Intercâmbio no exterior se torna mais popular entre estudantes
Fatores como dólar em baixa aumentam a procura por cursos em países como EUA, Austrália e Nova Zelândia
POR ANGÉLICA PAULO
Rio - Quando a estudante de Turismo Carolina Mendes resolveu tentar a sorte em um intercâmbio fora do país, seu principal objetivo era saber se poderia se virar fora de casa por um período maior que um fim de semana. A experiência, no entanto, teve outros saldos positivos além da aprendizagem de uma nova língua.
"O intercâmbio foi um teste pra saber se eu podia ficar longe de casa, me virar sozinha, viver por mim mesma por um tempo mais longo que um fim de semana. Na volta eu percebi que sim! Então foi acúmulo de experiências, contatos, novidades, que fizeram tudo valer à pena", conta Carolina, que estudou espanhol na Argentina, entre novembro e dezembro de 2008.
Assim como ela, muitos estudantes brasileiros sonham com um curso no exterior, para aprimorar a língua, passar um tempo sozinho em outro país ou mesmo concluir a graduação. As opções são as mais variadas e vão desde a clássica High School (equivalente ao Ensino Médio no Brasil) até o ensino universitário ou pós-graduações.
"O intercâmbio foi um teste pra saber se eu podia ficar longe de casa, me virar sozinha, viver por mim mesma por um tempo mais longo que um fim de semana. Na volta eu percebi que sim! Então foi acúmulo de experiências, contatos, novidades, que fizeram tudo valer à pena", conta Carolina, que estudou espanhol na Argentina, entre novembro e dezembro de 2008.
Assim como ela, muitos estudantes brasileiros sonham com um curso no exterior, para aprimorar a língua, passar um tempo sozinho em outro país ou mesmo concluir a graduação. As opções são as mais variadas e vão desde a clássica High School (equivalente ao Ensino Médio no Brasil) até o ensino universitário ou pós-graduações.
Queda do dólar é um dos fatores que motivam estudantes a realizarem cursos no exterior | Foto: Divulgação
Segundo o gerente da rede de intercâmbios S7 Study, Cristiano Zanin, a faixa etária mais comum para o intercâmbio é entre 20 e 30 anos e os cursos mais procurados são os de General English, voltados para quem quer aprender ou aprimorar o idioma e podem ser feitos em qualquer país de língua inglesa. Mas o aluno que pretende cursar um semestre de graduação ou mesmo o curso superior inteiro no exterior precisa verificar com a instituição de ensino escolhida as formas de ingresso e seleção. E assim como os cursos, os custos também podem variar. Portanto, é bom pesquisar bastante antes de escolher.
"Um curso de seis meses de General English custa em média R$ 12.000,00, incluindo acomodação e sem contar a passagem aérea" explica Zanin. Para ajudar nas despesas, muitos estudantes buscam algum tipo de trabalho remunerado mas, segundo ele, nem todos os países dão permissão para trabalho legal no visto concedido. A Austrália, por exemplo, concede visto com permissão de trabalho de até 20 horas por semana e apenas para cursos acima de 12 semanas.
Já os EUA oferecem permissão de trabalho para algumas opções de Colleges ou programas de Work Experience, entretanto há necessidade de comprovar nível de inglês, além de estar matrículado em uma graduação (no caso de Work Experience). "Na Nova Zelândia também há possibilidade de permissão de trabalho legal mas para cursos acima de seis meses de inglês ou quatro meses de curso técnico, e em ambos também é necessário comprovar nível de inglês mínimo", explica Zanin.
Duração do intercâmbio
Existem intercâmbios de diferentes durações, dependendo do curso escolhido e da vontade do estudante. A maioria deles viaja por um período de três a seis meses, e é comum que renovem o visto para ficar por mais um tempo no país. A exceção é o Canadá, que tem a maior demanda de profissionais interessados em fazer curso de um mês durante as férias do trabalho.
Queda do dólar facilita intercâmbio
O dólar americano em queda é uma das maiores vantagens para quem opta por intercâmbio no Estados Unidos. Já na Austrália, Canadá e Nova Zelândia, o ponto positivo é o câmbio estável e a boa receptividade para estudantes estrangeiros. "Além disso, a procura por estes destinos tem aumentado a cada ano. A agência Nova Zelândia Brasil registrou, no primeiro semestre deste ano, um aumento de 54% nos cursos vendidos em comparação ao mesmo período do ano passado. Para a agência Canadá Travel, destino mais procurado do grupo, o número de pessoas interessadas em estudar no Canadá aumentou 36%.
Para facilitar a vida de candidatos a um curso fora do país, O Dia Online montou um passo a passo com as principais informações para quem deseja fazer um intercâmbio:
Pesquisa: Antes de decidir para onde ir e qual o melhor lugar para fazer seu intercâmbio, navegue na internet, fale com pessoas que já foram, procure uma agência especializada e colete o máximo de informações possíveis sobre as opções.
É preciso avaliar os seguintes pontos:
- O seu perfil e suas preferências para escolher algo que atenda às suas necessidades e expectativas.
- Verificar orçamentos para optar pelo que mais se adapta ao valor que você quer investir.
- Listar a documentação necessária para visto, processo de matrícula e passagens aéreas.
Definição da cidade e do curso: Esta é considerada uma das fases mais importantes do passo a passo do intercâmbio. Após as informações acima recebidas, é preciso decidir o lugar ideal para o estilo de vida que você pretende levar e escolher a melhor opção de curso.
Matrícula: Nesta fase inicia-se o processo para garantir os seus estudos no exterior. É somente após o pagamento que a escola manda uma carta de aceitação do aluno, documento necessário para a solicitação do visto.
Reserva da passagem aérea e hospedagem: Escolhido curso e a data de início, é preciso comprar a passagem aérea. No mesmo momento da matrícula no curso é a hora de escolher onde você vai morar. Inicialmente é recomendado que o aluno fique em uma casa de família no primeiro mês, para facilitar a adaptação no país. O estudante também pode optar por residências estudantis, que algumas escolas oferecem, e há também a possibilidade de alugar por contar própria, o que é mais indicado depois de já estar no país em função da burocracia e riscos envolvidos.
Visto: O agente de intercâmbio vai auxiliar na análise da sua documentação e lhe orientar na apresentação correta dos mesmos, para evitar problemas com a concessão do seu visto.
"Um curso de seis meses de General English custa em média R$ 12.000,00, incluindo acomodação e sem contar a passagem aérea" explica Zanin. Para ajudar nas despesas, muitos estudantes buscam algum tipo de trabalho remunerado mas, segundo ele, nem todos os países dão permissão para trabalho legal no visto concedido. A Austrália, por exemplo, concede visto com permissão de trabalho de até 20 horas por semana e apenas para cursos acima de 12 semanas.
Já os EUA oferecem permissão de trabalho para algumas opções de Colleges ou programas de Work Experience, entretanto há necessidade de comprovar nível de inglês, além de estar matrículado em uma graduação (no caso de Work Experience). "Na Nova Zelândia também há possibilidade de permissão de trabalho legal mas para cursos acima de seis meses de inglês ou quatro meses de curso técnico, e em ambos também é necessário comprovar nível de inglês mínimo", explica Zanin.
Duração do intercâmbio
Existem intercâmbios de diferentes durações, dependendo do curso escolhido e da vontade do estudante. A maioria deles viaja por um período de três a seis meses, e é comum que renovem o visto para ficar por mais um tempo no país. A exceção é o Canadá, que tem a maior demanda de profissionais interessados em fazer curso de um mês durante as férias do trabalho.
Queda do dólar facilita intercâmbio
O dólar americano em queda é uma das maiores vantagens para quem opta por intercâmbio no Estados Unidos. Já na Austrália, Canadá e Nova Zelândia, o ponto positivo é o câmbio estável e a boa receptividade para estudantes estrangeiros. "Além disso, a procura por estes destinos tem aumentado a cada ano. A agência Nova Zelândia Brasil registrou, no primeiro semestre deste ano, um aumento de 54% nos cursos vendidos em comparação ao mesmo período do ano passado. Para a agência Canadá Travel, destino mais procurado do grupo, o número de pessoas interessadas em estudar no Canadá aumentou 36%.
Para facilitar a vida de candidatos a um curso fora do país, O Dia Online montou um passo a passo com as principais informações para quem deseja fazer um intercâmbio:
Pesquisa: Antes de decidir para onde ir e qual o melhor lugar para fazer seu intercâmbio, navegue na internet, fale com pessoas que já foram, procure uma agência especializada e colete o máximo de informações possíveis sobre as opções.
É preciso avaliar os seguintes pontos:
- O seu perfil e suas preferências para escolher algo que atenda às suas necessidades e expectativas.
- Verificar orçamentos para optar pelo que mais se adapta ao valor que você quer investir.
- Listar a documentação necessária para visto, processo de matrícula e passagens aéreas.
Definição da cidade e do curso: Esta é considerada uma das fases mais importantes do passo a passo do intercâmbio. Após as informações acima recebidas, é preciso decidir o lugar ideal para o estilo de vida que você pretende levar e escolher a melhor opção de curso.
Matrícula: Nesta fase inicia-se o processo para garantir os seus estudos no exterior. É somente após o pagamento que a escola manda uma carta de aceitação do aluno, documento necessário para a solicitação do visto.
Reserva da passagem aérea e hospedagem: Escolhido curso e a data de início, é preciso comprar a passagem aérea. No mesmo momento da matrícula no curso é a hora de escolher onde você vai morar. Inicialmente é recomendado que o aluno fique em uma casa de família no primeiro mês, para facilitar a adaptação no país. O estudante também pode optar por residências estudantis, que algumas escolas oferecem, e há também a possibilidade de alugar por contar própria, o que é mais indicado depois de já estar no país em função da burocracia e riscos envolvidos.
Visto: O agente de intercâmbio vai auxiliar na análise da sua documentação e lhe orientar na apresentação correta dos mesmos, para evitar problemas com a concessão do seu visto.