigente de uma instituição de ENSINO. Em um conceito de escola reclamada, no que deve ser feito e no que deve ser exigido, se sua função atual é de ensinar ou de educar, há os que vêem, na “educação escolar”, um privilegiado mecanismo emancipatório que contribui para autonomia dos indivíduos e dos grupos, o que é sem dúvida  uma visão que concatena com a visão epistêmica de acomodação. No entanto, esta visão de gestão pública ou privada, ao desenhar os projetos educativos para as CRIANÇAS, estabelece uma dicotomia com leis míopes, pois atribui “direitos e deveres“ aos indivíduos, gerando um constante dilema, já que sempre que oferece o molde de educação do “Nós para Eles”, há uma resistência dos diferentes grupos, cujos interesses econômicos se assemelham aos étnicos (ciganos, índios, negros...),assim como as suas imposições se assemelham às contemporâneas, sempre alegando, serem diferentes suas necessidades que, em nome da pluralidade cultural, o livre arbítrio e que segundo Kant diverge do verdadeiro sentido de moralidade,  são conferidas pelas leis que visa à inclusão, que gera a exclusão, criando um conceito de educação escolar, de não somente ensinar, posto por diferentes atores sociais formando várias ilhas culturais e ideológicas, um “bazar do Kuwait”, paradoxal à instância hegemônica de função escolar, que visa a formação intelectual dos indivíduos e prática das regras sociais.
Em uma análise de um mundo globalizado, que proporciona uma influência direta, da TV, nas escolas e nas famílias, oferecendo aos atores, a pluralidade das ações onde alguns indivíduos são incluídos, outros se incluem, uns são excluídos, outros se excluem, em um mundo multicultural  e de vários paradoxos educativos onde os conceitos navegam no que é ético, no que é lei, no que é de livre arbítrio devido às diversas culturas, a ESCOLA RECLAMADA também navega no plano da utopia e da heteronímia da vontade, buscando uma reflexão entre os atores que promovem reflexão nas ações políticas  desta ambigüidade antropológica do que é família, do que é escola, de quem deve ensinar ou educar a criança.